sexta-feira, 29 de junho de 2007

DE LETRA- Nº26

DE LETRA
MIGUEL SANTIAGO (SEXTA-FEIRA, 29-06-07)
OLÁ, caros leitores semanais! Como são as coisas! Desde abril último, quando o meu querido e glorioso América foi rebaixado para o Módulo II do Campeonato Mineiro, que não ligava mais o meu aparelho (de rádio, bem entendido). Na noite de ontem, quando via televisão e tomava o velho “guaraná”, em minha residência, lembrei-me que o Coelho estava jogando contra o Leão, no Estádio Castor Cifuentes, na vizinha Nova Lima. Liguei o rádio e a partida já estava quase acabando, faltando pouco mais de dez minutos. Só deu para ouvir os comentários finais. E tudo ficou no empate (um a um) nos 99 anos do Vila Nova. Um América bem modificado, com várias “caras novas”, como o zagueiro Igor, o lateral-esquerdo Alemão, o volante Carlão, o armador Zé Maria e os atacantes Geovanni e Kelton. Como nada vi (dei uma de Roberval Rocha), não posso falar se o América já está preparado para a Taça Minas Gerais, que começa em agosto próximo. O jeito é esperar. Quem sabe no próximo amistoso?
AMANHÃ, ainda que seja sábado, o meu Gutierrez vai ficar sem a nossa quase filarmônica. Uma pena! Calma, prezado leitor de meu modesto Blog! Só amanhã, excepcionalmente, vez que a “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo joga, com a Raposinha/saltitante pegando o Vasco da Gama (no Mineirão, 16 horas) e o Galinho-sem-esporas enfrentando o Internacional (no Beira Rio, l8h10). Com o televisor ligado no Bar do Dalmi, como tocar música? O barulhão da torcida da duplinha não permite. Dei até a idéia para o grande e dileto amigo Jésus Wagner Marques Brito (o “bamba” da percussão): a transferência da nossa apresentação para a tarde de domingo. O jeito é esperar até lá, para conferir se o final de semana vai ficar sem música. Creio que não, vez que o Jésus é criativo e sabe organizar a turma, telefonando para todos os músicos. Então, música...
E O Brasil, hein, que coisa horrorosa! De uns tempos para cá, nosso outrora quase imbatível futebol está perdendo para qualquer um. Até o México tirou sua “lasquinha”. Um péssimo começo na Copa América. Uma convocação equivocada do treinador Dunga só poderia ter dado no que deu. Tem jogador na Seleção Brasileira que não joga no meu time de rua. Para ficar em apenas dois exemplos, digo que o tal Wagner Love não sabe sequer dominar uma bola e o zagueiro Alex só tem tamanho. Domingo será na base do vencer ou vencer, para fugir do vexame histórico de voltar para casa mais cedo, ainda na primeira fase da competição. Culpa maior foi de quem deu o importante cargo de treinador ao Dunga, que nunca havia exercido tal função em nenhuma equipe. Ora, todo mundo sabe que um treinador começa de baixo, até chegar a um selecionado. Um aprendizado que deve começar no infantil, juvenil, júnior e profissional, de preferência de um clube menor. Tudo na vida é assim, na base do aprendizado.
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

DE LETRA Nº 25

DE LETRA
MIGUEL SANTIAGO (SEGUNDA-FEIRA, 25-06-07)
OLÁ, caros leitores semanais! Parece que a torcida cruzeirense estava, mesmo, com a decisão do último Campeonato Mineiro atravessada na garganta, mormente pelos quatro a zero do pobre, fraco e endividado Galinho-sem-esporas. Meramente como curioso, acompanhei o desinteressante joguinho de ontem no Bar do Dalmi, no meu Gutierrez, completamente lotado. Todos de olho no aparelho (de televisão, bem entendido). No início, a atleticanada estava confiante, ao passo que a barropretada mostrava-se apreensiva, com receio, naturalmente, de, novamente, “cair de quatro” diante do rival, o que teria sido um pavor.
MEU amigo cruzeirense Vavá (alô, Ipatinga!) estava desesperado, gritando “mamãe” com as mãos na cabeça em cada ataque perigoso do Galinho. O professor Vladimir errava o copo a todo momento. Mas, de repente, nada mais do que de repente, o Galinho resolveu abrir duas avenidas bem iluminadas (uma de cada lado de sua defesa). Não deu outra. A Raposinha-saltitante “deitou e rolou”, com ataques rápidos, abrindo uma boa diferença de dois gols. Fim de primeiro tempo, com os cruzeirenses comemorando e os atleticanos apreensivos. Mudou tudo.
E, NO segundo tempo, o Galinho acordou e empatou a partida, com a atleticanada fazendo um barulhão dos diabos. Mas perdeu a oportunidade de fazer o “vira-vira”, perdendo uma penalidade máxima, muito mal batida pelo Marcinho e defendida pelo goleiro Gatti. Aí foi a vez da barropretada fazer barulho. Muito mais com o terceiro e o quarto gols. Parecia carnaval ou final de competição. Assim, o Galinho deixou escapar a segunda colocação (caiu para a oitava, com 11 pontos ganhos) e a Raposinha subiu para a décima, com 10 pontos. No próximo sábado, a Raposinha pega o Vasco da Gama (no Mineirão, 16 horas) e o Galinho enfrenta o Internacional, em Porto Alegre (18h30). A conferir...
QUEM deve sobrar no sábado será a nossa quase filarmônica, por falta de horário para suas costumeiras belas apresentações, já que, com a barulheira da torcida da “fajuta”, “fuleira”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo, impossível qualquer tipo de música. Tem nada não. Fica para o próximo sábado. Aliás, no último (anteontem), não foi diferente, com o brilho de sempre dos talentosos músicos Jésus Wagner Marques Brito (o americano/santista e sua timba), o falante americano/banguense Délio das Graças Gandra (voz, violão, cavaquinho e banjo) e outros. Só faltou o triste galista Kadin Faria (o mago do violão), que estava na acolhedora Conceição do Mato Dentro, “pajeando” o feliz cruzeirense Domingos Afonso Santiago, o mano velho.
SÓ que a banda começou a tocar muito tarde e o diretor-presidente Zé Migué já havia “descido a serra” (leia-se ido embora). Da próxima vez vou impor um horário mais rígido. Entendeu, grande e dileto amigo Jésus Brito?
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

DE LETRA -Nº 24

DE LETRA
MIGUEL SANTIAGO (SEXTA-FEIRA, 22-06-07)
OLÁ, caros leitores semanais! Parece que o meu querido e glorioso América vai montar uma nova equipe para a disputa da Taça Minas Gerais, que começa em agosto próximo. A que deu o maior vexame de todos os tempos, levando o clube à “lanterna” do Campeonato Mineiro de 2006 e ao rebaixamento ao Módulo II, faça-me o favor. Também pudera: um combinado formado por jogadores da Raposinha-saltitante e do Grêmio/RS. Queriam o quê? Cada jogadorzinho de “lascar”...
ONTEM foi adquirido o lateral-direito Augusto, que estava na Ferroviária, de Araraquara/SP. Antes, já haviam chegado o goleiro Jéferson (melhor da Taça Guanabara de 2007), o lateral-direito Luís Felipe, o lateral-esquerdo Alemão, o volante Carlão e o meia Zé Maria, que já foram comandados pelo treinador Nedo Xavier. Seis reforços. E a diretoria está anunciando, no mínimo, mais três contratações. Então, seriam nove, praticamente um time inteiro, para balançar o Coelho, recolocando-o no caminho certo, para que ele volte a ser grande, como antigamente, como, aliás, é o desejo de seu hoje sofrido torcedor.
GRANDE, sim, atentos leitores de meu modesto Blog. Tanto é que, na Seleção Brasileira que vai disputar a Copa América, na Venezuela, dois atletas começaram a carreira no meu América: o volante Gilberto Silva e o intrépido atacante Fred, o do gol mais rápido da história do futebol mundial (com a camisa do Coelho, bem entendido, na Copa São Paulo de Futebol Júnior). Outros jogadores que começaram no meu América também já vestiram a camisa brasileira, como o atacante Eder Aleixo e o fantástico Tostão, campeão mundial no México, em 1970. Pura esnobação, do clube que mais revela talentos no futebol brasileiro...
E O América está correto em reforçar o seu elenco. Só não pode é esquecer da garotada formada em casa. Tem que entrar forte na Taça Minas Gerais, para enfrentar cinco clubes da nossa interlândia: o Democrata/SL (nossa estréia, no dia 19 de agosto próximo), o Ituiutaba, o Uberaba, o Uberlândia e o Tupi/Juiz de Fora. Nunca é muito lembrar que o campeão da competição pode escolher entre a Copa do Brasil e a Série C do Campeonato Brasileiro do próximo ano. Obviamente, em caso de conquistar a Taça Minas Gerais (tomara, meu Deus, tomara), o América vai optar pela segunda competição, o que seria muito mais vantajoso. Seria o início da nossa redenção, o começo do caminho para o retorno ao Brasileirão, passando, antes, é claro, pela Série B. Tem que voltar, também, ao Campeonato Mineiro. Tudo, será, entretanto, feito com o tempo. Afinal, quem cai tem mais é que se levantar, como na música: levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima...
Como amanhã é sábado, tem nova apresentação (de gala, é claro) da quase filarmônica do meu Gutierrez, sob o comando do grande e dileto amigo americano-santista Jésus Brito, com a sua afinada e barulhenta timba, acompanhado dos músicos Délio Gandra, Roberto (e sua Dirce), Átila, Roberval Rocha, Kadin Faria (o mago do violão) e outros.
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

DE LETRA Nº 23

DE LETRA
MIGUEL SANTIAGO (SEGUNDA-FEIRA, 18-06-07)
OLÁ, caros leitores semanais! Já não será mais no aniversário da Bety (talentosa jornalista do Estado de Minas), dia 12 de agosto e, sim, uma semana depois, a estréia do meu querido e glorioso América na Taça Minas Gerais. Até o adversário mudou: no lugar do Uberlândia, no Parque do Sabiá, no Triângulo Mineiro, o Democrata/SL, em nosso belo e confortável Independência. Para matar a saudade do hoje triste e sofrido torcedor americano, que não vê o nosso Coelho desde o já distante 8 de abril, quando o América empatou (dois a dois), por coincidência, com o próprio Jacaré, pelo Campeonato Mineiro, de péssima lembrança para todos nós, americanos. Uma vergonhosa “lanterna” e o rebaixamento para o Módulo II. Fazer o quê, grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito? E a banda, hein?
ENQUANTO a Taça Minas Gerais não chega, a nossa quase filarmônica continua brilhando no meu Gutierrez, como no último sábado, no Bar do Dalmi (Rua Ludgero Dolabela, 46), sob o comando do advogado Délio das Graças Gandra, que deu um “show” de violão, cavaquinho, banjo e voz. De “quebra”, declamou um poema que encheu de lágrimas os olhos dos presentes. Brilharam, também, Jésus Brito (com sua timba mágica e barulhenta), Átila, Roberto, Roberval Rocha e Traul (com seu vozeirão). Foi um sábado e tanto, que somente terminou quando começou o desinteressante joguinho do time reserva do Grêmio/RS com a Raposinha-saltitante. Tem gente que gosta de qualquer coisa...
VEJA bem, caro e atento leitor, a revolta do advogado e inspirado poeta Mauro Pereira Cândido por causa de minha saída do Diário da Tarde: “Eu lia o DT Justiça/ todo dia sem embargo/ sei o quanto aprendia/ com o Miguel Santiago. Da Justiça o dia a dia/ e a reportagem perfeita/ que no escritório rendia/ uma defesa escorreita. Doutor Miguel é um craque/ na cobertura do Júri/ nosso Honoré de Balzac/ que a dor da vida depure. Precisa voltar urgente/ pro meu Diário da Tarde/ fora todo semovente/ não preparado pro embate. Também sou Associado/ quando compro o meu jornal/ o que peço ao Doutor Britaldo/ é o justo e ideal. Um Honoré de Balzac/ na cobertura do Júri/ doutor Miguel nosso craque/ a nossa alma depure”.
SÓ me resta agradecer os exagerados elogios do Mauro Pereira Cândido, lembrando que a minha aposentadoria chegou no momento certo, depois de ficar no Diário da Tarde de 1973 a junho do ano passado, longos 33 anos, fazendo a cobertura do Poder Judiciário e escrevendo a modesta coluna americana, o que faço agora apenas em meu Blog, que está tendo uma penetração incrível. Não imaginava que fosse assim, quando a minha Verônica Lima (jornalista da Anatel) e o amigo galista Kadin Faria (o mago do violão) insistiram na criação do Blog. Não dá trabalho algum, passar minutos diante do computador segunda e sexta. Para mim, uma boa diversão...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 15 de junho de 2007

DE LETRA Nº 22

DE LETRA
MIGUEL SANTIAGO (SEXTA-FEIRA, 15-06-07)
OLÁ, caros leitores semanais! Parece que o meu querido e glorioso América está montando uma espécie de filial do Ituiutaba. Primeiro, foram adquiridos o lateral-esquerdo Alemão e o volante Carlão. Agora, o armador Zé Maria, experiente, com seus 30 anos de idade. Os três foram dirigidos pelo treinador Nedo Xavier no clube do Triângulo Mineiro. Já que fracassaram as parcerias com a Raposinha-saltitante e o Grêmio/RS, quem sabe daria certo uma com um clube da interlândia mineira? Não custa nada esperar. E torcer. Sarava! Falar no Grêmio, o lateral-direito Luís Felipe retornou ao Centro de Treinamentos Lanna Drumond.
O MEU América está correndo contra o tempo. Dia 19 de agosto não está tão longe assim. Data da estréia do Coelho na Taça Minas Gerais, no nosso belo e confortável Independência, contra o Democrata/SL. A competição tem apenas seis clubes (os outros quatro são Ituiutaba, Tupi/Juiz de Fora, Uberaba e Uberlândia). Turno e returno. Os quatro primeiros disputam a semifinal e o campeão pode escolher entre a Copa do Brasil e a Série C do Campeonato Brasileiro do próximo ano. Claro que a segunda opção deve ser a escolhida pelo América (se for campeão, bem entendido).
ENTRE uma música e outra, nas nossas rodas musicais de todos os sábados, o inspirado Kadin Faria rabiscou este poema em minha homenagem: “Que vida é essa/ de aposentado/ trabalho só o meu sossego/ eu ganho pra ficar parado/ e este agora é o meu emprego. Eu passo a vida assim sentado/ à mesa de um botequim/ tomando um “guaraná” (gelado)/ cerveja é o que bebo sim”. Pois é, amigo galista (ou ex, sei lá) Kadin, para eu chegar a tal privilégio, tive que “ralar” muito. Foram 39 anos de Tribunal de Justiça e 33 de Diário da Tarde. É mole ou queria mais? Agora, companheiro, quero mais é botina larga, sombra e água fresca, digo, cerveja gelada. Falar no velho “guaraná”, qualquer dia conto a sua origem. Uma ótima estória passada no já distante 1979, quando comecei a escrever a modesta coluna no Diário da Tarde...
NÃO poderia encerrar esta modesta coluna sem falar na nossa quase filarmônica que encanta o meu Gutierrez nas tardes de sábado. Portanto, amanhã tem nova apresentação de gala, com os talentosos músicos Kadin Faria (o “mago do violão”), o exímio percussionista Jésus Wagner Marques Brito, Délio das Graças Gandra (violão, cavaquim, banjo, voz e conversa fiada), Roberto (com a sua Dirce, naturalmente), Átila, Roberval Rocha (o “rei dos óculos” do Gutierrez) e outros. O Gustavo Costa Barros (violão e voz) prometeu comparecer, já que anda meio sumido. A turma está esperando por nova “canja” do simpático casal Ademir e Adriana Bliss, que nos encantou, na semana passada. Tudo, a conferir amanhã, no Bar do Dalmi, na Rua Ludgero Dolabela, Gutierrez. Olha a banda aí de novo, Toninho! Depois das merecidas férias, trabalho. Caso contrário, o diretor-presidente Zé Migué não paga ninguém...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

DE LETRA -Nº 21

DE LETRA
MIGUEL SANTIAGO (SEGUNDA-FEIRA, 11-06-07)
OLÁ, caros leitores semanais! Lendo, ontem, a coluna do velho companheiro Eudóxio Cici Santos, no jornal Edição do Brasil, do companheiro e americano Artur Ferreira, entendi o motivo do amigo, advogado e americano/banguense Délio das Graças Gandra ter dado o “bolo” na quase filarmônica do Gutierrez e neste modesto cronista, no último final de semana. Ele (com a sua Elizabeth Gallo, naturalmente) estava em uma feijoada, em um hotel de Beagá. Falou que é “0800” é com ele mesmo! Ele não tocou na nossa banda no sábado e nem foi comigo a Conceição do Mato Dentro, como prometeu. Pior é que o convite foi dele. Que coisa feia, Délio! Na minha acolhedora Abre Campo, promessa é dívida. Na Jacutinga do amigo americano/santista Jesus Wagner Marques Brito, também. Na sua Itamarandiba, não é? Da próxima vez, deixe um “recado na porta”...
AINDA sem jogos oficiais do meu querido e glorioso América (o próximo será no dia 12 de agosto, na estréia na Taça Minas Gerais), a torcida americana continua “secando” a fuleira, fajuta e protegida duplinha RapoGalo. O pobre e endividado Galinho-sem-esporas deu uma sorte terrível em achar um golzinho suado contra o São Paulo, no Morumbi, no final da partida, pulando para a oitava colocação do Campeonato Brasileiro. Um gol meio sem querer do atacante Paulo Henrique, deslocando o goleiro Rogério Ceni, que, ao que parece, só sabe cobrar pênalti e falta. Já a Raposinha-saltitante continua na zona de rebaixamento, ao voltar a dar vexame no Mineirão, sendo derrotada pelo Juventude/RS. Agora, em cinco jogos, uma vitória, um empate e três derrotas, marcando dez gols e sofrendo 13, com saldo negativo de três. Que “timaço” é esse, amigos cruzeirenses Vladimir, Lúcio, Lira e Vavá, do meu Gutierrez? Domingo tem Grêmio/RS, em Porto Alegre. Minha gente estrelada, acho bom ter cuidado com a Segundona...
AO QUE tudo indica, o Formiga vai ocupar a vaga deixada pelo meu América no Campeonato Mineiro do próximo ano, já que está liderando o Módulo II. Formiga que brilhou nas Minas Gerais na década de 60, com um belo time (Cristóvão, Adnan, Sudaco, Hale, Gilson e outros), só não tendo sido campeão estadual por causa de uma “garfada” que levou no jogo decisivo com a sempre protegida Raposinha. O “soprador de apito” conseguiu evitar a vitória da equipe da interlândia. Sou testemunha, pois estava no Mineirão. Dá-lhe, Formiga!
PARA encerrar, um poema do inspirado amigo galista (ou ex, sei lá) Kadin Faria (o “mago do violão”): “O velho ludopédio/ há muito deixou de ser/ a arte e o privilégio/ de ver meu time vencer/ não há mais centromédio/ se é que chegou a haver/ é um mal sem remédio/ ninguém joga por prazer/ futebol virou um tédio/ e a grana rola pra valer/ não por meu intermédio/ pois torcedor deixei de ser”. Que coisa, Kadin! Você está “jogando a toalha” muito cedo! Se você fosse americano, hein?
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

DE LETRA - Nº 20

DE LETRA
MIGUEL SANTIAGO (SEXTA-FEIRA, 08-06-07)
OLÁ, caros leitores semanais! A tarde de ontem foi especial no meu Gutierrez. Um feriado bem aproveitado. Uma bela apresentação da nossa quase filarmônica, no Bar do Dalmi (Rua Ludgero Dolabela). Os freqüentadores ficaram entusiasmados com a cantora Adriana Bliss, que canta, encanta e toca violão muito bem. Também pudera, ela é consagrada profissional, com CD e DVD lançados. De seu lado, o maridão Ademir, com sua percussão eletrônica. Que “canja”! Da nossa banda, o brilho de sempre do americano/santista Jésus Wagner Marques Brito (com sua mágica timba), o americano/banguense Délio Gandra (violão, cavaquinho e voz) e os pandeiristas atleticanos Roberto (a sua Dirce do lado) e Átila, que não é o rei dos Unos.
SÓ faltou o Kadin Faria, o “mago do violão”. Fico a imaginar o amigo galista acompanhando a Adriana Bliss. Seria coisa para Palácio das Artes. Um dia terei essa alegria. O inspirado poeta Kadin estava na histórica cidade de Conceição do Mato Dentro, com o mano querido Domingos Afonso. É para lá que devo ir amanhã, com o amigo Délio Gandra, o mano querido José Marcos e, talvez, o amigo Jésus Brito. Realmente, é uma banda de exportação. No próximo sábado, a quase filarmônica volta ao “ninho” antigo (o meu Gutierrez, bem entendido).
COMO diria o amigo e atleticano Toninho, do bar da Rua Américo Macedo, Gutierrez, indago: e o meu querido e glorioso América, hein? Só volta a jogar, oficialmente, no dia 12 de agosto próximo, pela Taça Minas Gerais. O tempo está passando e nadinha de reforços importantes. Com o atual elenco, novos vexames no caminho do Coelho. Nunca, por falta de aviso. Sai ano e entra ano e nada muda no quartel de Abrantes, digo, América. E a nossa torcida vai ficando cada vez menor, já que, no velho ludopédio, como em qualquer outro esporte, sem motivação, não dá. Acorda, Coelho! Quanto mais cedo, melhor...
FOI sepultado, com o bandeira do pobre, endividado e protegido Galinho-sem-esporas, meu grande amigo Alcebíades Magalhães Dias, o legendário e folclórico árbitro “Cidinho Bola Nossa”, que, a despeito de mais de 90 anos, ainda era jurado do I Tribunal do Júri de Belo Horizonte. Ao contrário de muita gente (mormente da crônica esportiva), nunca foi hipócrita, escondendo sua paixão clubística. Por acaso, alguém que lida com o futebol, nunca foi criança e jamais torceu para um clube? Se assim fosse, essa gente deveria optar pelo vôlei ou qualquer outro esporte. Cidinho contou-me cada “causo” de que foi protagonista, que nem te conto, caro e atento leitor de meu Blog! O da “bola nossa” ele negava, veementemente (dois jogadores, um atleticano e um cruzeirense, brigando pelo lateral e ele teria dito ao galista que a bola era “nossa”). Ele confirmava que, certo dia, foi obrigado a sair de um estádio da interlândia vestido de padre, para não ser linchado pela torcida, revoltada com a sua atuação. Por coincidência, o jogo era de seu Galinho. Esse Cidinho...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

DE LETRA -Nº 19

MIGUEL SANTIAGO (SEGUNDA-FEIRA, 04-06-07)
OLÁ, caros leitores semanais! Que beleza! Após as merecidas férias, a quase filarmônica do meu Gutierrez voltou a encantar, no Bar do Dalmi (Rua Ludgero Dolabela), com uma bela apresentação de talentosos músicos, mormente de Cadin Faria (o mago do violão), Jésus Wagner Marques Brito (o do timba mágica), Ildeu (o do tambor), Roberto, Átila (exímios pandeiristas) e Bizzo (o do sopro). Alguns faltaram e tiveram o “ponto” cortado pelo diretor-presidente da banda, um tal de Zé Migué, o mesmo acontecendo com o Délio Gandra, que esteve no logradouro e não quis dar o seu show costumeiro de voz, violão e percussão. Fazer o quê, amigo Jésus Brito? Melhor deixar para lá (próximo final de semana, bem entendido). Sem joguinho desinteressante da fuleira, fajuta e protegida duplinha RapoGalo, não é?
FALAR na duplinha fuleira e fajuta, no final de semana, enquanto o endividado Galinho-sem-esporas suou a camisa para empatar com o Galinho dos Ricos (o paranaense, é claro), em pleno Mineirão (um a um), a Raposinha-saltitante deu uma sorte terrível na vitória sobre o Porco, no Parque Antártica (três a um), vez que levou quatro bolas na trave. Portanto, o placar moral foi de cinco a três para a equipe paulista, digo, italiana, pois executaram o Hino da Itália antes do jogo, já que o time mineiro também é italiano. Atônico, por nunca ter visto algo semelhante antes, confesso que cheguei a imaginar que era jogo de Copa do Mundo, vez que tocaram, também, o Hino do Brasil. Afinal, qual dos dois era brasileiro? Nenhum, pois os dois nasceram Palestra Itália...
VEJA, caro e atento leitor, como são as coisas! A minha Verônica Lima é, desde o início do ano, jornalista da Anatel, após brilhante aprovação em concurso nacional. Quem, pouco depois, tornou-se o “chefe” dela? Nada mais nada menos do que o conceituado advogado Antônio Domingos Teixeira Bedran, meu colega de turma em 1970 pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais. Bons tempos, hein, amigo e atleticano Bedran? Que mundo pequeno!
CERTA ocasião, na década de 60 (éramos estudantes de Direito), o Bedran, mestre em datilografia, foi ao programa do Chacrinha (Abelardo Barbosa), no Rio de Janeiro (extinta TV Tupi), para um concurso de o mais rápido datilógrafo do Brasil. Acontece que os candidatos foram obrigados a um treinamento antes de o programa ser levado ao ar. Por inocência, o Bedran “voou” na máquina, dando impressionantes 700 toques por minuto. Conclusão: como ele iria ganhar, fácil, o prêmio (acho que era um veículo), foi retirado da sala e convidado para comparecer em um próximo programa. O amigo está esperando até hoje ser novamente chamado pelo Chacrinha. Só se o Bedran for disputar o prêmio no Céu. Isso, garanto, ele não quer tão cedo. Melhor ficar por aqui datilografando (hoje, digitando, bem entendido)...
ATÉ a próxima.
DE LETRA

sexta-feira, 1 de junho de 2007

DE LETRA - Nº 18

DE LETRA
MIGUEL SANTIAGO (SEXTA-FEIRA, 01-06-07)
OLÁ, caros leitores semanais! A sorte está lançada! E que tremenda sorte a do meu querido e glorioso América, ser obrigado a disputar a importante (?) Taça Minas Gerais, a partir de agosto próximo. Uma competição de apenas e tão-somente seis clubes: o América, o Democrata/SL, o Ituiutaba, o Tupi, o Uberada e o Uberlândia. Tem Coelho, Jacaré, Galo (o carioca, bem entendido), Zebu e Periquito. Que bicho será o Ituiutaba? Não sei. Só perguntando o amigo Zé Carlos. Seria Papão? Ora, “papão” todos os cinco concorrentes serão, caso o meu Coelho não monte um elenco forte. Até agora, o clube só adquiriu o lateral-esquerdo Alemão e o volante Carlão. Tudo aumentativo mas ainda não é solução. Por sorte, ainda faltam dois meses. Reforços já! Depois, não coloquem a culpa no treinador Nedo Xavier. Vamos lá, Coelho! Sem medo de ser feliz, naturalmente...
AGORA, amenidades! A Bety (brilhante jornalista Elizabeth Colares, do Estado de Minas) continua uma tremenda gozadora. A respeito de minhas 6.625 colunas (no Diário da Tarde, é claro) e do milésimo gol do Romário, “matutando” sobre recordes, ela achou o dela: “1.085 cortes de cabelo na vida, entre aparar pontas, cortar franja, desfiar, etecétera”. E brinca: “Miguel, também tenho os meus valores”.
AGORA, falando sério, a Bety fala: “Rapaz, fiz sucesso na sua coluna da última segunda-feira. Tu escreves para caramba, cara! Realmente não tenho dúvidas de que tenha escrito as mais de seis mil colunas no DT. Vai ter assunto assim lá no Gutierrez. Torço para que suas mensagens sejam ampliadas para os demais dias da semana. Só segunda e sexta já está sendo pouco”. Obrigado, grande amiga (da minha Rita, também) e ex-companheira, pelos imerecidos elogios e o “rapaz”. Afinal, só tenho 63...
E O amigo galista (ou ex, sei lá) Kadin Faria, o “mago” do violão, emenda, dizendo que meu recorde de colunas jamais será batido, “não só pela quantidade como pela qualidade, já que você é um cara que arruma mais as idéias do que os cabelos. Isso, sem falar no tempo que você andou pelas ruas com catarata nos olhos, sem trombar num único poste. Sem falar nos milhares de cigarros que já fumou e de “guaranás” que já bebeu”. E encerra o inspirado amigo: “Iniciamos aqui hoje a campanha “Miguel no Guinness” e seja o que Deus quiser”.
PS – Por falar em Kadin Faria, na noite de hoje e na tarde de amanhã, no bar do Dalmi, no meu Gutierrez, tem o esperado retorno da quase filarmônica do meu Gutierrez, depois das merecidas férias dadas pelo Zé Migué, diretor-presidente da banda. Vamos lá, talentosos músicos Orfeu Braúna, Nortinho, Jésus Brito, Farjalo, Roberto, Átila e outros! Espero que ninguém imite jogador de futebol no retorno das férias, dizendo ter perdido o avião ou o veículo ter estragado. Responsabilidade é responsabilidade! Então, vamos à luta...
ATÉ a próxima.