segunda-feira, 30 de julho de 2007

DE LETRA Nº 35

DE LETRA
MIGUEL SANTIAGO (SEGUNDA-FEIRA, 30-07-07)
OLÁ, caros leitores semanais! Cheguei à banca do amigo João Nascimento (esquina de Avenidas Francisco Sá e André Cavalcante, Gutierrez), como faço há quase oito anos, mas não encontrei o que procurava: o Diário da Tarde. O tradicional e importante jornal de 77 anos e 25.260 números foi “sepultado vivo”, anteontem, partindo meu velho coração. Minha leitura diária e obrigatória desde outubro de 1955, quando deixei para trás a acolhedora Leopoldina (Zona da Mata), para morar com minha família em Belo Horizonte. Fiz parte da história do jornal, onde trabalhei longos 33 anos (de 1973 a junho do ano passado) e fiz inúmeros amigos. Tudo isso não tem mais valor: “mataram” o DT. Saudoso DT, DT querido, foi lá que passei dias felizes em minha vida...
AGORA, à partir de hoje, tudo virou “Aqui com o melhor do DT”, sem aquela excelente cobertura esportiva e policial, “carro-chefe” do já saudoso Diário da Tarde. Um tablóide para concorrer com outro, o Super, hoje um dos jornais mais vendidos no Brasil. Interessante é que, quando fui mandado embora (26 de junho de 2006), pressenti que iriam acabar com o DT (quase 30 dispensas). Não deu outra: um ano após, mandaram mais 40 jornalistas embora, deixando na “rua da amargura” vários profissionais corretos e competentes. Como já estou aposentado, torço para que os antigos companheiros achem o caminho para o recomeço da vida profissional. Como Deus é bom pai, tudo vai dar certo...
A TORCIDA americana, talvez preocupada com o Pan do Rio (bela participação do Brasil, terceira colocação geral, atrás somente das potências olímpicas Estados Unidos e Cuba), não “secou”, como deveria, a “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo, na tarde-noite de ontem. Assim, jogando bem novamente, o fraco, pobre e endividado Galinho-sem-esporas trouxe um ótimo resultado de Curitiba (três a um no Paraná) e já é o nono colocado no Campeonato Brasileiro (22 pontos), ao passo que a Raposinha-infernal derrotou o líder Botafogo/RJ (três a dois, no Mineirão, com substancial ajuda do goleiro carioca) e foi para a quinta colocação (23). Cá para nós, a barropretada deu uma sorte danada, vez que o placar moral, sem qualquer exagero, foi de, no mínimo, seis a três (para o Fogão, bem entendido). Se o jogo demorasse mais cinco minutos, a equipe carioca teria feito o “vira-vira”, pelo “sufoco” que deu na equipe mineira.
PS – Para alegria do pessoal do meu Gutierrez, a nossa quase filarmônica deu novo “show” no Bar do Dalmi, na tarde-noite de sábado. Dessa vez, contando com o talento da Nardeli, terapeuta ocupacional do hospital Mário Pena (voz e violão), para alegria do grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o homem da barulhenta e afinada timba (o nosso também Santos, que coisa horrorosa, hein?). E dos talentosos músicos Kadin Faria (o mago do violão), Délio Gandra, Átila e outros. Valeu, minha gente!
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

DE LETRA Nº 34

DE LETRA
MIGUEL SANTIAGO (SEXTA-FEIRA, 27-07-07)
OLÁ, caros leitores semanais! Falta menos de um mês (para ser mais escorreito, 23 dias) para a estréia do meu querido e glorioso América na Taça Minas Gerais. Não será mais quando setembro vier, como estava programado inicialmente, mas, no dia 19 de agosto próximo, contra o Democrata/SL, no nosso belo e confortável Independência. Será o primeiro jogo do Coelho sem cobertura do Diário da Tarde, o segundo jornal mais importante das Minas Gerais, que vai circular pela vez derradeira amanhã. Uma pena, um jornal tão tradicional, de 77 anos, virar um quadro na parede. Triste, por sinal. Foi lá, caro e atento leitor de meu modesto Blog, que trabalhei durante longos 33 anos, ajudando, também, a fazer a história do jornal. Estou triste. Volto ao assunto...
SE o meu América está preparado para a Taça Minas Gerais, não sei, vez que não conheço a nova equipe montada pela dinâmica diretoria americana. Pelo menos pior do que a que deu o maior vexame da história do clube no primeiro semestre não deve ser (levou o clube ao vexatório rebaixamento ao Módulo II). Deve pesar a falta de ritmo de jogo, vez que o meu Mecão realizou apenas e tão-somente dois amistosos, empatando com o Vila Nova (um a um, em Nova Lima) e, ontem, na Cidade do Galo (deveria ser chamada de Galinheiro, habitat de galo), quando derrotou o “cascudão” do fraco, pobre e endividado Galinho-sem-esporas, pelo placar olímpico de três a um. O jeito é esperar agosto chegar e conferir. Tomara que tudo dê certo para o Coelho...
UM meio de semana bom para a “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo, no Campeonato Brasileiro (o torcedor americano não gostou nadinha). A Raposinha/saltitante conseguiu a proeza de empatar, no terceiro tempo, com o Galinho dos ricos (o paranaense, bem entendido), em Curitiba/PR, ao passo que o Galinho dos pobre (o sem esporas) derrotou o também meu Fluminense/RJ, no Mineirão, por três a zero. A atleticanada jogou muito, talvez com medo do Leão (o novo treinador Emerson Leão), que acompanhou a partida, das cadeiras do estádio. Esse Leão não tem nada de manso, gente! No final de semana os americanos vão continuar “secando” a duplinha. O líder Botafogo/RJ e o quinto colocado Paraná Clube estão chegando para alegrar o torcedor americano. A conferir. Vamos lá, minha gente...
MAS, antes de “secar” essa gente “fuleira” e “fajuta”, tem a quase filarmônica do meu Gutierrez, no Bar do Dalmi (Rua Ludgero Dolabela), sob a firme batuta do grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o rei da percussão, com a sua mágica e barulhenta timba. Tem, também, os exímios músicos Kadin Faria (o mago do violão), os pandeiristas Roberto (com sua inseparável Dirce, naturalmente) e Átila (não é o rei dos Hunos) e outros. Pode ter, também, o Jordany Ananias (violão e voz), que prometeu dar uma “canja”. A conferir!
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

DE LETRA Nº 33

DE LETRA
MIGUEL SANTIAGO (SEGUNDA-FEIRA, 23-07-07)
OLÁ, caros leitores semanais! E o triste amigo atleticano Toninho, do Bar da Rua Américo Macedo, Bairro Gutierrez, vai continuar perguntando: “E a banda, Jésus?”. Pois é, mais um final de semana sem a nossa quase filarmônica e sem jogo do meu querido e glorioso América. A banda não sei quando volta a abrilhantar os nossos sábados, mas o Coelhão volta a jogar, oficialmente, no próximo dia 19. Portanto, falta menos de um mês, para a nossa estréia na Taça Minas Gerais, no nosso belo e confortável Independência, contra o Democrata, de Sete Lagoas, justamente o derradeiro adversário do América, em jogo oficial (Campeonato Mineiro, em abril último, quando o meu clube foi rebaixado, vergonhosamente, ao Módulo II).
O PESSOAL da banda deve estar “curtindo” as férias de julho nas lindas praias brasileiras, mormente as do Nordeste. Não pode haver outra explicação, vez que, no último sábado, sem joguinho desinteressante da “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo, no período da tarde, só apareceram no Bar do Dalmi o pandeirista Átila, o galista (ou ex, sei lá) Kadin Faria (o mago do violão) e o percussionista Jésus Wagner Marques Brito, o americano/santista bom de timba. Somente com três músicos não se forma uma banda. Apenas um trio, formado por dois atleticanos e um americano...
ASSIM, a duplinha RapoGalo voltou a “dançar sem música”. O Galinho, na tarde-noite de sábado, ao passo que a Raposinha, na tarde de domingo. Nada como um dia após o outro! Hoje é o meu dia, amanhã será o seu. Uma música que serve para os inimigos. O Galinho “caiu de quatro”, em São Januário, enquanto a Raposinha perdeu de virada, em pleno Mineirão, para o São Paulo, mesmo sem gol do goleiro Rogério Ceni (teve um “golaço” do Hernanes, com pedaladas e tudo mais), para desespero do amigo cruzeirense Vavá (alô, Ipatinga!), que passou o tempo todo gritando “mamãe, mamãe”. Agora, o Galinho está a apenas dois pontos da zona de rebaixamento e a Raposinha a cinco. Quarta-feira, a Raposinha “encara” o Atlético dos ricos (o paranaense, bem entendido), ao passo que o Galinho recebe o também meu Fluminense/RJ, no Mineirão, na quinta-feira. Hoje é o meu dia, amanhã será o seu. Vem aí nova alegria para o torcedor americano...
PS – O amigo Kadin Faria pede passagem para explicar o seu ponto de vista manifestado em mensagem anterior. Assim: “Miguel, quanto à seleção do Dunga ou Zangado, analisei apenas a campanha e não a partida final, que provou mais uma vez que nem sempre os melhores vencem”. O Kadin havia criticado a equipe e o (des)treinador após as primeiras partidas, em que, cá para nós, foi uma lástima, salvando-se apenas o endiabrado Robinho. O Brasil guardou seu futebol para “arrebentar” a Argentina, nossa maior rival. Que foi gostoso, foi...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

DE LETRA Nº 32

DE LETRA
MIGUEL SANTIAGO (SEXTA-FEIRA, 20-07-07)
OLÁ, caros leitores semanais! A polêmica está lançada (favor ler a coluna da última segunda-feira). O amigo galista Kadin Faria enviou mensagem, para explicar o significado de “Não se tocava lá pra valer”, referindo-se à nossa quase filarmônica do meu Gutierrez, na paródia que fez da música A casa, de Toquinho e Vinícius. Assim: “Quem toca pra valer, toca por dinheiro ou em troca de alguma coisa, igualzinho quem joga pra valer. Digamos que quem toca pra valer são os profissionais, pois os amadores tocam só pelo prazer de tocar”.
SEGUE o Kadin: “Na paródia, isto está bem claro, pois o verso anterior explica bem que “ninguém podia ganhar cachet”, já que “não se tocava lá pra valer”. Entendido? Não há, portanto, motivos pra polêmica. Quanto a banda, o jeito vai ser ou pagar profissionais (que naturalmente não vivem de canja) ou encontrar novos amadores. Esta, sim, é uma polêmica a ser resolvida. Portanto, conclamamos: amadores do mundo, uni-vos. Quem sabe, haverá uma fila harmônica de amadores querendo tocar no bar sem cobrar, ou seja, sem ser pra valer? Quem sabe, a banda ainda reencontre o seu norte ou pelo menos um outro Nortinho?”.
MAS, recebeu esta mensagem da minha querida Verônica Lima (jornalista da Anatel), que, com ele, por bela coincidência, criou meu modesto Blog: “Ah, não, Kadin! Sua explicação foi muito chocha e não invalida a minha interpretação do verso. Se alguém não “pode” ganhar cachet, pode ser porque não tem categoria, qualidade, para tanto, ou seja, porque não “toca para valer”. Pelo visto, esta “briga” vai esquentar...
SEM perder tempo, o Kadin falou para a Verônica: “Além de radialista e músico, sou (ou fui) redator de humorismo. Assim sendo, não posso deixar passar a oportunidade de jogar no ar algumas dubiedades ou segundas intenções. Sem relativismos filosóficos e com certo trocadilho você está com uma forma de verúnica. Já que você não aceitou a minha versão chocha ou mocha, tentemos outra: a banda do Zé Migué sempre tocou pelo bel prazer de tocar, com a função de terapia musical. A regra é tocar sem regras rígidas de afinação, ritmo e coisas afins. Valia-se do improviso, da farra, da boemia, da descontração. Essa falta de compromisso é que era o gostoso da banda”.
E encerra o Kadin: “Verônica, talvez por influência de profissionais que vez por outra davam suas canjas lá, a banda começou a ficar exigente quanto a aspectos até então sem importância, já citados acima. Resolveu tocar pra valer. Só que são poucos que podem ensaiar, cumprir horários, entre outras obrigações. As cobranças afastaram os amadores que tocavam só por prazer. Voltemos, então, a velha brincadeira e terapia musical que valia muito mais. Que o prazer fale mais alto. O resto são meras provocações de um velho humorista. Não leve a sério”.
PS – Com polêmica ou não, a quase filarmônica volta a tocar na tarde de amanhã, no Bar do Dalmi, sob a batuta do amigo americano/santista Jésus Brito. A conferir! Até a próxima.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

DE LETRA Nº 31

DE LETRA
MIGUEL SANTIAGO (SEGUNDA-FEIRA, 16-07-07)
OLÁ, caros leitores semanais! Minha Verônica Lima enviou-me mensagem, dizendo que adorou a nova letra da música da genial dupla da MPB (paródia feita pelo amigo galista Kadin Faria da música A casa, de Toquinho e Vinícius, que publiquei na modesta coluna da última sexta-feira). A talentosa jornalista da Anatel só não concorda com a “sugestão de que a filarmônica, que sempre anima os aniversários do Miguel, não toca pra valer”. Mais uma polêmica no meu modesto Blog. Com a palavra o Kadin, para se explicar. E aí, amigo?
TEM mais uma coisa para o inspirado Kadin (o mago do violão) explicar. Seu inaceitável desaparecimento da quase filarmônica do meu Gutierrez e um comentário que fez a respeito da Seleção Brasileira, nas primeiras rodadas da Copa América. Assim: “Miguel, se observarmos bem, veremos que o comandante da nossa pátria de chuteiras, parece um típico comandante militar, desses que falam pelos cantos da boca, com aquele inconfundível cabelo escovinha, ares de pouco papo e muita ordem. Mas, tirando a moda das camisas estampadas de mau gosto, não tem nenhuma mania ou hobby. Aliás, tem um hobby pequeno. Um Robinho. Graças a esse Robinho ainda está no cargo, pois, senão, já teria voltado pra casa. A era Dunga, seria a já era. Por isso, seu esquema tático estratégico revolucionário agora é Robinho e mais dez, pois o Dunga pode ser orelhudo, quase mudo e baixinho feito o anão da Branca de Neve, nas não é idiota. Mas essa Seleção é uma roubada, com essa Copa América, dessas de deixar até o cabelo do técnico em pé. Só faltava o Hugo Chaves posar de Hitler, saudando a multidão. Em tempo: a Seleção da Venezuela só começou a ganhar porque o seu técnico convenceu os jogadores que o gol é uma grande cesta de basquete”.
LADO outro, continuo um eterno otimista. Ontem, no Bar do Dalmi, os amigos do meu Gutierrez falaram que o Argentina iria “massacrar” o Brasil. Com que time, perguntou o Zé Migué? E apresentei o meu placar: três a um para o Brasil. Se aquela bola dos “gringos” não tivesse batido na trave brasileira, teria acertado em cheio. Ainda bem que errei. Queria ver a Argentina “cair de quatro”. Não estava entendendo o pseudo favoritismo dos hermanos. Ora, em clássico não há favoritismo, mormente no que é o maior do futebol mundial, de eterna rivalidade. Mas, Brasil é Brasil, cinco vezes campeão mundial. Nem foi preciso a escalação de alguns atletas importantes, como Kaká, os dois Ronaldos (o gorducho e o Gaúcho), Dida, Lúcio e Fred, vez que, com Doni, Maicon, Josué, Mineiro, Daniel Alves, Vagner Love, Fernando e outros, sou mais Brasil. E tenho dito! Não se fala mais nisso...
PS – Grande e dileto amigo americano/santista Jésus Brito, quando é que a nossa quase filarmônica vai voltar a tocar? Quando o Brasileirão terminar? No último sábado, ela foi impedida de se apresentar pelo desinteressante joguinho do Galinho. Assim, não dá...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

DE LETRA Nº 30

DE LETRA
MIGUEL SANTIAGO (SEXTA-FEIRA, 13-07-07)
OLÁ, caros leitores semanais! Falta pouco mais de um mês para a estréia do meu querido e glorioso América na Taça Minas Gerais (dia 19 de agosto, contra o Democrata/SL, no nosso belo e confortável Independência). Enquanto agosto não chega, o torcedor americano acompanha o Coelho na Taça Beagá Júnior, feliz criação de meu competente amigo cruzeirense Chafith Felipe (alô, Ponte Nova!). Se já não bastasse o recente “cano” que me deu o amigo e advogado americano/banguense Délio das Graças Gandra (alô, Itamarandiba!), com quem iria (eu disse iria) à acolhedora Conceição do Mato Dentro, levei outro...
DESTA vez, do amigo e americano Joaquim Gonçalves Fonseca, com quem iria (eu disse iria) ao Gigante do Horto, na noite de anteontem, para acompanhar a estréia do nosso América, na Taça Beagá. O amigo foi (de metrô) e somente lembrou-se de mim quando chegou à estação do Bairro Santa Efigênia. Esqueceram de mim II. Mas o Joaca, campeão de damas do Gutierrez, contou-me que nada perdi, vez que o nosso time não é dos melhores, sendo derrotado pelo Criciúma/SC por dois a um. Um adversário forte, ao passo que a “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo pegou “moleza” na estréia, com o fraco e endividado Galinho-sem-esporas goleando a seleção amadora de Curvelo (cinco a zero) e a Raposinha-infernal o tal Amparense (sete a um). Pior é que a chave do América tem, ainda, Bahia e Palmeiras/SP. Todo ano é a mesma coisa, com o Coelho em chave difícil e os inimigos em grupos fracos. O que é isso, amigo Chafith?
COMO a barropretada joga na noite de amanhã (20 horas, no Mineirão, contra o Goiás), a nossa quase filarmônica volta a encantar o meu Gutierrez no período da tarde, no Bar do Dalmi, conforme promessa do grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o bom geral da percussão (vai tocar timba nas profundas do inferno). A propósito da banda, o inspirado amigo galista Kadin Faria, o mago do violão, fez uma interessante paródia da música A casa, de Toquinho e Vinícius. Assim: “Era uma banda muito engraçada/ não tinha mestre, não tinha nada/ ninguém podia entrar nela não/ se entrasse certo na pulsação. Ninguém podia ganhar cachê/ não se tocava lá pra valer/ se aparecia um cabra bom/ a banda toda perdia o tom. Mas era feita com muito esmero/ no bar dos doidos na Ludgero”.
PENA que o Kadin estará ausente amanhã, vez que, para variar, deve “pajear” o querido mano cruzeirense Domingos Afonso, em Conceição do Mato Dentro. Na noite de ontem, o amigo contava, no Bar do Dalmi, os incríveis progressos do jovem Luquinha Brito, a quem está ensinando violão. Os olhos do “pai coruja” Jésus Brito até brilharam. Como se pode perceber, breve o Luquinha, que também é americano, será mais um integrante da nossa banda. Ele e o pai são leitores assíduos de minha modesta coluna. Meu Blog está ficando famoso...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

DE LETRA- Nº 29

DE LETRA
MIGUEL SANTIAGO (SEGUNDA-FEIRA, 09-07-07)
OLÁ, caros leitores semanais! Sim, semanais, vez que escrevo esta modesta coluna em meu igualmente modesto Blog apenas duas vezes por semana (segundas e sextas), ao contrário do que fiz no Diário da Tarde durante longos anos (de segunda a sábado). Assim, tenho algo para fazer, nesta difícil vida de aposentado. Sigo falando do meu querido e glorioso América e dos amigos de todos os dias do meu Gutierrez. Resumindo: jogando conversa fora. E está ruim? Está danado de bom...
MAIS uma vez, joguinhos desinteressantes da “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo impediram que a nossa quase filarmônica maravilhasse a todos no meu Gutierrez, no último sábado. Mas, em compensação, a torcida americana vibrou com a rodada do Campeonato Brasileiro, com “traulitadas” em dose dupla. Enquanto o fraco e endividado Galinho-sem-esporas foi derrotado pelo Grêmio/RS (espécie de filial do meu América), a Raposinha-saltitante “caiu de quatro” diante do também meu Santos (do amigo Jésus Brito, também), na Vila Belmiro. Agora, a duplinha está apenas com três pontos a mais do que quem está na zona de rebaixamento, que, pelo visto, não está tão longe assim. No próximo final de semana, a Raposinha recebe o Goiás (segundo colocado), no Mineirão, ao passo que o Galinho “encara” o Sport/PE, na Ilha do Retiro, na linda Recife. A conferir...
O MAIS interessante é que, no último sábado, os irmãos Dalmi e Chiquinho colocaram dois aparelhos (de televisão, bem entendido), no bar, com cada um exibindo um jogo. Teve americano, como o Joaquim Gonçalves Fonseca, o “rei das damas” do Gutierrez, que ficou até com o pescoço duro, de tanto virar-se para um lado e outro, naturalmente “secando” a duplinha inimiga. Fim de festa verde. Quando retornei do banheiro, não vi um cruzeirense ou atleticano no logradouro. Todos foram embora mais cedo, com as bandeiras enroladas. Que coisa, hein?
BAR vazio e silencioso. Somente os americanos comemorando (gente, dia 19 de agosto está chegando). Entretanto, pelo horário (pelo adiantado da hora, como diziam os antigos), já não deu mais tempo para a apresentação da quase filarmônica, que somente volta a tocar no sábado em que não tiver enfadonhos joguinhos da duplinha RapoGalo. Mas, diligente que é, o grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito está estudando uma alternativa, talvez, em outro logradouro, vez que, sábado sem música fica muito sem graça...
SERÁ na noite de hoje, no Mineirão, a premiação dos destaques da VI Copa Integração Diário da Tarde, feliz criação do ex-companheiro Carlos Cruz, talentoso editor de esportes do jornal onde tive a alegria de trabalhar durante longos 33 anos. Do meu América, três destaques: Guilherme Magalhães Medeiros (melhor atacante no infantil), Ednardo Túlio Alves Martins (melhor meio-campo no juvenil) e George Domingues Tramn (melhor meio-campo no júnior). Infelizmente, o meu América só conquistou um título, até agora (no infantil, em 2003).
ATÉ A PRÓXIMA.

DE LETRA Nº 29

DE LETRA
MIGUEL SANTIAGO (SEGUNDA-FEIRA, 09-07-07)
OLÁ, caros leitores semanais! Sim, semanais, vez que escrevo esta modesta coluna em meu igualmente modesto Blog apenas duas vezes por semana (segundas e sextas), ao contrário do que fiz no Diário da Tarde durante longos anos (de segunda a sábado). Assim, tenho algo para fazer, nesta difícil vida de aposentado. Sigo falando do meu querido e glorioso América e dos amigos de todos os dias do meu Gutierrez. Resumindo: jogando conversa fora. E está ruim? Está danado de bom...
MAIS uma vez, joguinhos desinteressantes da “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo impediram que a nossa quase filarmônica maravilhasse a todos no meu Gutierrez, no último sábado. Mas, em compensação, a torcida americana vibrou com a rodada do Campeonato Brasileiro, com “traulitadas” em dose dupla. Enquanto o fraco e endividado Galinho-sem-esporas foi derrotado pelo Grêmio/RS (espécie de filial do meu América), a Raposinha-saltitante “caiu de quatro” diante do também meu Santos (do amigo Jésus Brito, também), na Vila Belmiro. Agora, a duplinha está apenas com três pontos a mais do que quem está na zona de rebaixamento, que, pelo visto, não está tão longe assim. No próximo final de semana, a Raposinha recebe o Goiás (segundo colocado), no Mineirão, ao passo que o Galinho “encara” o Sport/PE, na Ilha do Retiro, na linda Recife. A conferir...
O MAIS interessante é que, no último sábado, os irmãos Dalmi e Chiquinho colocaram dois aparelhos (de televisão, bem entendido), no bar, com cada um exibindo um jogo. Teve americano, como o Joaquim Gonçalves Fonseca, o “rei das damas” do Gutierrez, que ficou até com o pescoço duro, de tanto virar-se para um lado e outro, naturalmente “secando” a duplinha inimiga. Fim de festa verde. Quando retornei do banheiro, não vi um cruzeirense ou atleticano no logradouro. Todos foram embora mais cedo, com as bandeiras enroladas. Que coisa, hein?
BAR vazio e silencioso. Somente os americanos comemorando (gente, dia 19 de agosto está chegando). Entretanto, pelo horário (pelo adiantado da hora, como diziam os antigos), já não deu mais tempo para a apresentação da quase filarmônica, que somente volta a tocar no sábado em que não tiver enfadonhos joguinhos da duplinha RapoGalo. Mas, diligente que é, o grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito está estudando uma alternativa, talvez, em outro logradouro, vez que, sábado sem música fica muito sem graça...
SERÁ na noite de hoje, no Mineirão, a premiação dos destaques da VI Copa Integração Diário da Tarde, feliz criação do ex-companheiro Carlos Cruz, talentoso editor de esportes do jornal onde tive a alegria de trabalhar durante longos 33 anos. Do meu América, três destaques: Guilherme Magalhães Medeiros (melhor atacante no infantil), Ednardo Túlio Alves Martins (melhor meio-campo no juvenil) e George Domingues Tramn (melhor meio-campo no júnior). Infelizmente, o meu América só conquistou um título, até agora (no infantil, em 2003).
ATÉ A PRÓXIMA.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

DE LETRA Nº 28

DE LETRA
MIGUEL SANTIAGO (SEXTA-FEIRA, 06-07-07)
OLÁ, caros leitores semanais! Até o momento em que redigia esta modesta coluna, não sabia se iria ter ou não a apresentação da quase filarmônica, uma tradição de todos os sábados no meu Gutierrez. É que fica praticamente impossível música nos horários dos enfadonhos joguinhos desinteressantes da “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo. O Bar do Dalmi fica lotado e o pessoal é muito barulhento. É uma histeria geral, mormente por parte dos amigos cruzeirenses. É um tal de gritinho para cá, gritinho para lá, que não acaba nunca. Acaba somente após cada “traulitada”, com a turma colocando a viola no saco e indo embora. Aí já não dá mais tempo da música. Meu grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito vai ter que encontrar uma solução para o impasse, nem que seja encontrando novo logradouro...
NA coluna da última segunda-feira, havia dito que o último final de semana não foi nada bom (para a torcida americana, bem entendido), vez que a Raposinha/saltitante venceu o Vasco da Gama (no Mineirão) e o Galinho/sem/esporas empatou com o Internacional (no Beira-Rio). Disse, também, que, no meio da semana, valeria a pena “secar” a duplinha. Não deu outra: a Raposinha levou uma “sapatada” em Florianópolis/SC e o Galinho empatou com o Flamengo, em pleno Mineirão. Agora, a Raposinha pega o também meu Santos (eta timinho!), na Vila Belmiro, ao passo que o Galinho recebe o Grêmio/RS, no Mineirão. Amigos americanos, vamos continuar “secando”...
ENQUANTO espera a estréia do nosso querido e glorioso América na Taça Minas Gerais (dia 19 de agosto, contra o Democrata/SL, no nosso belo e confortável Independência), o torcedor americano continua tendo bons motivos para sonhar com um futuro melhor. Por exemplo, três jovens atletas das categorias de base do Coelho que foram destaques na Copa Integração Diário da Tarde: Guilherme Magalhães Medeiros (melhor atacante no infantil), Ednardo Túlio Alves Martins (melhor meio-campo no juvenil) e George Domingues Tramm (melhor meio-campo no júnior). Outra boa notícia foi a nova convocação do meia Breno para a Seleção Brasileira Sub-15. O garoto ajudou o Brasil a conquistar, recentemente, a Copa Internacional do Mediterrâneo, disputada em Barcelona/Espanha. E na Copa Integração DT, marcou cinco gols. Assim, quatro jovens de muito futuro. Só espero que tal futuro não seja com uma certa camisa azul. Chega de dar de presente talentos ao inimigo estrelado. O torcedor americano não suporta mais...
PS – E a Seleção do (des)treinador Dunga, hein? Que coisa horrorosa! Venceu dois jogos sem qualquer convencimento. Tirando o endiabrado Robinho (marcou todos os quatro gols brasileiros até agora na Copa América) e o ex-americano Gilberto Silva, ninguém está jogando absolutamente nadinha. A conferir...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

DE LETRA Nº 27

DE LETRA
MIGUEL SANTIAGO (SEGUNDA-FEIRA, 02-07-07)
OLÁ, caros leitores semanais! O endiabrado Robinho salvou o nosso final de semana. No sábado, a quase filarmônica do meu Gutierrez ficou impossibilitada de mais uma bela apresentação, por causa dos joguinhos desinteressantes da “fajuta”, “fuleira”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo, que a televisão exibiu. Primeiro, a Raposinha/saltitante ganhou de graça dois gols do Vasco da Gama e um do “soprador de apito” (dois “frangos” do goleiro Silvio Luiz e um pênalti inexistente). Depois, o Galinho/sem/esporas empatou com o Internacional/RS, no Beira-Rio. Pois é, de nada valeu, dessa vez, a torcida americana “secar”. Na próxima rodada, no meio da semana, o jeito é torcer para o Figueirense/SC e para o Flamengo/RJ. Quem sabe?
JÁ na manhã de domingo, tudo começou a melhorar. Ainda bem! Primeiro, com o Felipe Massa, que quase venceu o Grande Prêmio da França de Fórmula Um (ficou em segundo, atrás de seu companheiro Kimi Raikkonem). Uma pena! Domingo que vem tem mais, em Silverstone, na Inglaterra. Dá-lhe, Massa! Depois, já no período da tarde, o Brasil, mesmo voltando a não jogar bem, derrotou o Chile (três a zero), com um “show” particular do ex-santista Robinho, que marcou todos os nossos gols (um de pênalti e dois “golaços”). Pois é, tem gente que fica “enchendo” a bola dos desertores Kaká e Ronaldinho Gaúcho e se esquece do talento do Real Madrid. Sou mais o Robinho...
TERMINOU mais uma edição da importante Copa Integração Diário da Tarde, bela criação do talentoso ex-companheiro Carlos Cruz. E o meu querido e glorioso América, dessa vez, não ganhou nadinha, já que a Raposinha foi campeã no infantil e no juvenil e o Galinho ficou com o título do júnior. O que estaria acontecendo com as nossas categorias de base, outrora uma das melhores do futebol brasileiro? Está danado, não é, grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito? E o nosso outrora forte Peixe, hein? Quase na zona de rebaixamento. Que vexame! Por favor, chamem o Robinho...
O GRANDE e inspirado amigo galista Kadin Faria (o mago do violão e cidadão honorário da acolhedora Conceição do Mato Dentro) voltou a enviar uma interessante mensagem para o meu modesto Blog, que, aliás, ajudou a criar, em parceria com a minha Verônica Lima, competente jornalista da Anatel. Assim: “Miguel, apesar de você não ser um barbadiano, escreve uma barbaridade, sem os barbarismos corriqueiros e, que, apesar dessa cara de barbato, sabe tudo de futebol dos imbérbeis e dos barbados. Pra quem quer uma dica, sua coluna é uma barbada. Enfim, está na cara que seu Blog é bárbaro”.
PS - Amanhã, meu querido e saudoso irmão José Teófilo faria 67 anos. Infelizmente, ele nos deixou, no final de julho do ano passado, ao cair e bater com a cabeça no chão. Coisas de vida. Grande Zé!
ATÉ a próxima.