quinta-feira, 30 de agosto de 2007

DE LETRA - Nº 44

DE LETRA Nº 44 (SEXTA-FEIRA, 31-08-07)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! O amigo galista Tião Pobreza indagou, no Bar do também galista Toninho (Rua Américo Macedo, Bairro Gutierrez), qual a diferença entre filarmônica e sinfônica. Expliquei e o amigo não entendeu nadinha, confundindo a primeira com filantropia. Filarmônica, segundo Aurélio Buarque de Holanda Ferreira (Novo Aurélio, o dicionário da língua portuguesa), significa “amigo da harmonia ou da música”, “diz-se especialmente de certas sociedades musicais” (pág. 902), ao passo que orquestra sinfônica significa “grande conjunto instrumental e de músicos, destinado à interpretação de repertório sinfônico e demais obras destinadas a concertos” (pág. 1.458). Já filantropia significa “amor à humanidade, humanitarismo, caridade” (pág. 902). Aprendeu, Tião? Deixa de ser “burrinho teimoso”...
FALAR na nossa quase filarmônica do meu Gutierrez, por causa do jogo do nosso querido e glorioso América, na tarde de amanhã (16h30), no nosso belo e confortável Independência, a apresentação de amanhã, se tiver, será reduzida, para que os americanos (maioria absoluta) possam acompanhar o Coelho, como o grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o líder do grupo, com sua afinada e barulhenta timba. O Zé Migué, diretor-presidente da banda, também vai ao Gigante do Horto. Com o América onde ele estiver...
QUEM diria, o fraco, pobre e endividado Galinho/sem/esporas transformou o Corinthians em “timinho”, que levou uma sonora “mão cheia”, na noite de anteontem, no Mineirão (cinco a dois). Na semana passada, quase “caiu de quatro”, no Pacaembu, diante da Raposinha/infernal (três a zero). Que Timão é esse? Quem está feliz é o amigo galista Kadin Faria, o “mago do violão”, que também quer trocar o nome de nossa banda, para “A Barafunda Musical Clube”. O Traul (a voz) também quer, mas, para “Gutsom”. Mas, isso é assunto para a próxima coluna.
POR outro lado, a Raposinha/infernal “tropeçou” no fraco Paraná Clube, em Curitiba/PR (dois a dois), ficando um pouquinho mais distante do São Paulo, que derrotou o Palmeiras (placar menor), em pleno Parque Antártica. Que porcaria! Na noite de anteontem, o Bar do Dalmi estava lotado. Todo de azul. Uma gritaria histérica dos amigos azulados, mormente por parte do Vavá e do Vladimir. De repente, termina o jogo. Olhei para os quatro cantos do logradouro. Não vi sequer uma alma “penada” azul. Todos saíram com o “rabicó” escondido. Agora é a vez do Porco paulista, que é verde, domingo, no Gigante da Pampulha. Cuidado com o Animal, amigos! O Verdão está na “cola” do Azulão, ferido pela derrota de anteontem...
PS – Coisas que só acontecem com o meu América! Mais uma! Contratou um gigante de apenas 1,60 m: o Luciano Gigante. Trata-se daquele meia-atacante que, quando no Barueri/SP, bagunçou o Coelho, no Gigante do Horto, pela Série C do Campeonato Brasileiro...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

DE LETRA- Nº 43

DE LETRA – Nº 43 (SEGUNDA-FEIRA, 27-08-07)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Meu final de semana foi estragado pelo Coringão, que deu um vexame dos diabos, em plena “paulicéia desvairada”, ao ser goleado pela Raposinha/saltitante, que segue na “cola” do São Paulo (seis pontos atrás mas com uma partida a menos). Por outro lado, o Fogão, mesmo sem Dodô, manteve a “escrita”, derrotando o Galinho/sem/esporas, de virada, em pleno Mineirão, que, agora, está em décimo lugar, com 28 pontos, a cinco da zona de rebaixamento.
POR outro lado, agora falando de futebol sério, o meu querido e glorioso América trouxe um bom empate da “carioca” Juiz de Fora (tinha mais gente na praia do que no estádio). Um absurdo, jogar na parte da manhã, com um calor de quase 40 graus! Não posso falar nada a respeito, vez que a televisão não mostrou o jogo (só os gols) e perdi o hábito de ligar o meu aparelho (de rádio, bem entendido), pelo prestígio (?) que os “papagaios” dão ao meu América (a televisão e os jornais, idem, idem, com a mesma data). Só fiquei sabendo, por um amigo que esteve em Juiz de Fora, que, a despeito do calor, o Coelho dominou o jogo, mas voltou a perder as costumeiras oportunidades. Tomou um gol aos 27 minutos do segundo tempo (mais uma penalidade máxima) e empatou 12 minutos após, com ele, sempre ele, o intrépido atacante/artilheiro Daniel Morais, artilheiro da Taça Minas Gerais, com quatro gols em dois jogos. Sábado tem mais: o Ituiutaba, no nosso belo e confortável Independência. É vencer ou vencer...
TEM gente pretendendo trocar o nome da nossa quase filarmônica do Gutierrez, para “Gutsom” (leia-se Traul, a voz). Mas, pelo menos em meu modesto Blog, o nome original, criado pelo Zé Migué, vai permanecer. Falar na banda, ela voltou a nos encantar, na tarde do último sábado, sob a batuta segura do grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta. A “canja” foi do amigo galista Camilo (violão e voz), que deu um “show”, acompanhado de Jésus, Farjalo, Roberto (a sua inseparável Dirce estava ao lado) e Átila, todos, percussionistas talentosos. Sábado tem mais. Das 14 às 16 horas, por causa do jogo do nosso América, bem entendido, que sempre terá a preferência...
PS – A talentosa jornalista do “Estado de Minas”, Bety Colares, acredita e vai fazer campanha para que o Zé Migué chegue à coluna de número dez mil. A de hoje é de número 6.668 (6.625 no DT e 43 no Blog). E brinca: “Miguel, quem sabe, se até lá, o Coelhinho serelepe já voltou à Série A do Campeonato Brasileiro? Vou torcer”. Bety, sua dupla previsão um dia vai virar realidade...
E O querido sobrinho americano Felipe Amore Santiago também enviou mensagem, dizendo ter gostado da estréia do nosso América na Taça Minas Gerais (quatro a dois no Democrata Jacaré) e achando que o Coelho vai ser campeão da competição. Saravá e vamos em frente...
ATÉ a próxima.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

DE LETRA-Nº42

DE LETRA Nº 42 (SEXTA-FEIRA, 24-08-07)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! A Raposinha/saltitante esnobou tanto, escalando “mistão” no Serra Dourada, que deu com os burros n’água! Mais uma eliminação! Na primeira fase. Que beleza! Deu lógica! Afinal, a camisa do Goiás é verde, cor que sempre faz tremer a barropretada. Essa gente azulada imagina tratar-se do meu querido e glorioso América, seu “carrasco” maior. Agora, é pensar só no Brasileirão, pois tem mais, muito mais, como, por exemplo, o Corinthians, na “paulicéia desvairada”, na tarde-noite de amanhã. Vamos continuar “secando”, gente! É a função de todo americano...
E O público da noite de anteontem, no Mineirão, hein, amigos Vladimir, Vavá e companhia? Pouco mais de 11 mil torcedores (simpatizantes, melhor dizendo, vez que torcida tem a dupla CoelhoGalo), em uma competição internacional (Copa Sul-Americana). China Azul, pois sim! Guardando as devidas proporções, o meu América levou muito mais gente em sua estréia na Taça Minas Gerais (três mil pessoas), no último sábado, em seu belo e confortável Independência. Afinal, a Raposinha é campeã estadual, brasileira, da Libertadores da América e vice-mundial, enquanto o Coelho passa 20 anos sem títulos, está no Módulo II do Campeonato Mineiro e fora das Séries A, B e C do Campeonato Brasileiro. Nessa situação (triste, por sinal), garanto que a “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo não teria um torcedor sequer para “contar história”. E ainda falam em “massa”...
O JORNAL “Aqui – com o melhor do DT” continua brincando com o meu América! Não fala nadinha do meu importante clube, para desespero de meu amigo americano Joaquim Gonçalves Fonseca, o “rei das damas” do meu Gutierrez e exímio pandeirista nas horas vagas. No último domingo, não deu sequer o resultado da estréia do Coelho na Taça Minas Gerais. Um absurdo! Tem nada, não, dias melhores virão. O assunto fica para domingo, quando o América enfrenta, na “carioca” Juiz de Fora, o Tupi. Nova vitória? A pausa é para “curtir”, na tarde de amanhã, no Bar do Dalmi, a nossa quase filarmônica, sob a firme batuta do grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, com sua barulhenta e afinada timba. Como diretor-presidente da banda, o Zé Migué estará firme no logradouro...
PS – Foi muito bom e gratificante ler a coluna de ontem do jovem e talentoso cronista americano Américo Coelho, no jornal “Super Notícia” (O jeito elite de ser e de viver), tecendo rasgados e imerecidos elogios ao velho e aposentado jornalista Zé Migué, que considera sua “referência americana”. Gostei muito de conhecer o companheiro, no último sábado, no Gigante do Horto. Um americano dos bons, que conhece tudo do nosso Coelhão. Como todos nós, um apaixonado pelo clube. Valeu, Américo! Agora, a vez de defender o nosso glorioso América é toda sua.
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

DE LETRA Nº 41

DE LETRA – Nº 41
MIGUEL SANTIAGO (SEGUNDA-FEIRA, 20-08-07)
OLÁ, caros leitores semanais! Voltei ao nosso belo e confortável Independência, na tarde do último sábado, depois de “longo e tenebroso inverno”. Confesso que gostei do que vi. Claro que ainda não é o ideal, pela tradição do meu querido e glorioso América, que, antigamente, montava bons elencos. Mas, em relação àquele “timeco” que deu tantos vexames no primeiro semestre, a diferença foi da água para o vinho. Foi uma vitória convincente e importante, na nossa estréia na Taça Minas Gerais, que pode ser o caminho do renascimento do clube, hoje, tristemente, no Módulo II do Campeonato Mineiro e fora de qualquer Série do Campeonato Brasileiro, o que jamais aconteceu nos quase 100 anos de glórias do América. Fazer o quê, grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito? E a nossa quase filarmônica do Gutierrez, hein? Dá um jeito, companheiro...
UMA vitória de quatro a dois, de virada, jogando contra um Democrata/SL muito bem treinado e que deu muito trabalho. Não fosse uma sensacional defesa do goleirão Daniel, quando o América vencia por apenas dois a um, sei lá! De boa altura, é corajoso, sai bem nas bolas altas e tem boa reposição de bola. Além dele, gostei muito do lateral-esquerdo Alemão, que tem um bom apoio. E, naturalmente, do atacante/artilheiro Daniel Moraes, que, observado por empresários portugueses, marcou três gols (o terceiro foi um “golaço”), mostrando aquele “Danigol” que era quando começou a carreira no América. Voltou aos bons tempos, após ter desaprendido quase tudo em sua curta passagem pela Raposinha/saltitante. Breve, ele vai brilhar em outras paragens. Fazer o quê, se isso é uma triste sina do meu América?
PARECE que o meu América não jogou sábado. Explico: ao “filar” os jornais, na manhã de ontem, na Banca Pedra Azul, de meu amigo galista João Nascimento, no meu Gutierrez, não vi uma nota sequer da partida, no jornal “Aqui – com o melhor do DT”. Nem mesmo o resultado do jogo. Que saudade senti do extinto Diário da Tarde, o jornal campeoníssimo de vendas nas bancas da Grande BH. Fazer o quê?
MAS, em compensação, no estádio, para minha alegria, encontrei-me com o talentoso ex-companheiro Otávio di Toledo (homem forte do SBT/Alterosa e colunista do nosso América no jornal Aqui) e conheci o jovem e brilhante Américo Coelho, colunista do América no jornal Super Notícia, que se confessou meu admirador e se espelhar em meu estilo. Até minhas palavras famosas ele sabe de cor (velho ludopédio, velho “guaraná”, etc). Claro que fiquei muito orgulhoso. Quem não ficaria?
PS – Beth Colares (talentosa jornalista do Estado de Minas), esta é a coluna de número 6.666 (6.625 no extinto Diário da Tarde e 41 no meu modesto Blog). Breve vou atingir à espantosa e inigualável marca de sete mil, com fôlego para chegar à coluna de número dez mil. Quem viver, verá...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

DE LETRA -nº 40

DE LETRA – Nº 40
MIGUEL SANTIAGO (SEXTA-FEIRA, 17-08-07)
OLÁ, caros leitores semanais! Finalmente (ufa!), o torcedor americano vai poder matar a saudade do nosso querido e glorioso América, que não joga, oficialmente, desde abril último. Quatro meses apenas treinando e realizando raros amistosos. Alguns reforços foram adquiridos. Na tarde de amanhã, tudo será conferido, em nosso belo e confortável Independência. O Coelho vai estrear na Taça Minas Gerais contra um Jacaré ferido, que, na estréia, foi derrotado em seu estádio, pelo Tupi/Juiz de Fora. Claro que vai dar tudo pela reabilitação. Que se cuide o Mecão! Nada como uma boa estréia, mormente em uma competição de tão curta duração (apenas dez jogos para cada clube).
DE MINHA parte, não conheço os reforços adquiridos. Nem por informações, vez que a crônica esportiva abandonou o América à própria sorte, nada (ou quase nada) falando a seu respeito. Quem estiver achando que estou exagerando, basta conferir, por exemplo, o “Aqui com o melhor do DT” de hoje. O caderno de esportes do jornal fala dos protegidos Galinho/sem/esporas, da Raposinha/saltitante, do Edmundo “Animal”, do jogo Flamengo e Fluminense, da Copa do Mundo de 2014, do ParaPan, da Copa Centenário (futebol amador), publicou as colunas do atleticano Reinaldo, do americano Otávio di Toledo (meu ex-companheiro) e do cruzeirense Serginho, a do Son Salvador (também ex-companheiro), as piadas do mesmo e do Afo e o resumo do Brasileirão (Séries A, B e C) e da Copa Sul-Americana.
COMO perguntar não ofende, indago: e o meu desprotegido América? Ora, desde quando a mídia mineira se preocupa com o Coelho? Sempre foi assim. Está falando quem passou longos 33 anos na redação de um importante jornal, que, infelizmente, foi “morto” prematuramente, depois de uma longa existência de 77 anos. Que absurdo! Fazer o quê, grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito? Pois é, companheiro de todos os dias (mandei cortar seu ponto ontem, no Bar do Dalmi), amanhã não tem a nossa quase filarmônica do Gutierrez. A tarde é do nosso América, bem mais importante...
QUEM dá preferência a uma competição, deixando a outra de lado, acaba se dando mal nas duas. Será possível que um jogador de futebol não agüenta dois jogos por semana? Que preparo físico é esse? Na época do inigualável Pelé (década de 60), o também meu Santos jogava de quatro a cinco jogos por semana na maior facilidade. Parecia volta ao mundo. Ninguém reclamava! Também pudera, o “bicho” era garantido. Veja o exemplo da Raposinha, caro e atento leitor de meu modesto Blog, que se deu mal, ao escalar ontem um “mistão” no Serra Dourada e, praticamente, deu adeus à Copa Sul-Americana (dois a zero para o Goiás, gols do ex-americano Paulo Baier), somente por ter que enfrentar o também meu Fluminense/RJ, domingo, no Mineirão, pelo Brasileirão.
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

DE LETRA Nº 39

DE LETRA – Nº 39
MIGUEL SANTIAGO (SEGUNDA-FEIRA, 13-08-07)
OLÁ, caros leitores semanais! Começo esta modesta coluna de hoje cumprimentando os dois aniversariantes de ontem: a ex-companheira Elisabeth Colares (Beth, a bonita e competente jornalista do Estado de Minas) e o grande amigo Paulo Chaves Corrêa Filho, ilibado Juiz do Trabalho da vizinha cidade de Pedro Leopoldo. A Beth ainda é nova, mas o Paulinho deve estar quase chegando ao terceiro “enta”. Agüenta, amigo! Ambos são assíduos leitores de meu modesto Blog.
FALTAM apenas cinco dias para a estréia do meu querido e glorioso América na Taça Minas Gerais, que acontece na tarde do próximo sábado (16h30), no nosso belo e confortável Independência, contra o Democrata/SL, que, ontem, em sua estréia na competição, foi derrotado pelo Tupi/Juiz de Fora (dois a um, em pleno Estádio Joaquim Nogueira, em Sete Lagoas). Competição muito importante para o Coelho. Primeiro, por dar ao seu campeão uma vaga na Série C do Campeonato Brasileiro do próximo ano. E, segundo, por voltar a crônica esportiva a falar do meu América. A torcida americana não está sequer comprando jornal. Para quê? Pura perda de tempo, vez que essa gente prefere deixar o Mecão de lado para falar de clubes do Rio de Janeiro, de São Paulo e do exterior. Quem fica enfurecido com isso é o grande amigo e americano Joaquim Gonçalves Fonseca, o “rei das damas” do meu Gutierrez e exímio pandeirista nas horas vagas...
UM final de semana mais ou menos para o torcedor americano, que vibrou com o “vira-vira” do Palmeiras/SP para cima do fraco, pobre e endividado Galinho/sem/esporas (dois a um, em pleno Mineirão), mas ficou frustrado com a vitória da Raposinha/infernal contra o “lanterna” e praticamente rebaixado América dos pobres, na bela Natal/RN (dois a um, com o gol salvador aos 43 minutos do segundo tempo). Eta barropretada de sorte! Agora, a Raposinha está na terceira colocação (ainda tem que usar o binóculo para ver o líder São Paulo) e o Galinho na décima segunda, a cinco pontos apenas da zona de rebaixamento.
NO FINAL da tarde de anteontem, a nossa quase filarmônica voltou a encantar o meu Gutierrez, no Bar do Dalmi. Durante o tempo em que estive no logradouro, nada “rolou”. Bastou o Zé Migué virar as costas para que a turma pegasse os instrumentos (musicais, bem entendido) e desse aquele “show” costumeiro. Não foi a primeira vez que tal inusitado fato aconteceu. Fiquei sabendo de tudo no dia seguinte pelo líder da banda, o grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da afinada e barulhenta timba. Até parece que a turma combinou esperar o Zé Migué ir embora para começar mais uma bela apresentação. Quero ver como a turma (os americanos, bem entendido) vai fazer no próximo sábado, vez que, com o jogo do nosso América, o jeito será antecipar a música para a parte da manhã...
ATÉ a próxima.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

DE LETRA- Nº 38

DE LETRA
MIGUEL SANTIAGO (SEXTA-FEIRA, 10-08-07)
OLÁ, caros leitores semanais! Ninguém entendeu, até agora (e não vai entender jamais), a morte prematura do Diário da Tarde, um jornal tradicional de 77 anos de existência, transformado, agora, em “Aqui com o melhor do DT”. Pior é que não é nada de melhor do DT, vez que o melhor do extinto jornal não foi aproveitado, como o amplo noticiário policial e esportivo (era o melhor da imprensa mineira), suas colunas e seus colunistas. Abrir mão de jornalistas como Fagundes Murta, Margarida Oliveira, Neuber Soares, Márcio Renato, Roberto Néri, Marcus Rocha, Carlos Cruz e tantos outros, foi um erro imperdoável. Não estou falando no Zé Migué, que, aproveitando a oportunidade, aposentou-se, após longos 33 anos de jornal. Meus amigos, por exemplo, todos leitores assíduos do Diário da Tarde, trocaram de jornal e passaram a ler o “Super Notícias”. Fazer o quê?
FALTAM apenas oito dias para a estréia do meu querido e glorioso América na Taça Minas Gerais. No próximo dia 18 (sábado, 16h30), no nosso belo e confortável Independência, tem Coelho e Jacaré, outrora um dos mais tradicionais clássicos do futebol mineiro. Sim, tradicional. Quem não se lembra da decisão do Campeonato Mineiro de 1957, quando o América ficou com o título e o Democrata levou o vice? Estou falando do torcedor de minha faixa de idade (profunda idade, como diria o saudoso amigo Toninho Pinel). Foram três belos jogos, com uma vitória do meu América (quatro a um) e dois empates (zerado e dois a dois). Bons tempos! Época de Jardel (o Cavaleiro Negro), Toledo (genitor do jornalista Otávio di Toledo), Fernando Fantoni, Wilson Santos, Sebastião Leônidas e outros talentos. Agora, nossa situação é outra, bem diferente, já que o América está lutando para retornar aos bons tempos. Hoje (ainda), é um clube “fora de série”: fora das Séries A, B e C. Tem que conquistar a Taça Minas Gerais, de qualquer maneira, para começar tudo de novo, retornando, no próximo ano, à Série C do Campeonato Brasileiro. E conquistar, em 2008, o Módulo II, para voltar à elite do futebol mineiro. Dureza, hein?
ENQUANTO não chega o dia 18, os americanos do meu Gutierrez (os cruzeirenses e atleticanos, também, por quê não?) seguem “curtindo” a nossa quase filarmônica, que dá show todas as tardes de sábado, no Bar do Dalmi (Rua Ludgero Dolabela), sob a firme batuta do grande e dileto amigo Jésus Wagner Marques Brito, o “rei da percussão”, com sua afinada e barulhenta timba. Tem, também, talentosos músicos, como Cadinho Faria (o mago do violão), Délio das Graças Gandra (cheio das graças), Roberto, Átila, Joaquim Gonçalves Fonseca (o “rei das damas” do Gutierrez e seu “surdo pandeiro”) e outros. Quem ficou de aparecer é a Nardeli (violão e voz), terapeuta ocupacional do Hospital Mário Pena. Tudo a ser conferido amanhã. Vamos lá, Jésus Brito!
ATÉ a próxima.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

DE LETRA Nº 37

DE LETRA
MIGUEL SANTIAGO (TERÇA-FEIRA, 07-08-07)
MEU final de semana, que começou tão bem, foi estragado pela morte prematura do grande amigo e americano Sérgio Lucena Brito (59 anos), conceituado médico ginecologista, que deixou sua mulher Li, os filhos Serginho e Raquel e os inúmeros amigos e colegas consternados. O Serjão foi nosso companheiro de bar durante anos, até começar a ter problemas sérios de saúde. Ontem, despedimos dele no Cemitério Parque da Colina. Foi muito triste. Aquele seu gênio alegre será guardado para sempre em nossos corações. É, já saudoso amigo, você, infelizmente, não vai “chupar manga no Natal”. Era uma de suas brincadeiras com os amigos, grande imitador do Papa João Paulo II e do JK...
É A vida, como diria o imortal compositor Gonzaguinha! Meu fim de semana havia começado tão bem, na acolhedora Conceição do Mato Dentro, onde familiares e amigos comemoraram os 70 anos do querido mano cruzeirense Domingos Afonso. Sua residência, na histórica cidade, esteve lotada durante todo o sábado. Rolou muito “guaraná” e churrasco. E não faltou, como não poderia faltar, música de boa qualidade, no reconhecido talento dos músicos Grilo, Cadinho (o mago do violão), Délio Gandra e outros. E nem os causos engraçados do Délio. Assim, pelos sérios desfalques, a quase filarmônica do meu Gutierrez ficou impossibilitada de brilhar na tarde de sábado, para tristeza do grande e dileto amigo Jésus Wagner Marques Brito, líder do grupo e exímio ritmista (o rei da timba). Foi muito bom sentir o carinho dos familiares (famílias Santiago e Rajão) para com o Domingão, que merece muito mais. A caminhada, agora, é na direção do próximo e penúltimo “enta” (80 anos), já que os outros “entas” (40, 50, 60 e 70) pertencem ao passado. O mano tem fôlego para tanto...
O FINAL de semana somente não foi melhor por causa das inesperadas vitórias da “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo, vez que a Raposinha/saltitante venceu o Internacional/RS (três a dois, no Mineirão) e o Galinho/sem/esporas derrotou o Juventude/RS (dois a um, em Caxias do Sul). Por pouco, muito pouco mesmo, como diria o saudoso radialista Geraldo José de Almeida (olha lá, olha lá, olha lá), teriam sido dois empates, pelo imenso “sufoco” dado na mineirada pelos gaúchos. Que gente de sorte...
MAS, em compensação, o júnior do meu querido e glorioso América brilhou na Europa, conquistando o importante torneio de Kerkrade, na Holanda, derrotando, na grande final, o forte time do Hertha Berlim, da Alemanha. O meia Jataí, de apenas 18 anos e que já treinou no clube holandês Feyenord (nosso parceiro europeu), foi escolhido o melhor jogador da competição. É a nossa categoria de base tipo exportação, que tem cedido muitos jogadores para as Seleções brasileiras, como, recentemente, o meia-atacante Breno (Seleção Sub-15). Quanta esnobação...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

DE LETRA Nº 36

DE LETRA
MIGUEL SANTIAGO (SEXTA-FEIRA, 03-08-07)
OLÁ, caros leitores semanais! Mais um aposentado na família Santiago. O quinto, para ser mais preciso. Antes, Sérgio Lellis, Heloísa, Lúcia e Zé Migué. E, agora, o Domingos Afonso, que completa, amanhã, 70 anos e cai na compulsória (ou “expulsória”, sei lá). A “mesa da diretoria” do Bar do Dalmi está prometendo comparecer na acolhedora Conceição do Mato Dentro, para comemorar o evento. Haja “guaraná”! Se houver desistência, o consolo será acompanhar, na tarde de amanhã, mais uma bela apresentação da nossa quase filarmônica, sob a firme batuta do grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito e sua barulhenta e afinada timba. A conferir, vez que o futuro só a Deus pertence.
O QUERIDO sobrinho e americano apaixonado José de Assis Santiago Neto, conceituado advogado, enviou mensagem para o meu modesto Blog, para contestar meu posicionamento, de que apenas o Robinho salvou-se na Copa América, de péssima lembrança (para os argentinos, bem entendido). Assim: “Tio Miguel, pera aí! Não salvou apenas o “endiabrado” Robinho. E o Gilberto Americano Silva, o melhor volante do futebol mundial e que aprendeu a jogar aprontando no Gigante do Horto? Não podemos esquecer que o maior time das Minas Gerais estava (bem) representado na Venezuela! O Fred só não jogou para não humilhar e não ser “nacionalizado” pelo Hugo Chavez”. É isso aí, Zé Neto! Bem lembrado. América é América e o resto é resto...
E O nosso querido e glorioso América, hein, Zé Neto? Faltam apenas 16 dias para a estréia na Taça Minas Gerais, dia 19 próximo, contra o Democrata/SL, no nosso belo e confortável Independência. Sem jogar, oficialmente, desde abril último, quando foi vergonhosamente rebaixado ao Módulo II do Campeonato Mineiro, de lá para cá, treinou muito, contratou alguns jogadores e realizou apenas três amistosos (ou treinamentos de luxo, sei lá), vencendo o “cascudão” do fraco, pobre e endividado Galinho-sem-esporas (três a um) e o “cascudinho” do Villa Nova (idem, idem, com a mesma data) e empatando com o Leão do Bonfim (um a um). Muito pouco, para se constatar se a equipe do treinador Nedo Xavier está ou não preparada para a competição, que pode levar o Coelho, novamente, à Série C do Campeonato Brasileiro (a vaga é somente do campeão). Portanto, vamos lá, Coelhão!
QUE coisa, o também meu Santos (do Jésus Brito, também) devorou o Galinho em pleno Mineirão, na noite de anteontem (com “show” do Kleber)! A crônica esportiva mineira dava como certa a vitória do Galinho, insinuando que o “prato do dia” seria um suculento peixe. Quanta falta de respeito! Afinal, futebol se ganha dentro das quatro linhas e, não, na vontade de alguns ex-companheiros. Aliás, o Peixe já havia derrotado, também, a Raposinha/saltitante. Mineirada “freguesa”...
ATÉ a próxima.