sexta-feira, 30 de novembro de 2007

DE LETRA - Nº 70

DE LETRA Nº 70 (SEXTA-FEIRA, 30-11-07)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! O querido sobrinho e grande americano Felipe Amore Santiago enviou mensagem para o meu modesto Blog internacional, dizendo que torcer pelo nosso querido e glorioso América é “complicado mesmo”. Pelo menos, para ele, o Coxa (Coritiba) nos deu uma grande alegria no último final de semana, ao ficar com o título da Série B do Campeonato Brasileiro, como, aliás, fez o nosso Coelho, em 1997. E encerra: “Tio, quase que gritei bicampeão. Hehehe. Adeus ao Icatinga, 39ª força do Estado”. Menos, Felipe, vez que Minas Gerais não tem 38 forças. Apenas e tão-somente três, o outrora poderoso trio CoelhoRapoGalo, bem entendido...
FOI muito bom, mesmo, Felipe, pois o Tigre estava “cantando de galo” (eu, hein?), pensando que iria ser o quinto clube das Minas Gerais a conquistar a Série B, privilégio apenas do nosso glorioso América, do fraco, pobre e endividado Galinho/sem/esporas, do Vila Nova e do Uberlândia. Bom, também, será acompanhar, na tarde de depois de amanhã, cruzeirense torcendo para o rival Galinho vencer o Porco, no Parque Antártica, o que será muito difícil, pelas circunstâncias, pois ao Palmeiras basta uma vitória simples para chegar à Libertadores da América.
O MEU Gutierrez virou uma “Torre de Babel”. Uma confusão só. Nunca vi uma torcida tão grande como a do Galinho, em região de maioria absoluta americana. Explico: é que meus amigos cruzeirenses do Bar do Dalmi trocaram, momentaneamente, o azul-e-branco pelo preto-e-branco. Domingo, será na base do olho no aparelho (de televisão, bem entendido) e do radinho colado no ouvido. Eles
(professor Vladimir, Vavá “Mamãe”, Lúcio e outros) já adquiriram (por empréstimo, é claro) a camisa do Galinho e já aprenderam a gritar “galô”. Substituição na praça: sai “zeiro” e entra “galô”. Pois é, não se faz mais cruzeirense como antigamente. Torcer para o Galinho...
NÓS, americanos, já passamos por situação semelhante, no já longínquo 1971, quando fomos obrigados a torcer para o Galinho derrotar a Raposinha. Valeu a pena, vez que, com a vitória atleticana (placar menor), o título (invicto) ficou com o América. O Mineirão, lotado, virou uma festa só, com americanos e atleticanos se abraçando, gritando “Coelho”, para desespero dos cruzeirenses. Quá-quá-quá!
COMO a derradeira rodada do Campeonato Brasileiro será toda ela no domingo, o sábado ficará por conta da nossa quase filarmônica do Gutierrez. Que bom! O líder do grupo, o grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, já convocou nossos talentosos músicos Cadinho Faria (o “mago do violão”), Délio Gandra, Átila (não é o rei dos Hunos), Mário, Camilo, Lira, Marquinho e outros. Tarde/noite de sábado com a alegria de sempre. Nada como uma boa música, para esperar pelas emoções do dia seguinte...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

DE LETRA Nº 69

DE LETRA Nº 69 (SEGUNDA-FEIRA, 26-11-07)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Recebi nova e estimulante mensagem da talentosa jornalista Bety Colares, do jornal “Estado de Minas”. Assim: “Miguel, você está chegando mesmo. De linha em linha, vai costurando sua meta. Parabéns pela sua incansável labuta e pela pontualidade! Entra segunda e sai sexta, a coluna não te deixa. Grande abraço”. A Bety está se referindo à minha modesta coluna de número sete mil, que está chegando. Faltam apenas 306. Com a de hoje, são 69 no modesto Blog internacional, dando um total de 6.694, com as 6.625 que escrevi no extinto jornal “Diário da Tarde”, de 1979 a junho do ano passado. Bons tempos! Haja fôlego! Haja assunto! E vamos em frente. O meu querido e glorioso América merece. Se a canoa não virar...
A CANOA que está quase virando é a da Raposinha/saltitante (57 pontos), que lutou tanto para chegar perto do já campeão brasileiro São Paulo (nadando para trás, bem entendido) que acabou sendo ultrapassada pelo também meu Santos (62), pelo Flamengo (61), pelo Palmeiras (58) e pelo também meu Fluminense (58) e está sendo perseguida pelo Grêmio (57), pelo Internacional (54) e pelo Botafogo (54). Na tarde/noite de ontem, aquela costumeira “farra” de meus amigos cruzeirenses do meu Gutierrez, comandada pelo Vavá (“mamãe!), professor Vladimir e companhia. Mas, a festa acabou cedo, aos 21 minutos do segundo tempo, quando o ex-estrelado Adriano Gabiru silenciou o bar, com um “golaço”. Pois é, o sonho da Libertadores da América está cada vez mais distante. O jeito será, na derradeira rodada, vencer o América/RN (cuidado com o nome) e torcer para o fraco, pobre e endividado Galinho/sem/esporas derrotar o Porco. Que porcaria mais inusitada, cruzeirense torcendo pelo rival...
O JOVEM Ipatinga deixou escapar a oportunidade de ser o quinto clube mineiro campeão da Série B do Campeonato Brasileiro (os campeões foram América, Galinho, Uberlândia e Vila Nova). No último sábado, goleou o Paulista (cinco a dois, em Jundiaí), mas o campeão Coritiba fez o histórico vira-vira no finalzinho do jogo contra o Santa Cruz (três a dois, no Recife/PE). Foi uma pena, vez que a equipe do Vale do Aço mereceria o título. De qualquer maneira, disputa a Série A no próximo ano, “matando” americano de inveja...
DE TREINADOR novo (mais um?), o meu América volta aos treinos amanhã, após as (i)merecidas férias antecipadas, no início dos preparativos para o difícil e complicado (?) Módulo II do Campeonato Mineiro, que deve começar no final de janeiro próximo. Naturalmente, com um elenco remodelado, vez que a diretoria já mandou oito atletas embora. É a incansável rotina do Coelho, de começar tudo de novo, só que, agora, saindo do zero, nota, aliás, que ele tem merecido nos últimos anos. Fazer o quê, grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito? E a banda, hein?
ATÉ a próxima.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

DE LETRA Nº 68

DE LETRA Nº 68 (SEXTA-FEIRA, 23-11-07)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Jeito terrível de se amar: longe dos olhos mas perto do coração. É a sina do torcedor americano todo final de ano (ou quase todos, sei lá). É um tal de férias antecipadas ano após ano. Uma monotonia total. Jogadores privilegiados, os do meu querido e glorioso América, que jogam muito pouco ou quase nada. Têm uns que não jogam mesmo! Imagine, caro e atento leitor de meu modesto Blog internacional, que, no próximo ano, o Coelho só vai participar do Módulo II do Campeonato Mineiro e da Taça Minas Gerais, duas importantes (?) competições, medindo forças com modestos clubes da interlândia mineira. Assim fica difícil (complicado, também). Não é, grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito? O líder da nossa quase filarmônica do Gutierrez está prometendo nova fantástica apresentação da turma na tarde de amanhã. É de arrepiar! Só gente boa de música. Do ramo. Então, vamos lá!
FUTEBOL, para nós, americanos, somente no início do próximo ano. Nosso elenco só retorna das férias (imerecidas, por sinal) na próxima terça-feira, com uma novidade, vez que oito jogadores já foram embora. Aquela turminha que nada fez na temporada de 2007 e que apenas “matou de raiva” a nossa hoje sofrida torcida. A diretoria do clube está prometendo um novo treinador até o dia 30. Por enquanto, a prioridade é o saneamento financeiro, econômico e patrimonial do clube mais querido das Minas Gerais. Para o dinâmico presidente Antônio Baltazar, o América já chegou a 80 por cento do objetivo traçado. Mais 20 e pronto, yes e vamos andando, como diria o sumido amigo galista Heleninho Leitão! Tudo, com os pés no chão, como lembrou o talentoso e jovem cronista esportivo Mário Filho (na verdade, Américo Coelho), em sua apreciada coluna de ontem, “A voz da arquibancada”, no jornal “Super Notícia”, o mais lido do País.
O TORCEDOR americano espera que o final de semana seja tão bom como as noites de quarta e quinta, quando a Argentina “levou chumbo” da Colômbia (essa gente não pode ver camisa amarela que treme todinha) e o Brasil derrotou o Uruguai (se não fossem as incríveis defesas do goleiro Júlio César, sei lá). Duas belas viradas. Agora é se preparar para voltar a “secar” a Raposinha/saltitante, na tarde/noite de depois de amanhã, no Recife/PE, quando enfrenta o sempre perigoso e veloz Sport. Sei lá, estou achando que tem cheiro de goleada no ar. Tomara que eu esteja certo. Seria ótimo, para que a barropretada ficasse mais longe do sonho da Libertadores da América do próximo ano. Para quem não agüentou correr atrás do campeão antecipado São Paulo, até que a Sul-Americana ficaria de bom tamanho...
PS – Atenção amigos de meu Gutierrez: na tarde de amanhã tem nova apresentação da nossa quase filarmônica, com os talentosos músicos Jésus Brito, Délio Gandra, Átila e companhia. Imperdível...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

DE LETRA Nº 67

DE LETRA Nº 67 (SEGUNDA-FEIRA, 19-11-07)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! O prezado e atento leitor de meu modesto Blog internacional deve estar achando meio sem sentido a numeração que tenho dado às minhas colunas. Simplesmente, é para facilitar a contagem para a de número sete mil. Até hoje, somadas as 67 do Blog com as 6.625 que escrevi no extinto jornal “Diário da Tarde”, são 6.692. Está cada vez mais perto. Faltam apenas 308. Está vendo talentosa jornalista Bety Colares, do jornal “Estado de Minas”? Estou chegando lá! O objetivo maior é chegar à coluna dez mil. A conferir...
O SAUDOSO jornal “Diário da Tarde” foi extinto. Uma pena, vez que já havia completado 77 anos de uma existência vitoriosa e gloriosa, sendo o mais vendido nas bancas de Belo Horizonte. Quem não pode ser extinto é o nosso querido e glorioso América, um dos mais tradicionais clubes das Minas Gerais, que está caminhando para o seu centenário. Portanto, é necessário que os nossos dirigentes façam de tudo para recolocá-lo no bom caminho, começando do zero, para que volte a ser uma das três forças do futebol mineiro. É preciso estar, de novo, na elite do futebol mineiro e na divisão maior do futebol brasileiro...
SIM, voltar ao bom caminho, para que muita gente desinformada pare de falar besteira, em se tratando de Ipatinga, hoje, em situação melhor do que a do meu América. Em dez anos, o clube do Vale do Aço foi campeão e vice das Minas Gerais e chegou à elite do futebol brasileiro. Mas, pretender compará-lo com o Coelho, não passa de uma enorme brincadeira (de péssimo gosto, diga-se de passagem). Ora, com dez anos de existência, o América já havia conquistado nada mais nada menos do que sete títulos estaduais (hepta, de 1916 a 1922). Depois, foi decacampeão (até 1925), conquistou mais cinco títulos estaduais, foi campeão da Série B do Campeonato Brasileiro (1997) e da Copa Sul-Minas (2000). Portanto, um longo caminho a ser percorrido pelo Ipatinga, para ser comparado com o meu América. Quem sabe o Tigre chega lá? Mas, por enquanto, o Coelho continua sendo o maior...
ALÉM do mais, o meu América é o único clube mineiro a possuir estádio próprio, o belo e confortável Independência, que será transformado em arena multiuso, com capacidade para 30 mil pessoas (20 mil em cadeiras e dez mil em arquibancada convencional). Será um megaprojeto, de matar de inveja a concorrência. Ora, América é América...
INSUPERÁVEL é, também, nossa quase filarmônica do Gutierrez, que, no último sábado, voltou a nos encantar. Começou como trio (Jésus Brito, Délio Gandra e Átila) e acabou como quarteto, com a chegada da cantora Denise Fonseca. Isso, sem contar com a “canja” dos amigos Camilo, Lira (irmãos) e Marquinho. A “farra” começou no Bar do Dalmi e terminou no do Toninho, tudo no Gutierrez, a despeito do feriado prolongado, com muita gente viajando. Sábado que vem tem mais...
ATÉ a próxima.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

DELETRA Nº66

DE LETRA Nº 66 (SEXTA-FEIRA, 16-11-07)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Pois é, a Raposinha/saltitante sonhou tanto em ultrapassar o já campeão brasileiro São Paulo (sonhar não custa nada e nem paga imposto) e esqueceu do também meu Santos, do Flamengo e do Palmeiras. Foi para os “quintos do inferno”. Agora, bastam duas vitórias ao Peixe, ao Urubu e ao Porco para que o sonho da Libertadores da América fique para o próximo ano. Acho que ficaria até de bom tamanho disputar a Sul-Americana com o fraco, pobre e endividado Galinho/sem/esporas. Bom, também, é saber que aquela “baderna” estrelada no Bar do Dalmi acabou (cruzeirenses Vavá, Vladimir e companhia). Pelo menos em 2007. Restou, para alegria geral, apenas a nossa quase filarmônica do Gutierrez, que brilha nas tardes de sábado, sob o comando firme do grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito. Oba, amanhã tem mais...
QUEM brilhou, mesmo, foi o jovem Ipatinga, que, ao contrário do meu querido e glorioso América, está crescendo vertiginosamente. Depois de um título e de um vice das Minas Gerais, subiu para a divisão maior do futebol brasileiro, ao lado de Coritiba, Portuguesa de Desportos e Vitória/BA. Ledo engano de quem imagina que para se fazer futebol no País é necessário muito dinheiro. Bastam inteligência, criatividade, planejamento e competência, ingredientes que não faltaram ao clube do Vale do Aço.
FICA aí um belo exemplo para ser seguido pelo meu América, que, a partir do próximo ano, terá que começar tudo de novo, do zero. Tudo por etapas, com inteligência, planejamento, competência e criatividade. A primeira etapa será conquistar o Módulo II do Campeonato Mineiro, para retornar à divisão maior do futebol das Montanhas. Depois, a Taça Minas Gerais, para chegar à Série C do Campeonato Brasileiro. Na seqüência, a Série B e, finalmente, a Série A. Se não houver competência, melhor seria algum dirigente americano fazer um cursinho preparatório (até madureza vale) com o dinâmico presidente do Ipatinga, Itair Machado, que pode até ser “chato” como pensam alguns, mas sabe, como poucos, como se dirige um clube de futebol...
PS – O meu modesto Blog internacional continua recebendo mensagens de todos os cantos. Que bom, sinal de que estou sendo muito lido. O amigo palmeirense/americano Waldir Duarte enviou uma, da sua acolhedora Jacutinga/MG, terra de muros baixos e mulheres bonitas, cumprimentando seu sobrinho Luquinha Brito, que completou 11 anos, no último dia 4. Que beleza! Que saudade de minha inesquecível infância. O Waldir manda abraços para a nossa turma, mormente para o mano cruzeirense Domingos Afonso e os americanos Zé Américo e Jésus Brito (seu cunhado). Triste com o nosso América, o Waldir espera por dias melhores (todos nós, americanos, também). E convida para uma leitoa, tutu e torresmo, além daquela cerveja gelada, no Bar do Tijoleiro. Não vai faltar oportunidade, amigo!
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

DE LETRA Nº 65

DE LETRA Nº 65 (SEGUNDA-FEIRA, 12-11-07)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Festa no interior! Ipatinga e Ituiutaba brilham. Quem sabe se o meu querido e glorioso América mudasse para a interlândia mineira melhoraria a sua hoje caótica situação? Meu irmão José Marcos prega, de há muito, a mudança do nosso clube para a vizinha e progressista Contagem, onde já tem estrutura para a construção de um estádio grande (Três Barras) e poderia conquistar uma enorme torcida. E, cá para nós, Contagem não fica tão longe assim. Com a Via Expressa (ou Avenida Amazonas), seria um pulo...
JÁ imaginou, caro e atento leitor de meu modesto Blog internacional, o meu Coelho com dois bons estádios e a “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo sem um sequer, obrigada a mendigar estádios alheios? Agora, essa gente vai esperar pela reforma do nosso belo e confortável Independência, que terá a capacidade aumentada, talvez para 30 mil pessoas. Com o Mineirão fechado (reforma para a Copa do Mundo de 2014), o jeito seria pagar aluguel (caro) ao proprietário do Gigante do Horto. Pois é, o Coelho não sabe a força que tem. Nunca soube. Não é, talentoso cronista americano Mário Filho (o “Américo Coelho” do apreciado jornal “Super Notícia”)?
QUE coisa mais “chata” ficar sem o velho ludopédio, mormente nos finais de semana! Estou falando do glorioso América, que só volta a jogar no início do próximo ano (Módulo II do Campeonato Mineiro). Enquanto isso, o clube vai fazendo uma “varredura” no elenco, já tendo dispensado nada mais nada menos do que sete jogadores que ajudaram a “afundar” o Coelho. São eles: os zagueiros Riso e Geovani, os volantes Maxsuel e Everton, os meias Thiago Silva e Clodoaldo e o atacante Jean Macapá. De tal grupo, a meu modesto sentir, apenas o Thiago mostrou alguma coisa. O resto não acrescentou nadinha. Só serviu para “matar” o torcedor americano de raiva. Eta clube que não sabe contratar! Nem “vender” seus jovens e promissores atletas, formados em suas categorias de base. Fazer o quê, grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito? E a banda, Jesinho?
CONTINUAM chegando mensagens dos leitores, de todos os lados. O sumido amigo galista Cristiano Ferreira de Melo enviou-me uma, dizendo estar com saudade da nossa turma do meu Gutierrez, mormente das homéricas “discussões dialéticas” que travava com meu cruzeirense irmão Domingos Afonso. Apareça, caro amigo! O Cristiano, para quem não sabe, é conceituado e respeitado jornalista (escreve muito), professor e advogado. Meu saudoso genitor, José de Assis Santiago, falava ser ele um de seus melhores alunos de Processo Civil da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Nunca duvidei, pela reconhecida inteligência do Cristiano...
PS – Para mandar um abraço ao aniversariante de ontem, meu querido sobrinho-neto e afilhado Henrique Santiago.
ATÉ a próxima.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

DE LETRA Nº 64

DE LETRA Nº 64 (SEXTA-FEIRA, 09-11-07)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Por ter passado o feriadão do último final de semana (dia do Coelho, digo, Finados) na acolhedora Conceição do Mato Dentro, com o mano cruzeirense Domingos Afonso, a cunhada Consuelo Rajão e tantos amigos que fiz na histórica cidade, não deu para cumprimentar o aniversariante Luquinha, que completou 11 anos, no dia 4, o que faço somente agora. Parabéns, meu jovem americano! Ele é filho do grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o líder da nossa quase filarmônica do Gutierrez, que promete agitar a tarde de amanhã, no bairro mais charmoso da nossa Beagá, como habitualmente tem feito.
SOMENTE a música restou ao hoje sofrido torcedor americano do Gutierrez (maioria absoluta, diga-se de passagem), vez que futebol, mesmo, que é bom, nadinha. Apenas no início do próximo ano (no ano que vem vocês vão ver o América!), na disputa do difícil e complicado (?) Módulo II do Campeonato Mineiro. A que ponto chegou o meu querido e glorioso América, disputando uma inexpressiva competição com modestos clubes da interlândia mineira! Quanta incompetência...
VEJA bem, caro e atento leitor de meu modesto Blog internacional, o América começou como a primeira força do futebol das montanhas (décadas de 10 e 20, com o inigualável decacampeonato estadual de 1916 a 1925). Passou a dividir tal força com o fraco, pobre e endividado Galinho/sem/esporas, até 1965, quando surgiu forte a Raposinha/saltitante. O Leão tentou transformar o “trio de ferro” das Minas Gerais em “quarteto”. Não conseguiu e deixou espaço para o crescimento do jovem Ipatinga, hoje, infelizmente (para nós, americanos, bem entendido), sem qualquer sombra de dúvida, a nossa terceira força. O meu América está parecendo cabelo de calvo: caindo, caindo...
SERÁ muito humilhante para a família americana, ver, no próximo ano, A Raposinha, o Galinho e o Ipatinga na Série A do Campeonato Brasileiro, com o Coelho fora de qualquer Série, do Campeonato Mineiro e da Copa do Brasil. Apenas e tão-somente disputando o Módulo II e a Taça Minas Gerais. Será que, mesmo assim, teremos “volta olímpica”? Televisão, então, nem se fala. Será na base de ligar o aparelho (de televisão, bem entendido) e “bater palmas” para as três grandes forças do futebol mineiro. Culpa nossa, pela conhecida incompetência de diretorias passadas, que a atual está tentando consertar. Difícil e complicada situação do dinâmico presidente Antônio Baltazar, que tem feito das tripas coração para tentar salvar o nosso América, tirando-o do buraco em que o colocaram. Fazer o quê?
FAZER o quê? Ora, começar tudo de novo, mandar uns e outros embora, prestigiar a “prata da casa” e contratar reforços. Estou falando de reforços de verdade e, não, “enganadores” que nada acrescentam...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

DE LETRA - Nº 63

DE LETRA Nº 63 (SEGUNDA-FEIRA, 05-11-07)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Depois que os talentosos jornalistas Chico Maia e Mário Filho (o cronista americano “Américo Coelho”) divulgaram o meu modesto Blog no “Super Notícia”, o jornal mais lido do País, passei a ser conhecido além fronteiras. Primeiro foi a mensagem recebida do Canadá (do atleticano Lúcio Mesquita, que é mineiro) e, agora, do México, da Cherry Love (parece que se chama Cereza de Amor). Assim: “Hola entre a leer blog, pero no entiendo bien tu idioma. Te dejo saludos desde México!”. Pois é, jamais poderia imaginar o sucesso de meu Blog, quando foi criado por insistência da Verônica Lima (jornalista da Anatel) e do amigo galista Kadin Faria...
AINDA bem que a Cereza não entende nadinha de nossa língua pátria. Assim, ela não ficou sabendo da péssima e lamentável fase vivida pelo meu querido e glorioso América, uma equipe, momentaneamente, fora de série (está fora das Séries A, B e C do Campeonato Brasileiro, da Copa do Brasil e do Campeonato Mineiro, só devendo disputar, na próxima temporada, o Módulo II do Estadual e a Taça Minas Gerais). Na ilusão, a Cereza deve estar imaginando que o meu América é tão bom como o nosso “xará” mexicano. Não tem nada a ver, prezada leitora...
MEU amigo e ex-companheiro Chico Maia foi muito rude com o dinâmico presidente do América, Antônio Baltazar, em sua apreciada coluna da última segunda-feira, pedindo a sua “cabeça”. Ainda bem que o talentoso jornalista (jornal, rádio e televisão) retificou o seu posicionamento, dois dias após, depois de conversar com o dirigente americano e deputado estadual Alencar da Silveira Júnior. Ora, caro Chico, fiquei sabendo que, se não fosse o Baltazar, o meu América já teria fechado as portas há muito tempo. Praticamente só, ele segura a “barra” no clube. Outros dirigentes, sim, deveriam “pegar o boné e se mandar”...
MAIS uma vez, sou obrigado a me lembrar do saudoso amigo Antônio Milton (o cracão Toninho Pinel, do Clube Recreativo Forense), que dizia ser o Zé Migué o mais inteligente da família Santiago, por encontrar assunto do meu América o ano inteiro, durante longos 27 anos (de 1979 a junho do ano passado, no extinto “Diário da Tarde”, de saudosa memória). E, agora, duas vezes por semana, em meu modesto Blog. Sem assunto, não é nada fácil escrever. Ora, o América já se encontra de férias, em pleno mês de novembro. Volta no início de dezembro e, novas férias. Moleza maior, somente corrida de tartarugas ou sopa de minhoca. Eta Coelho privilegiado! Trabalha muito pouco durante o ano...
TEM nada não! Sou como a água do rio, que alcança seu objetivo por saber contornar os obstáculos do caminho. Já passei por momentos bem piores, como naquela idiota e inconcebível suspensão de dois anos aplicada ao meu América pelo ditadorzinho Ricardo Teixeira. Nem por isso o meu clube morreu. Não morreu e nem morrerá. É eterno...
ATÉ a próxima.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

DE LETRA- Nº 62

DE LETRA Nº 62 (SEXTA-FEIRA, 02-11-07)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! O meu querido e glorioso América será homenageado, hoje. Afinal, o dia é dos finados. Um time que morre dia após dia. O torcedor americano está saturado de esperar, mesmo sabendo que a esperança, que é verde, é a última que morre. Seguidamente, esperou pela Série A do Campeonato Brasileiro. Foi rebaixado. Esperou pela Série B. Foi rebaixado. Esperou pela Série C. Foi rebaixado. Esperou pela Copa do Brasil. Foi eliminado. Esperou pelo Campeonato Mineiro. Foi rebaixado. Esperou pela Taça Minas Gerais. Foi eliminado na semifinal. Agora, vai esperar pelo Módulo II do Campeonato Mineiro, contando nos dedos das mãos os dias que faltam, na esperança de reiniciar vida nova, mas, com a pulga atrás da orelha. Como é triste a sina do americano! Sai ano e entra ano e nada muda no quartel do Coelho. Fazer o quê, grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito? E aí, líder da nossa quase filarmônica do Gutierrez, na tarde de amanhã tem nova bela apresentação da banda? Sem a presença do diretor-presidente Zé Migué, bem entendido, que viajou para a acolhedora Conceição do Mato Dentro, com o mano cruzeirense Domingos Afonso. Feriado prolongado até aposentado aproveita. Afinal, não sou diferente de ninguém...
AINDA dói a triste eliminação do meu América na semifinal da Taça Minas Gerais. Por causa de apenas um golzinho que marcasse ou deixasse de tomar nos dois jogos com o Tupi. Quantas oportunidades perdidas! Aqueles três gols dados de “presente” em Juiz de Fora! Aquele no nosso belo e confortável Independência, do “meio da rua”! O Coelho marcou três gols em oito minutos e não marcou um sequer no restante do segundo tempo. Que dureza! Muro das lamentações? Não, é a pura realidade. Difícil vida de americano, caro e atento leitor de meu modesto Blog internacional. Uma interminável seqüência de vexames...
MAIS uma competição para ser esquecida, a Taça Minas Gerais, disputada contra cinco modestas equipes da interlândia mineira (Democrata/SL, Ituiutaba, Tupi, Uberaba e Uberlândia). Em 12 jogos, sete vitórias, dois empates e três derrotas, marcando 29 gols (média de 2,4 por partida) e sofrendo 20 (1,6). Com nove gols, o ainda intrépido atacante Euler foi o nosso artilheiro, seguido de Daniel Moraes (oito), Luciano (quatro), Dudu (três), Everton, Clodoaldo, Geovane, Riso e Fabrício (um, cada). Um time fraco, com elenco pior ainda. E a nossa diretoria já adiantou que a maioria dos jogadores será mantida, mais ou menos na base de 70 por cento. Assim, fica difícil acreditar que dias melhores virão. Como? Cuidado, minha gente, pois, com o atual elenco (bem fraco, diga-se de passagem), até mesmo o Módulo II vai complicar a vida do Coelho. Tem gente que não jogaria em meu time de bairro na década de 60. Nem no “banco” ficaria. Quem avisa...
ATÉ a próxima.