domingo, 30 de dezembro de 2007

DE LETRA -Nª 78

DE LETRA Nº 78 (SEGUNDA-FEIRA, 31-12-07)

MIGUEL SANTIAGO

OLÁ, caros leitores semanais! A paz voltou. É o tal espírito natalino.

Mesmo com muita gente viajando na feriadão prolongado, a nossa

quase filarmônica do Gutierrez deu a sua costumeira bela

apresentação, anteontem, no Bar do Dalmi, a derradeira do ano que

está terminando hoje. Seis músicos de muito talento: Antônio Orfeu

Braúna (bandolim), Nortinho (voz, violão e animação), Traul (a voz),

Denise Fonseca (cantora), Délio das Graças Gandra (voz, violão e

cavaquinho), Alex (voz) e Farjalo (percussão). Faltou o líder da

banda, o grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner

Marques Brito, que estava fazendo turismo em Campinas/SP e

Jacutinga/MG, terra de muros baixos e mulheres bonitas. Faltou,

também, o galista Cadinho Faria, o “mago do violão”, que estava

“paparicando” o mano cruzeirense Domingos Afonso, na acolhedora

Conceição do Mato Dentro. Interessante: quanto menos gente na

banda, mais qualidade. A “galera” gostou. Aplaudiu o tempo todo.

Agora, somente no próximo ano, se assim Deus o permitir. E vai...

SOMENTE a criatividade da jornalista Verônica Lima (da Anatel)

poderia bolar um presente tão diferente no Natal: um livro em

branco, com o título “Miguel De Letra, 33 anos de coluna e 33 anos

de América”, dando a sugestão para que eu escreva um livro. Ora,

não tenho capacidade para tanto. De se corrigir, apenas, os dados

do título: de coluna alcancei longos 29 anos (de 1979 a junho do

ano passado) e, de América, 52 (desde outubro de 1955). Durante

33 anos fiquei no extinto “Diário da Tarde” (de 1973 a 2006). Agora,

restou somente o meu modesto Blog internacional. Vida que

segue...

VIDA que segue, ano terminando e se aproximando a estréia de

meu querido e glorioso América no Módulo II do Campeonato

Mineiro (dia 18 de fevereiro, contra o Ideal, no Ipatingão). Na

seqüência, recebe o Passense, de Passos, em seu belo e

confortável Independência. Gente, falta muito pouco tempo (um

mês e meio mais ou menos)! Como nos anos anteriores, a diretoria

vai contratar o novo treinador serodiamente, à undécima hora. E o

elenco, hein? Será o mesmo que deu tanto vexame em 2006? Ora,

não dá mais para suportar tanto sofrimento, com o clube fora de

qualquer Série do Campeonato Brasileiro, da Copa do Brasil e do

Campeonato Mineiro. É muito pouco para a grandeza de um clube

quase centenário, disputar apenas e tão-somente o Módulo II do

Estadual e a Taça Minas Gerais. Portanto, acorda diretoria...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

DE LETRA - Nº 77

DE LETRA Nº 77 (SEXTA-FEIRA, 28-12-07)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Antes de mais nada, explico que a modesta coluna de meu internacional Blog não saiu na última segunda-feira, como de costume, por ter o meu “bendito” computador pifado. Somente hoje, com a providencial ajuda do amigo Luiz, mestre em computação, estou podendo retornar ao “batente”. Vamos ver se o novo computador (para este modesto cronista, não passa de máquina de escrever) comporta-se direitinho. Tomara...
PENA muita coisa que imaginei escrever na segunda-feira tenha se perdido. Afinal, minha memória já não é mais do tamanho de um elefante. Aliás, iria dizer que o último sábado no Bar do Dalmi foi sensacional. O melhor, até hoje. A turma quase toda da nossa quase filarmônica do Gutierrez esteve presente. Mas, o melhor mesmo, foi o retorno dos talentosos músicos e amigos Antônio Orfeu Braúna (cavaquinho, digo, bandolim) e Nortinho (violão, voz, animação e esculhambação), que ficaram longe do nosso agradável convívio durante longos sete meses, por causa de um probleminha, graças a Deus já superado (valeu, Alex, você foi um dos maiores responsáveis!). E teve o “show” do Maestro Dinho (exímio tocador de viola clássica), secundado pelo galista Cadinho (o mago do violão) e pela timba barulhenta e afinada do dileto e grande amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito. Outro sábado, assim, dificilmente será repetido. Mas, como o homem nasceu para superar seus limites, quem sabe?
FOI, realmente, emocionante, sentir a alegria da turma. O espírito natalino invadiu nossos corações. Olhos molhados (garanto que não foi por causa da chuva que caia lá fora). Pois é, depois da tempestade, vem a bonança! A ordem é essa mesmo. O bom vem sempre para substituir o pior. Como na obra do imortal escritor russo Lew (Leão) Tolstoi, que, no século passado, escreveu a sua “Guerra e Paz”. Sim, tinha que ser assim mesmo, vez que a guerra não pode vir depois da paz. E paz era o que estava faltando na nossa turma. Agora, não falta mais. Tomara que essa paz perdure por muitos anos. Afinal, ninguém veio ao mundo para guerrear...
ATÉ o amigo atleticano Roberto retornou, com sua inseparável Dirce (casal 20), dando “show” de pandeiro. Farjalo também se fez presente com a sua barulhenta percussão. Teve “show” da cantora Denise Fonseca e do americano/banguense Délio das Graças Gandra (violão, banjo, voz e “causos”). Só faltou o amigo e americano Joaquim Gonçalves Fonseca, com seu “surdo pandeiro”, como diria o Cadinho. Ele está chateado com o Dalmi, que o desrespeitou. Mas, um dia, tenho certeza, que o Joaca, rei das damas do Gutierrez, vai retornar, passando por cima de pequenas desavenças. É o que a turma espera...
AMANHÃ, por ser sábado (o último do ano que está chegando ao fim), tem nova apresentação da nossa quase filarmônica, que, na última semana, virou orquestra sinfônica, com a brilhante apresentação do Maestro Dinho (vai tocar viola bem assim nas profundas do inferno!). Ele conseguiu tocar música clássica, a despeito do tremendo barulhão do bar. Só faltou tocar “Nabuco”, do imortal músico italiano Giuseppe Verdi. Também, seria querer demais! É aquela estória: talento é talento...
ATÉ a próxima.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

DE LETRA - Nº 76

DE LETRA Nº 76 (SEXTA-FEIRA, 21-12-07)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Após ser indicado pela Fifa como o melhor jogador de futebol de areia do mundo, o atleta Buru, em entrevista, contou que jogou três anos (até 1997) no meu querido e glorioso América, ao lado dos talentosos Gilberto Silva (campeão mundial em 2002), Irênio, Rinaldo, Evanilson e William (zagueiro do Grêmio/RS), não tendo sido devidamente observado e aproveitado. Como tem gente “cega” e incompetente no meu clube! Isso não é caso isolado no América. Outro dia mesmo, o então volante Alberto foi mandado embora de nossas categorias de base, brilhou no Atlético dos ricos (o paranaense, bem entendido), como lateral-direito, estando, hoje, no futebol europeu. Fazer o quê, grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito? E a nossa quase filarmônica do Gutierrez? Amanhã tem outra bela apresentação no Bar do Dalmi? Sim! De gala (favor não confundir com a mulher do galo)...
A DIRETORIA americana vai acabar “matando” sua torcida, com o paradeiro geral que tomou conta do clube, mormente o talentoso cronista Mário Filho (o “Américo Coelho”, do “Super Notícia”, o jornal mais lido do País), que tem “cuspido marimbondo” em sua coluna diária. Até o momento em que redigi esta modesta coluna em meu internacional Blog (manhã de hoje), nada de novo treinador e de reforços. Será que o Coelho vai disputar, a partir do dia 18 de fevereiro do próximo ano, o Módulo II do Campeonato Mineiro, com o atual elenco que deu tanto vexame em 2007? Será que essa gente vai repetir, em 2008, os mesmos erros de sempre? Pobre e desamparado torcedor americano...
MEU América estréia contra o Ideal (no Ipatingão, dia 18 de fevereiro) e, em seu belo e confortável Independência, três dias depois, quando recebe o Passense, de Passos. Deve enfrentar, ainda, em dois turnos, Araxá, Formiga, União Luziense, Uberlândia, Itaúna, URT, Valério, Poços de Caldas e Caldense. Tirando Uberlândia, Valério e Caldense, grandes e fortes equipes da interlândia mineira, não é, caro e atento leitor? Os dois primeiros sobem para a divisão maior do futebol mineiro e os dois últimos serão rebaixados para a Terceira Divisão. Só falta tal rebaixamento para “coroar” a caótica fase vivida pelo América...
NOSSA fase é tão ruim que, no Troféu Guará de 2007, apenas dois ex-americanos (o goleiro atleticano Juninho e o ex-atacante do Tigre Alessandro). Quem diria, logo o meu América, que outrora era base da Seleção Mineira de verdade. Seleção, hoje, só se for do Bairro Horto. Afinal, o América é o único clube profissional da região...
PS – Para agradecer ao Alceu, do coral da Igreja Santíssima Trindade, do Gutierrez, que, gentilmente, presenteou-me com um lindo CD, que tem como música central “Nabucco”, do compositor Giuseppe Verdi.
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

DE LETRA Nº 75

DE LETRA Nº 75 (SEGUNDA-FEIRA, 17-12-07)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Dentro das quatro linhas, o meu querido e glorioso América nada fez para ter o direito de disputar a Copa do Brasil do próximo ano. Foi um vexame atrás do outro, ficando fora, também, da divisão maior do futebol mineiro e de qualquer Série do Campeonato Brasileiro. Pois bem. Agora, com base no ranking da Confederação Brasileira de Futebol (a famigerada CBF do ditadorzinho Ricardo Teixeira), está pretendendo disputar a Copa do Brasil de 2008, na vaga deixada pela Raposinha/saltitante, que vai disputar a Libertadores da América (fase preliminar, bem entendido). O Coelho é, de acordo com a entidade, o 34º colocado (555 pontos) no ranking liderado por Grêmio/RS (1.978), Corinthians (1.938), Vasco da Gama (1.928), Flamengo (1.918) e São Paulo (1.879). São 389 clubes ranqueados. Quantos atrás do meu América, hein, caro e atento leitor de meu modesto Blog internacional? Apenas(?) 355. Eta, Coelhão! Acorda e volte a ser aquele América forte do passado!
JÁ QUE hoje o nosso futebol está em baixa (que pena!), nada como falar do passado de glórias, como, por exemplo, lembrar que o América está comemorando o cinqüentenário do título estadual de 1957 (a legendária e verdadeira tríplice coroa), com uma equipe de ótimos jogadores, como o goleiro Edgard, Wilson Santos, Gunga, Geraldo e Dodô (todos, titulares da Seleção Mineira daquele ano), o goleiro Jardel (o “Cavaleiro Negro”), Toledo, Moacir Rodrigues, Leônidas, Miltinho, Capeta, Barbatana e outros, comandados pelo treinador Arthur Nequessaurt. O presidente era, veja bem, o atleticano Jorge Hibraim, que fez mais do que muitos que se dizem americanos e “se meteram” a dirigir o clube. Ah se o tempo voltasse atrás...
SÓ faltou, naquela época, a nossa quase filarmônica do Gutierrez, comandada pelo dileto e grande amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, que, no último sábado, abrilhantou a festa de final de ano da turma do Bar do Dalmi, realizada na residência do casal Cristiano e Márcia. Brilharam, também, os talentosos músicos Kadin Faria, o “mago do violão”, Traul, Camilo, Lira e outros. No próximo sábado, de volta ao bar, novo “show”, em nova festa de confraternização.
PS – Tomei conhecimento somente hoje, do falecimento do Ney Proença Doyle, ministro aposentado do Tribunal Superior do Trabalho (TST), onde brilha, hoje, o grande americano Carlos Alberto Reis de Paula, meu ilustre colega da Turma de 1970 da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais. De tradicional família americana, o Ney era irmão de meu amigo e ex-companheiro Fábio Proença Doyle (americano/botafoguense), que foi editor-geral do extinto “Diário da Tarde” durante vários anos. Dos mais competentes, diga-se de passagem. Tive o privilégio de trabalhar com ele. Bons tempos...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

DE LETRA

DE LETRA Nº 74 (SEXTA-FEIRA, 14-12-07)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Saiu a tabela da Copa do Brasil do próximo ano. Por mais que tivesse procurado, não encontrei o meu querido e glorioso América. Que pena! Das Minas Gerais, apenas o fraco, pobre e endividado Galinho/sem/esporas, o Ituiutaba (campeão da Taça Minas Gerais) e o Democrata/GV (terceiro colocado no último Campeonato Mineiro). Breve, devem sair, também, as tabelas das três Séries do Campeonato Brasileiro e do Campeonato Mineiro de 2008. Nelas, igualmente, não será encontrado o nome do América. Somente quando sair a tabela do Módulo II do Estadual e da Taça Minas Gerais. Que vexame histórico, um clube quase centenário da importância do América “barrado” em qualquer festa, no País e nas Minas Gerais. A que ponto diretorias passadas transformaram o meu América, outrora uma das duas maiores forças das Montanhas. Um crime (hediondo e inafiançável, diga-se de passagem) cometido contra todos nós, americanos...
TUDO isso (e muito mais) justifica o pessimismo do talentoso cronista americano Mário Filho, o “Américo Coelho” do “Super Notícia”, o jornal mais lido do País. O jovem está totalmente desiludido em relação ao futuro do nosso América, que, até hoje, não começou a montar seu elenco para o Módulo II do Campeonato Mineiro, que deve começar na primeira quinzena de fevereiro próximo. O clube continua é se desfazendo de seus melhores jogadores, como os atacantes Douglas e Daniel Moraes, que podem brilhar no futebol europeu. E o nosso ataque, como vai ficar? Com o ainda lépido atacante Euler, já de idade avançada, correndo para o resto da equipe? Sozinho, claro que o “Filho do Vento” não vai agüentar. Seria “muita areia para o seu “fordinho”...
TAMBÉM não estou nada otimista com dias melhores. Saneamento de dívidas e patrimônio invejável. Futebol, mesmo que é bom, nadinha. É como gosta de dizer o Américo Coelho: o nosso América tem “futebol no nome”. Só não está tendo dentro das quatro linhas, completo...
PS – Por causa da festa natalina da turma do segundo escalão do Bar do Dalmi (Alex, Vladimir, Marquinho, Lira, Camilo, Dani, Rubinho e outros), a tarde de amanhã do meu Gutierrez não será a mesma, já que a nossa quase filarmônica ficará impossibilitada de dar seu costumeiro “show”. O líder da banda, meu grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito (com os seus instrumentos musicais), foi convidado para a festa. No próximo sábado, quem sabe, se não houver outra festa, tem música. Falar na banda, nosso músico maior, o galista Kadin Faria, o “mago do violão”, enviou-me uma linda poesia, indagando se é de seu ídolo Carlos Drumond de Andrade ou do meu, o poeta maior Vinícius de Moraes. Kadin, não conheço o poema, mas desconfio ser do mineiro de Itabira. De qualquer maneira, continuo achando que o “poetinha” é o maior...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

DE LETRA Nº 73

DE LETRA Nº 73 (SEGUNDA-FEIRA, 10-12-07)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Você tem razão, talentoso e jovem cronista esportivo Mário Filho (“Américo Coelho”, do “Super Notícia”, o jornal mais lido do País). É triste mas é a pura realidade: o nosso querido e glorioso América vive mais do passado do que do presente. O futuro, então, ninguém se preocupa com ele, como se ele não fosse existir. Nosso inédito decacampeonato estadual (1916 a 1925) é sempre lembrado. Na última sexta-feira, o Coelho comemorou o décimo aniversário da conquista da Série B do Campeonato Brasileiro. E, hoje, o que se comemorar? Nadinha, não é mesmo? Como é duro ser americano...
LEMBRAR daquele “timaço” de 1997 e ver o que o América tem hoje, dá uma revolta danada. Ver as fotos e os filmes da grande final da competição dá enorme saudade, com o nosso belo e confortável Independência totalmente lotado. Não cabia uma pulga sequer no estádio. E muita gente voltou para casa por não poder entrar. Grandes jogadores, como Gilberto, Evanilson, Gilberto Silva, Pintado, Boiadeiro, Tupã, Celso, Rinaldo, Irênio e outros. Se o América tivesse uma base semelhante hoje, garanto que não estaria na lamentável e vexatória situação, fora de qualquer Série do Campeonato Brasileiro, da Copa do Brasil e do Campeonato Mineiro, restando a ele, no próximo ano, o Módulo II do Estadual e a Taça Minas Gerais. Mais uma vez, como é duro ser americano...
JÁ QUE a mídia abandonou o meu América (quando o Coelho jogava já falava pouco, agora...), o jeito é procurar algo em colunas, como a do bom companheiro (ou ex, sei lá) Chico Maia, que está divulgando, em sua apreciada coluna de hoje, no jornal “Super Notícia”, uma alvissareira notícia, no sentido de que o nosso dinâmico presidente Antônio Baltazar está fechando uma ótima parceria. E outra, de que a dívida do clube, que girava em torno de 71 milhões de reais, já caiu para menos de 40 milhões de reais. Pois é, a coisa está caminhando bem. É o início da redenção. Dias melhores virão. Alguém duvida? Do jeito que está é que não pode ficar. O América é muito maior do que qualquer crise. O Coelho vai sair dessa com os “pés nas costas”. É questão de tempo. Enquanto isso, tem clube nas Minas Gerais muito mais endividado. Precisa citar o nome? Claro que não. Todo mundo sabe...
PS – A nossa quase filarmônica do Gutierrez virou um belo quarteto, na tarde/noite do último sábado, no Bar do Dalmi. Sob a firme batuta do nosso líder, o grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, brilharam, também, o amigo americano/banguense Délio das Graças Gandra, o amigo Maninho e o amigo galista Átila. Como a chuva tem atrapalhado, faltaram talentosos artistas, como o amigo atleticano e polêmico Kadin Faria, o “mago do violão”, que, naturalmente, deveria estar “paparicando” o mano cruzeirense Domingos Afonso, na acolhedora e histórica Conceição do Mato Dentro...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

DE LETRA Nº 72

DE LETRA Nº 72 (SEXTA-FEIRA, 07-12-07)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Um amigo meu ficou impressionado com o enorme número de americanos (maioria absoluta), na noite da última terça-feira, nas Bodas de Ouro do casal Sérgio Lellis Santiago (meu irmão mais velho) e Myriam Quintino dos Santos Santiago. Para este modesto cronista, não foi novidade alguma. Três, dos mais ilustres: meu irmão Francisco de Assis Santiago (ex-vice-presidente do clube), Afonso Celso Raso (ex-presidente) e Altair Chagas (ex-dirigente). Conversava com dois deles, quando alguém chegou e disse, espantado, “quatro americanos juntos”. Disse ter muito mais no logradouro e fui apontando: o amigo Marco Aurélio, os irmãos Cristiano, Diógenes e Bené Quintino dos Santos Gomes, meus irmãos Márcio Augusto, Francisco de Assis, José Marcos e Maria Heloisa e meus sobrinhos Ricardo, Alexandre, Rafael, Henrique, Camilo, José Neto, e Felipe. Pena minha memória não alcançar o restante. Tinha muito mais...
O AMIGO Altair Chagas, ex-deputado estadual e que trouxe inúmeros jogadores para o nosso querido e glorioso América (os irmãos Vaner e Vagner Oliveira, de Inhapim, na década de 70, por exemplo), era o mais entusiasmado, garantindo dias melhores para a imensa família americana. Ele acha que, em três ou quatro anos, o América voltará a ser o que sempre foi: uma das três forças do futebol mineiro e uma das maiores do futebol brasileiro. O início de tudo será a construção da gigantesca obra em nosso terreno da Avenida dos Andradas e a transformação do nosso belo e confortável Independência em arena multiuso. Com dinheiro fica mais fácil (ou menos difícil e complicado, sei lá)...
DO JEITO que está é que não pode ficar, um clube caminhando para a “sepultura”, hoje, fora de qualquer série do Campeonato Brasileiro, da Copa do Brasil e da divisão maior do futebol mineiro, acompanhando o domínio da “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo e o crescimento do Ipatinga e do Ituiutaba, dois modestos clubes da interlândia mineira. O Coelho precisa reagir. E tem que ser a partir de agora, para que não se transforme em um triste quadro na parede, como diria o saudoso poeta itabirano Carlos Drumond de Andrade, que, para o amigo galista Kadin Faria, o “mago do violão”, é o maior poeta brasileiro de todos os tempos. Quanto exagero! Para mim, foi o fantástico Vinícius de Moraes. Questão meramente de gosto...
E POR falar em saudade, digo, Kadin Faria, lembro que, na tarde de amanhã (por que é sábado, naturalmente, como diria o poeta maior), tem nova apresentação da nossa quase filarmônica do Gutierrez, comandada pelo líder do grupo, o grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito. Hora e vez do costumeiro brilho de talentosos músicos, como Délio Gandra (americano/banguense), Átila, Camilo, Mário, Farjalo e outros. Falar na banda, cadê você, amigo galista Roberto?
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

DE LETRA Nº 71

DE LETRA Nº 71 (SEGUNDA-FEIRA, 03-12-2007)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Que rivalidade que nada! São é “mui amigos”. A rivalidade deles é para inglês ver. Somente quando se enfrentam é que o “pau quebra”, mormente entre os torcedores. Fora isso, vivem entre “abraços e beijos”. A prova maior disso testemunhei na tarde de ontem, no Bar do Dalmi, no meu Gutierrez, com muita festa e confraternização. “Obrigado, Galo”, disseram meus amigos cruzeirenses! Vivendo e aprendendo! Nunca imaginei que pudesse ver algo semelhante na vida, após mais de 50 anos acompanhando o velho ludopédio...
SÓ não tiveram a coragem de vestir a camisa atleticana e de cantar o Hino do Galo. Mas meus amigos cruzeirenses gritaram “Galô” a cada gol do fraco, sofrido e endividado Galinho/sem/esporas. Vai entender! Quem diria? O Vavá, então, foi ao delírio. Todos foram. Somente o mano Domingos Afonso e o amigo Pierre se contiveram, torcendo, sem qualquer entusiasmo. Pois é, já não se fazem mais cruzeirenses como antigamente...
DOIS aparelhos foram ligados no bar (de televisão, bem entendido). Um olho na Raposinha/saltitante e outro no Galinho. Como todo mundo sabia que o América dos pobres (o potiguar, é claro), rebaixado com enorme antecedência e com time reserva, seria uma presa fácil, trocaram de canal após o segundo gol estrelado, para a turma conferir o martírio do Corinthians. A “morte” do Coringão apenas o Zé Migué e o grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito acompanharam. O resto ficou torcendo pelo Galinho. “Vamos lá, Galo”, gritavam meus amigos estrelados! “Obrigado, Galo”, esbravejaram no final da partida! E comemoraram unidos. Uma festa em azul, preto e branco. Samba do crioulo doido! Torre de Babel! Libertadores para um e Sul-Americana para o outro. E vão viver em paz e harmonia o resto da vida...
A ÚNICA coisa séria que vi no final de semana foi, para variar, a bela apresentação da nossa quase filarmônica do Gutierrez, na tarde/noite de sábado, como sempre bem comandada pelo Jésus Brito, com sua afinada e barulhenta timba. Um “show”! “Show”, também, dos talentosos músicos Mário, Alex, Camilo, Délio Gandra, Átila, Denise Fonseca, Domingos e outros. Só faltou o Cadinho Faria, o “mago do violão”. Até o mano Zé Marcos, com sua inseparável camisa do nosso América, arriscou um ritmo. E o Zé Migué só olhando...
PS – Amanhã, as famílias Santiago e Quintino dos Santos comemoram as Bodas de Ouro do casal Sérgio Lellis (meu irmão) e Myriam, ao lado de seus filhos (Ricardo, Serginho e Alexandre), de suas noras (Beth, Tina e Cláudia), de seus netos (Raphael, Camilla, Lucas, Tomás, Filipe, Henrique, Isabela e Marina) e de seus inúmeros familiares. Estarei firme nas bodas, já que não fui ao casamento. O motivo? Minha saudosa mãe não permitiu, ao entendimento de que eu era muito criança (13 anos de idade). Ah, Dona Delphina! Hoje, com tal idade, um garoto sai de casa sozinho. Tempos mudados...
ATÉ a próxima.