sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

DE LETRA

DE LETRA N 200 (SEXTA-FEIRA, 30-01-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! E ainda falta o lépido atacante Euller para entrar nesse novo time do meu querido e glorioso América, que está “curtindo” a liderança da primeira fase do Campeonato Mineiro desde a noite da última quarta-feira. Liderança passageira, é bem verdade, vez que tem um jogo a mais do que os concorrentes (menos o Uberlândia, a quem já venceu). Mas, o importante não é a liderança e, sim, ficar entre os oito primeiros que vão decidir a competição. Por enquanto, o Mecão está “bem na fita”, jogando bem, o que é mais importante. Vamos lá, Coelho!
O QUE não pode continuar acontecendo é a quantidade de oportunidades perdidas, como ocorreu contra o Galinho/sem/esporas e o Periquito. Anteontem, o Bruno Mineiro e o Luciano perderam dois gols inacreditáveis. Livres, o primeiro acertou o pé da trave e o segundo cabeceou para fora, com a meta vazia. Se contra o Galinho o jogo foi igual, contra o Uberlândia o América dominou amplamente. Tanto, que meu placar moral seria uma bela “mão cheia”. Mas, cadê a pontaria? O clube ainda não contratou? Agora, é esperar pelo Rio Branco/Andradas, na noite da próxima quarta-feira, no horário “pornográfico” das 22 horas (eta, televisão!), ainda no nosso belo e confortável Independência. Naturalmente, mais três pontinhos...
O CARO leitor Lucas pergunta se o “Cachaça” citado em coluna anterior de meu modesto Blog internacional mora no Bairro Alípio de Melo, onde tem um com o mesmo apelido que também foi o único sobrevivente de um acidente de trânsito. Não, meu amigo Paulinho Henrique “Cachaça” mora no Gutierrez desde a década de 60. Estudei, sim, Lucas, no Colégio Marconi, do Admissão ao Ginásio até o antigo Curso Clássico, de 1956 a 1964. Foi lá que comecei a jogar futsal.
PS – A nossa quase filarmônica do Gutierrez, sempre sob a firme batuta do grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, volta a nos encantar, na noite de hoje, tarde/noite de amanhã e tarde de domingo, no restaurante “Sub Zero”. Agora, sem aquela esculhambação que prevalecia, com qualquer um que não era da nossa turma e nem músico pegando instrumentos, tocando e cantando, um dos motivos que levou o amigo galista Cadinho Faria, o “mago do violão”, a não mais participar do grupo com seu reconhecido talento. Agora, só participa quem é da banda. Tolerância zero, no “Sub Zero”! E estamos conversados! “Sapos”, fora! Será na base do “quem sabe, sabe, quem não sabe bate palmas”. Tem que ser como o Zé Migué, que fica calado e apreciando. Educação musical é outra coisa! Canto só com o coração. Afinal, sei a letra de quase todas as nossas músicas populares. Assim, com organização, quem sabe o Cadinho troca de idéia e volta a nos encantar? Tomara...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

DE LETRA

DE LETRA N 199 (QUARTA-FEIRA, 28-01-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Alegando problemas pessoais, o amigo galista Cadinho Faria, o “mago do violão”, não mais dará seus costumeiros “shows” na nossa quase filarmônica do Gutierrez. Ele enviou uma mensagem para o meu modesto Blog internacional, dando os motivos de sua repentina decisão. É, realmente, um artista, ao suportar, durante longos oito anos, todos os problemas apresentados. Uma pena! Azar nosso, seus admiradores, que não mais teremos o seu reconhecido talento. Ah, Cadinho, “se você não me queria/ não devia me procurar/ não devia me iludir/ nem deixar eu me apaixonar”...
“JOGOU a toalha”, explicando que a música não pode conviver com conversa e discussões de bar, que “desconcentram e desvalorizam” o músico. É uma “zorra só”, desabafou! E enumerou os mais sérios problemas: tevê ligada (com ou sem som), bêbado chato que solicita músicas e freguês que se julga músico (“sapo”, diria) que se intromete, mesmo não sendo da turma, pagando ou não “couvert artístico”, pega um instrumento e canta, confundindo “Lá menor com Ré menor”. Para o Cadinho, vira “programa de calouros”. Se o músico não acata o pedido, é chamado de “fresco” ou convencido. Tem cidadão “metido a seresteiro”, que “nos cospe a cada sílaba tônica cantada”, aparece percussionista que “dá porrada no instrumento e sai sempre fora do ritmo”, tem “surdo tocando surto”, tem alguém “fumando na nossa cara”, tem cantor que “canta gritado e desafinado”...
TEM mais: a cerveja do músico é “sempre quente ou esquenta enquanto ele toca”, além de “ser bebida por todos”, com o músico valendo “não pela qualidade das músicas que toca, mas pela quantidade que atende”. E, depois de tocar quatro horas seguidas, ainda tem “gente dizendo que não tocamos nada”. O músico sai do bar com dor nas costas por “tocar encaixotado em cadeiras e espaços impróprios e pelos tapinhas que leva nas costas”, dados por quem nunca paga “couvert artístico”. Desabafo final do Cadinho: “Como sou um músico que ama e respeita profundamente a música bem feita e faço música para se ouvir e não para pular, cheguei à conclusão que músico de bar em geral tem que ser bêbado, bobo e submisso para aguentar essa barra”. E, como não se considera nada disso, não toca mais em bares, a não ser que exista algum “sem os problemas citados”...
CONCORDO, em gênero, número e grau, com o Cadinho. Os problemas citados por ele sempre me incomodaram, mesmo não sendo músico. Apenas aprecio a boa música. Imagino o sofrimento do amigo, que, durante longos oito anos, suportou todos os inconvenientes citados. De qualquer maneira, Cadinho, mesmo sem o seu “mágico” violão, que só “falta falar”, você é sempre convidado especial da minha turma no restaurante “Sub Zero”. Quando você der “show” no Palácio das Artes, serei o primeiro a adquirir ingresso. Agora, do meu aniversário, que está chegando, você não escapa...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

DE LETRA

DE LETRA N 198 (SEGUNDA-FEIRA, 26-01-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Em se tratando de clássico, o placar de ontem foi normal. Um empate zerado, com as defesas superando os ataques. Três lances chamaram a atenção: um para ser reclamado, um para ser elogiado e outro para ser lamentado. Reclamo do lance em que poderia ter saído o gol do meu querido e glorioso América, com o assistente inventando um impedimento que somente ele viu, já que o atleta americano estava na mesma linha de três adversários. Na sequência seria pênalti, já que o goleiro rival derrubou o nosso atacante. Mas, nas Minas Gerais, prejudicar o desprotegido América é normal. Estou acostumado...
O LANCE para ser elogiado foi a fantástica defesa do goleirão Flávio. Puro reflexo! O galista Raphael Aguiar recebeu livre na grande área, mas ele saiu de sua meta e não permitiu que o esférico entrasse. E o lance para ser lamentado foi a inacreditável oportunidade perdida pelo americano Bruno Mineiro, que recebeu um belo passe do goleiro Juninho, mas apenas rolou para o gol vazio, quando deveria ter chutado forte. O zagueiro Leandro Almeida tirou a bola em cima da linha fatal, aliviando a agonia da atleticanada. Mas, para quem estava retornando à elite do futebol mineiro, valeu. Pode melhorar, vez que o Coelho joga duas vezes seguidas em seu belo e confortável Independência, no horário pornográfico das 22 horas (o torcedor vai ter que levar pijama), recebendo o Uberlândia (depois de amanhã) e o Rio Branco/Andradas (dia 4).
A NOSSA quase filarmônica brilhou no final de semana com os talentosos músicos Nortinho, Orfeu Braúna e Odilon Teixeira. Mas o galista Cadinho Faria, o “mago do violão”, não compareceu. Mas enviou mensagem: “Miguel, você me conhece bem e sabe que sou um músico que valoriza e respeita a música. Sendo assim, pode estar certo que jamais dividi ou dividirei uma apresentação musical com duas televisões ligadas num jogo do Galo e da Raposa. Faço música para ouvir e não para pular ou torcer. Por isso esperei o jogo acabar e toquei por quatro horas, sem “couvert”. Isso não é e nunca foi “frescura”. A meu ver foi um sábado memorável, com a presença da grande pianista Silene, que acabou mostrando suas habilidades ao violão. “Frescura” foi o que aconteceu na quinta-feira e nada tem a ver comigo”.
PS – Como prometido (promessa em minha querida Abre Campo/MG é dívida), divulguei a “furiosa” mensagem do Cadinho, vez que aqui o espaço é democrático. “Pau que dá em Chico, dá em Francisco”. No próximo final de semana, tudo será diferente, com a volta do nosso líder, o grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, que está fazendo uma turnê em Jacutinga/MG, Campinas/SP e Ubatuba/SP, com o filho Luquinha. Com o Jesinho tem “frescura” não: é “pau na máquina”...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

DE LETRA

DE LETRA N 197 (SEXTA-FEIRA, 23-01-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! O grande americano Lucas enviou mensagem, assim: “Olá, Miguel. Infelizmente não passamos para as quartas-de-final da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Concordo com você, o nosso América merecia estar entre os oito. Não ganhou do Fluminense/RJ porque não quis e o “soprador de apito” também. Agora é esperar a semana passar e torcer muito para o Coelho ganhar logo o primeiro jogo do Campeonato Mineiro, já num clássico. Acho que essa definição de clássico serve mais para nossa torcida do que para as da duplinha que não consideram mais. Mas é sempre bom ganhar dos outros dois da capital”.
É ISSO aí, caro Lucas! Aquela bobeira contra o também meu Fluzão não deu para entender. O Mecão dominou o tempo todo, perdeu várias oportunidades e levou o gol da derrota quase no famigerado “terceiro tempo”. E o “homem de preto” fez a sua parte, deixando de marcar dois pênaltis claríssimos contra a equipe carioca. Sempre foi assim! Prejudicado nas Minas Gerais pela arbitragem (nos clássicos, bem entendido) e desprestigiado pela mídia esportiva mineira. E, como se nada disso fosse o suficiente, o mesmo acontece em nível nacional. Fazer o quê? É duro...
MAS, teimoso como uma “mula velha”, o nosso querido e glorioso Coelho segue lutando contra tudo e contra todos, começando, na tarde de domingo, no Mineirão, a disputar, novamente, o Campeonato Mineiro. Logo de saída, contra o maior rival, o fraco, pobre e endividado Galinho/sem/esporas, na reedição do tradicional “clássico das multidões”, que lotava, antigamente, os estádios, sempre divididos ao meio pelas duas torcidas. Hoje, infelizmente, não é mais assim, vez que a torcida do rival é bem maior, fruto dos vexames históricos do nosso Coelho, que foi perdendo torcedores paulatinamente...
PS – O amigo galista Cadinho Faria, o “mago do violão”, está uma “arara”, só por ter afirmado, em coluna anterior, que a “frescura” dele e do americano/banguense Délio Gandra quase não permitiu a apresentação da nossa quase filarmônica do Gutierrez, no último sábado, no restaurante “Sub Zero”, do amigo Roncali (esquina de Avenidas André Cavalcante e Francisco Sá). É que a dupla fez “... doce”, só tocando e cantando após inúmeros apelos da turma. Na próxima segunda-feira publico sua “raivosa” mensagem, já que o espaço aqui é altamente democrático. Na noite de hoje, tarde/noite de amanhã e tarde de domingo (até 17 horas, por causa do clássico), a dupla volta a abrilhantar o ambiente, excepcionalmente, sem o nosso comandante, o grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, que está em Jacutinga/MG e Campinas/SP, visitando suas irmãs, sobrinhos e cunhados, com o filhão Luquinha, futuro integrante da nossa banda (está aprendendo violão com o mestre Cadinho Faria). Mas, outros talentosos músicos estarão presentes, como Nortinho, Orfeu Braúna, Átila, Farjallo, Odilon Teixeira e Denise...
ATÉ a próxima.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

DE LETRA

DE LETRA N 196 (QUARTA-FEIRA, 21-01-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Conversando no último domingo com o amigo Paulinho Henrique “Cachaça”, único sobrevivente do acidente de veículo que levou para um lugar melhor meu irmão João Batista e meu amigo Tinico Lucena (agosto de 1973), surgiu o pedido de contar um pouco de minha trajetória esportiva. Joguei futebol de campo em equipes amadoras, mas o meu forte foi futebol de salão, hoje chamado de futsal, De meados da década de 50 até o início da de 70. Bons tempos...
COMECEI jogando nas quadras do Colégio Marconi e do Barroca Tênis Clube, que ainda não contavam com os ginásios de hoje. No início da década de 60 fui levado ao Minas Tênis Clube pelo amigo e vizinho André Cunha, que jogava no clube. Treinei e fui aprovado pelo exigente treinador Cacique. Joguei com talentos como Marcelo, Josfrancis, Kouros (goleiros), Barata, Edgar, Maleta, Edson Iori, Evaldo “Cabelinho” e outros. Fui artilheiro e campeão metropolitano.
COMO o Minas acabou com o futsal, fui para o meu querido e glorioso América, em 1965, treinado pelo Julião, jogando com talentos como Hervê (goleiro e irmão do saudoso treinador Telê Santana), Hugo, Careca, Afonso Paulino (“Minhoca”, ex-presidente do Galinho/sem/esporas), Manfredo Palhares, Rômulo Hermeto, Carlinhos “Bobeira”, José Américo Campos (o do chapelão mexicano), Zé Luiz, Ronaldo Arruda, Tonhão Baptista, Saulo Salvador, Zé Alberto Amarante e outros. Os treinos e jogos eram na quadra da saudosa Alameda. No Coelhão não ganhei nada. Que pena...
COMO o América também acabou com o futsal, fui para o Barroca Tênis Clube, onde encerrei a carreira, como vice-campeão metropolitano, em 1971, já que havia me formado em Direito, um ano antes. No clube, joguei com talentos como Rogério Torres (hoje, juiz de Direito), Milita (goleiros), meu saudoso irmão João Batista, Enio, Fred, meu irmão Francisco (hoje, promotor de Justiça) e outros. No BTC fui artilheiro e ídolo. Bons tempos...
E, NO futebol de campo, joguei em algumas equipes amadoras de Beagá, mas, a melhor, foi a saudosa Associação Atlética Asas do bairro Barroca, ao lado de talentos como os irmãos Hércules e Rogério Randazo (saudoso goleiro), meu saudoso irmão João Batista, Pedro Carrara, Paulinho Lesbão, Geraldinho Orelha, Lécio (foi lateral-direito do júnior cruzeirense), Marcinho “Rato”, Pelezinho, Enéas, Murilo e outros. Mas, os melhores eram Mário Jorge (ponta-esquerda que jogou na duplinha RapoGalo) e Palhinha (Wanderley Eustáquio, que foi atacante do Trio CoelhoRapoGalo, do Corinthians e da Seleção Brasileira). Por não me adaptar bem ao velho ludopédio (chuteira e gramado me atrapalhavam), eu era um mero coadjuvante no Asas. Meu negócio era o salão...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

DE LETRA

DE LETRA N 195 (SEGUNDA-FEIRA, 19-01-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Deu até para se lembrar daquela cantiga infantil da década de 50: “O sapo não lava o pé/ não lava por que não quer/ ele mora na lagoa/ não lava o pé por que não quer”. Ora, o meu querido e glorioso América não venceu o também meu Fluminense/RJ por que não quis. Jogou melhor o tempo todo, obrigando o adversário a se encolher atrás e passar a partida dando chutões para a arquibancada. Até bolas na rua mandaram. O Coelho perdeu incontáveis oportunidades, mas não marcou um golzinho sequer, preferindo toques requintados, até de calcanhar e de trivela. Teve até um “soprador de apito” para não marcar dois pênaltis...
COMO no velho ludopédio quem não faz leva, o “castigo” veio no finalzinho da partida. Nos raros ataques, o Fluzão venceu e mandou o América mais cedo para casa. Uma pena! O Coelho ficou entre os 16 melhores clubes da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Mas, pelo futebol mostrado (gostei da nossa equipe), poderia ter ido mais longe, talvez ficando entre os oito melhores. Faltou pouco. Fica para o próximo ano. Nossa campanha foi até boa: em cinco jogos, três vitórias e duas derrotas (ambas pelo placar menor), marcando 16 gols (média de 3,2 por partida) e sofrendo quatro (0,8). Com cinco gols, Danilo foi o artilheiro do time, seguido de Gláucio, Tiago (três, cada), Rodrigo, Patrick, Washington, Otávio e Ronald (um, cada). Agora, só resta ao americano torcer pelo Avaí/SC, que só perdeu para o América e está nas quartas-de-final. E “secar” a Raposinha/saltitante, é claro...
AGORA, o americano está concentrado no Campeonato Mineiro, que começa no próximo final de semana. Domingo já tem, logo de saída, o “clássico das multidões”. Hora e vez de voltar a “encarar” o Galinho/sem/esporas, com uma equipe totalmente reformulada, após a contratação de vários reforços, como Evanilson, Wellington Paulo, Bruno Barros, Marcelo, Taílson, Edgar, Tucho, Luiz Carlos Capixaba e Bruno Mineiro. Nove ao todo. Quanto exagero! No papel, está razoável. Quero ver é dentro das quatro linhas...
PS – Segunda, quinta, sexta, sábado e domingo. Cinco apresentações em uma semana. Um recorde da nossa quase filarmônica do Gutierrez, comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito. Mas, por pouco, não teve música no final de semana no restaurante “Sub Zero” do amigo Roncali (esquina de Avenidas André Cavalcante e Francisco Sá), pela ausência da maioria dos talentosos músicos e pela “frescura” do Délio Gandra e do Cadinho Faria (o “mago do violão”), que somente cantaram e tocaram depois de muitos apelos da turma. Ontem, se não fosse o Odilon Teixeira (violão e voz), sei não. Ele, Délio, Jésus e um exímio flautista que apareceu no logradouro garantiram o “show”...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

DE LETRA

DE LETRA N 194 (SEXTA-FEIRA, 16-01-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Acompanhava, com o Jésus Brito, um jogo da Copa São Paulo de Futebol Júnior, quando, de repente, os cruzeirenses que frequentam o restaurante “Sub Zero” pediram para trocar o canal, vez que queriam ver novela. Quanto atraso de vida! Quanta “frescura”! Coisa de mulher. Queriam saber quem iria matar quem, se Flora ou Donatela, Patrícia Pilar ou Cláudia Raia. Brincadeira! Ainda bem que a novela “Favorita” termina hoje. Mas, infelizmente, outra começa logo em seguida. De novela em novela os cruzeirenses seguem sonhando...
SONHO de americano é mais consistente. Coisa de homem. Sonha com o título da “Copinha”, em que o meu querido e glorioso América está bem na fita. Depois de ser campeão do Grupo V, com uma goleada histórica de oito a um, pulverizou seu xará paulista por seis a zero e pega o também meu Fluminense/RJ, na tarde de amanhã. Jogo difícil! Bem difícil. Até agora, em quatro jogos, o Coelho venceu três e perdeu um, marcando 16 gols (média impressionante de quatro por partida) e sofrendo três (0,7). Com cinco gols, Danilo é o artilheiro da equipe, seguido de Tiago, Gláucio (três, cada), Rodrigo, Patrick, Washington, Otávio e Ronald (um, cada). Boa campanha. Dos 88 clubes que começaram a competição, o meu América é um dos 16 que continuam na disputa. Clubes tradicionais como Flamengo/RJ, Vasco da Gama/RJ, Palmeiras/SP, Grêmio/RS e o Galinho já ficaram no meio do caminho. Após a rodada do final de semana, só vão restar oito. Tomara que o Coelho seja um deles. Dedos cruzados e saravá...
RECEBI mais duas mensagens. A do Sérgio: “Miguelito, adorei saber que tinha um blog com suas colunas. Era assinante do “Diário da Tarde”, o único aqui em Diamantina, só por causa de suas colunas. Tente propagar mais seu blog, pois tem muito torcedor que não sabe”. E a do Lucas: “Miguel, fiquei bastante feliz ao ver parte do meu comentário no seu post. Quanto à propaganda do blog, ela já está sendo feita na comunidade do América no Orkut. Foi pela comunidade que descobri essa maravilha. Parabéns mais uma vez”. Obrigado, amigos, não mereço tanto...
PS – Enquanto não chega a estréia do Coelho no Campeonato Mineiro (dia 25 contra o Galinho), sigo “curtindo” a nossa quase filarmônica do Gutierrez, sempre sob o firme comando do grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta. Depois do “show” improvisado da última segunda-feira, a dose foi repetida ontem, com Jésus, Nortinho, Orfeu Braúna, Farjallo e Délio Gandra. Mais apresentações na noite de hoje, tarde/noite de amanhã e tarde de domingo. Talentosos e incansáveis músicos! Quem agradece é o pessoal que frequenta o restaurante “Sub Zero” do amigo Roncali (esquina de Avenidas André Cavalcante e Francisco Sá). E o Zé Migué, só olhando...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

DE LETRA

DE LETRA N 193 (QUARTA-FEIRA, 14-01-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! A nossa quase filarmônica do Gutierrez, comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, está passando dos limites: deu “show” anteontem e vai repetir a dose amanhã (noite), sexta-feira (idem), sábado (tarde) e domingo (idem). Haja talento e disposição! De repente, nada mais do que de repente, o amigo galista Cadinho Faria, o “mago do violão”, canta, na sequência, as lindas canções “Sentinela” e “Travessia”, do fantástico e inspirado amigo Milton Nascimento, o “Bituca”, o que me fez voltar no tempo...
MAIS precisamente 1967, quando eu cursava o segundo ano da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais. Na minha sala havia um “gênio” da música popular brasileira. Estou falando do grande americano Fernando Rocha Brant. Pois bem! Ele é o autor das letras de “Sentinela” e “Travessia” e da maioria das lindas músicas do Milton. Da primeira, modéstia de lado, tenho participação, ainda que pequena. No intervalo das aulas (quando menino, chamava de “recreio”), eu, Fernando e dois colegas tomávamos o “velho guaraná”, na cantina da escola, quando ele, com a partitura do lado, pegou caneta e papel. Momento mágico da música popular brasileira...
E FOI rascunhando a “Sentinela” (“... morte dela sentinela eu sou...”). Cantarolava e pedia a nossa opinião. Na maior “cara de pau”, dei meus palpites (garanto que não foram infelizes). De repente, estava pronta a letra, que o Milton defendeu no festival da “TV Record”. Um sucesso! Acho que ficou em segundo lugar. Mas, em compensação, foi, daí para frente, uma das mais cantadas em “shows”, no rádio e na televisão. Talento puro...
MEU GRANDE amigo Fernando Brant leva uma vida diferente. Filho do meu saudoso amigo, o ilustrado desembargador Moacyr Pimenta Brant, formou-se em Direito (1970) e, talvez, jamais entrou no Fórum Lafayette ou em qualquer outro tribunal. Não quis ser advogado, magistrado ou promotor. Escreveu, por pouco tempo, na extinta revista “Manchete”. Mas, sua vocação era mesmo a música. A meu sentir, um dos maiores letristas da nossa música popular. Bastaria ter escrito a letra de “Travessia”. Entretanto, escreveu outras e outras. Virou até cantor. Modesto, diga-se de passagem. Seu argumento é interessante: “se todos cantam as minhas canções, por que não posso cantar?” Pode, sim, Fernando, já que você é o “pai” delas...
GOSTAVA de jogar futebol. Na faculdade, era o nosso ponta-direita. Muito rápido. Mas, sua paixão, como a minha, é o nosso querido e glorioso América Futebol Clube. Sempre o encontro no nosso belo e confortável Independência. Nossa única diferença é que na sua numerosa família todos são americanos e na minha (éramos 12 irmãos) um é cruzeirense (Domingos) e dois eram atleticanos (os saudosos João Batista e José Teófilo).
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

DE LETRA

DE LETRA N 192 (SEGUNDA-FEIRA, 12-01-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Um exagero! Não precisava de tanto! Cinco gols “quebrariam o galho” do Coelho, que, em caso de necessidade de saldo de gols, como aconteceu, classificação certa para a próxima fase da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Mas, para se garantir, vez que o Avaí/SC jogaria no jogo de fundo, o América “sapecou” logo uma sonora goleada de oito a um no Ypiranga/PE, com gols de Danilo, Gláucio (dois, cada), Tiago, Patrick, Thiago e Washington (um, cada). Eta meninada boa de bola (e de gols, também). Agora, pega, depois de amanhã, seu “xará” de São José do Rio Preto/SP. Quem vencer segue na competição, quem perder volta para casa mais cedo. Uma coisa é certa: tem América na próxima fase...
IMPRESSIONANTE, a “doença” da mídia esportiva mineira pegou na do eixo Rio/São Paulo! As três emissoras de televisão que estão transmitindo a Copinha (Rede Vida, Espn Brasil e Sport TV) não exibiram um jogo sequer do meu querido, glorioso e desprotegido América, que já atuou três vezes. Somente os da “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo. Veja bem, caro e atento leitor de meu modesto Blog internacional, até mesmo os do Democrata Jacaré exibiram. Nem parece que o meu Coelho já foi campeão da competição. Foi, sim, em 1996. Foi até bom o esquecimento, pois, assim, o Coelho, como bom mineiro, veio “comendo quieto pelas beiradas”. E chegou lá...
A MÍDIA mineira, ah, a mídia mineira! Nas “manchetes” do resumo do dia, após a rodada de ontem, a “Rádio Itatiaia” omitiu a eliminação do Galinho/sem/esporas, enfatizou a classificação da Raposinha/saltitante e teve a ousadia de dizer que o Coelho “operou um milagre” na Copinha. Milagre, como, se o América é o atual campeão mineiro júnior e precisava apenas de uma boa vitória? Pouco importa se o Ypiranga é fraco, vez que a maioria dos 82 participantes que começaram a competição também é fraca. A Raposinha, por exemplo, enfrentou Baré/RR, Desportivo Brasil/SP e Rio Bananal/ES. Alguém conhece tais “timecos”? E o Galinho pegou Sergipe/SE, Rio Branco/SP e Juventus/SP, não tão fortes assim. E o meu Coelho “encarou”, além do fraco Ypiranga, Nacional/SP (duas vezes campeão da Copinha) e Avaí/SC (da elite do futebol brasileiro). Só...
PS – Foi ao som da nossa quase filarmônica do Gutierrez, sob o firme comando do grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito que os americanos esperaram e comemoram a classificação do Coelho na “paulicéia desvairada”, na noite de sexta-feira, tarde/noite de sábado e tarde de domingo. Só faltou o Nortinho, vez que presentes estiveram talentosos músicos como Cadinho Faria (o “mago do violão”), Orfeu Braúna, Délio Gandra, Odilon Teixeira, Alemão e outros. A turma “endoidou” o restaurante “Sub Zero” do amigo Roncali. Valeu, gente!
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

DE LETRA

DE LETRA N 191 (SEXTA-FEIRA, 09-01-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! “Tungaram” o meu querido e glorioso América, como diria o advogado, amigo e companheiro Maurílio Costa, comentarista da “Rádio Itatiaia”! Um pênalti no final da partida que somente o “soprador de apito” viu tirou a nossa liderança do Grupo V da Copa São Paulo de Futebol Júnior. O Nacional, que venceu o jogo pelo placar menor, é um clube paulista, o árbitro foi paulista e a competição é paulista. Portanto, para quem sabe ler, pingo é letra. Quem não viu o lance pela “telinha” pode estar pensando ser “choro” de perdedor. Não é, não, caro e atento leitor de meu modesto Blog internacional, é a pura realidade. Agora, ao América (três pontos) restou a obrigação de vencer o Ypiranga/PE (um) no próximo domingo e torcer por um empate entre Nacional (quatro) e Avaí/SC (três). Caso contrário, eliminação precoce...
RECEBI mais três mensagens de leitores e americanos: “Parabéns, Miguel, pela coluna. Estava com muita saudade dos seus comentários. Faz como voltar ao tempo. Abraços e sorte para o nosso Coelhão neste ano” (do Ronne Franks), “Seu Blog já está nos meus favoritos. Saudades das suas colunas. Valeu mesmo” (do Cristiano Moreira) e “Nunca tive oportunidade de ler suas colunas, mas seu Blog já está nos meus favoritos e eu vou entrar todos os dias. Parabéns” (do Lucas). Obrigado, gente. Isso é que me incentiva a continuar escrevendo, pelo menos até a coluna de número sete mil, um recorde. Não está tão longe assim, vez que já são 6.816 (6.625 no extinto “Diário da Tarde” e 191 no Blog). Portanto, faltam apenas 184...
FALTAM somente 16 dias para a estréia do Coelho no Campeonato Mineiro (dia 25 contra o Galinho/sem/esporas). O início da volta por cima, depois de um ano fora da competição! Dessa vez houve planejamento. Finalmente! Elenco renovado (montaram um time Sub-40) e pré-temporada em Capitólio/MG, na região de Furnas, terra do amigo galista Jorge da Mata. Dedos cruzados e saravá...
PS – Oba, mais um final de semana! Com ele, a nossa quase filarmônica do Gutierrez, sempre bem comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista (eu também sou) Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta. Os dedos do advogado Antônio Orfeu Braúna (bandolim) já estão “coçando”. Os talentosos músicos já se encontram de plantão para as apresentações da noite de hoje, tarde/noite de amanhã e tarde de domingo, no restaurante “Sub Zero” do amigo Roncali (esquina de avenidas André Cavalcante e Francisco Sá). Imperdível. Um “show”! Vamos lá, Cadinho Faria (o “mago do violão”), Nortinho (violão e voz), Délio das Graças Gandra (o homem do terno branco dos sete instrumentos), Odilon Teixeira, Átila, Farjallo, Rosalvo Júnior e outros! A “galera” está com saudade da banda. Afinal, uma semana sem música é muita coisa...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

DE LETRA

DE LETRA N 190 (QUARTA-FEIRA, 07-01-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Quarta-feira é dia de amenidades. Hora de colocar o passado ao lado do presente. Sempre sou perguntado para quem torceria se o América acabasse. Em primeiro lugar, o meu clube não vai acabar (só nós, pobres mortais) e, em segundo, detesto, com a mesma intensidade, a “fajuta”, “fuleira”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo. Entretanto, sou obrigado a registrar que o Galinho/sem/esporas sempre foi o maior rival do Coelhão. Desde o já distante 1912, quando meu clube foi fundado. A Raposinha/saltitante só passou a incomodar em meados de 1965, quando foi inaugurado o Mineirão. Antes, era a quarta força do futebol mineiro (o Leão era a terceira). Verdade histórica...
ANTES do Mineirão, só conhecia um cruzeirense: o mano Domingos Afonso. Depois, quando a Raposinha montou uma forte e vitoriosa equipe (o ex-americano Tostão, Dirceu Lopes e companhia), a torcida azul cresceu (diria simpatizantes), com muitos trocando de clube. Gente “vira-folhas”, isso sim! Conheço vários. Quem é da minha geração sabe, perfeitamente, que o “clássico das multidões”, até 1965, era disputado pela dupla CoelhoGalo. O Independência ficava dividido entre as duas torcidas. Os azulados eram verdadeiros “gatos pingados”. O Coelho bobeou e a Raposa nos presenteou com uma “kombi” azul, que pintamos de verde...
O MAIS interessante é que minha aversão ao inimigo maior começou bem antes de eu virar americano (sou Coelho desde 1955, quando cheguei em Beagá, vindo da acolhedora Leopoldina). Era criança e passava férias na casa de meu saudoso avô Beto, na acolhedora São Domingos do Prata, terra natal da maioria esmagadora de minha família. No terreiro, vi um galo saliente fazendo “gracinha” com as galinhas. Não pensei duas vezes. Peguei um bambu e o acertei bem na crista. O coitado morreu! Meu avô, quando tomou conhecimento do fato, deu-me uma surra. Foi a primeira vez que apanhei por causa de um galo. Na também acolhedora Leopoldina, “aprontei”. Na minha casa, um galo índio agredia os galos mais fracos que não sabiam brigar. Entrei no galinheiro e segurei o “brigão”, para que ele apanhasse dos outros. Como se pode notar, “gosto” de galo desde criança...
BEM, a saudosa infância ficou para trás. Quando cheguei em Beagá (outubro de 1955), só ouvia falar no “clássico das multidões”, que parava a cidade uma semana antes e uma depois. Só se falava nisso. Como não gostava de galo, passei a detestar um tal Galo com G maiúsculo. Bons tempos em que atleticano odiava o meu querido e glorioso América, ao contrário de hoje, em que é tido como “coitadinho”. Todo mundo tem pena do Coelho. Ora, quem tem pena é galo! Naquela época, todos tinham pena era da Raposinha. Tempos mudados...
PS – Na coluna de sexta-feira volto a falar do meu América e da nossa quase filarmônica do Gutierrez. Na de segunda, também. Quarta é dia de amenidades...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

DE LETRA

DE LETRA N 189 (SEGUNDA-FEIRA, 05-01-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! A garotada do meu querido e glorioso América brilhou, na tarde de ontem, na estréia da Copa São Paulo de Futebol Júnior, derrotando o Avaí/SC, o mais difícil adversário do Grupo V, por dois a um (gols de Danilo e Rodrigo). Caminho aberto para passar para a próxima fase da importante competição. O atual campeão mineiro (quase invicto, pois só perdeu uma partida), dirigido pelo treinador Alexandre Grasseli, enfrenta, agora, o Nacional/SP (quarta-feira, dia 7) e o Ypiranga (domingo, dia 11). A Raposinha/saltitante também venceu na estréia, mas o tal Rio Bananal/ES (alguém conhece?). O Jacaré perdeu do São Carlos/SP e o Galinho/sem/esporas estréia hoje contra o Juventus/SP.
O COELHO velho (leia-se equipe profissional) começou, na manhã de hoje, os preparativos para enfrentar a árdua temporada de 2009 (Campeonato Mineiro, Série C do Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil). O clube apresentou os sete primeiros reforços. Deles, conheço cinco (o lateral-direito Evanilson, o zagueiro Wellington Paulo, o meia Luiz Carlos Capixaba e os atacantes Bruno Mineiro e Taílson). De se registrar que Evanilson, Wellington e Bruno estão de volta, já que, a exemplo do atacante Euller, começaram nas categorias de base do América. Claro que voltam envelhecidos. Fazer o quê? Coisas que só acontecem com o América? Apenas mais uma...
SE NÃO fosse a nota da nossa estréia na Copa São Paulo Júnior, o América passaria em branco hoje na mídia esportiva mineira. Do profissional, nada. Mas, em compensação, apenas como exemplo, o jornal “Super Notícia”, que leio diariamente, falou da “fajuta”, “fuleira”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo, do Tigre/de/bengala, do Bugre de Divinópolis, do Democrata/GV, do Vasco da Gama/RJ, de Adriano “Imperador”, de Kaká, do Manchester United, tendo, ainda, as colunas do Mário Brito e do Chico Maia. Tudo isso, segundo a mídia mineira, é mais importante do que o meu desprotegido América. Fazer o quê? Pois é...
PS – A nossa quase filarmônica do Gutierrez, sempre bem comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, voltou a abrilhantar o nosso final de semana com uma música da melhor qualidade. Muito músico talentoso “pintou” no pedaço, como Antônio Orfeu Braúna, Odilon Teixeira, Alemão, Roberval Rocha, Délio das Graças Gandra, Denise e Átila. Mas, entretanto, quem “roubou a cena” foram os brilhantes músicos Paulinho Sete Cordas (noite de sexta-feira), Nortinho (tarde/noite de sábado) e Cadinho Faria, o “mago do violão” (tarde de domingo). Que “show”! Para ninguém colocar defeito. Um americano (Paulinho), um cruzeirense (Nortinho) e um atleticano (Cadinho). Banda democrática, em harmonia convivência dos “inimigos”. Nos estádios, também deveria ser assim. Mas...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

DE LETRA

DE LETRA N 188 (SEXTA-FEIRA, 02-01-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Esta é a primeira coluna do novo ano. Um ano que tem bons motivos para que o meu querido e glorioso América comece a trilhar novamente o bom caminho, nas três importantes competições da temporada que vai disputar, Campeonato Mineiro, Série C do Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil. Todas, importantes, mas a mais, a meu modesto sentir, é a segunda, uma trajetória árdua, difícil e complicada que pode levar o Mecão ao Campeonato Brasileiro da Série B de 2010. Sem pressa, o Coelho vai chegar lá, por ser como a água do rio, que chega ao seu objetivo por saber contornar os obstáculos do caminho...
A NOVA diretoria americana está procurando os reforços necessários para que o elenco seja forte. Nada mais nada menos do que 14 jogadores já “ganharam trecho”. O dobro de sete, conta de mentiroso. Três eram titulares (o lateral-esquerdo Jean Batista, o zagueiro Eduardo Teles e o atacante Amilton) e outros jogavam de quando em vez (Fernando, Santos, Robson Júnior, Carlão, Viola, Evandro, Leandro Brasília e Rogério). Saíram, também, Fernando, Daniel e André Malacrida. Que bela limpeza! Com tal elenco, o que o América pretendia no ano passado? Somente ser campeão do Módulo II do Campeonato Mineiro e vice da Taça Minas Gerais, o que, cá para nós, é muito pouco em se tratando do clube mais tradicional das Minas Gerais...
ENQUANTO os “marmanjos” não entram em campo, a atenção do torcedor americano está voltada para a Copa São Paulo de Futebol Júnior. Domingo tem o Avaí/SC do ex-tenista Gustavo Kuerten, quarta-feira o Nacional/SP e domingo o Ypiranga/PE. O América, que já conquistou a importante competição nacional (1996), chega na “paulicéia desvairada” com moral elevado, já que é o atual campeão estadual da categoria. Vamos lá, Coelho!
PS – No Natal, a nossa quase filarmônica do Gutierrez, sempre sob o firme comando do grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, deu um “show” no restaurante “Sub Zero” do nosso amigo Roncali, com os talentosos músicos Nortinho, Odilon Teixeira, Antônio Orfeu Braúna e Alemão. Muitas ausências. Como se pode notar, muita gente viajou no final de ano, como Cadinho Faria (o “mago do violão”) e Délio das Graças Gandra (o homem dos sete instrumentos), que estavam na acolhedora e histórica Conceição do Mato Dentro, com os manos Domingos Afonso e José Marcos. Eta gente que gosta de um 0800! Se preciso eles até enfrentam estrada. Depois falam que tal privilégio é somente do amigo americano Roberval Rocha...
PS2 – Um abraço aos aniversariantes de hoje (ambos americanos), meu sobrinho José de Assis Santiago Neto e meu amigo Túlio Costa Ferreira de Melo.
ATÉ a próxima.