sábado, 27 de junho de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 263 (SEGUNDA-FEIRA, 29-06-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Mais uma bela vitória do meu querido e glorioso América, no Campeonato Brasileiro da Série C, a do último sábado, em Cáceres, no Mato Grosso. Agora, já são quatro pontos na frente do segundo colocado do Grupo C, na virada do primeiro turno da fase classificatória. Três vitórias e um empate, marcando cinco gols e não levando um sequer. Com dois gols cada, o atacante Euller e o zagueiro Wellington Paulo são os nossos artilheiros, seguidos do lateral-direito Evanilson. Está bom, mas pode melhorar ainda mais, faltando apenas quatro jogos na fase, Ituiutaba/MG e Mixto/MT em casa e Gama/DF e Guaratinguetá/SP fora. Quem diria, o Coelho está com a faca e o queijo nas mãos (ou patinhas, sei lá). É só saber administrar. Olha a Série B aí, minha gente...
CLARO que não deu para acompanhar o jogo do meu América pelo aparelho (de rádio, bem entendido), vez que, no mesmo horário, teve o joguinho desinteressante do fraco, pobre e endividado Galinho/sem/esporas, que, assim como a Raposinha/saltitante, provou que o Barueri/SP não incomoda apenas o meu América. A “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo “caiu de quatro” diante da modesta equipe da interlândia paulista, no Mineirão e em Barueri. Bom demais! Quando o Coelho foi derrotado pelo Barueri, na Série C do Brasileirão, foi aquela gozação. E agora, José? Pau que dá em Chico, dá em Francisco...
AGORA, é esperar por novas emoções no próximo final de semana, com o meu Coelho recebendo o Ituiutaba, o Galinho o Botafogo/RJ e a Raposinha “encarando” o Goiás, no Serra Dourada. Tem mais alegria para o torcedor americano. E mais vexame da duplinha “fuleira”. Cuidado, gente, vez que o Fogão e o Goiás gostam de “aprontar” e o Grêmio/RS ainda não está morto. Quem avisa...
PS – Deixando o velho “ludopédio” de lado (nem só de futebol vive o homem), a nossa quase filarmônica do Gutierrez, sob o firme comando do grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, voltou a “barbarizar” no final de semana, na noite de sexta-feira e na tarde/noite de sábado, no novo restaurante do Geraldin da Cida (Rua Rio Negro, quase esquina de Rua Brumadinho, Bairro Prado). Folga geral ontem, por causa da final da Copa das Confederações. Hora e vez de torcer pela Seleção Brasileira. Quem diria, Brasil e Estados Unidos decidindo uma competição internacional! Tempos mudados. Os “gringos” deixando para escanteio Itália e Espanha. Mas, brilharam, na banda, os talentosos músicos Roberto (e sua inseparável Dirce), Farjallo, Jésus Brito, Alemão, Rogerinho, Paulinho, Carlinhos e outros. Alguns “gazeteiros”, como Nortinho, Orfeu Braúna, Cadinho Faria (o “mago do violão”), Wagner e Délio Gandra. Como diretor/presidente da banda, já mandei cortar o ponto deles...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 262 (SEXTA-FEIRA, 26-06-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Prevendo que o Brasil iria disputar a final da Copa das Confederações (chegou lá aos “trancos e barrancos”, vencendo, no “sufoco”, Egito e África do Sul, por apenas um gol de diferença, quatro a três e um a zero), a CBF antecipou, de domingo, para amanhã, o jogo do meu querido e glorioso América contra o Mixto/MT, pela quarta rodada do Grupo C do Campeonato Brasileiro da Série C. Um erro estratégico, vez que deveria antecipar a partida do Brasil contra os Estados Unidos, pois o Coelhão é bem mais importante (para nós, americanos de verdade, bem entendido). Líder, invicto, absoluto e sem tomar um gol sequer em três jogos (duas vitórias por dois a zero e um empate zerado). É o América a caminho da Série B...
DEPOIS, quando argentino chama brasileiro de “macaquito”, tem gente que acha ruim! Ora, brasileiro é muito chegado a uma imitação (como se não tivesse criatividade) e gosta de “puxar o saco” de “gringos”. A mídia nacional deu um destaque exagerado ao falecimento do astro americano Michael Jackson. Alguns jornais publicaram cadernos especiais. Fico a imaginar o que a nossa mídia tupiniquim faria quando o inigualável Pelé e o cantor Roberto Carlos “batessem as botas”. No mínimo, jornais inteiros...
MESMO não sendo branco, não me importo com os “elogios” dos “gringos”. Mas que jogador argentino é “abusado”, não resta a menor dúvida. Para uns, a educação passa longe. O que o “branquelo” argentino Maxi López, do Grêmio/RS, fez com o cruzeirense Elicarlos, anteontem, no Mineirão, foi um absurdo intolerável, passível de severa punição. Racismo, puro! Ora, “macaquito” é a “vovozinha”! Será que chamar branco de “branquelo” também seria racismo? Sou chamado de moreno e não acho ruim. Afinal, sou mesmo. Que mal há nisso? De macaco já fui chamado. Era meu apelido no Colégio Marconi, na década de 60, dado, não me recordo, por algum colega “engraçadinho”...
PS – “Macacos me mordam”! Não estou nem aí. Quero mais é voltar a “curtir” a nossa quase filarmônica do Gutierrez, sempre bem comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, na noite de hoje, no novo restaurante do Geraldin da Cida (Rua Rio Negro, quase esquina de Rua Brumadinho, Bairro Prado). E na tarde de amanhã (até a hora do jogo do meu América, é claro), no restaurante do Barroca Tênis Clube (Rua Américo Macedo, Bairro Gutierrez). Hora e vez de aplaudir talentosos músicos como Nortinho, Cadinho Faria (o “mago do violão”), Paulinho, Délio Gandra (violão e voz), Orfeu Braúna (bandolim), Átila, Farjallo, Roberto (e sua inseparável Dirce), Alemão, Rogerinho (percussão), Wagner (órgão), Régio Bicalho (um “showman”) e outros. Imperdível...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 261 (QUARTA-FEIRA, 24-06-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Como já é do conhecimento dos milhares leitores de meu modesto Blog internacional, quarta-feira é dia de amenidades, ficando o meu querido e glorioso América e a nossa quase filarmônica do Gutierrez, cada vez melhores (na bola e no ritmo), para as modestas colunas de segunda e sexta. Aí, como perguntar não ofende, alguém pode indagar: “Zé Migué, terça, quinta e sábado, nadinha?”. E afirmar: “seu preguiçoso”. Como diria meu antigo professor de Latim, Silvio Todesqui, “discipuli pigri” (mestres no “latinoro” que me corrijam, vez que já não me lembro de mais nada da nossa língua mãe)...
NÃO se trata de preguiça! É que também não sou de ferro. Escrever diariamente é muito cansativo. Haja assunto! De segunda-feira a sábado, escrevia a modesta coluna diariamente, com sol ou chuva, frio ou calor. Ela só não era publicada aos domingos, dia que o extinto jornal “Diário da Tarde” não circulava, já que sábado era o nosso repouso semanal. Portanto, está de bom tamanho três colunas por semana. Daí, a saudação inicial de minha coluna: “Olá, caros leitores semanais!”. No DT era: “Bom-dia, Brasil!”. Bons tempos...
DE repente, na tarde de anteontem, fui chamado ao telefone. Era o grande americano (em Minas Gerais e no Rio de Janeiro) Fernando Marcos Bartolomei, conceituado odontólogo que mora em Teresópolis/RJ e tem consultório em Copacabana, leitor assíduo de minha modesta coluna. O amigo queria saber, além do nosso América, se o Heleno de Freitas era de Visconde do Rio Branco, cidade acolhedora da Zona da Mata mineira que citei na coluna da última quarta-feira. Não, Heleno, um dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro (décadas de 40 e 50), é de São João Nepomuceno, que, por coincidência, também fica na Zona da Mata mineira.
O AMIGO e americano José Américo Campos, o do chapelão mexicano, que também é de São João Nepomuceno, conviveu com o Heleno de Freitas. Eles jogaram, na cidade, futebol e sinuca, mesmo quando Heleno já era ídolo no Botafogo/RJ. O problema era que Heleno não tinha cabeça boa, tanto é que morreu em um hospital psiquiátrico, em Barbacena. Não fosse assim, teria disputado a Copa do Mundo de 1950, ao lado dos atacantes Zizinho (o “Mestre Ziza”) e Ademir Menezes (o “Queixada”). Não vi, mas o Zé Américo garante que Heleno foi o maior jogador que viu na vida. Sou mais privilegiado, pois o maior que vi na vida foi o Edson Arantes do Nascimento, um tal “Pelé”, o maior jogador da história do futebol mundial. É pouco ou querem mais? Atleta do século, etecétera e tal. A opinião não é só minha. É da maioria esmagadora de quem conhece o velho ludopédio...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 260 (SEGUNDA-FEIRA, 22-06-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Somente quem não conhece o Estádio da Fazendinha (um campinho, melhor dizendo) acha não ter sido um bom resultado o empate de sábado do meu querido e glorioso América. Ora, é de sabença geral que, no Pontal do Triângulo, é muito difícil vencer o Ituiutaba. Boa, Coelho, líder, invicto e absoluto do Grupo C do Campeonato Brasileiro da Série C (sete pontos ganhos), dois a mais do que o adversário, mesmo com um jogo a menos, estando o Gama/DF com quatro, o Guaratinguetá/SP e o Mixto/MT com três. De se registrar que faltam apenas cinco jogos (Ituiutaba e Mixto em casa e Mixto, Gama e Guaratinguetá fora) e os dois primeiros se classificam para a próxima etapa da competição. Evidentemente, o meu América e mais um, para a Série B ficar mais perto. Verde que te quero verde...
CONTINUA o desrespeito da mídia esportiva mineira com o meu desprotegido América. Sábado um jornal sequer noticiou o nosso jogo. E, hoje, o jornal “Aqui” não deu uma linha sequer do Coelho (que saudade do “Diário da Tarde”!), a não ser a coluna do amigo e ex-companheiro Otávio di Toledo, só falando da “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo, do Tigre/de/bengala, do Urubu, do Brasil, dos Estados Unidos, da Espanha, da Fórmula 1, de basquete e de vôlei. Tem nada não! O americano já está acostumado com o pouco caso dessa gente...
QUEM achava que o Barueri/SP só incomodava o meu América, “quebrou a cara”. A equipe da interlândia paulista, com os craques (?) Márcio Careca, Xandão e Pedrão, fez a Raposinha/saltitante “cair de quatro” em pleno Mineirão, jogando-a para a incômoda 15ª colocação do Brasileirão, muito perto da zona de rebaixamento. Pois é, o Brasil deu uma “surra” na Azurra (Itália) e o Barueri outra na Raposinha! E o Galinho/sem/esporas, hein? Quem diria, líder, invicto e absoluto. Assim como a Argentina (eliminou o Brasil na Copa do Mundo de 1990), a Itália está pagando até hoje nossa eliminação no Mundial de 1982. Os dois viraram nossos “fregueses de caderno”. É uma “surra” atrás da outra...
PS – Quem continua dando “surra” (“show”, melhor dizendo), é a nossa quase filarmônica do Gutierrez, sempre bem comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta. Na noite de sexta-feira o “show” foi no novo restaurante do Geraldin da Cida (Rua Rio Negro, quase esquina de Rua Brumadinho, Bairro Prado) e, na tarde/noite de sábado, no restaurante do Barroca Tênis Clube, onde meu irmão americano José Marcos acompanhou, pelo seu aparelho (de rádio, bem entendido), o jogo do nosso América. Brilharam os talentosos músicos Nortinho, Orfeu Braúna, Jésus Brito, Átila, Wagner, Traul, Farjallo, Rogerinho, Alemão, Délio Gandra e outros. No final de semana tem mais a boa música, o sucesso do Coelhão (o Mixto que se cuide) e o vexame da duplinha RapoGalo. Quem viver...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 259 (SEXTA-FEIRA, 19-06-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Não satisfeito em “desfalcar” o bolso do trabalhador brasileiro anualmente, o “Leão” aplicou-me uma tremenda multa, por ter meu contador se esquecido de um pequeno detalhe na minha declaração do Imposto de Renda de 2006/2007. Fazer o quê? O jeito é pagar e não “bufar”! Leão faminto! Pobre brasileiro, que trabalha a vida inteira para pagar impostos...
POBRE também do São Paulo, que foi “garfado” em pleno Morumbi pelo “homem de preto”, o “gringo” Sérgio Pezzoto (deu uma “pezada” nos paulistas), na noite de ontem, com o torcedor cruzeirense batendo palmas. Pois é, “pimenta nos olhos dos outros é refresco”! Ora, não foi pênalti e o atleta tricolor foi injustamente expulso, o que facilitou a vitória da Raposinha/saltitante. Ora, quando essa gente azulada se julga prejudicada, coloca a “boca no trombone”. Mas, quando é beneficiada pelo “apito amigo”, finge não ver nadinha. O que é o velho ludopédio...
SEM querer, estou fugindo do assunto maior de minha modesta coluna, o meu querido e glorioso América, que tem um jogo difícil na tarde de amanhã, no Pontal do Triângulo. Difícil, não por ter o Ituiutaba uma boa equipe (o Coelho é bem melhor), mas, por causa do péssimo Estádio da Fazendinha, que alguns insistem em chamar de estádio. É um campinho da pior qualidade. Impossível fazer o esférico rolar no gramado. É um tal de “chutão” que não acaba nunca. Entretanto, passando pelas dificuldades, o Coelho tem mais é que vencer o Boa e ficar numa boa no Grupo C do Campeonato Brasileiro da Série C (é líder, invicto e absoluto, com duas vitórias em dois jogos), bem perto da classificação para a próxima etapa da competição. Vamos lá, América! Sem qualquer vacilo...
PS – No último final de semana, por ter viajado para a acolhedora e histórica Conceição do Mato Dentro com o mano cruzeirense Domingos Afonso e o amigo galista Cadinho Faria, o “mago do vilão”, perdi o costumeiro “show” da nossa quase filarmônica do Gutierrez, sempre bem comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta. Mas, estarei firme que nem “prego em angu”, na noite de hoje, no novo restaurante do Geraldin da Cida (Rua Rio Negro, quase esquina de Rua Brumadinho, Bairro Prado). E na tarde de amanhã, no restaurante do Barroca Tênis Clube. Hora de “matar” a saudade dos músicos talentosos, como Nortinho (violão e voz), Orfeu Braúna (bandolim), Roberto (e sua inseparável Dirce), Rogerinho, Alemão, Átila, Farjallo (percussão), Traul (a voz), Wagner (órgão) e outros...
PS2 – Como joga bola o Ramires! Nem sentiu o peso da camisa da Seleção Brasileira. Barbarizou, como se estivesse no quintal de sua casa. Sorte do Benfica/Portugal, que comprou um craque por uma “bagatela” qualquer e pode revendê-lo por bem mais a outro clube europeu. Azar da barropretada, que se precipitou. Perrela esperto! Pois sim...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 258 (QUARTA-FEIRA, 17-06-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Quarta-feira, como de costume, o dia é de amenidades, ficando para as colunas de segunda e sexta o meu querido e glorioso América e a nossa quase filarmônica do Gutierrez. Volto a falar na acolhedora Visconde do Rio Branco (Zona da Mata), terra da cana e da boa “pinga”, onde passei parte de minha saudosa e inesquecível infância (de 1945 a 1953). Na semana passada, falei da rua Carrapicho, onde morei inicialmente. Hoje, da rua do Cemitério, onde meu saudoso genitor, José de Assis Santiago, construiu uma bela e enorme casa (pai, mãe e 12 filhos, é “mole”?). Juiz, antigamente, podia fazer isso, já que permanecia muito tempo em uma comarca antes de ser promovido para Belo Horizonte.
POIS bem! Na frente da nossa residência, havia um campinho. Que grama que nada. Mato puro. Era lá que dei os primeiros chutes em uma bola de futebol (de meia ou de borracha). Uma garotada boa de bola. Pena que os nomes já fugiram da memória. Entretanto, lembro-me de alguns, como Irecê Tabuada Cacilhas (filho do enérgico tenente Cacilhas), Gilberto Cardoso, Zizinho (um moreno habilidoso) e Biluca (um zagueirão, que jogou, posteriormente, no América/RJ). Dias felizes. Escola de manhã (antigo grupo escolar) e futebol o resto do dia, até que o sol desaparecesse. De quando em vez, a gente jogava nossas “peladas” no campo do Nacional (Estádio Joseph Lambert), melhor time da cidade, que já disputou a primeira divisão do futebol mineiro. Hoje, deve ser um “quadro na parede”. Triste, por sinal. Foi a minha primeira paixão futebolística. Depois, vieram o Fluminense/RJ (hoje, nem tanto), o América/MG e o Santos...
DOIS fatos marcaram na nossa residência a minha infância. O nosso gato de estimação, que alguém, sem alma, matou, dando-lhe uma “bola” (carne envenenada). Que maldade! E uma foto histórica da família tirada na calçada (pai, doze filhos e duas primas que moravam conosco), que até hoje está na parede da sala da casa de meus saudosos genitores, em Beagá. Fui tirado da sala de aulas para o evento. Subi e desci o morro correndo, para não ter a orelha puxada pela rigorosa professora Maria Lucas. A vizinhança parou para ver o inusitado episódio. Eu, “careca”, uniforme escolar de calça curta e de óculos. Uma gracinha! “Atenção, olha o passarinho”, disse o fotógrafo. Pronto, tudo registrado para a posteridade...
FOI na residência que outro fato me marcou. A “surra” coletiva que eu e meus irmãos Domingos Afonso, Edelberto Lellis, o saudoso José Teófilo e Márcio Augusto levamos de nosso enérgico pai, por descumprimento de sua determinação de ninguém pular carnaval na praça da cidade. Não deu outra: o primeiro bloco que passou na rua nos entusiasmou. Caímos na folia. Entusiasmo que terminou quando, do alto da rua, minha irmã Maria Lúcia gritou: “Domingos, Beto, Zé, Márcio e Miguel, papai está chamando”. Apanhamos como cachorro sem dono! De vara de marmelo e de cinto. Sinto muito, meu saudoso pai, da “surra” não tenho saudade...
ATÉ a próxima.

terça-feira, 16 de junho de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 257 (SEGUNDA-FEIRA, 15-06-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Por ter chegado no meio da tarde de hoje da acolhedora e histórica Conceição do Mato Dentro, totalmente “arrebentado” (as garrafas do velho “guaraná” até “tremeram” nos cinco dias em que lá estive), fui obrigado a deixar para o dia seguinte esta modesta coluna. Afinal, também não sou de ferro! Deixei o meu aparelho (de rádio, bem entendido) em Beagá, por total inutilidade, já que o jogo do meu querido e glorioso América foi no mesmo horário do desinteressante joguinho do Galinho/sem/esporas, líder do Brasileirão, quem diria, até o próximo domingo, é claro, pois “encara” o também meu Santos, na Vila Belmiro.
TOMEI conhecimento de mais uma vitória do Coelho, ligando para o amigo Jésus Brito, que estava no nosso belo e confortável Independência no domingo, com o seu filho Luquinha, Zé Américo (o do chapelão mexicano), Alemão e Betinho. Estava no “Solar da Lili”, com o mano cruzeirense Domingos Afonso e o amigo galista Cadinho Faria, tomando o velho “guaraná”. Na cidade de poucos americanos, a preferência é dividida entre cruzeirenses e atleticanos. Tem gosto para tudo, neste mundão de Deus. Ser americano é privilégio de poucos. Não é para qualquer um...
COM a vitória sobre o Guaratinguetá/SP (dois a zero, gols do atacante Euller e do zagueiro Wellington Paulo), o América assumiu a liderança do Grupo C do Campeonato Brasileiro da Série C (seis pontos em dois jogos), ficando o Ituiutaba em segundo (quatro, com um jogo a mais). Boa! Será o nosso próximo adversário, na tarde de sábado, no Pontal do Triângulo. Boa seria uma vitória do Coelho, que colocaria cinco pontos de vantagem, com um jogo a menos, praticamente “carimbando o passaporte” para a próxima fase da competição. Depois, seria só administrar. Vamos lá, Mecão...
PS – Por estar em Conceição do Mato Dentro, não acompanhei mais um “show” da nossa quase filarmônica do Gutierrez, no final de semana. Mas, pelo seu líder, o grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, fiquei sabendo que, na tarde de sábado, a banda agitou o restaurante do Barroca Tênis Clube, com ele, Wagner (órgão), Nortinho (violão e voz), Traul (a voz), Átila (percussão) e outros talentosos músicos. Minha boa música ficou por conta do Cadinho Faria (o “mago do violão”) e da cantora internacional Denise Miranda (mora na Suíça), que agitaram o restaurante “Café com rosas”, do casal Osvaldinho e Rosinha, de quarta-feira a sábado. Muito frio e chuva na histórica cidade. Noites sem lua e sem estrelas. Entusiasmado, falei para Denise e Cadinho que a lua e as estrelas desapareceram enciumadas e a chuva compareceu para aplaudi-los. Noites inesquecíveis. Dois talentos. Sorte de quem esteve no logradouro. Um raro privilégio! No próximo final de semana tem mais música. Futebol, também. Uma bela dupla...
ATÉ a próxima.

terça-feira, 9 de junho de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 256 (SEXTA-FEIRA, 12-06-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Por estar na acolhedora e histórica Conceição do Mato Dentro desde anteontem (que frio!), fui obrigado a deixar escrita em Beagá a modesta coluna de hoje. Assim, claro que não poderei estar presente no nosso belo e confortável Independência na tarde de depois de amanhã, como era meu desejo, já que só retorno da viagem, com o mano cruzeirense Domingos Afonso e o amigo galista Cadinho Faria, o “mago do violão”, na segunda-feira. De longe (longe dos olhos mas perto do coração), vou acompanhar, pelo meu aparelho (de rádio, bem entendido), o jogo contra o Guaratinguetá/SP, torcendo pela liderança do nosso grupo do Campeonato Brasileiro da Série C. O Coelho tem que vencer a segunda seguida em casa, para depois sair duas vezes seguidas (Ituiutaba no Triângulo Mineiro e Mixto no Mato Grosso). Não “engrossa” não, Mecão! Até rimou! Quem engrossa é mingau...
NA interlândia mineira vou, também, seguir “secando” a “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo, na tarde e na noite de domingo. Primeiro, o Galinho/sem/esporas (recebe o indigesto Náutico/PE no Mineirão) e, pouco depois, a Raposinha/saltitante, que “encara” o Porco do antipático Vanderlei Luxemburgo, no Parque Antártica. Cuidado na leitura, caro e atento leitor de meu modesto Blog internacional! O porco citado não é o treinador palmeirense e, sim, o clube paulista. Espero retornar da viagem com nove pontos na bagagem (três do meu América, três do Náutico e três do Palmeiras). Se não der, paciência, vida que segue, vez que, atrás de morro, vem morro. Outras rodadas virão, para torcer e “secar”. A caminhada será longa, até o final do Campeonato Brasileiro (das Séries C e A). Dedos cruzados e vamos que vamos, como diria o saudoso amigo Dawson Laviola de Matos...
PS – Antes de viajar para Conceição do Mato Dentro, o talentoso e inspirado amigo Cadinho Faria enviou-me este poema, a respeito do fechamento do restaurante “Sub Zero”, ex-ponto de encontro do pessoal da nossa quase filarmônica do Gutierrez: “Onde havia risos/ papos imprecisos/ uma calçada vazia. Onde havia um violão/ um bando de percussão/ nenhuma cantoria. A calçada vazia/ sem os bebuns de plantão/ sem os poetas e loucos/ sem filósofos e os poucos/ ainda com certa razão. Sem aviso, sem nada/ a porta foi fechada/ pros frequentadores/ onde frequentava o riso/ hoje só frequenta dores. O vento, o frio, mais nada”. Pois é, Cadinho, foi apenas mais uma janela que se fechou em nossos corações! O jeito é procurar outro lugar, lembrando-se, como na música, que “Deus dá o frio conforme o cobertor”. O problema é arranjar outro lugar, tarefa do nosso líder, o americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, já que a nossa música não vai parar. Não vamos deixar o samba morrer. E nem acabar...
ATÉ a próxima.

DE LETRA

DE LETRA Nº 255 (QUARTA-FEIRA, 10-06-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Quarta-feira, tradicionalmente, é dia de amenidades, ficando o meu querido e glorioso América para as colunas de segunda e sexta. Interessante, aposentado há três anos, ainda fico perplexo ao ser chamado de “jornalista”, o que nunca fui, mesmo no longo período em que estive no extinto jornal “Diário da Tarde” (de 1973 a junho de 2006). Uma coisa é ser jornalista, outra, completamente diferente, é escrever em jornal, o que foi o meu caso, que nunca passei na porta de uma faculdade de Jornalismo. Sou formado em Direito (turma de 1970 da Universidade Federal de Minas Gerais).
POIS bem! Em 1973, por ter uma coluna diária assinada no extinto “Jornal de Minas” (“JM Forense”), fui convidado, pelo editor-geral Fábio Proença Doyle, para fazer a cobertura do Poder Judiciário no “Diário da Tarde”. Na maior “cara de pau” aceitei a missão, já que não tinha noção de nada e nunca havia entrado em uma redação de jornal. Mas, “mandei ver”, com belas e elogiadas matérias, além de uma coluna específica diária assinada (“DT Justiça”). Não foi nada fácil! Até aprender, “apanhei” muito, mormente quando “invadiu” a redação o tal de computador. Mas, teimoso, fui vencendo as dificuldades, pois sou como a água do rio, que alcança seu objetivo por saber contornar os obstáculos do caminho...
MAS, o melhor (para mim, é claro), aconteceu alguns anos depois, mais precisamente, em meados de 1979, quando o mesmo Fábio Doyle, que, por coincidência, também é americano, pediu que eu escrevesse a coluna do nosso glorioso América. Ainda, na maior “cara de pau”, aceitei a missão, honrosa, por sinal, de defender as cores do meu clube do coração na imprensa mineira. Homéricas batalhas travei com os companheiros da “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo, mormente o atleticano Márcio Renato e o cruzeirense Neuber Soares (idem, idem, os cruzeirenses João Alberto Ferrari de Lima, Cefas Alves Meira e o saudoso Gastão Lima Franco). Bons tempos! Mas, como nem tudo na vida são flores, por causa das minhas polêmicas colunas, ganhei alguns inimigos (poucos, graças a Deus), três ou quatro, todos dirigentes americanos, gente que não sabe aceitar com dignidade uma crítica. Nos elogios, ganhava “tapinhas nas costas”, mas, nas críticas, só levava “pancada pelas costas”. Fazer o quê? Enquanto os cães ladram, a caravana passa...
PS – Após a minha merecida aposentadoria, por insistência da querida enteada Verônica Lima (jornalista da Anatel) e do amigo galista Cadinho Faria, o “mago do violão”, passei a escrever a modesta coluna em meu Blog internacional. Olha que já são, com a de hoje, 255. Portanto, com as 6.625 que escrevi no “Diário da Tarde”, já são 6.880, faltando somente 120 para alcançar a impressionante marca de sete mil colunas. Vai ter assunto assim nas “profundas do inferno”! Não falei, Bety Colares (do “Estado de Minas”) que eu iria chegar lá? Questão meramente de tempo...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 254 (SEGUNDA-FEIRA, 08-06-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Mais um final de semana sem jogo do meu querido e glorioso América. Que coisa mais sem graça! Depois de estrear no Campeonato Brasileiro da Série C com boa vitória sobre o Gama/DF (dois a zero), a equipe do treinador Givanildo Oliveira está só treinando, há duas semanas. A única vantagem dessa longa paralisação é que ele deve ter dado mais conjunto e um entrosamento melhor com os novos contratados. É o que o torcedor americano espera conferir no próximo domingo, no nosso belo e confortável Independência, contra o Guaratinguetá/SP. América, rumo à Série B...
MEU final de semana foi salvo pela Seleção Brasileira e pela queda livre da Raposinha/saltitante. Pela terceira vez o Brasil se vingou do “desastre” do Maracanã na Copa do Mundo de 1950, quando perdeu na final para o Uruguai (dois a um, de virada). Três “tamancadas” históricas seguidas: no Sul-americano de 1959 (no “tapa e na bola”), no Mundial de 1970 e no último sábado, quando fez o Uruguai “cair de quatro” em pleno Estádio Centenário, em Montevidéu. Bom demais! Agora é vencer o Paraguai, depois de amanhã, no Recife/PE, para ficar mais perto da Copa do Mundo do ano que vem. Dá-lhe, Brasil!
POR aqui, ao empatar com o ainda líder invicto Internacional/RS (13 pontos), no Mineirão, a Raposinha caiu para a décima colocação do Brasileirão (sete). Agora, “encara” o Porco, no Parque Antártica. Que porcaria! E só estamos na quinta rodada. O Galinho/sem/esporas é que se deu bem, pulando para a segunda colocação (11), ao fazer seu xará paranaense “cair de quatro” em plena Arena da Baixada. Que não se entusiasmem tanto meus amigos atleticanos, vez que o Galinho dos ricos (o paranaense, bem entendido) é o “lanterninha” geral da competição (um pontinho apenas), perdendo quatro dos cinco jogos que disputou, marcando cinco gols e sofrendo 13, com saldo negativo de oito. Uma autêntica “galinha morta”...
PS – O fechamento do restaurante “Sub Zero” deixou o pessoal da nossa quase filarmônica do Gutierrez mais perdido do que “cego em tiroteio”, ou como “barata tonta”, mais parecendo com galinha quando perde o ninho. De quinta-feira até ontem, a turma experimentou três logradouros diferentes na região: uma pizzaria na Rua Thompson Flores, o “Doce sabor” do Pimenta (que mistura de temperos!) na Avenida do Contorno e o novo restaurante do Geraldin da Cida na Rua Rio Negro, esquina de Rua Brumadinho, no Prado, ótimo, por sinal. Tudo, com muita música e o velho “guaraná”, como manda a nossa tradição de nove anos.
AINDA não ficou decidido qual será o novo local da banda, tarefa que está a cargo do líder do grupo, meu dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito. Espero que o problema esteja solucionado até meu retorno da acolhedora Conceição do Mato Dentro, para onde devo viajar depois de amanhã com o mano cruzeirense Domingos Afonso. Para mim, quanto menos longe de casa, melhor, vez que, por não saber dirigir veículo, dependo de “carona” dos amigos...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 253 (SEXTA-FEIRA, 05-06-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Eta competição avacalhada, a Série C do Campeonato Brasileiro! O meu querido e glorioso América não jogou no último domingo e nem vai jogar depois de amanhã. Somente no próximo (dia 14), quando recebe, em seu belo e confortável Independência, o Guaratinguetá/SP. Por enquanto, o Coelho está na segunda colocação (três pontos ganhos), um atrás do ainda líder Ituiutaba, que tem um jogo a mais. O Guará está na terceira colocação (três pontos e um jogo a mais), o Gama/DF na quarta (um ponto e um jogo a mais) e o Mixto (parece esquisito, mas é com X mesmo) do Mato Grosso segura a “lanterna” do grupo (sem ponto e um jogo). De se registrar que apenas os dois primeiros classificam-se para a próxima etapa da competição. O Mecão e mais um, é claro...
PARECE ser esse o derradeiro jogo do América no Gigante do Horto. Calma, caro e atento leitor de meu modesto Blog internacional! O clube não está vendendo o seu estádio. É que, conforme declarações do presidente Marcos Salum (ele e outros seis dirigem o clube), por causa da Copa do Mundo de 2014, o Independência passará por uma faxina geral, ficando mais belo e confortável. Será, como adiantou o dirigente, um estádio de primeiro mundo. De “matar” de inveja os invejosos da “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo, que nem sequer tem estádio próprio. A Raposinha/saltitante e o Galinho/sem/esporas jogam de “favor” no Gigante da Pampulha. Após a reforma, idem, idem, no Gigante do Horto. Que vexame! Durante a reforma, que tem início previsto para o final do próximo mês, nossos jogos serão no Mineirão. O torcedor americano terá que “viajar”, já que a Pampulha fica longe. Um “sacrifício” necessário, em nome do modernismo. Quem viu a maquete do novo Independência, ficou maravilhado. Ainda não vi. A tempo e hora devo conhecer...
PS – Foi um tremendo susto! Na noite de ontem, quase “caí preto e duro para trás”, ao tomar conhecimento de que o restaurante “Sub Zero” estava fechado. Imaginei que se tratava de uma reforma. Nada disso, o cruzeirense Roncali resolveu, de uma hora para outra, fechar o estabelecimento definitivamente. Na noite anterior, minha turma esteve lá, como de costume, mas ele nada falou. Nem um aviso na porta ele colocou. Mais perdidos do que “cego em tiroteio”, eu, Zé Américo, Jésus Brito, Orfeu Braúna, Farjallo, Alemão, Rogerinho, Humberto e Judith fomos parar em uma churrascaria ao lado. O restante da turma perdeu-se na noite fria, sem saber o que fazer. Cada um para um lado...
NA MANHÃ de hoje, eu (diretor-presidente) e o Jésus Brito (dirigente da banda) começamos a procurar um novo local para a nossa quase filarmônica do Gutierrez, vez que a música não pode parar. Breve, tudo será resolvido. Tem jeito para tudo! Menos, é claro, para a morte...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 252 (QUARTA-FEIRA, 03-06-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Quarta-feira é dia de amenidades, ficando o meu querido e glorioso América e a nossa quase filarmônica do Gutierrez para as colunas de segunda e sexta. Sempre falo das cidades em que morei. Uma delas, a acolhedora Visconde do Rio Branco, na Zona da Mata, onde passei os primeiros anos da infância saudosa, que os anos não trazem mais (de 1946 a 1953). Inicialmente, no Carrapicho, uma rua estreita, pequena e de raríssimo movimento de veículos. De quando em vez, passava um carro. “Peladas” e “barra” no meio da via pública. A garotada “deitava e rolava”. Bons tempos...
DUAS famílias marcaram minha infância: a do casal Habib e Mileide (sobrenome complicado) e a do Chaquib e Donana Couri. Na segunda, Victor, Nestor, Mauro, Maurício e outros. Uma família enorme. Na da primeira, Elias, Jorge, Alice, Nazira, Helena e Ana. A Nazira, que era “polivalente”, participava das duas competições, “encarando” os “marmanjos” de igual para igual. Se precisasse “sair no tapa”, não “mudava de cara”. Hoje, grande empresária, mora em Teresópolis/RJ. Sua maior paixão? O Flamengo/RJ. Aliás, todos, sem exceção, torciam para os quatro grandes do futebol carioca: Flamengo, Fluminense, Botafogo e Vasco da Gama. Futebol mineiro ninguém conhecia. Uma cidade mineira bem “carioca”. Até rádio e jornal eram do Rio de Janeiro.
O QUE mais me marcou foi o hoje saudoso Victor, que, na cidade, era o Victor “Caneta”, apelido que recebeu, dizem, por gostar de “afanar” canetas de seu genitor, para vender no colégio, naturalmente, para comprar balas e biscoitos. Ele só virou Victor Couri mais tarde, quando veio morar e estudar em Beagá. Em meados da década de 50, jogou futebol com meu irmão cruzeirense Domingos Afonso e com a turma de Visconde do Rio Branco, no campo do Colégio Santo Agostinho. Mais tarde, no início da década de 70, por obra do destino, trabalhamos juntos no extinto jornal “Diário da Tarde” (foi um grande repórter policial) e na “Rádio Guarani” (foi meu chefe no jornalismo). Com sua voz de tenor, o Victor foi o primeiro locutor oficial do Mineirão, na década de 60. Com sua voz inconfundível, dizia: “O Estádio Magalhães Pinto informa...”.
PS – Lucas Bacelete, leitor assíduo de meu modesto Blog internacional, enviou mensagem, dizendo estar com um projeto de criação de um site voltado para a torcida americana, no qual pretende minha participação. Obrigado pelo convite, Lucas. Fiquei muito honrado pela lembrança. Mas, não poderia aceitar, por já escrever minhas colunas (três, por semana) no meu blog. Seria uma repetição desnecessária e sem sentido. Entretanto, se você quiser, fique desde já autorizado a publicar trechos de minhas colunas, no que se refere ao nosso glorioso América. A opção é toda sua.
ATÉ a próxima.

DE LETRA

DE LETRA Nº 252 (QUARTA-FEIRA, 03-06-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Quarta-feira é dia de amenidades, ficando o meu querido e glorioso América e a nossa quase filarmônica do Gutierrez para as colunas de segunda e sexta. Sempre falo das cidades em que morei. Uma delas, a acolhedora Visconde do Rio Branco, na Zona da Mata, onde passei os primeiros anos da infância saudosa, que os anos não trazem mais (de 1946 a 1953). Inicialmente, no Carrapicho, uma rua estreita, pequena e de raríssimo movimento de veículos. De quando em vez, passava um carro. “Peladas” e “barra” no meio da via pública. A garotada “deitava e rolava”. Bons tempos...
DUAS famílias marcaram minha infância: a do casal Habib e Mileide (sobrenome complicado) e a do Chaquib e Donana Couri. Na segunda, Victor, Nestor, Mauro, Maurício e outros. Uma família enorme. Na da primeira, Elias, Jorge, Alice, Nazira, Helena e Ana. A Nazira, que era “polivalente”, participava das duas competições, “encarando” os “marmanjos” de igual para igual. Se precisasse “sair no tapa”, não “mudava de cara”. Hoje, grande empresária, mora em Teresópolis/RJ. Sua maior paixão? O Flamengo/RJ. Aliás, todos, sem exceção, torciam para os quatro grandes do futebol carioca: Flamengo, Fluminense, Botafogo e Vasco da Gama. Futebol mineiro ninguém conhecia. Uma cidade mineira bem “carioca”. Até rádio e jornal eram do Rio de Janeiro.
O QUE mais me marcou foi o hoje saudoso Victor, que, na cidade, era o Victor “Caneta”, apelido que recebeu, dizem, por gostar de “afanar” canetas de seu genitor, para vender no colégio, naturalmente, para comprar balas e biscoitos. Ele só virou Victor Couri mais tarde, quando veio morar e estudar em Beagá. Em meados da década de 50, jogou futebol com meu irmão cruzeirense Domingos Afonso e com a turma de Visconde do Rio Branco, no campo do Colégio Santo Agostinho. Mais tarde, no início da década de 70, por obra do destino, trabalhamos juntos no extinto jornal “Diário da Tarde” (foi um grande repórter policial) e na “Rádio Guarani” (foi meu chefe no jornalismo). Com sua voz de tenor, o Victor foi o primeiro locutor oficial do Mineirão, na década de 60. Com sua voz inconfundível, dizia: “O Estádio Magalhães Pinto informa...”.
PS – Lucas Bacelete, leitor assíduo de meu modesto Blog internacional, enviou mensagem, dizendo estar com um projeto de criação de um site voltado para a torcida americana, no qual pretende minha participação. Obrigado pelo convite, Lucas. Fiquei muito honrado pela lembrança. Mas, não poderia aceitar, por já escrever minhas colunas (três, por semana) no meu blog. Seria uma repetição desnecessária e sem sentido. Entretanto, se você quiser, fique desde já autorizado a publicar trechos de minhas colunas, no que se refere ao nosso glorioso América. A opção é toda sua.
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 251 (SEGUNDA-FEIRA, 01-06-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Tempos mudados! Mesmo sem entrar em campo na rodada de ontem, o meu querido e glorioso América manteve a segunda colocação de seu grupo no Campeonato Brasileiro da Série C, com três pontos ganhos, um a menos do que o ainda líder Ituiutaba/MG, que tem um jogo a mais. O duro é que o Coelho vai passar mais um final de semana (o próximo) em “brancas nuvens”, esperando pelo próximo desafio, o Guaratinguetá/SP, no dia 14, no nosso belo e confortável Independência, que, segundo um de nossos presidentes, Marcos Salum, vai ficar bem mais belo e confortável, com as reformas, que devem começar no final de julho. Será um estádio de primeiro mundo! De matar de inveja qualquer inimigo...
FOI um final de semana para americano continuar “secando” a “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo. Valeu! O fraco, pobre e endividado Galinho/sem/esporas (quinta colocação) empatou com o Santo André/SP (jogou com um a menos praticamente durante todo segundo tempo) em pleno Mineirão e, agora, “encara” o Galinho dos ricos (o paranaense, bem entendido) na Arena da Baixada. E a Raposinha/saltitante (sétima) foi goleada pelo São Paulo no Morumbi, não vendo a “cor da bola”. E, agora, recebe o líder disparado Internacional/RS, único no Brasileirão com cem por cento de aproveitamento, mesmo jogando com sua equipe reserva (quatro vitórias em quatro jogos), por causa da Copa do Brasil. Os dois jogos serão no próximo domingo, já que, um dia antes, o Brasil enfrenta o Uruguai, pelas eliminatórias da Copa do Mundo. Uma dureza, como diria o talentoso ex-companheiro Son Salvador, do extinto jornal “Diário da Tarde”!
PS – Por determinação médica (impossibilidade de calçar sapatos), não consegui abraçar pessoalmente os aniversariantes da semana, meu sobrinho Alexandre Quintino Santiago (ontem) e meu amigo Roberval Teixeira Rocha (dia 28, mas comemorou sábado), ambos americanos. O máximo que consegui fazer foi acompanhar novo “show” da nossa quase filarmônica do Gutierrez, sob o comando do grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, na quinta, sexta, sábado e domingo. Sensacional! No próximo final de semana tem mais, a despeito da “concorrência” do jogo do Brasil (sábado) e dos joguinhos desinteressantes da duplinha RapoGalo (domingo). A garantia é de nossos talentosos músicos Nortinho, Orfeu Braúna, Cadinho (o “mago do violão”), o barulhento e agitado Roberto (e sua inseparável Dirce), Délio Gandra, Jânio, Jaime, Rogerinho, Alemão, Traul (a voz), Humberto, Átila, Farjallo, Wagner e outros. Vale a pena conferir...
ATÉ a próxima.

DE LETRA

DE LETRA Nº 251 (SEGUNDA-FEIRA, 01-06-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Tempos mudados! Mesmo sem entrar em campo na rodada de ontem, o meu querido e glorioso América manteve a segunda colocação de seu grupo no Campeonato Brasileiro da Série C, com três pontos ganhos, um a menos do que o ainda líder Ituiutaba/MG, que tem um jogo a mais. O duro é que o Coelho vai passar mais um final de semana (o próximo) em “brancas nuvens”, esperando pelo próximo desafio, o Guaratinguetá/SP, no dia 14, no nosso belo e confortável Independência, que, segundo um de nossos presidentes, Marcos Salum, vai ficar bem mais belo e confortável, com as reformas, que devem começar no final de julho. Será um estádio de primeiro mundo! De matar de inveja qualquer inimigo...
FOI um final de semana para americano continuar “secando” a “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo. Valeu! O fraco, pobre e endividado Galinho/sem/esporas (quinta colocação) empatou com o Santo André/SP (jogou com um a menos praticamente durante todo segundo tempo) em pleno Mineirão e, agora, “encara” o Galinho dos ricos (o paranaense, bem entendido) na Arena da Baixada. E a Raposinha/saltitante (sétima) foi goleada pelo São Paulo no Morumbi, não vendo a “cor da bola”. E, agora, recebe o líder disparado Internacional/RS, único no Brasileirão com cem por cento de aproveitamento, mesmo jogando com sua equipe reserva (quatro vitórias em quatro jogos), por causa da Copa do Brasil. Os dois jogos serão no próximo domingo, já que, um dia antes, o Brasil enfrenta o Uruguai, pelas eliminatórias da Copa do Mundo. Uma dureza, como diria o talentoso ex-companheiro Son Salvador, do extinto jornal “Diário da Tarde”!
PS – Por determinação médica (impossibilidade de calçar sapatos), não consegui abraçar pessoalmente os aniversariantes da semana, meu sobrinho Alexandre Quintino Santiago (ontem) e meu amigo Roberval Teixeira Rocha (dia 28, mas comemorou sábado), ambos americanos. O máximo que consegui fazer foi acompanhar novo “show” da nossa quase filarmônica do Gutierrez, sob o comando do grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, na quinta, sexta, sábado e domingo. Sensacional! No próximo final de semana tem mais, a despeito da “concorrência” do jogo do Brasil (sábado) e dos joguinhos desinteressantes da duplinha RapoGalo (domingo). A garantia é de nossos talentosos músicos Nortinho, Orfeu Braúna, Cadinho (o “mago do violão”), o barulhento e agitado Roberto (e sua inseparável Dirce), Délio Gandra, Jânio, Jaime, Rogerinho, Alemão, Traul (a voz), Humberto, Átila, Farjallo, Wagner e outros. Vale a pena conferir...
ATÉ a próxima.