segunda-feira, 31 de agosto de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 290 (SEGUNDA-FEIRA, 31-08-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! O meu querido e glorioso América chegou à grande final do Campeonato Brasileiro da Série C. Mais um clube ficou no meio do caminho: o paulista Guaratinguetá. Agora, que venha o Asa/AL! Ser campeão não iria fazer muita diferença, já que o objetivo maior já foi alcançado, o de retornar à Série B. O resto é “perfumaria”! Vencer é sempre bom. Mas, ontem, confesso que não estava com muito entusiasmo. Não fui ao nosso belo e confortável Independência (mais uma vez, lotado) e nem liguei o meu aparelho (de rádio, bem entendido). Fiquei no bar do agitado galista Toninho Afonso, “secando” o Galinho/sem/esporas e me preparando para “secar” a Raposinha/saltitante...
O JOGO estava empatado, quando alguém no bar informou que o América havia marcado o segundo gol e que a decisão da vaga para a final seria na “loteria dos pênaltis”. Fui embora despreocupado. Cheguei em casa e liguei o rádio para saber o resultado. Mas, estava começado as cobranças. Ninguém errou: seis a seis. De repente, o Guará perdeu o sétimo e o volante Moisés fez o dele. Sete a seis. Quanta competência, a nossa! O Gigante do Horto virou um carnaval só!
TEMPOS mudados! Antigamente, o América teria perdido o jogo e nem haveria decisão por pênaltis. Irênio fez um zero, resultado que interessava. Mas o Guará empatou, resultado que não interessava. Mas, aos 34 minutos do segundo tempo, gol de Moisés. Decisão, só nos pênaltis. Um atrás do outro. Novamente Moisés: sete a seis. Ufa! Haja coração! Mais dois jogos. Fim de linha. Campeão ou não, o Coelho cumpriu sua missão. Nosso negócio era a Série B. Mas, isso é coisa para o próximo ano...
E A “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo, hein? Mais um vexame. O Galinho empatou com o Sport/PE, em pleno Mineirão, estando dividindo a quinta colocação do Brasileirão com o Avaí/SC (34 pontos ganhos), sete pontos a menos do que o líder São Paulo, ao passo que a Raposinha/saltitante está em 13º lugar (29), a cinco da zona de rebaixamento. Com um detalhe: só não levou duas “mãos cheias” na Boa Terra por causa das defesas incríveis do goleiro Andrey. Sempre o goleiro: quando não é o Fábio é o Andrey...
PS – A nossa quase filarmônica do Gutierrez, comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito (quase teve um filho no “sufoco” de ontem no estádio), cresceu tanto (bons e talentosos artistas), que está atacando em duas bases. Na noite de sexta-feira (Nortinho, Orfeu Braúna, Délio Gandra, Farjallo e outros), no restaurante do Geraldin da Cida. E, na tarde/noite de sábado, no restaurante do Barroca Tênis Clube (Jésus Brito, Jânio, Jaime, Rogerinho, Wagner e outros). Agora, só falta o Sandro inaugurar o seu bar. Seria esta semana? A conferir...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 289 (SEXTA-FEIRA, 28-08-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Quem chegou hoje de viagem e correu os olhos nos jornais de Beagá, não sabe que o meu querido e glorioso América disputa o joga de volta contra o Guaratinguetá/SP, em seu belo e confortável Independência (o penúltimo do ano antes da reforma). E que basta uma vitória pelo placar menor (um golzinho importante) para chegar à grande final do Campeonato Brasileiro da Série C, contra o Icasa/CE ou o Asa de Arapiraca/AL. Sei lá, acho que o goleirão Flávio e o atacante Bruno Mineiro serão os herois de domingo, defendendo tudo e marcando o gol. Assim, a semifinal ficaria no caminho e faltaria apenas a final da competição. Depois, Série B no próximo ano. Antes, a Taça Minas Gerais, em que o Coelho, representado pelo seu time júnior, não está bem (um empate e uma derrota). Com a equipe profissional, tudo deve mudar...
FALEI nos jornais de Beagá que não tratam o meu América como ele merece. Veja bem, caro e atento leitor de meu modesto Blog internacional, que absurdo! Por exemplo, o jornal “Aqui”, de hoje, não dá uma linha sequer do Coelho, a não ser a coluna do americano Otávio di Toledo, mas, em compensação, fala da protegida duplinha RapoGalo, do Tigre/de/bengala, da Seleção Brasileira, do “Ronalducho”, da Lusa paulista, do ex-americano Fred e da Liga dos Campeões da Europa, tendo, ainda, as colunas do Son Salvador (duas), do americano Toledo, do atleticano Dadá Maravilha e do cruzeirense Vibrantinho...
ENQUANTO isso, a “fajuta”, “fuleira”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo segue sua triste rotina no Brasileirão. O Galinho/sem/esporas está dividindo a sexta colocação com Corinthians/SP e Barueri/SP (todos com 33 pontos ganhos), com o Grêmio/RS na “cola” (31). Domingo, recebe o Sport/PE. E a Raposinha/saltitante é a 12ª (28), a seis pontos da zona de rebaixamento e a 12 da “lanterna”. Domingo, “encara” o Vitória/BA, na Boa Terra. O negócio do torcedor americano é simples: torcer para o Coelho e seguir “secando” a duplinha protegida...
PS – Que novela interminável! Parece mexicana! Enquanto o amigo Sandro não inaugura o seu bar (Rua Marquês de Valença, entre a Praça Leonardo Gutierrez e a Rua Américo Macedo), a nossa quase filarmônica do Gutierrez, comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, tem encontro marcado na tarde/noite de amanhã, no restaurante do Barroca Tênis Clube, com “pinta” de despedida. O bar do Sandro nos espera. Quem sabe, na próxima semana? A conferir, dando uma de São Tomé, só acreditando vendo. Na noite de hoje, parte da banda (Nortinho, Orfeu Braúna e Farjallo) toca no restaurante do Geraldin da Cida (Rua Rio Negro, quase esquina de Rua Brumadinho, Bairro Prado). Só “show”. Pura beleza...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 288 (QUARTA-FEIRA, 26-08-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Como toda quarta-feira, hoje é dia de amenidades, ficando o meu querido e glorioso América e a nossa quase filarmônica do Gutierrez para as colunas de segunda e sexta. Interessante a opinião do americano “Ronne Franks”, para quem, “a maioria da nossa torcida, organizadas ou na internet, não gosta da presença de torcedores da “fajuta”, “fuleira”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo em nossos jogos”. Ademais, “quando o América não está bem, ou precisando da presença em jogos de dois ou três mil, eles não passam nem na porta do estádio. Só querem vir encher o saco na hora do banquete. Pior: compram os ingressos dos americanos quando veem do interior”.
CONCORDO com o leitor de meu modesto Blog internacional. Só não concordei com o amigo e ex-companheiro do extinto “Diário da Tarde”, Otávio di Toledo, por ocasião do jogo decisivo (pela vaga no Campeonato Brasileiro da Série B do próximo ano), no último domingo (América três a um no Brasil de Pelotas/RS), quando ele disse não permitir a presença de atleticanos e cruzeirenses em nosso belo e confortável Independência.
ORA, a meu sentir, tem nada a ver! Se o torcedor atleticano e cruzeirense quiser prestigiar o nosso Coelho, tudo bem, quanto mais cheio o estádio, melhor. É uma “pressão” danada nos adversários e no trio de árbitros, como aliás, ocorreu no último domingo. O que não vale é aquele tipo de torcedor que vai para “secar” e que, no nosso insucesso, vibra e sai com um sorriso maroto do estádio. Isso é irritante! Intolerável, simplesmente!
CERTA ocasião, o grande americano José Américo Campos, o do chapelão mexicano, levou os amigos Helio “Coronel” e Hélcio “Grande” Reis, que não são americanos, para aquela “força” ao Coelhão. De repente, o Zé Américo percebeu que eles estavam torcendo contra, sorrateiramente, contra o nosso time. A cada ataque do América, cruzavam os dedos. E a cada ataque perigoso do adversário, ficavam naquela expectativa. O Zé Américo nunca mais convidou a dupla indesejável para os jogos do nosso América. A amizade deles ficou restrita ao carteado (acho que era “pife-pafe”). “Traidores”, Hélio e Hélcio...
PS – Para agradecer o amigo e ex-companheiro Plínio Barreto, pela homenagem a este modesto cronista, em sua crônica do último dia 22 (“História do dia”), no jornal “Estado de Minas”. O Plínio, hoje meu vizinho de rua no bairro Gutierrez, para mim, é o maior cronista esportivo das Minas Gerais de todos os tempos. Sabe tudo do futebol mineiro da década de 30 para cá. Pena ser ele cruzeirense (todo mundo tem os seus defeitos). Quem quiser comprovar o que estou falando, é só ler seu ótimo livro “Futebol no embalo da nostalgia”, que leio sempre com a mesma alegria. O meu, tem esta dedicatória: “Ao Miguel Santiago, grande colega, acima de tudo um amigo, um pouco do futebol sem retrancas e muita arte”.
ATÉ a próxima.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 287 (TERÇA-FEIRA, 25-08-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Não deu para redigir a modesta coluna de ontem. É que, no início da manhã, pelo telefone, fui avisado da morte do querido irmão Edelberto Lellis Santiago. Minha família, que já foi enorme (éramos pai, mãe e 12 irmãos), está diminuindo aos poucos (desde 1973, melhor explicando). Já perdi os genitores (José de Assis e Delphina) e três irmãos (João Batista, José Teófilo e Edelberto). Os três irmãos em agosto, “mês do desgosto”, o pai em abril e a mãe em dezembro. O jeito é tirar agosto do calendário...
BETO era um irmão querido, como o Batista e o Zé. Tive uma ligação muito forte com ele, desde a década de 40. Na infância e na juventude, em Visconde do Rio Branco, Leopoldina e Beagá. Depois de trabalhar no antigo Banco da Lavoura, formar-se em Direito e advogar, ingressou na magistratura. Fui seu sempre presente irmão/amigo nas três comarcas em que foi juiz de Direito (Cristina, Corinto e Santa Bárbara). Fim de semana, lá estava o Zé Migué. Veio para Belo Horizonte, onde foi o primeiro juiz da Vara de Falências da comarca. Eu, sempre ao seu lado. Nossa convivência foi grande. Menor apenas do que a de sua Cristina e de seus filhos Andréa e Cristiano.
DEPOIS, foi juiz do extinto Tribunal de Alçada, do Tribunal Regional Eleitoral (foi seu presidente), desembargador do Tribunal de Justiça e membro do Tribunal de Justiça Desportiva. No TJ, fui seu assessor durante 11 anos. Assim, dos irmãos, foi com ele meu maior relacionamento. Antes de ser seu irmão, fui seu quase inseparável amigo. Nossa afinidade era muito grande. Foi uma perda irreparável. Para mim, então...
MENOS um americano na praça! Ao contrário do que muitos desavisados imaginam, Beto não era cruzeirense coisa nenhuma. Foi um grande americano. Tanto que, como atleta, na década de 50, quando estudante, fazia questão de ser chamado de “Zé Gaia”, um zagueirão que brilhou no nosso querido e glorioso América nas décadas de 40 e 50. Ficou magoado e passou a acompanhar a Raposinha/saltitante a partir de 1963, quando o meu clube facilitou a ida do fantástico Tostão (campeão mundial no México em 1970) para o Barro Preto. Mas jamais deixou de ser americano. Foi apenas um simpatizante da Raposinha, o que faz uma enorme diferença. Seu coração era verde e branco, como me confessou várias vezes. Adeus, irmão e amigo Betão!
PS – Para agradecer o grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, que não me abandonou um instante sequer no dia difícil de ontem. Com ele, fui e voltei do Parque da Colina e “afoguei as lágrimas” de noite, tomando o velho “guaraná”. Obrigado, amigo!
PS2 – Por motivos óbvios, meu querido América ficou para “escanteio”. Tinha que prestar esta pequena homenagem a um irmão querido. Saudoso irmão! Assim é a nossa vida...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 286 (SEXTA-FEIRA, 21-08-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! De quando em vez, sou obrigado a concordar com o amigo e americano Otávio di Toledo, do jornal “Aqui” e do “SBT/Alterosa”, ex-companheiro no extinto jornal “Diário da Tarde”. Realmente, não dá para se perder o sono com a reta final do Campeonato Brasileiro da Série C. Se conquistar o título, tudo bem, seria mais um “caneco” na rica sala de troféus do nosso querido e glorioso América. Se perder, também tudo bem, já que nada iria acrescentar ao nosso clube. O importante é que nosso objetivo maior na competição já foi alcançado, com o retorno à Série B. O resto é “perfumaria”...
O MAIS importante, agora, é a conquista da Taça Minas Gerais, que dá uma vaga na Copa do Brasil do próximo ano. Nela, o América começou relativamente bem, ao empatar com o Funorte, em Montes Claros (gols de Yan e Léo), jogando praticamente com o seu time júnior. Portanto, depois de amanhã, nem vou ligar o meu aparelho (de rádio, bem entendido). Fico sabendo o resultado do jogo de Guaratinguetá/SP, na interlândia paulista, no final da tarde. E esperando a partida de volta, no domingo seguinte, em nosso belo e confortável Independência. E a possível final, contra o Asa/AL ou o Icasa/CE. O que acontecer será acréscimo. Série C, nunca mais! Concordo com o Toledinho...
COM o Coelho “folgado” e sem estresse, sobra mais tempo para o americano seguir “secando” a “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo. O Galinho/sem/espora, depois da inexplicável liderança, caiu para a quinta colocação do Brasileirão, com Corinthians/SP, Barueri/SP e Avaí/SC na “cola”. Domingo, “encara” o Grêmio/RS, no Olímpico. Interessante é que a mídia atleticana achou ter sido “inacreditável” o empate de anteontem no Mineirão, após fazer dois a zero, esquecendo-se de que no turno foi tudo igual, com o Avaí cedendo o empate em casa, depois de estar vencendo por dois a zero. Ora, “pau” que dá em Chico, dá em Francisco. Portanto...
E A Raposinha/saltitante derrotou, de “virada”, o Urubu (que coisa, hein, amigo Zé Carlos “Lube-Lube”?), em pleno Maracanã, subindo para a 13ª colocação, estando, agora, a somente três pontos da zona de rebaixamento e a nove do G4. Com o pior ataque da competição (ataque de riso ou linha do Equador?), domingo recebe o Náutico/PE, no Mineirão. Vamos “secar”, gente americana...
PS – A nossa quase filarmônica do Gutierrez, comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o agitado da timba afinada e barulhenta, abrilhanta, na tarde/noite de amanhã, a festa de aniversário de um amigo, em um sítio em Betim/MG. Estou fora, por “cortar”, ao contrário da formiga, apenas perto de minha casa. Vou esperar o novo bar dos amigos Sandro e Alemão (Rua Marquês de Valença, entre a Praça Leonardo Gutierrez e a Rua Américo Macedo), que deve ser inaugurado, finalmente, na próxima semana. Será? Está demorando o nosso futuro “point” no bairro. Vamos lá, amigos!
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 285 (QUARTA-FEIRA, 19-08-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Como toda quarta-feira, hoje é dia de amenidades, ficando o meu querido e glorioso América (quase campeão da Série C: faltam somente quatro jogos, dois na semifinal e dois na final) e a nossa quase filarmônica do Gutierrez para as colunas de segunda e sexta. Feliz como menino que ganha a primeira bola de futebol (esse Coelho só me dá alegria!), aqui estou novamente, com a camisa mais bonita dos clubes das Minas Gerais, minha segunda pele, para “jogar conversa fora”...
POIS bem! Aconteceu um fato inusitado na tarde do último domingo, em nosso belo e confortável Independência, que estava bonito para valer, lotado, todo pintado de verde e branco. Que beleza! Com um detalhe importante: não houve qualquer confusão. Não faltou sequer o devido respeito ao torcedor que veio de Pelotas/RS. Torcida de clube de elite é coisa outra! É que um militar desavisado “barrou” a entrada de alguns dirigentes do nosso clube ao gramado, após o jogo, pelo portão de acesso, ao argumento de que o presidente já havia entrado. Ficou difícil explicar ao policial que o América não tem apenas um, mas, sete presidentes. Como sete é conta de mentiroso, pouca gente acredita em um número tão grande de presidentes. E, de mentira, o América não é...
ORA, para que tantos, deve ter pensado o militar. É para carregar um peso enorme: tirar o América do buraco em que se meteu. E essa turma de competentes e abnegados dirigentes está conseguindo a façanha. Afinal, o clube, há pouco tempo, estava na iminência de cair para a quarta divisão do futebol brasileiro e estava fora da elite do futebol mineiro. Agora, depois de retornar à divisão principal das Minas Gerais, subiu para a Segundona nacional. Que bom! Falta o derradeiro passo: voltar à elite do futebol brasileiro. E vai...
O FATO me fez recordar de um semelhante, acontecido no Mineirão, na década de 60. Também lotado. Três juízes de Direito exibiram a carteira vermelha do Poder Judiciário e entraram tranquilamente na Tribuna de Honra. Mas, três desembargadores foram “barrados”, ao argumento de que ali só entravam autoridades. Um deles falou que eram “superiores hierárquicos” dos juízes, exibindo a carteira vermelha do Tribunal de Justiça. Ora, é difícil explicar a um leigo o que é ser desembargador. Coitado do pobre do porteiro! Quase perdeu o emprego. O problema só foi solucionado quando chegou ao local uma patente da Polícia Militar...
DEPOIS do “sufoco”, felizes e aliviados, os três eminentes desembargadores puderam torcer para o clube do coração, na Tribuna de Honra, ao lado de seus ilibados três colegas juízes de Direito. Em um país tão atrasado, deve ter muita gente pouco ilustrada que confunde desembargador com “descarregador” de caminhão (chapa, bem entendido). Afinal, é quase a mesma coisa, nem que seja na rima: as duas palavras começam com “des” e terminam em “gador”...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 284 (SEGUNDA-FEIRA, 17-08-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Tudo era questão de tempo! Estava escrito nas estrelas! Claro que o meu querido e glorioso América não iria permanecer a vida toda no “purgatório” da Série C do Campeonato Brasileiro. Terceirona, nunca mais! Nosso lugar é na Série A. Que festa bonita, a de ontem! Belo Horizonte (Minas Gerais, também) acordou e dormiu de verde e branco. O nosso belo e confortável Independência ficou lotado. Quase dez mil pagantes (fora os “penetras”). Só não tinha mais gente por falta de espaço. Depois falam que o América não tem torcida! Que balela! Mentira deslavada...
MINHA turma do Gutierrez foi toda ao estádio. Até os atleticanos e cruzeirenses, contrariando a inaceitável solicitação do ex-companheiro do extinto jornal “Diário da tarde”, Otávio de Toledo (o que é isso, Toledo? Era o futebol mineiro que estava em jogo). Menos o “medroso” do autor desta modesta coluna, que já não tem mais coração para aguentar tantas emoções fortes. Como de hábito, fiquei em casa e liguei o meu aparelho (de rádio, bem entendido). Um “golaço” do Luciano (41 minutos do primeiro tempo). Nem o inesperado empate do Brasil de Pelotas/RS (9 do segundo) nos causou qualquer tipo de preocupação, vez que dois gols relâmpagos acabaram com a festa dos gaúchos (Leandro Ferreira aos 24 e Bruno Mineiro aos 27). Depois, foi só administrar. Uma alegria só...
O Gigante do Horto estava tão cheio que o americano Jésus Brito e o galista Tarcísio Lopes Cançado deram uma “carteirada” e ficaram na Tribuna de Honra. Autoridade é autoridade (ou “ortoridade”, sei lá)! Hoje cedo encontrei o americano Joaquim Gonçalves Fonseca todo feliz, comprando todos os jornais de Beagá, que, dessa vez, foram obrigados a falar do nosso América. Também pudera: desde a noite de ontem é o assunto geral de toda a mídia brasileira. Todos se renderam ao Coelho...
A festa americana começou na tarde/noite de sábado, com a nossa quase filarmônica do Gutierrez “barbarizando” no restaurante do Barroca Tênis Clube. E continuou ontem com mais um fracasso da “fajuta”, “fuleira”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo. O Galinho/sem/esporas perdeu do Timão desfalcado do “Ronalducho” (esteve na Tribuna comendo o tempo todo) e caiu para a quinta colocação (o surpreendente Avaí/SC do ex-tenista Gustavo “Guga” Kuerten vem aí), ao passo que a Raposinha/saltitante não passou do empate com o também meu Santos no Mineirão, permanecendo em 14º lugar (a três pontos da zona de rebaixamento e a oito da “lanterna”). E o Mengão vem aí (no Maraca)! Como se pode notar, é uma alegria só, a da torcida americana, que está de olho, mesmo, é na semifinal da Série C (que se cuide o Guaratinguetá/SP). É o Coelho bem perto de mais um título nacional. Na final pode dar Icasa/CE ou Asa/AL. Dá-lhe, Coelho...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 283 (SEXTA-FEIRA, 14-08-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! O americano “Ronne Franks” enviou mensagem para o meu modesto Blog internacional, dizendo que, “para nós, espartanos que nunca desistimos da luta, só a vitória interessa”. Ele espera que, com o nosso belo e confortável Independência lotado, isso seja uma realidade, lembrando que, foco na vitória e nada de oba-oba, pois, quem tem a vantagem do empate é o Brasil de Pelotas/RS (empate com gols, adeus, Coelho!). O empate zerado leva a decisão para a “loteria dos pênaltis”, o que é também do interesse dos adversários. Nosso interesse é apenas um: vencer ou vencer...
A torcida americana promete lotar o Gigante do Horto. Oito mil ingressos foram colocados à venda. Interessante: o estádio “encolheu”! Ora, na decisão da Série B de 1997 (América, brilhante campeão), mais de 20 mil presentes (não cabia mais uma pulga sequer) e, em 1964, pela antiga Taça Brasil (Peixe quatro a um no Galinho), mais de 30 mil. Parecia “sardinha em lata”. Que sufoco! Sou testemunha, vez que estive nos dois jogos. Agora, somente oito mil e falam em estádio lotado? De qualquer maneira, isso faz uma pressão danada no adversário e na arbitragem. Vamos lá, Coelho! Vamos vencer! Será o jogo do ano. Tudo vai se resumir em 90 minutos. Um golzinho apenas nos separa da Série B do Brasileiro...
ENQUANTO isso, segue o sofrimento da Raposinha/saltitante, na 14ª colocação da Série A do Brasileiro (a dois pontos da zona de rebaixamento e a sete da “lanterna”), vendo o Galinho/sem/esporas na segunda, a quatro pontos do líder Porco, na realidade, um, pois tem um jogo a menos. Domingo, a primeira recebe o também meu Santos e o segundo “encara” o Corinthians, ainda sem o “Ronalducho”, na “paulicéia desvairada”. No final de semana vai ser assim: americano sonhando com a Série B e “secando” a duplinha RapoGalo. Tudo, tudo, tudo, vai dar certo...
PS – Para esperar pelas fortes emoções de domingo, nada melhor do que “curtir” a nossa quase filarmônica do Gutierrez, sob o comando do grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, na tarde/noite de amanhã, ainda no restaurante do Barroca Tênis Clube. Disse ainda, por não estar pronto o novo bar dos amigos Sandro e Alemão, na Rua Marquês de Valença, entre a Praça Leonardo Gutierrez e a Rua Américo Macedo. Essa inauguração ainda demora. Obra lenta. Devagar, quase parando! Que moleza, hein, Sandro e Alemão? Dizem que tal dupla, tomando conta de duas tartarugas, uma delas foge. De qualquer maneira, quem sabe se até o Natal o nosso novo “point” já seja uma realidade? É esperar para ver. Enquanto isso, a turma segue de galho em galho, digo, de bar em bar...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 282 (QUARTA-FEIRA, 12-08-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Quarta-feira é dia de “jogar conversa fora”, ficando o meu querido e glorioso América (provável campeão da Série C de 2009) e a nossa quase filarmônica do Gutierrez (Zé Cachorro é o novo cantor da banda) para as colunas de segunda e sexta. Pois bem. No final da semana passada, estava no restaurante “Zé do Espeto”, tomando o velho “guaraná” com os amigos, quando, de repente, olhei para a mesa do lado e vi três ex-jogadores de futebol das décadas de 60 e 70. Dois deles, bem conhecidos: Luiz (jogou no juvenil do Galinho), Milton (no Valério, Flamengo/RJ e no exterior) e Wander Martins (o Wander “Xerife”, que brilhou no Galinho e no meu Coelho). “Rolou resenha” a noite toda. O assunto único? O velho ludopédio, naturalmente...
DOS três, só conhecia o Milton, genitor da Patrícia Trindade, com quem trabalhei longos anos no jornal “Estado de Minas”. E cunhado do jornalista e professor de Jornalismo Eustáquio Trindade, com quem trabalhei bons anos no extinto “Diário da Tarde”. Milton saiu de sua Barão de Cocais/MG para brilhar no futebol. Tinha um chute tão forte, que, quando cobrava falta, ninguém queria ficar na “barreira”. Mas fala como “pobre na chuva”, ou como lavadeira quando perde o sabão. Na chuva, lavando roupa no riacho...
POR outro lado, o Milton me apresentou o Wander, um zagueirão que começou no Galinho, não foi prestigiado pelo saudoso amigo e treinador Telê Santana, passou ligeiramente pelo Urubu e chegou ao meu Coelho, sendo campeão mineiro invicto em 1971. Não é vantagem? Ora, o América enfrentou a dupla RapoGalo quatro vezes (venceu o Galo duas vezes e empatou duas com a Raposa). Veja bem, caro e atento leitor de meu modesto Blog internacional: naquele ano o Galinho foi campeão brasileiro (Normandes, Vantuir Galdino, Dario Maravilha e outras “feras”) e a Raposinha tinha Tostão, Dirceu Lopes, Wilson Piaza e outros talentos. Mas o meu América tinha, além do Wander, o goleiro Élcio Jacaré, o zagueiro Zé Horta, os volantes Dirceu Alves e Pedro Omar, o armador Amauri Horta, o atacante Jair Bala e outros “craques”. Jair “não jogava nada”! Ele, Juca Show e Zuca foram, simplesmente, os três melhores que vi no América, desde 1955, quando comecei a torcer pelo mais glorioso clube das Minas Gerais.
DE repente, fiz o que não fiz na época certa (era bem tímido, hoje, nem tanto): pedi um autógrafo ao Wander, que, aliás, brilhou no América também em 1973 (7º lugar no Brasileirão), naquele “timaço” que tinha, ainda, Neneca, Pedro Omar, Juca Show, Spencer, Edson Ratinho e outros talentos. O Mecão só não disputou a final com o Internacional/RS por ter encontrado no caminho Rivelino (Corinthians) e Ademir da Guia (Palmeiras)...
PS – Nem tudo na vida são flores! Tem espinho, também! Foi sepultado ontem o talentoso jornalista Marco Antônio Brandão (brilhante repórter policial), com quem trabalhei no “Estado de Minas” de 1980 a 1990. Adeus, amigo!
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 281 (SEGUNDA-FEIRA, 10-08-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Foi difícil? Claro, era de sabença geral que as dificuldades seriam muitas. Mas, passando por cima de tudo, como se trator fosse, o meu querido e glorioso América arrancou ontem um dramático empate zerado em Pelotas/RS, trazendo a decisão para o nosso belo e confortável Independência, no próximo domingo. Faltam apenas 90 minutos e um golzinho só para o esperado retorno ao Campeonato Brasileiro da Série B. Depois vem a Série A. É questão de tempo. É só saber esperar e ter calma. E, esperança, é o que mais o americano tem. Afinal, verde é a nossa cor...
NA derradeira coluna, afirmei que o meu Coelho é como o sertanejo (antes de tudo um forte) e a água do rio, que chega ao seu objetivo por saber contornar os obstáculos encontrados no caminho. Passou por cima de todos eles: da baixa temperatura (menos de zero), da água de Pelotas, da gripe suína e do conhecido descaso da mídia esportiva mineira. E, de “quebra”, deu sorte, vez que o Brasil perdeu um pênalti no final do jogo, chutado para fora. Acho que os americanos que estão no Céu sopraram a bola. Ainda bem que, como de hábito, não liguei o meu aparelho (de rádio, bem entendido), só ficando sabendo dos detalhes quando o americano Zé Arnaldo “Lobão” ligou para o Jésus Brito, com quem eu estava no bar do galista Toninho, tomando o velho “guaraná”. Agora, é esperar o jogão de domingo. Mas, sem “oba-oba”. Quem pode comemorar antes da hora é o torcedor. Jogador tem mais é que continuar com os pés no chão, treinando muito e jogando melhor ainda. O competente treinador Givanildo Oliveira sabe disso. Ele conhece todos os atalhos da competição...
ENQUANTO isso, o Galinho/sem/esporas segue na terceira colocação do Brasileirão da Série A (pode virar vice se vencer o Porco depois de amanhã) e a Raposinha/saltitante segue seu “calvário”, no 14º lugar, a somente dois pontos da zona de rebaixamento e a sete da “lanterna”. Como sete é conta de mentiroso, sei lá...
PS – Por ser um sacrifício enorme para mim (dependo de “carona” ou de táxi), deixei de comparecer ao restaurante do Barroca Tênis Clube, na tarde/noite de sábado. Entretanto, tomei conhecimento de que foi um “show” a apresentação da nossa quase filarmônica do Gutierrez (o amigo americano/banguense Délio Gandra “esnobou” na voz e no violão), comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta. Na próxima, devo estar presente, vez que o Sandro ficou de inaugurar o seu bar a qualquer momento, na Rua Marquês de Valença, local mais apropriado para todos nós. Será o novo “point” da nossa turma. A conferir! Chega de vida de cigano, de galinha procurando ninho ou de imitar passarinho, pulando de galho em galho, digo, de bar em bar...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

De letra

DE LETRA Nº 280 (SEXTA-FEIRA, 07-08-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Minas Gerais vai parar na tarde de depois de amanhã. Pelotas/RS vai ficar mais fria. De medo, naturalmente, com a presença na cidade do meu querido e glorioso América. Uma cidade que tem algo semelhante a Campinas/SP e Santos Dumont/MG. Nas três, visitante não bebe água. Só o velho “guaraná”! Se já não bastasse isso, agora inventaram a tal “gripe suína”. Que porcaria! Mas, passando por todos esses “probleminhas”, o Coelho tem mais é que começar com o pé direito (patinha, melhor dizendo) a primeira partida do “mata-mata”, para ter mais tranquilidade no jogo de volta, em seu belo e confortável Independência, no domingo seguinte. De longe, o americano espera que a tal “rádio de Minas” não deixe o América em segundo plano, transmitindo, simultaneamente, um joguinho júnior da duplinha RapoGalo, como na última rodada do Campeonato Brasileiro da Série C. É por causa do desprestígio da emissora que o “Espelho Digital”, americano e estudante de Jornalismo, não escuta mais tal emissora. É uma má vontade danada para com o nosso América...
TEM nada não! O Coelho vai driblar todas as dificuldades (água, gripe suína e o desprestígio da mídia esportiva mineira), vez que é forte como o nordestino e como a água do rio, que alcança seu objetivo por saber contornar os obstáculos do caminho. Americano já está acostumado com tudo isso. E está acostumado, também, a “secar” a “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo. O Galinho/sem/esporas já caiu para a terceira colocação (cadê a liderança?) e a Raposinha/saltitante (está igual mulher de malandro, aquela que apanha num dia e no outro quer mais) já é a 16ª colocada, estando a apenas um pontinho da “zona de rebaixamento” e bem perto da “lanterna” (domingo, “encara” o Coritiba/PR, no Estádio Couto Pereira, em “briga de cachorro pequeno”). Se soprar...
PS – Como o bar do Sandro só deve ser inaugurado na próxima semana (Rua Marquês de Valença, entre a Rua Américo Macedo e a Praça Leonardo Gutierrez), na tarde/noite de amanhã, provavelmente, tem despedida, do Barroca Tênis Clube, da nossa quase filarmônica do Gutierrez, comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, um talento da percussão. Tomara que o nosso novo “point” seja definitivo, vez que ninguém está aguentando mais tantas mudanças de logradouro. Esse negócio de ficar saltando de galho em galho, como passarinho, não está com nada! Para se ter uma ligeira ideia, a banda já tocou em dez bares diferentes na região. Para mim, o local menos ideal é o restaurante do BTC, que fica longe para todos nós, com fortes ladeiras para subir e idem para descer. Estou pouco preocupado com a opinião do amigo americano/banguense Délio Gandra, que disse ser eu um “egoísta”, por pensar só em mim. Mentira deslavada! Penso muito mais nos amigos...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

De letra

DE LETRA Nº 279 (QUARTA-FEIRA, 05-08-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Quarta-feira é dia de amenidades, ficando o meu querido e glorioso América (provável campeão da Série C do Brasileirão de 2009) e a nossa quase filarmônica do Gutierrez para as colunas de segunda e sexta. Pois bem! Quando cheguei em Leopoldina, no início da década de 50, Seu Zequinha buscou a metade de minha família em Visconde do Rio Branco (meus pais e os cinco filhos menores), em seu táxi (na época, “carro de praça”), um lindo Buick. Ficamos em seu sítio até que o caminhão de mudança chegasse. Zequinha, seu filho, a despeito de ser bem mais jovem do que eu, era meu companheiro de “peladas”, no campo do Ribeiro Junqueira e num campinho improvisado ao lado do Parque de Exposições. Era um craque.
TÃO bom que, nas décadas de 60 e 70, jogou no Botafogo/RJ e na Seleção Brasileira (era ponta-direita). No final dos anos 60, o Fogão veio jogar no Mineirão. Inocentemente, fui ao Hotel Normandy, rever o velho amigo. Que arrependimento! Antes não tivesse ido! Ele estava encostado em um veículo, na porta do hotel, conversando com outros jogadores, entre eles Jairzinho, o “Furação” da Copa do Mundo de 1970, no México (nosso tri). Eu o cumprimentei e ele disse “não te conheço”. Falei de nossa amizade em Leopoldina e ele nem “se lixou”. Todos riram, pensando que eu estivesse “cantando” jogador de futebol. Qual é? Sou americano! É o tal negócio: um pobre que cresceu na vida e perdeu a humildade, imaginando ter um “rei na barriga”...
O QUE é a vida! Mais ou menos na mesma época, um outro amigo de infância teve um comportamento completamente diferente. O Corinthians veio a Beagá. Fui ao Mineirão para rever o Palhinha, que estava no auge da forma. Jogou nos três grandes de Belô, no Timão e na Seleção Brasileira (grande atacante, artilheiro nato, de caráter irretocável). Quando eu chegava ao estádio, o “Palha” abriu a janela do ônibus da delegação corintiana e gritou: “Miguelão, o que você veio fazer aqui se o jogo não é do seu Coelho?”. E pediu que eu fosse ao vestiário após a partida...
FUI. Uma longa conversa, relembrando fatos passados. Palhinha virou-se para o Rivelino (tri no Mundial de 1970) e disse: “Riva, esse cara me projetou. Lançava e eu saía para o abraço”. Jogamos juntos na Associação Atlética Asas, da Barroca. Dando uma de empresários, eu e meus amigos marcamos um jogo do Asas com o juvenil da Raposinha, para “mostrá-lo”. O “Palha” “acabou” com o jogo! Não deu outra: começou ali uma carreira vitoriosa. O Asas perdeu seu melhor jogador, mas o futebol brasileiro ganhou um talento. Uma “máquina” de fazer gols. Até hoje somos amigos. Por capricho do destino, hoje ele é concunhado de meu sobrinho Ricardo Quintino Santiago...
PS – Viu, caro e atento leitor, a diferença? Zequinha com toda a sua “petulância” e Palhinha com toda a sua humildade. Questão de caráter...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 278 (SEGUNDA-FEIRA, 03-08-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! O absurdo dos absurdos! Dessa vez, foi demais! Uma falta de respeito terrível para com o meu querido e glorioso América! Parece de propósito, para deixar americano “p da vida”. Uma emissora de Beagá, que se intitula a “rádio de Minas” (melhor seria da “duplinha RapoGalo”), dividiu o tempo da transmissão do jogo do Coelho com o do Galinho, na final da Taça Beagá Júnior. Um pouco do Bezerrão e um pouco do Mineirão. O entusiasmo dessa gente foi tanto, que tocaram até o hino do Galinho no final da transmissão! Perdi meu precioso tempo, levando meu aparelho (de rádio, bem entendido) para o bar do galista barulhento Toninho. Quando notei o absurdo, desliguei o distinto e fiquei tomando o velho “guaraná” com os amigos. Questão de preferência! Quem essa gente é mais? Por desnecessário, nem vou responder. Resposta óbvia...
É até inaceitável a desculpa de que o Coelho já estava classificado para o mata-mata e era decisão da Taça Beagá, vez que um jogo era de competição oficial entre profissionais e o outro entre amadores. Tem nada, não! O importante é que o Coelho (mistão que prejudicou o rebaixado Mixto/MT) perdeu quando poderia perder, jogando sem seis titulares, já pensando na decisão de uma das vagas para o Brasileiro da Série B de 2010, que será com o Brasil de Pelotas/RS. O jogo decisivo será em Belo Horizonte. Vamos lá, Coelho!
ENQUANTO isso, o vice Galinho/sem/esporas “penou” para derrotar o Coritiba/PR (três a dois no Mineirão) e a 15ª colocada Raposinha/saltitante voltou a dar vexame (“caiu de quatro” no Olímpico), estando a apenas dois pontos da “zona de rebaixamento” e a seis do “lanterna” Fluminense/RJ. Nem de binóculo consegue mais enxergar o líder Porco (17 pontos separam o clube paulista do mineiro). Já levou 24 gols. Epa!
PS – Deixa tudo isso para lá! O importante é que a nossa quase filarmônica do Gutierrez voltou a brilhar, na tarde/noite de sábado, no restaurante do Barroca Tênis Clube, com o retorno de seu comandante, o grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, que esteve fazendo turismo em Campinas/SP e Jacutinga/MG. Com eles, os talentosos músicos Délio Gandra, Traul (como cantam bem!), Roberto (e sua inseparável Dirce), Alemão e Rogerinho. Algumas ausências, como Cadinho Faria, o “mago do violão” (estava no aniversário do mano cruzeirense Domingo Afonso, na acolhedora Conceição do Mato Dentro), Nortinho, Orfeu Braúna (o sumido), Farjallo e Átila. No próximo sábado, o “show”, provavelmente, será no bar que o Sandro deve abrir breve na Rua Marquês de Valença, o novo “point” da nossa hoje desunida turma (foi um para cada lado), mormente após o lamentável fechamento do restaurante “Sub Zero”. O que é isso, cruzeirense Roncali? Você deixou a turma “na mão”...
ATÉ a próxima.