quarta-feira, 30 de setembro de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 303 (QUARTA-FEIRA, 30-09-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira, é dia de amenidades (jogar conversa fora), ficando o meu querido e glorioso América e a nossa quase filarmônica do Gutierrez (meio desfalcada pelos “gazeteiros fujões”) para as colunas de segunda e sexta, modestas, por sinal. O caro e atento leitor deve ficar sem nada entender a numeração no início da coluna. É mania de velho, costume que adquiri desde o tempo do extinto e saudoso “Diário da Tarde”. No jornal, escrevi 6.625 e, em meu modesto Blog internacional, 303, totalizando o número impressionante de 6.928, faltando, portanto, somente, 72, para o recorde de sete mil. Vai ter assunto assim nas “profundas do inferno”. Não deve ser sem motivo que o saudoso amigo Antônio Milton (Toninho Pinel) falava ser eu o mais inteligente da família Santiago. Menos, meu prezado...
HOJE, nem que eu quisesse falar do meu América poderia, vez que a folga é geral no clube para os campeões brasileiros, que só retornam no início do próximo ano, para a árdua temporada de 2010, com Campeonato Mineiro e Campeonato Brasileiro da Série B. Pelo que estou sentindo, uma mudança geral (a tal “varredura”) deve ser feita no elenco, fraco para competições tão difíceis e complicadas. Estão falando em contratação de jogadores até da Série A e na dispensa de uns e outros. O bom é que o clube tem três meses para tal missão, vez que setembro está acabando. “Quando setembro vier”, agora, somente no próximo ano. Não estou falando do famoso filme da década de 60, mas, da nossa realidade, que está aí, diante de nossos olhos...
FALAR nisso, como o tempo passa depressa! Para os mais velhos (ou “usados”, sei lá), bem entendido, já que, para os mais jovens, mormente para a criançada, passa lentamente. Criança torce para o tempo passar depressa, principalmente para chegar o aniversário e o Natal, sonhando com os presentes. Velho torce ao contrário, para que fique mais longe a proximidade do “finalmente”. Assim é a nossa vida, com início, meio e fim. Isso é inexorável. Não tem meu “pé me dói”. É para lá que vamos, como dizia antigamente um folclórico político brasileiro. Então, “vamos que vamos”, como dizia o saudoso amigo Dawson Laviola de Matos, campeão mineiro de 1964, pelo Siderúrgica, de Sabará. Fato triste para nós, americanos, pois o nosso América foi vice, perdendo a grande final para o clube da vizinha cidade, três a um, em plena saudosa Alameda. Ah se aquele jogo fosse no hoje nosso Independência! Sei lá, acho que o América teria melhores condições de chegar ao título, dando a volta olímpica, comandada pelo grande amigo Jair Bala. Mas, infelizmente, a diretoria americana de então não pensou assim, preferindo ficar contra o desejo da maioria esmagadora da torcida. Fazer o quê? O tempo não volta atrás. Águas passadas não movem moinho. Nem molham mais os olhos dos americanos, que ficaram molhados numa tarde de domingo. Lágrimas sentidas...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 302 (SEGUNDA-FEIRA, 28-09-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Um final de semana totalmente sem graça (para o torcedor americano, bem entendido). Para começar, o meu querido e glorioso América não jogou. Os campeões brasileiros ainda comemoraram o histórico título da Série C. Cinco estão emprestados a clubes das Séries A e B (o lateral-esquerdo Zé Rodolpho, os armadores Irênio e Zé Eduardo, o volante Moisés e o atacante Bruno Mineiro) e os demais “curtem” merecidas férias antecipadas. Futebol, agora, para a equipe e o torcedor, somente no próximo ano, a partir de janeiro, com o Campeonato Mineiro e o Campeonato Brasileiro da Série B. Até lá, um novo elenco deve ser montado, conforme já adiantou a dinâmica diretoria do clube, já que o atual não aguentaria a Série B, bem mais difícil e complicada do que a C. A conferir...
AGORA, sem jogos do Coelho, a mídia esportiva mineira tem razão para não falar nadinha do meu América. Falar o quê? Então, tudo normal nas Montanhas. O jornal “Aqui” de hoje, por exemplo, não deu uma linha sequer do clube, a não ser a coluna do ex-companheiro no “Diário da Tarde”, Otávio di Toledo. Falou da “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo, do vice Goiás, do desesperado Botafogo/RJ, do fiasco do Tupi e do Uberaba na Série D, do Mundial Sub-20 e da Fórmula 1. Só rindo! Para rir, tem a coluna humorística “Bitoque”, do Son Salvador, criada há anos pelo Augusto “Carioca” Rocha. Quá-quá-quá...
NEM com vitórias, a duplinha RapoGalo sai do lugar! Mesmo vencendo o também meu Santos (grande vantagem!), o Galinho/sem/esporas continuou na quinta colocação, seis pontos atrás do ainda líder Palmeiras/SP. Sábado recebe o Barueri/SP e pode virar vice. Que moleza! Por outro lado, a Raposinha/saltitante, a despeito da vitória sobre o Barueri, permanece em l3º lugar, a dez pontos da linha de rebaixamento. Domingo “encara” o Avaí/SC, na linda capital catarinense, com a presença ilustre no estádio do ex-tenista Gustavo “Guga” Kuerten. Novas emoções pela frente. Tomara que tudo seja acompanhado de novas alegrias para os americanos...
PS – Na tarde/noite de sábado, novo “show” da nossa hoje dividida quase filarmônica do Gutierrez, comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, no bar do agitado galista Toninho Afonso (Rua Américo Macedo), com os músicos Chico, Jaime, Jânio, Alemão, Átila e Rogerinho. A outra parte da banda tocou na noite de sexta-feira, no bar do Geraldin da Cida (Rua Rio Negro, quase esquina de Rua Brumadinho), com os músicos Orfeu Braúna, Nortinho, Cadinho (o “mago do violão”), Átila, Farjallo e outros. Por coincidência, Toninho e Geraldin são irmãos. Eles não sabem somar: só dividir. Amigos, vamos nos unir novamente? Afinal, a união faz a força...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 301 (SEXTA-FEIRA, 25-09-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Jogada inteligente a da dinâmica diretoria do meu querido e glorioso América, renovando o contrato e emprestado seus principais jogadores a clubes das três Séries do futebol brasileiro. América, tipo exportação! Alguns devem retornar ao clube em janeiro do próximo ano, para a temporada que será mais difícil do que a de 2009, já que, além do campeonato estadual, tem o Brasileiro da Série B, com clubes bem mais fortes. Já “ganharam trecho” o lateral-esquerdo Zé Rodolpho (Vila Nova/GO), o volante Moisés (Coritiba/PR), o meia Zé Eduardo (ABC de Natal), o armador Irênio e o atacante Bruno Mineiro (Náutico/PE). Boa viagem e breve retorno aos cinco e aos que ainda devem sair.
SEM competições oficiais até o final do ano (obviamente, a inexpressiva Taça Minas Gerais não conta), a medida tinha mesmo que ser adotada, até mesmo para dar uma aliviada na folha de pagamentos do clube. Bom, também, para que tais jogadores tenham atividades normais até dezembro, podendo voltar em “ponto de bala” para a pré-temporada, ao lado dos que não forem emprestados e terão férias antecipadas, provavelmente, em meados do próximo mês. Para eles, merecidas férias, após a brilhante conquista do Campeonato Brasileiro da Série C. Grande, Coelho!
ENQUANTO isso, a “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo segue dando alegrias ao torcedor americano, que, agora, terá mais tempo para continuar “secando”. O Galinho/sem/esporas, após a ilusória e passageira liderança no Brasileirão, já caiu para a quinta colocação (41 pontos), a seis pontos do ainda líder Palmeiras e com o Grêmio/RS na “cola” (39). Domingo recebe o também meu Santos. Jogo duro (de assistir, bem entendido). E a Raposinha/saltitante (32) é o 13º, a sete pontos da zona de rebaixamento. Já perdeu onze vezes na competição e já levou 40 gols. E, para justificar seu fraco time, passa o tempo reclamando de arbitragem. Contra o Porco, no Mineirão, na bela virada dos paulistas, reclamou de três pênaltis inexistentes. Amanhã “encara” o Barueri na Grande São Paulo. Mais uma derrota...
PS – Provavelmente, a nossa hoje desfalcada quase filarmônica do Gutierrez (alguns talentosos músicos “bateram asas”), comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, dará seu costumeiro “show”, na tarde/noite de amanhã, no bar do agitado galista Toninho Afonso (Rua Américo Macedo), ou no do Sandro (Rua Marquês de Valença, entre a Praça Leonardo Gutierrez e a Rua Américo Macedo), sem a “chata” concorrência dos desinteressantes joguinhos da duplinha RapoGalo. A turma ainda não encontrou seu cantinho. Como ave fosse, fica saltando de galho em galho (ou de bar em bar, sei lá). Fica parecendo galinha procurando ninho. Mas, isso é coisa passageira. Breve, o problema será solucionado em definitivo...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 300 (QUARTA-FEIRA, 23-09-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Como toda quarta-feira, hoje é dia de amenidades, ficando o meu querido e glorioso América e a quase filarmônica do Gutierrez para as colunas de segunda e sexta. Um americano bastante feliz, contando “causos”. E está ruim? Que nada, está é bom demais! É aquela estória: Coelho campeão brasileiro da Série C, de olho na Série B do próximo ano, competição que, aliás, já conquistou, em 1997. Só está faltando a Série A. Questão meramente de tempo. É como diziam os mais antigos: “é dar tempo ao tempo”. É isso aí, mais uma estrela do lado esquerdo do peito da camisa, para fazer companhia às da Série B e do inédito decacampeonato mineiro (1916 a 1925). Coisa para poucos, ou melhor, para um clube só. Podem “morrer de inveja”, azulados, pretos e brancos. Nós somos verdes! Coelho!
O SUCESSO do meu América entusiasmou até mesmo os inimigos da “fajuta”, “fuleira”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo. Na noite de anteontem, tomava o velho “guaraná” no restaurante “Zé do Espeto” com os amigos Jésus Brito (americano/santista) e Tarcísio Lopes Cançado (atleticano), quando, de repente, chegou o amigo galista Tião “Balalaica”, também conhecido como Tião “Pobreza”, que fala mais do que pobre na chuva ou do que lavadeira quando perde o sabão lavando roupas no riacho. Desceu de seu veículo com um lindo poster do América nas mãos. Que presentão! Finalmente, o Tião Cheib fez algo de aproveitável. O negócio dele é visitar os bares de Beagá. Ele se gaba de conhecer mais de mil. Em alguns livros, já registrou vários. O Tião faz parte do seleto grupo dos que já ultrapassaram a marca recorde dos mil (Pelé e Romário mil gols e meu irmão Francisco de Assis Santiago, mil júris como promotor de Justiça). Já ultrapassei (e muito) a marca das mil colunas. Para ser mais preciso, 6.925 (6.625 no extinto jornal “Diário da Tarde” e 300 no meu Blog internacional). A de número sete mil está chegando. Faltam apenas 75. Amiga e companheira Bety Colares (do “Estado de Minas”), está chegando meu grande momento...
COM certeza, vai chegar, se assim o Criador permitir. Está demorando um pouquinho, por escrever apenas três colunas por semana (segunda, quarta e sexta), ao contrário de meu tempo no “Diário da Tarde”, quando escrevia seis (de segunda a sábado). Domingo era o único dia em que o jornal não circulava, vez que ninguém é de ferro, nem mesmo o Zé Migué. Haja fôlego! Haja inspiração!
PS – Para mandar um especial abraço ao aniversariante da semana, meu primo-irmão Edelberto Vasconcelos Santiago, que ouviu, ontem, mais um “parabéns para você”. Incrível, o “Betão”, que deixou a Medicina para ingressar na magistratura! Depois de passar alguns anos no Juizado Especial Cível de Belo Horizonte, foi promovido para a comarca de Ouro Preto. Ele não fala, mas desconfio que é americano, pois já o vi várias vezes desfilando com a camisa do América pelas ruas do meu Gutierrez. É mais um americano no Poder Judiciário. São inúmeros e incontáveis...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 299 (SEGUNDA-FEIRA, 21-09-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! “Hoje vou tomar um porre/ não me socorre/ eu sou feliz. Hoje eu vou de bar em bar/ levar a vida que sempre quis”. Samba enredo de uma escola do Rio de Janeiro e o que virou a vida dos agora felizes americanos, que coloriram Beagá no final de semana. A cidade fez jus novamente ao título de “Cidade Jardim”. Toda pintada das cores mais lindas. Verde que te quero verde! O nosso belo e confortável Independência (sua reforma está chegando) lotado. Não cabia sequer mais uma pulga. Em cada residência e em cada restaurante, um aparelho ligado (de televisão, bem entendido). Que torcida fantástica! Depois falam que o meu querido e glorioso América não tem torcida! Tem, sim! E enorme! Era jogo para Mineirão lotado, com mais conforto para o torcedor. Mas, a inteligência dessa gente é um negócio terrível. Cabeça deve ser para colocar chapéu...
MISSÃO cumprida! Série C do Campeonato Brasileiro, nunca mais! Agora é a Série B, depois a Série A (quem sabe, no nosso centenário, em 2012?). Para se chegar lá, uma bela campanha: em 14 jogos, nove vitórias (duas contra o Guaratinguetá/SP, o ASA/AL e o Mixto/MT), uma contra o Gama/DF, o Ituiutaba/MG e o Brasil/RS, dois empates (Ituiutaba e Brasil) e três derrotas (duas para o Guaratinguetá e uma para o Gama), marcando 22 gols e sofrendo onze, com saldo positivo de onze. Com cinco gols, o atacante Bruno Mineiro foi o nosso artilheiro, seguido de Irênio, Moisés (três, cada), Euller, Wellington Paulo, Evanilson, Luciano, Leandro Ferreira (dois, cada) e Fábio Bala (um). Assim, o Coelho tinha mais é que ser campeão. É campeão, é campeão, é campeão...
DEPOIS da façanha (único título nacional de um clube mineiro em 2009), não sei se o América teria “tesão” para seguir na Taça Minas Gerais, em busca de uma vaga na Copa do Brasil do próximo ano. Entrar para sair logo na primeira rodada, seria pura bobagem. A conferir! Enquanto isso, a “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo continua “padecendo” no Brasileirão. O Galinho/sem/esporas caiu para os “quintos do inferno” (é o quinto, com o Grêmio/RS na “cola”), ao passo que a Raposinha/saltitante segue na 13ª colocação, a sete pontos da zona de rebaixamento. O ainda líder Porco vem aí...
PS – Na reta final da Série C, o entusiasmo foi tanto que o americano/santista Jésus Wagner Marques Brito arranjou uma torcida extra, levando ao estádio os amigos Kátia, “Pitangui” e José Tarcísio Lopes Cançado, que, mesmo não sendo americanos, prestigiaram o Coelhão. E gostaram! Tremendos “pés-quentes”! Eles já estão convocados para a Série B do ano que vem. Agora, é seguir tomando o velho “guaraná”, recolocar a emoção no lugar e esperar um 2010 bem melhor. E será...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 298 (SEXTA-FEIRA, 18-09-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Amanhã não é um sábado qualquer. Amanhã é amanhã. Um dia especial na vida da imensa torcida americana, que pode comemorar, no espaço de 12 anos, nosso segundo título brasileiro. Sim, segundo, vez que o primeiro, da Série B, foi em 1997. Depois, ficaria faltando apenas o da Série A. Questão de tempo! Seria bom que a euforia (já ganhou, oba-oba, etecétera) ficasse somente na arquibancada. O time tem que estar com os pés no chão, calçando as sandálias da humildade, já que o meu querido e glorioso América ainda não ganhou nada, a despeito da enorme vantagem de poder perder até por dois a zero. De se registrar que o Coelho ganhou todas as seis partidas que disputou no seu belo e confortável Independência: Gama/DF (dois a zero), Guaratinguetá/SP (dois a zero e dois a um), Ituiutaba/MG (dois a um), Mixto/MT (cinco a um) e Brasil/RS (três a um), marcando 16 gols e sofrendo somente quatro. Massacre total! Dever de casa perfeito no “Alçapão do Horto”...
MAS, futebol é dentro das quatro linhas. Já vi árvores maiores caindo. Sempre coloco a barba de molho, só comemorando após o derradeiro apito do árbitro. No velho ludopédio, tudo pode acontecer. É uma autêntica “caixinha de surpresa”. O Asa/AL ainda não “morreu”. Merece todo o nosso respeito. Quem morre na véspera é peru de Natal. Os mais antigos, como eu, devem se lembrar da final da Copa do Mundo de 1950. Brasil, a melhor Seleção da competição, era amplo favorito e ainda jogou com a grande vantagem do empate. Maracanã lotado. Dizem, 200 mil pessoas. O Brasil saiu na frente, mas o Uruguai empatou e virou no final da partida, calando o estádio. Seria impossível o Asa fazer três a zero? Não! Impossível é o que demora um pouco mais. Como é de Arapiraca, capital brasileira do fumo, vai levar “fumo” na bagagem na viagem de volta para as Alagoas. Com todo o respeito. Esse jogo não pode ser zero a três, “se meu time perder eu mato um”, como cantava Jackson do Pandeiro...
PS – Como amanhã é dia de Coelho, não teremos a apresentação da nossa quase filarmônica do Gutierrez, comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta. Pode ter uma apresentação extra, na tarde de domingo, no bar do Sandro (Rua Marquês de Valença, entre a Praça Leonardo Gutierrez e Rua Américo Macedo). O Jésus adquiriu seu ingresso no último domingo, no Gigante do Horto, no jogo sem bola (só no telão, com o esférico rolando em Arapiraca). Os ingressos acabaram rapidamente. Que coisa! Agora, somente nas mãos dos aproveitadores cambistas. Quem diria, jogo do América com cambistas! Tomara que a nossa eficiente e atenta Polícia Militar tome os ingressos dessa gente despudorada e os entregue aos que ainda vão tentar adquiri-los à undécima hora. E dá-lhe, Coelho! Ao sucesso! Ao título...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 297 (QUARTA-FEIRA, 16-09-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Como toda quarta-feira, o dia de hoje é de amenidades, ficando o meu querido e glorioso América e a nossa quase filarmônica do Gutierrez para as colunas de segunda e sexta. “Aquele beijo que te dei...”. Continua rendendo o beijo na boca da filha dado por um turista italiano, em uma praia de Fortaleza/CE, que lhe custou uma temporária prisão. É costume na Itália, país da bota. Fazer o quê?
SOBRE o beijo, o amigo galista Cadinho Faria, o “mago do violão”, fez o inspirado poema “Beijos variados”, que remeteu para o meu internacional Blog: “Há beijos e beijos/ beijos doces, salgados/ beijos fingidos mal dados/ beijos profundos calados/ beijos dados sem desejo. Há beijos e beijos/ beijos respeitosos formais/ beijos de mães e de pais/ beijos cerimoniais/ e beijos sem qualquer cerimônia. Beijos estalados/ beijinhos selados/ beijos vendidos, comprados/ beijos dados com insônia. Beijos de riso de festa/ beijo na bochecha, na testa/ beijo ruim que não presta/ beijos no atacado e varejo. Há todo tipo de beijo/ beijo rápido roubado/ beijo assim encabulado/ beijos longos chupados/ que roubam a respiração/ beijos tristes, consternados/ mas de todos beijos citados/ o beijo mais esperado/ é beijo dado com paixão”. Valeu, Cadinho, a visão pessoal e poética de um “contumaz beijoqueiro”...
DE QUANDO em vez, infelizmente, com muita raridade, “trombo” com um ex-companheiro de “Estado de Minas” e “Diário da Tarde”, no meu Gutierrez, único bairro que frequento desde a minha merecida aposentadoria, em junho de 2006, após trabalhar 40 anos no Tribunal de Justiça e 33 no extinto jornal “Diário da Tarde”. Ufa! Quatro deles, Plínio Barreto, Luciana Pascoal, Roberto Melo e Margarida Oliveira, com boa assiduidade, já que eles são meus vizinhos de bairro. No último domingo, quando tomava o velho “guaraná” no novo bar do Sandro (Rua Marquês de Valença, entre a Praça Leonardo Gutierrez e a Rua Américo Macedo), “fazendo hora”, esperando pelo jogo do meu América, tive a felicidade de me encontrar com a Dalila Abelha, talentosa jornalista, que deixou a empresa em 2001, sendo, hoje, assessora de um deputado estadual. Pena, já que redigia muito e seus textos eram apreciados por todos nós. É aquela estória: na vida tudo passa. É tudo passageiro. Menos, é claro, motorista e trocador de ônibus...
FALAR em América, ainda tem gente menos avisada que cisma em continuar dizendo que o clube não tem torcida. Contem outra! Deslavada mentira! Contra o Guaratinguetá/SP, na semifinal do Campeonato Brasileiro da Série C, todos os 10 mil ingressos colocados à venda foram vendidos. Na grande final do próximo sábado, nada será diferente. Estádio lotado. Logradouro “encolhido”, já que, na final da Série B de 1997 (Coelho campeão), mais de 20 mil americanos compareceram. Sei lá, acho que tais jogos deveriam ser no Mineirão, para melhor conforto do torcedor, com públicos bem maiores. Mas ninguém abre mão do “alçapão” do Horto...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 296 (SEGUNDA-FEIRA, 14-09-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Foi um domingo calorento, feliz e inesquecível para o torcedor americano, o de ontem, com o meu querido e glorioso América colocando a mão na taça. Praticamente bicampeão brasileiro, vez que conquistou a Série B em 1997, coincidentemente, com o mesmo treinador, o pernambucano Givanildo Oliveira. E com os jogadores Evanilson, Wellington Paulo e Irênio. Esse América só nos dá alegria!
BEAGÁ amanheceu e dormiu de verde, o mesmo acontecendo na manhã de hoje. Que beleza! No rádio e televisão só deu América. Os jornais se esgotaram rapidamente nas bancas. Coelho atrevido! Sapecou “fumo” na Coruja, na capital brasileira do fumo. Logo de saída, com apenas 15 minutos de jogo, já vencia o Asa por dois a zero (Evanilson e Fábio Bala), em pleno Estádio Coaracy da Mata Fonseca (Fumeirão), em Arapiraca/AL, quebrando a invencibilidade do adversário em casa. Nem o gol do rival, de pênalti, aos 28 minutos, preocupou o Coelho, já que Bruno Mineiro, aos 13 do segundo tempo (um golaço!) “carimbou” o nosso título. Agora, é só fazer a festa, no próximo sábado, em nosso belo e confortável Independência...
CLUBE de primeiro mundo é outra coisa! Milhares de americanos acompanharam, via internet, em casa e em telões instalados no Gigante do Horto. De minha parte, dei um tremendo azar, vez que minha internet resolveu fazer “sacanagem” comigo, não entrando no ar. O jeito foi acompanhar pelo meu aparelho (de rádio, bem entendido). Só as informações dos gols e do tempo de jogo, já que, no mesmo horário, jogava a “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo. Fazer o quê? Questão meramente de preferência! Essa gente só “pensa naquilo” (azul, preto e branco). Mas eu só penso no verde. Questão de gosto...
PS – Nossa festa (dos americanos, é claro) começou na tarde/noite de sábado, no bar do agitado galista Toninho Afonso, com mais uma bela apresentação da nossa quase filarmônica do Gutierrez, comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, com os talentosos músicos Jackson, Roberto (e sua inseparável Dirce), Rogerinho, Délio Gandra, Chico, Jaime, Jânio e outros. Foi o prenúncio do que viria no dia seguinte, que começou no bar do Sandro (finalmente inaugurado) e terminou de tarde com o jogo e prosseguiu de noite com as comemorações. Sábado tem mais...
PS2 – Meu querido irmão Francisco de Assis Santiago, ilibado promotor de Justiça do II Tribunal do Júri de Belo Horizonte e um dos presidentes do nosso América, recebe amanhã, na Câmara Municipal (20 horas), o título de cidadania Honorária de Belo Horizonte, por indicação do vereador e companheiro Alberto Rodrigues. Uma homenagem das mais justas a quem fez (e faz) tanto pela cidade. Será, sem dúvida, uma festa americana...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 295 (SEXTA-FEIRA, 11-09-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! De filho bonito, todo mundo quer ser pai! Até eu, que “sou mais bobo”. O meu querido e glorioso América nunca foi devidamente prestigiado pela mídia esportiva mineira (uma má vontade terrível dessa gente). Mas, de repente, nada mais do que de repente, chamou a atenção da mídia nacional, por ter subido para o Campeonato Brasileiro da Série B do próximo ano, passando a ser “objeto de cobiça”. Quem diria, hein? Os dois jogos decisivos da Série C serão transmitidos pela “telinha”. Teve até “briga” pela transmissão: Sport TV, Rede Minas e TV Alterosa entraram no páreo, mas a última ganhou a parada.
O JOGO de depois de amanhã em Arapiraca pela internet e o do seguinte sábado no nosso belo e confortável Independência pela TV Alterosa. Sorte do americano, que não vai sofrer pelo radinho. Basta entrar na internet domingo no jogo de ida e ligar o aparelho (de televisão, bem entendido) na partida de volta. No último caso, é claro, para quem não conseguir ingresso, vez que toda a carga colocada à disposição se esgotará rapidamente. Prestígio, é prestígio! Um motivo a mais para vencer os dois jogos. América de “costa a costa”! O Asa/AL que se cuide, vez que o Coelho está com fome de mais um título nacional. Vai para os dois jogos com o mesmo apetite que vai atrás de uma cenoura. Vamos lá, Coelho!
UM olho no Asa e outro na “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo. É torcer pelo Coelho e seguir “secando” os inimigos domésticos. O Galinho/sem/esporas (na quinta colocação, com 37 pontos), tem missão menos difícil, vez que recebe o Galinho dos ricos (o paranaense, bem entendido). Já a Raposinha/saltitante (em 13º lugar e a cinco pontos da zona de rebaixamento), tem missão difícil e complicada, pois vai “encarar” o vice Internacional/RS, no Beira-Rio, que está a apenas um ponto do ainda líder Palmeiras/SP e tem o melhor ataque do Brasileirão. Um final de semana que promete muitas alegrias (para o americano, é claro)...
PS – Antes de redigir esta modesta coluna, dei um “giro” pelas ruas do meu Gutierrez. O assunto foi um só: finalmente, o Sandro vai inaugurar o seu bar (Rua Marquês de Valença, entre a Praça Leonardo Gutierrez e a Rua Américo Macedo), na tarde de hoje (ou noite, sei lá). Aleluia! Em assim sendo, será no logradouro, na tarde/noite de amanhã, a apresentação da nossa quase filarmônica do Gutierrez, sempre bem comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito. Caso contrário, tem mais uma despedida do restaurante do Barroca Tênis Clube. Tem gente que, como São Tomé, só acredita vendo. A conferir! Desconfiado, prefiro esperar. Vou “guardar a boca para comer minha farinha”, como gosta de dizer o companheiro Flávio Anselmo. Esperar a inauguração do bar do Sandro hoje e o jogo do meu América domingo. Tudo vai dar certo...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 294 (QUARTA-FEIRA, 09/09/09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Como toda quarta-feira, hoje é dia de amenidades, ficando o meu querido e glorioso América e a nossa quase filarmônica do Gutierrez para as colunas de segunda e sexta. Pois bem! Vão acabar dando razão ao Nostradamus (Michel de Notredame, astrólogo e médico francês, 1502/1566), que fez terríveis profecias, condenadas, em 1781, pela Inquisição. Será que estamos no fim do mundo? Pelo que tem acontecido de estarrecedor, quem sabe? É cada uma, que nem te conto, caro e atento leitor de meu modesto Blog internacional!
A MAIS recente aconteceu na primeira semana de setembro (quando setembro vier?), na linda Fortaleza/CE, quando um turista italiano de 40 anos foi preso na praia de Iracema, por ter beijado na boca sua filha de oito anos de idade. Que absurdo! Não, o beijo paternal, mas, a descabida prisão. Ora, como disse sua mulher, que é brasileira, isso é costume na Itália, onde “selinhos” entre pais e filhas são comuns. Nada de mais. “Trocaram as bolas”! Trataram o fato como se fosse pedofilia, perversão sexual que visa a criança, desejo forte e repetido de práticas sexuais e de fantasias sexuais com crianças pré-púberes...
BEIJO é coisa completamente diferente. É o ato de tocar com os lábios em alguém ou alguma coisa. Ósculo, contato suave. Mente impura a do brasileiro que chamou a polícia, talvez influenciado pela enorme ocorrência de pedofilia, muito comum na capital cearense de uns anos para cá. Deve ser alguém incapaz de beijar a filha, ainda que no rosto, fato comum no Brasil. Na Itália, é comum pai beijar filha na boca. O problema não é nosso. Se tal fato escandalizou o brasileiro “dedo-duro”, fico a imaginar como o distinto cidadão se sentiria em uma praia de nudismo. Ele não deve sequer passar perto da Praia de Trancoso, no Sul da Bahia. Pudico, isso sim...
ORA, cada povo tem os seus costumes, que devem ser respeitados. O que não vale, por inadmissível, é agredir a moral alheia. Na Copa do Mundo de 1958, na Suécia (nosso primeiro e inesquecível título), os russos escandalizaram o mundo, beijando, na boca, na comemoração dos gols. Um negócio meio esquisito, beijar homem na boca. Homens altos e fortes, até de bigodes. Chocante, para nós, brasileiros. Mas, para os russos, um fato perfeitamente normal, talvez por causa do exagerado frio da Rússia. Com razão o Tim Maia, para quem, “vale tudo/ só não vale homem com homem e mulher com mulher”. Na Rússia é diferente: vale homem com homem, mulher com mulher. No Ceará tem disso não. Nada de homem com homem, mulher com mulher. Pai beijar filha na boca, então! É crime hediondo, atentado violento ao pudor. Lá, é crime pai ser carinhoso com a filha...
PS – “Que beijinho doce/ que ela tem/ depois que beijei ela/ nunca mais beijei ninguém”. “Beijar é tão bom/ tão bom/ tão bom”. Músicas brasileiras. O baiano Beijoca foi ídolo do Mengão! E o Beijoqueiro, hein? Todos gostam de beijo. Menos o turista brasileiro que “entregou” o italiano...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 293 (SEGUNDA-FEIRA, 07-09-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Foi um final de semana para americano colocar o coração em dia, após o “sufoco” vivido na semana passada, quando o nosso querido e glorioso América virou finalista do Campeonato Brasileiro da Série C, na histórica vitória sobre o Guaratinguetá/SP (dois a um no tempo normal e sete a seis na “loteria dos pênaltis”). Agora, é se preparar para nova “batalha”, no próximo domingo, em Arapiraca/AL, terra do fumo e do procurador de Justiça aposentado Juracy Caldas Fernandes. Asa, o Coelho está chegando ao Nordeste brasileiro! Se a terra é do fumo, que tal “sapecar” “fumo” nessa gente simpática? Depois, é só administrar o jogo de volta, no outro domingo, em nosso belo e confortável Independência. E a reforma do estádio, hein, que dificuldade para ser iniciada?
SEM jogo do Coelho, sobrou tempo para o americano seguir “secando” a “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo. No ABC paulista, o Galinho/sem/esporas (37 pontos) venceu, de virada, o Santo André, subindo para a quinta colocação do Brasileirão, a sete pontos do ainda líder Porco. No próximo domingo, recebe o Galinho dos ricos (o paranaense, bem entendido). E a Raposinha/saltitante (29) perdeu, de virada, do terceiro São Paulo (40), em pleno Mineirão, permanecendo na 13ª colocação, a cinco pontos da zona de rebaixamento. Domingo, “encara” o vice Internacional/RS (43), no Beira-Rio. Que ruim, hein?
O (des)treinador Diego Maradona não sabe que em “boca fechada não entra mosquito” e que “quem fala demais, dá bom-dia a cavalo”. Conversou tanto “fiado” antes do jogo e acabou levando uma sonora “sapatada” de três a um, em pleno “alçapão” do Gigante de Arroyito, em Rosário, na Argentina, com direito a “show” do Kaká. Agora, a situação dos “hermanos” ficou complicada. Já imaginou, caro e atento leitor de meu modesto Blog internacional, a Argentina fora da Copa do Mundo da África, no próximo ano? Seria uma maravilha! Um adversário a menos...
PS – Como o bar do Sandro só deve ser inaugurado no final de semana (que demora!), Rua Marquês de Valença, entre a Praça Leonardo Gutierrez e a Rua Américo Macedo, a nossa quase filarmônica do Gutierrez, comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, deu “show”, na tarde/noite de sábado, no restaurante do Barroca Tênis Clube, com ares de despedida do logradouro. Com o Jésus, os talentosos músicos Chico (violão e voz), Jaime (idem), Alemão e Jânio (percussão). A outra parte da banda (Nortinho, Orfeu Braúna e outros) deu “show”, na noite de sexta-feira, no restaurante do Geraldin da Cida (Rua Rio Negro, quase esquina de Rua Brumadinho, Bairro Prado). No próximo sábado, quem sabe a banda completa no bar do Sandro? Seria ótimo...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 292 (SEXTA-FEIRA, 04-09-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Fim de semana para o torcedor americano colocar o coração no lugar, depois do “sufoco” do último domingo, na dramática vitória de sete a seis nos pênaltis que levou o meu querido e glorioso América para a grande final do Campeonato Brasileiro da Série C. Arapiraca/AL nos espera. Que se cuide o Asa, pois o Coelho está disposto a chegar ao inédito título nacional (o da Série B ele já conquistou, em 1997). Depois tem o da A. Sonho meu, que um dia vai virar realidade. É questão de tempo. Em 1973 “bateu na trave”...
E O América chega à final credenciado pela boa campanha até aqui na competição (fase classificatória, quartas-de-final e semifinal). Veja bem, caro e atento leitor de meu modesto Blog internacional: 12 jogos, sete vitórias, dois empates e três derrotas, marcando 18 gols e sofrendo dez, com saldo de oito. Com três gols cada, Irênio, Bruno Mineiro e Moisés são os nossos artilheiros, seguidos de Euller, Wellington Paulo, Leandro Ferreira, Luciano (dois, cada) e Evanilson (um).
SEM jogo do América no final de semana (só volta a campo no próximo domingo, em Arapiraca/AL, terra do fumo e do procurador de Justiça aposentado Juracy Caldas Fernandes), vai sobrar mais tempo para americano seguir “secando” a “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo. O Galinho/sem/esporas está caindo mais do que cabelo de careca. Já é o sétimo colocado (34 pontos), sete pontos atrás do ainda líder Porco. Sete é conta de mentiroso. Domingo “encara” o Santo André, no ABC paulista. E a Raposinha/saltitante é a 13ª (29), a cinco pontos da zona de rebaixamento. Domingo recebe o quarto São Paulo (37). Cuidado, gente! A Segundona vem aí...
PS – Festa no meu Gutierrez, com a esperada inauguração de amanhã do bar do amigo Sandro, Rua Marquês de Valença, entre a Praça Leonardo Gutierrez (um dos fundadores do meu América) e a Rua Américo Macedo. Ufa! Aleluia! Muita gente vai se lembrar de Copacabana/RJ, com a maioria das mesas no calçadão. Será o novo “point” de minha turma. Promessa do Sandro. Amigo, em minha acolhedora Abre Campo, promessa é dívida. Para abrilhantar o evento, tem “show” da nossa quase filarmônica do Gutierrez, comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, de Jacutinga, Sul de Minas, terra de muros baixos e mulheres bonitas. Terra de seu cunhado Waldir, hoje, um feliz palmeirense, que está vibrando com a liderança de seu Porco no Brasileirão. Que porcaria! O Jésus está vibrando com o bom momento do nosso América, que começa a decidir o Campeonato Brasileiro da Série C no próximo domingo, em Arapiraca/AL. O Asa que se cuide, pois pode “levar um tiro na asa”...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 291 (QUARTA-FEIRA, 02-09-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Como toda quarta-feira, o dia é de amenidades, ficando o meu glorioso e querido América e a nossa quase filarmônica do Gutierrez para as colunas de segunda e sexta, como já é de costume. Ah, estão chegando as flores! Que canção bonita! A primavera está chegando! Setembro já começou, deixando para trás agosto, mês do “desgosto”, como muita gente fala. Mas, para o América/MG, agosto foi bom demais, já que ele conseguiu uma das quatro vagas para o Campeonato Brasileiro da Série B do próximo ano (os outros são o Asa de Arapiraca/AL, Icasa/CE e Guaratinguetá/SP) e vai decidir a competição nacional com o Asa, nos dias 13 (em Arapiraca, terra do fumo) e 20 (no nosso belo e confortável Independência). Dá-lhe, Coelho!
PRENÚNCIO de mais um estádio lotado, com todos os ingressos colocados à venda vendidos. Teremos até cambistas! Quem diria, hein, caro e atento leitor de meu modesto Blog internacional? Novamente, americano como “sardinha em lata”. Não vai caber mais uma pulga sequer. Até o advogado e amigo José Tarcísio Lopes Cançado está prometendo comparecer, como, aliás, fez no nosso derradeiro jogo, o do “sufoco” contra o Guaratinguetá (vitória americana por sete a seis, na “loteria dos pênaltis). Essa, não! O “Tatá”, que se diz atleticano, foi desmascarado pela amiga e corretora de imóveis Kátia Silveira, que está de posse de uma sua carteira de sócio da Raposinha. Sai dessa, amigo! Prove o contrário. Mas, o mais importante é que ele tem prestigiado o meu Coelho. Ele e a Kátia, que ajudam a lotar a “kombi”, digo, veículo, do amigo e americano/santista Jésus Wagner Marques Brito. Autênticos “pés quentes”. Que bom...
QUEM diria, o América voltou a virar a “coqueluche” das Minas Gerais! Beagá está colorida de verde e branco. Cores lindas! Azul, preto e branco são cores do passado. Mesmo assim, a mídia esportiva mineira continua insistindo em não prestigiar o Coelho. O jornal “Aqui”, de ontem, por exemplo, não deu uma linha sequer do meu clube, provável campeão da Série C. Seria bicampeão brasileiro, já que “faturou” a Série B de 1997. Só faltaria a Série A (sonho meu...). Mas falou da Seleção Brasileira, da Argentina, da “fuleira” duplinha RapoGalo, da Ponte Preta, do Palmeiras, do Corinthians, do São Paulo, das Fórmulas 1 e Indy e do Mundial de 2014.
A LINDA camisa do América está sendo disputada “a tapa”. Todos querem vesti-la. Na manhã de segunda-feira, quando levava uma de presente para o grande americano João, manobrista da livraria “Opus” (Avenida André Cavalcanti, quase esquina de Avenida Francisco Sá, Bairro Gutierrez), quase a perdi no meio do caminho, já que um lixeiro da prefeitura tentou tomá-la de minhas mãos. Qual é? Aquela estava reservada, como promessa feita ao amigo João, que não perde jogo do nosso América. Como em minha acolhedora Abre Campo promessa é dívida, o jovem da SLU vai ter que esperar a dele...
ATÉ a próxima.