quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 343 (SEXTA-FEIRA, 01-01-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Por ter publicado a coluna de quarta-feira no dia anterior e a de sexta-feira hoje, o caro e atento leitor de meu modesto Blog internacional pode estar imaginando que fiquei “pirado de vez”. Nada disso! Então, explico: não sei passar a coluna para o Blog, missão exclusiva da Rita Maria, que viajou com a Verônica Lima para Caxambu/Sul de Minas, para “curtir” o feriadão de fim de ano. Só sei redigir, o que já acho muito. Na próxima semana tudo voltará ao normal. Computador, para mim, funciona como a velha máquina de escrever. Já era assim, na minha época no extinto jornal “Diário da Tarde” (de 1973 a 2006). Já estou velho para aprender novas coisas (ou usado, sei lá)...
ATÉ o momento em que redigi esta coluna (quarta-feira), só faltava a renovação do contrato do zagueiro/capitão Wellington Paulo. Os principais jogadores já estavam de contratos novos, como o goleiro Flávio, o atacante Bruno Mineiro (será que fica?), o lateral-direito Evanilson, o zagueiro Preto e outros. Já chegaram alguns reforços. Os últimos, o goleiro Gleguer e o atacante Laécio. Agora, só falta o treinador Marco Aurélio armar o meu querido e glorioso América para a difícil temporada de 2010, que começa no próximo dia 24 (tem Galinho no Mineirão), com o Campeonato Mineiro. Depois, tem o Campeonato Brasileiro da Série B. Um ano inteiro, de janeiro a dezembro. Vamos lá, Coelho!
NÃO estou entendendo mais nada! O uruguaio Ghiggia na calçada da fama do Maracanã! Que absurdo! Deixou a marca de seus pés no estádio, ao lado dos pés do genial Pelé e do fenômeno Mané Garrincha, nossos dois maiores ídolos. Ora, o “gringo” calou o Maraca em 1950, fazendo todo brasileiro chorar, ao marcar o gol do Uruguai na final da Copa do Mundo (o Brasil perdeu o título de virada, quando jogava por um simples empate). Passou a ser odiado por todos os brasileiros, virando “pessoa não grata”. Agora, na calçada da fama? Parece brincadeira, mas é a pura verdade...
PS – O que não é de brincadeira (é a pura verdade) é a nossa quase filarmônica do Gutierrez, sempre bem comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, que, na tarde de sábado, dará seu primeiro “show” no ano que está começando, no bar do agitado galista Toninho Afonso (Rua Américo Macedo). Uma banda renovada, por causa da saída de alguns talentosos músicos. “Dissidentes gazeteiros”, que hoje tocam no bar do Geraldin da Cida (Rua Rio Negro, quase esquina de Rua Brumadinho, Bairro Prado). Ou a minha turma se une ou a banda vai acabar, o que seria uma pena. Gente, para quê vaidade? Afinal, todos somos iguais. Ninguém é melhor do que ninguém. Tem que haver mais compreensão e amor no coração. Espíritos desarmados. Somente isso e seremos todos felizes. Se música é pura harmonia, por quê não também na nossa banda? Fica registrada aqui a minha desilusão...
ATÉ a próxima.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 342 (QUARTA-FEIRA, 30-12-09)
MIGUEL SANTIAGO
“FOI um domingo para ser esquecido! O Roberval Rocha, para variar, não viu nada. Também pudera, estava ausente, curtindo o tradicional 0800 no sítio de uma das filhas. O mano Domingos Afonso tem razão, quando diz que tudo de errado na turma só acontece na sua ausência. Ele estava retornando de sua Conceição do Mato Dentro, da merecida festa do Cadinho Faria, o “mago do violão”, que recebeu, sábado, o título de Cidadão Honorário da histórica cidade.
POIS bem! No meio da tarde, por volta das 15 horas, o bar dos amigos Dalmi e Chiquinho ainda estava vazio. A barulhenta turma dos cruzeirenses estava por chegar. Na calçada, o atleticano Caíque Cortes “massacrava” o cruzeirense e professor de Matemática Vladimir (jogo de gamão), em uma mesa. Na mesa do lado, estavam os desolados americanos Zé Migué, o mano Zé Marcos e o amigo Jésus Lima, naturalmente, lamentando o vexame histórico do nosso glorioso América, praticamente na Segundona mineira.
NO interior do bar, estavam os amigos Zé Carlos (CEF), o simpático e unido casal Roberto e Dirce, o João da Banca, o Dalmi e o Chiquinho. E, de repente, nada mais do que de repente, chegou uma “visita indesejada”, bem pior do que “lube-lube”. Dois jovens. Enquanto um ficou estrategicamente do lado de fora, o outro entrou no recinto e pediu um copo de água ao Chiquinho, que sequer tomou todo.
RAPIDAMENTE, sacou de uma arma. Alguém disse (depois, bem entendido) que se tratava de uma garrucha velha que sequer deveria ter bala. Mas, como ter certeza, naquele momento de sufoco? “Eu só quero dinheiro e celular”, esbravejou o larápio! “O meu, não”, pensou a Dirce, que foi correndo para o banheiro. Quanta coragem! O bandido deu um soco na porta e ameaçou: “se chamar a polícia eu atiro”. Roubou os celulares do Roberto, do João e do Caíque.
COMO “marinheiro de primeira viagem” (jamais havia presenciado um assalto na vida), imaginei que a melhor reação seria a de sair correndo do local. Claro que não era! Deveria ter agido como o Zé Marcos, que, sem camisa, ficou apenas olhando e ainda disse, apontando para o interior do bar, que era um assalto. Mas, como não dá para se raciocinar em momentos assim, saí em disparada...
QUASE atrapalhei o gamão da dupla Caíque e Vladimir, derrubando a mesa. Alguém gritou: “Zé Migué, a corrida de São Silvestre é no final do ano”. Nunca imaginei que um “ancião” de 63 anos pudesse correr tanto! Olhei para trás e vi o “negão correndo na minha direção com o “trabuco” na mão. Pensei rápido: chegou a minha hora. Minha sorte é que o bandido estava em fuga alucinada e pegou a esquerda da Rua Andrade Neves.
NO meio do trajeto, senti um vento forte nas costas. Era o Jésus, que passou por mim como um relâmpago. Vai correr assim nas “profundas do inferno”! Quando o assaltante desceu o “morro”, “ganhando trecho”, procurei o Jésus. O amigo estava escondido atrás de um caminhão. Voltamos ao bar. Foi a primeira vez que ninguém ouviu o Zé Carlos gritar “na glória”. Depois (sempre depois), o Dalmi afirmou que quase deu uma cadeirada no “alto da sinagoga” do meliante. O assunto, como não poderia deixar de ser, ocupou o restante de nossa tarde. Deve ser assunto para semana toda...”.
NOTA do autor: esta coluna foi escrita há dois anos. Como não foi publicada (ainda não tinha Blog, criado depois pela Verônica Lima e pelo Cadinho Faria), o que só agora estou fazendo, a pedido de vários amigos que não a leram. Seu título original foi “Tarde quente de domingo. Que pavor!”. Realmente, um domingo para ser esquecido...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 341 (SEGUNDA-FEIRA, 28-12-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Não sou daqueles que criticam o excesso de jogos, na telinha, no rádio ou nos estádios. Gosto muito do velho ludopédio e, confesso, já estar com saudade de ver o esférico rolando na grama verde. Que coisa mais chata após o término do Campeonato Brasileiro (das três Séries, bem entendido), nada de futebol. Mas, o sofrimento está chegando ao final, já que no próximo domingo começa a Copa São Paulo de Futebol Júnior. E o meu querido e glorioso América, mais uma vez, estará presente na importante competição.
O MEU América vai tentar o bicampeonato, já que conquistou o título em 1996, derrotando, na grande final, uma inofensiva Raposinha, o que não foi vantagem alguma, por se tratar de uma velha “freguesinha de caderno”, nas Minas Gerais e em competições nacionais. De se registrar que, na final da extinta Copa Sul/Minas, derrotou a mesma adversária, com direito a “golaço” do Álvaro Pelé, que hoje brilha no futebol europeu (acho que na Suécia). Será um bom momento de acompanhar a juventude que o América está preparando para um futuro breve. Pena que a “Copinha” é para jovens com idade de juvenil. Se fosse de júnior, seria uma “barbada”, já que o Coelho é o atual bicampeão mineiro da categoria. De qualquer maneira, vai valer a pena ficar ligado na “telinha”...
JÁ no profissional, o meu América continua nos preparativos para o Campeonato Mineiro. Com os novos reforços (outros virão), o treinador Marco Aurélio segue armando a equipe, que estreia no final de janeiro, pegando, logo de “cara”, o Galinho/sem/esporas, nosso maior rival, uma rivalidade que começou no já longínquo 1912, quando o meu clube foi fundado. O Galinho pode esperar, pois o Coelhão vem aí...
PS – Quem não pode esperar é a nossa quase filarmônica do Gutierrez, que, sábado e domingo, voltou a “bombar” no bar do agitado galista Toninho Afonso (Rua Américo Macedo), com os talentosos músicos Jésus Wagner Marques Brito (o americano/santista da timba afinada e barulhenta), Odilon Teixeira (violão e voz), Délio das Graças Gandra (o americano/banguense bom de voz, violão e “causos”), Roberto (e sua inseparável Dirce), Traul (a voz), Rogerinho (percussão) e outros. Faltaram, é claro, os “gazeteiros” Zé Lino (violão, voz, digo, vozeirão) e Cadinho Faria (o atleticano “mago do violão”). Quem sabe, eles estarão presentes no próximo ano, digo, no sábado que vem? Tomara, é o que toda a nossa turma espera...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 340 (SEXTA-FEIRA, 25-12-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Mais uma vez, é Natal, festa maior da cristandade. Sei que o Bom Velhinho desceu ontem pela chaminé invisível de nossos corações, deixando-nos presentes raros que não são encontrados em lojas, tais como amor, paz e solidariedade. Como não escrevi a minha carta ao Papai Noel (tais pedidos foram feitos com o coração), deixo, hoje, como americano, uma especial. O presente que todo americano quer é que, no próximo ano, o nosso querido e glorioso América tenha uma temporada dos nossos sonhos, brilhando no Campeonato Mineiro e, se possível, brilhe mais ainda no Campeonato Brasileiro da Série B, sendo campeão (no caso, bi) ou ficando entre os quatro primeiros colocados, retornando, assim, ao Brasileirão, em 2011. Seria o maior presente que todo americano gostaria de receber. Querido Papai Noel...
E, pelas declarações entusiasmadas de nossos dinâmicos e abnegados dirigentes, acho que tudo isso pode virar realidade. A entrevista dada pelo presidente Marcus Salum, na noite da última terça-feira, no programa do companheiro e amigo Son Salvador (Canal 22, TV Horizonte), deixou-me entusiasmado. O América que, disputou a Série C (grande campeão) com um time de Série B, vai disputar a Série B com um time de Série A. Correto, Salum. Promessa, em minha querida Abre Campo, é dívida. Por favor, não iluda o hoje feliz torcedor americano. O América está renovando aos poucos os contratos de seus principais jogadores e está trazendo bons reforços. Um novo e forte América está sendo desenhado, fazendo o torcedor acreditar e sonhar. Dias melhores virão. Vamos “arregaçar as mangas da camisa”, Salum e seus outros seis presidentes do clube. O América precisa voltar a ser a maior força do futebol mineiro. Isso só será possível se houver um trabalho sério e inteligente. Tem nada de impossível, vez que, a meu sentir, impossível sempre foi o que demora um pouco mais...
PS – Enquanto isso, passado o Natal, a minha turma já está preparada para mais um sábado daqueles, no bar do agitado galista Toninho Afonso (Rua Américo Macedo), quando deve acontecer mais um “show” da nossa quase filarmônica do Gutierrez, sempre bem comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta. Ultimamente, ele e o Odilon Teixeira (violão e voz) garantem a “festa”, com uma música de alto nível. Quem vier para compor a banda será bem recebido, como Thiago Balbino (bandolim), Alemão, Átila, Roberto (percussão), Délio Gandra (violão e voz), Zé Lino (idem) e outros. O problema é que a música não pode faltar e nem parar...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 339 (QUARTA-FEIRA, 23-12-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira, o dia é de amenidades, casos e “causos”, ficando o meu querido e glorioso América e a nossa quase filarmônica do Gutierrez para as colunas de segunda e sexta. O dia é, também, para divulgar o belo poema do amigo galista Cadinho Faria (o “mago do violão”), “O colecionador”, inspirado no meu saudoso irmão Domingos Afonso, que nos deixou tristes no último dia 14, com a sua prematura partida: “Santiago criou o seu mundo/ dentro do mundo do Criador/ seu canto, a sua poesia e sua mania de colecionador. Colecionou filmes, relógios, discos, quadros, canetas e coisas de pouco valor”.
“VÁRIOS objetos antigos/ e o que der na veneta. Mas acima de tudo/ coleciona amigos/ não por hobby/ mas por amor. É o padrinho do Zé, do Carlinhos/ do Zé das quantas e do Zé ninguém. Nasceu pra sanar a dor/ e o sofrimento de quem tem. San da mente sã/ eterno professor. O bar é seu canto predileto/ seu segundo teto e abrigo/ local de rever e fazer amigos/ e abastecer vícios antigos. Beber e jogar damas/ fazer palavras cruzadas. Enquanto esquenta a Bhrama/ jogar na loteria/ alimentar a filosofia/ enquanto não come nada. Pagar a conta alheia/ ficar de cara feia/ pra gente mal educada. San amigo velho/ em você muito me espelho/ quero-lhe sempre por perto/ e tenho o peito sempre aberto/ pro seu carinho e seu conselho”. Nota: claro que este poema foi escrito antes da morte do Domingos. Perfeita...
O DIA é, também, para agradecer o amigo “Sandrão Futebol Diário”, pela bela mensagem enviada para o meu modesto Blog internacional: “Querido amigo Miguel! Gostaria de expressar meus sentimentos e de toda a minha família. Gostamos de todos vocês. Ontem nosso querido Domingos foi ao encontro de Deus Pai. Na ocasião não pude encontrá-lo pessoalmente para demonstrar meu sincero sentimento. Desde então, espero que todos entendam o que para nós ainda é um enigma. Chega uma hora que Deus nos dá a mão e temos que partir. Que Deus conforte o coração de todos da sua família, que eu tanto admiro. Forte abraço”. Valeu a força, Sandro!
PS – O dia é, também, para agradecer a tantos amigos que nos confortaram e nos emprestaram solidariedade no momento tão difícil vivido por mim e meus familiares. São tantos, que a citação nominal deles torna-se impossível em minha modesta coluna. Seriam necessárias muitas colunas. Assim, só posso dizer, muito obrigado a todos. Valeu a força, que ajudou muito a amenizar a nossa dor indizível. Perder um amigo é muito doloroso. Irmão e amigo, então, não dá sequer para explicar o sofrimento.
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 338 (SEGUNDA-FEIRA, 21-12-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Como o meu querido, glorioso e desprotegido América é desprestigiado no velho ludopédio! Nas pequenas (grandes) coisas vai se percebendo tal tratamento dispensado ao Coelho. Dois fatos recentes ilustram o meu modesto ponto de vista: o Campeonato Brasileiro Sub-20 e o dinheiro da televisão. Ora, o Coelho é o atual bicampeão mineiro júnior, mas, quem disputou o Brasileiro Sub-20 foi a “fajuta”, “fuleira”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo. Que competição é essa, disputada pelos piores (mineiros, bem entendido)? Como desconheço os critérios (se é que tem), melhor lembrar do saudoso amigo americano Sérgio Brito Lucena: “o que não sei, minhoca lá”. Ou seja, o que não sei, melhor calar...
E O dinheiro da televisão, hein, que coisa vergonhosa? A parte maior do “bolo” é da duplinha RapoGalo, ficando uma “ninharia” para os demais, entre eles, o meu Coelhão. Correta foi a dinâmica diretoria americana, que “bateu o pé” e não aceitou a vergonhosa “esmola”. Então, se a televisão não rever seus critérios (ou falta deles, sei lá), a “telinha” da “toda poderosa” não vai poder exibir os jogos do América, entre eles, dois clássicos estaduais (contra a duplinha). Terá que se contentar em exibir os joguinhos do Tigre/de/bengala e dos demais clubes da interlândia, naturalmente, também, os da duplinha RapoGalo. Jogos do Coelho no Campeonato Mineiro, somente pelo “pay-per-view”. Aí, quero ver o “ibope” da televisão fechada...
QUE coisa, a Seleção do Troféu Guará de 2009 não tem um jogador sequer do meu América! Tempos mudados! Oito da Raposinha (Fábio, Jonathan, Leonardo Silva, Diego Renan, Marquinhos Paraná, Ramires, Gilberto e Kleber) e três do Galinho (Werley, Corrêa e Diego Tardelli). Uma “seleção” do jeito que essa gente gosta. Sei como ela é feita, vez que já votei nela, na época que trabalhava no extinto jornal “Diário da Tarde”. Quanta “manipulação”! O América só vai receber dois troféus (campeão mineiro júnior e brasileiro da Série C). E, “pegando o boi”...
PS – Um belo final de semana! Na tarde de sábado, a nossa quase filarmônica do Gutierrez brilhou no bar do agitado galista Toninho Afonso, com os talentosos músicos Jésus Wagner Marques Brito (americano/santista da timba afinada e barulhenta), Odilon Teixeira (voz e violão), Alemão e duas boas “canjas” (um cantor e um tocador de pistão). Começou trio e acabou quinteto. Um pouco mais tarde, o bar do Dalmir ficou lotado, na tradicional leitoa de fim de ano do saudoso irmão Domingos Afonso. Infelizmente, a forte chuva de pedras (dilúvio) não permitiu que eu subisse o “morro”, como era de meu desejo. No próximo ano, se Deus assim o permitir, estarei firme que nem “prego na areia”, pois a tradição não pode acabar. O Domingão merece...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 337 (SEXTA-FEIRA, 18-12-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! O meu querido e glorioso América parece estar levando a sério seu futebol profissional, como, aliás, ocorreu em 1997, que resultou na brilhante conquista do Campeonato Brasileiro da Série B. Como todo bom time de futebol começa com um grande goleiro, o América tratou logo de começar com dois de excelente nível técnico, renovando (finalmente) o contrato do Flávio e contratando o Gleguer. Os dois já jogaram em alguns dos principais clubes do futebol brasileiro. O Flávio, então, já foi até campeão nacional (com o Galinho dos ricos paranaense, bem entendido). Aliás, pelo que sei, ele é o único campeão das três Séries, A, B e C. A última façanha, com o meu Coelho, que está marcado para sempre em sua vida. Ele entrou para a linda história do meu clube. Tinha mais que renovar. Difícil, foi, mas a nossa dinâmica diretoria trabalhou bem.
ALÉM dos dois grandes goleiros, o América já havia contratado o meia Luciano Ratinho (ex-Corinthians/SP) e, anteontem, o zagueiro Thiago Couto (ex-Mogi Mirim/SP) e o volante Ramos (ex-Brasil de Pelotas/RS). Outros reforços virão, tenho certeza, já que o clube está pensando alto, ou seja, na conquista da Série B do próximo ano, já que a meta sonhada é o Brasileirão de 2011. Para mim, o América deveria se estruturar melhor, para chegar à Série A em 2012, ano de seu centenário. Seria uma maravilha. Impossível? Nada disso, vez que, a meu sentir, impossível é o que demora um pouco mais. Vamos subir, Coelho! De degrau em degrau. Sem pressa, como bom mineiro...
PS – Pressa tem a nossa quase filarmônica do Gutierrez, que, na tarde de amanhã, tem mais um “show” previsto para o bar do agitado e desolado galista Toninho Afonso (Rua Américo Macedo). Infelizmente, dessa vez, provavelmente, devo estar ausente, por causa da homenagem a ser prestada pelos amigos do bar do Dalmir (Rua Ludgero Dolabela) ao meu querido e saudoso irmão Domingos Afonso, que fazia do logradouro o seu “segundo lar”. Era lá que, após o árduo trabalho diário no Hospital da Clínicas, fazia a sua “higiene mental”, chamando alguns de “débil mental completo” ou dizendo que tal hipótese “inexistia”. Assim era o Domingão! Sua Missa de 7º Dia será domingo, 10 horas, na Igreja Santíssima Trindade, na praça do Gutierrez. Mas, no bar do Toninho, se não houver mudanças de última hora, devem estar os talentosos músicos Jésus Wagner Marques Brito (o americano/santista da timba afinada e barulhenta), Odilon Teixeira (violão e voz), Thiago Balbino (bandolim), Régio Bicalho (cantor/ator), Alemão e, talvez, o grande americano Zé Lino (violão, voz, digo, vozeirão). A festa do final de semana da turma está garantida: no bar do Toninho (alegria, alegria) e no do Dalmir (momento de saudade de uma querida pessoa que foi antes da gente)...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 336 (QUARTA-FEIRA, 16-12-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Depois do enorme “sufoco” vivido na última segunda-feira, aqui estou de novo, para conversar com os prezados leitores. Hoje, quarta-feira, dia de amenidades, casos e “causos”, ficando o meu querido e glorioso América e a nossa quase filarmônica do Gutierrez para as colunas de segunda e sexta. Todas elas (de segunda, quarta e sexta), modestas, como de costume. Religiosamente, tudo em dia, em seus devidos lugares. Afinal, sou um cidadão responsável...
FALAR em responsabilidade, sem mais nem menos, veio à mente um caso hilariante de “irresponsabilidade”, entre 1966 e 1970, quando estudava na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais, a “Casa de Afonso Pena”, o Diretório Acadêmico (DA) contratou o nosso “poeta maior”, o compositor e poeta Vinicius de Moraes, para fazer uma conferência na escola. Iria falar em literatura e em suas maravilhosas músicas, claro, cantando algumas. Imperdível...
MANHÃ de sábado, auditório lotado. Tinha mais estudante sentado no chão do que nas poltronas. Horário marcado (10 horas), cadê o nosso ídolo? O pessoal do DA foi ao hotel Del Rei, sendo informado de que o Vinicius havia saído cedo. Foi um desespero geral. Que “sufoco”! Divididos em grupos, vários estudantes saíram pelos bares de Beagá. Como naquela época não havia ainda celular, foi montada uma central na escola, para as devidas informações. O tempo passava, mas ninguém “arredou pé”. Finalmente, por volta do meio-dia, o poeta foi localizado no Ponteio, na saída para o Rio de Janeiro. Não, não estava viajando, não. Estava tomando o seu velho “guaraná” (uísque, bem entendido)...
FINALMENTE, o nosso ídolo chegou. Mesmo com todo o atraso (quanta falta de responsabilidade!), foi delirantemente aplaudido pelos estudantes. Antes de começar a conferência, exigiu uma garrafa de uísque, o que, naturalmente, não estava no contrato. Com a chegada do uísque, a palestra começou. Foi um “show”. Um papo acompanhado da bebida e de um violão. Cantou várias de suas músicas e falou de seus parceiros, principalmente, claro, do maior deles, Antônio Carlos Brasileiro Jobim. No final da conferência, ao se levantar da cadeira (a garrafa de uísque já estava totalmente vazia), os estudantes cantaram “se todos fossem iguais a você, que maravilha viver”. Foi um dia inesquecível para todos nós, privilegiados estudantes. Garanto que foi uma “aula” bem melhor e proveitosa do que ouvir o professor Wilson Melo falar em Direito Civil. Vinicius fantástico! E o amigo galista Cadinho Faria, o “mago do violão”, acha que o nosso poeta maior foi o itabirano Carlos Drumond de Andrade. Tem gosto para tudo (o que seria do verde se não existisse o azul?). Gosto não se discute. Mas, que havia um “pedra no caminho” do Drumond, havia. Uma “pedreira” chamada Vinicius de Moraes...
ATÉ a próxima.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 335 (TERÇA-FEIRA, 15-12-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Ontem, segunda-feira, dia da modesta coluna (quarta e sexta, também), não tive condições emocionais para redigi-la. É que fui acordado no meio da madrugada com uma notícia que não gostaria de receber, mas, pela gravidade da situação, era mais ou menos esperada pela família. O mano velho, tão querido como os demais, não está mais entre nós. Faleceu o cruzeirense Domingos Afonso Santiago, aos 72 anos de idade, depois de um grande sofrimento, quatro meses internado no Hospital das Clínicas. Ironicamente, foi lá que ele trabalhou e deu aulas de anestesia desde meados da década de 60, até julho último. Foi e deixou para todos nós, familiares, colegas e amigos, um exemplo de vida.
ADEUS, querido irmão! Deixou tristes e desolados todos nós, mormente sua fiel companheira Consuelo Rajão, seus filhos Raquel, Rodrigo e Ronaldo, seu genro Mário Júnior, suas noras Cíntia e Simone e três netos. Éramos 12 irmãos. Agora, só oito. Interessante é que, entre os quatro que já se foram, nenhum americano: o atleticano João Batista (em 1973), o atleticano que virou cruzeirense José Teófilo (em 2006), o americano que virou cruzeirense Edelberto (agosto último) e, agora, o cruzeirense Domingos. Pois é, coração de americano sempre foi mais forte...
AINDA não estou em condição de falar de futebol e do meu querido e glorioso América. Na coluna da próxima sexta-feira prometo falar do Coelho, dos reforços que estão chegando, dos contratos vencidos e do novo treinador Marco Aurélio, que já se encontram em plena pré-temporada para a difícil temporada do próximo ano, que terá Campeonato Mineiro e Campeonato Brasileiro da Série B. É o Coelho em busca da Série A de 2011. Saravá! Nós, americanos, vamos torcer muito...
PS – Para amenizar a nossa enorme dor, ainda bem que não houve espaço para tristeza na nossa quase filarmônica do Gutierrez, que, na tarde do último sábado, “barbarizou” o bar do agitado e desolado galista Toninho Afonso, completamente lotado. Amigo, vamos fazer uma “graça” para os talentosos músicos? Coloque a mão no bolso! Brilharam os músicos Jésus Wagner Marques Brito (timba afinada e barulhenta), Odilon Teixeira (violão e voz), Thiago Balbino (bandolim), Cadinho Faria (o “mago do violão”) e outros. E teve a ótima “canja” do cantor/ator Régio Bicalho (tem sangue de músico na veia, vez que é sobrinho/neto do grande e saudoso compositor Mozart Bicalho). Alô, Bom Jesus do Amparo, Zona Metalúrgica! Sábado tem mais, se assim Deus o permitir. E Ele vai permitir...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 334 (SEXTA-FEIRA, 11-12-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Finalmente, Beagá voltou a ficar linda, com céu azul e sol forte, depois de muita chuva. Um dilúvio! No meu Gutierrez até apareceu um pica-pau pulando de árvore em árvore, de galho em galho. Muita gente ficou olhando maravilhada para o alto. Pessoal de cidade grande não está acostumado com isso. Na banca do João “Pedra Azul”, corri os olhos no jornais. Nada do meu querido e glorioso América. Quanta má vontade da nossa mídia esportiva! Não tem notícia? Tem, sim, senhor! Ora, o elenco se apresentou ontem para o início da pré-temporada, com o treinador Marco Aurélio e quatro reforços. A “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo está de férias, mas, mesmo assim, essa gente acha notícia. Fazer o quê, se a coisa funciona dessa maneira? E, de há muito...
A MÍDIA esportiva mineira (leia-se, de Beagá) não deu sequer destaque à homenagem recebida pelo América, na noite do último dia 7, no Prêmio Craque Brasileirão de 2009, quando o presidente da Confederação Brasileira de Futebol Ricardo Teixeira e o prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes entregaram a taça de campeão brasileiro da Série C ao nosso diretor de futebol Alexandre Matos, ao membro do Conselho Deliberativo Alencar da Silveira Júnior e ao capitão Wellington Paulo. Foi executado o Hino do clube e exibido no telão o escudo do América. Foi lindo e emocionante. O fato só não conseguiu sensibilizar a fria mídia mineira. Uma pena! Ah se a homenagem fosse para a duplinha RapoGalo! Essa gente iria “badalar” o assunto durante uma semana. Pobre América, em Minas Gerais, o primeiro a apanhar e o último a saber. Fazer o quê?
PS – Tem nada, não! Enquanto os cães ladram, a caravana passa! E o Coelho vai seguindo a sua vidinha. Simples e calado como todo bom mineiro. E a minha turma vai seguindo a dela, esperando pela tarde/noite de amanhã, quando, no bar do agitado e desolado galista Toninho Afonso (Rua Américo Macedo), está previsto mais um “show” da nossa quase filarmônica do Gutierrez, sob o firme comando do grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta. Vamos lá, meus talentosos músicos!
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 333 (QUARTA-FEIRA, 09-12-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! O Natal está chegando e o final do ano também! Hoje, quarta-feira, é dia de amenidades, casos e “causos’ (“jogar conversa fora”, como dizem), ficando o meu querido e glorioso América e a nossa quase filarmônica do Gutierrez para as colunas de segunda e sexta. Falar no Coelho, o treinador Marco Aurélio já está em Beagá e, amanhã, começa a pré-temporada, com o clube prometendo apresentar mais três reforços (o meia Luciano Ratinho, ex-Corinthians, já se apresentou em novembro). O Mecão tem que “arregaçar as mangas” e se preparar bem para a difícil temporada do próximo ano, que tem Campeonato Mineiro e Campeonato Brasileiro da Série B. Nossa expectativa cresce...
SOU fumante inveterado! O azar é meu! A saúde, também! Mesmo assim, sou totalmente favorável à Lei Antifumo, sancionada pelo governador do Estado no último dia 4 e que deve entrar em vigor no início de abril de 2010. A partir de então, será proibido fumar em recintos coletivos fechados, públicos ou privados. De quando em vez, a classe política faz uma lei inteligente. O projeto de lei é de autoria do deputado estadual Alencar da Silveira Júnior, um dos sete “homens de ouro” da diretoria americana. Valeu, presidente! Quem quiser fumar que o faça nos “quintos do inferno”. Dentro de sua residência, também. Ninguém tem nada com isso! É multa pesada na certa, mais ou menos girando entre dois mil e seis mil reais. Eta “cigarrinho” caro...
A MEU sentir, é de uma tremenda falta de educação um cidadão, que se julga “dono do mundo”, chegar em um restaurante, onde as pessoas jantam (ou almoçam, dependendo do horário), pedir o cardápio, uma “loura bem gelada”, acender o cigarro, na maior “cara de pau”, como se estivesse na sala de sua residência, vendo televisão. E tome baforada! Jantar com fumaça. Bela “sobremesa”...
COMO sou um homem bem educado (afinal, sou americano), nunca agi de tal maneira. Nunca fumei dentro de um restaurante. Fumo, em bares, em mesas da calçada, soltando fumaça para longe, sem incomodar quem quer que seja. Para mim, desnecessária a Lei Antifumo. Questão meramente de educação. O problema é que cada um tem a sua “educação”. Vamos “pitar” minha gente! Mas, com educação. Ninguém é obrigado a fumar por “tabela”...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 332 (SEGUNDA-FEIRA, 07-12-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Normalmente, a mídia mineira fala muito pouco a respeito do meu querido e glorioso América. Agora, então, não fala nadinha, já que o feliz Coelho está “curtindo” suas merecidas férias, após a conquista do Campeonato Brasileiro da Série C. Sei, por ouvir dizer, que a pré-temporada começa na próxima quinta-feira, com treinador novo (Marco Aurélio) e a chegada de alguns reforços (dizem que mais ou menos cinco). Também, falar o quê do Mecão, que está parado, quase parando? Como o Campeonato Brasileiro da Série A terminou ontem, quero ver como a nossa mídia esportiva vai tratar a “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo, que estará na mesma situação do meu Coelho. Não tem assunto, essa gente inventa. E vamos que vamos, como diria o saudoso amigo Dawson Laviola de Matos, campeão mineiro de 1964 pelo Siderúrgica, de Sabará...
LENDO, por exemplo, o jornal “Aqui”, de hoje, nadinha do meu América. Só, a duplinha RapoGalo, Mengão campeão nacional, River Plate, Internacional/RS, Coritiba/PR, handebol, Stock Car, Volta da Pampulha (esses quenianos!) e as colunas do Dadá Maravilha, Otávio di Toledo, Vibrantinho e Son Salvador (“Bitoque”). Um atleticano, um americano, um cruzeirense e boas piadas. Nada mais...
E O Galinho/sem/esporas, hein? Liderou boa parte do Brasileirão e acabou na sétima colocação. Correu muito e perdeu o fôlego! Por outro lado, a Raposinha/saltitante melhorou um pouco na reta final, o suficiente para chegar em quarto, atrás de Flamengo, Internacional (vice) e São Paulo (terceiro). O consolo do Galinho foi ter o Diego Tardelli artilheiro da competição (19 gols, ao lado do Adriano do Mengão). Mengão pentacampeão, para alegria de meus amigos Mengão, Zé Carlos (da Caixa Econômica Federal da Rua Tupinambás) e Denis Kleber Gomide Leite...
PS – Enquanto isso, a nossa quase filarmônica do Gutierrez voltou a “bombar” na tarde de sábado, no bar do agitado e desolado galista Toninho Afonso (Rua Américo Macedo), com os talentosos músicos Odilon Teixeira (violão e voz), Jésus Wagner Marques Brito (o americano/santista da timba afinada e barulhenta), Traul (a voz), Bizzo (teclado), Átila e Rogerinho (percussão). Como se pode notar, faltou muita gente. Os famosos “gazeteiros” de sempre. Só o americano Zé Lino (violão, voz, digo, vozeirão) justificou a ausência. Ele me contou, na manhã de hoje, no meu Gutierrez, que está estudando nos finais de semana (seria para algum concurso?), mas prometeu voltar a nos encantar a qualquer momento. Tomara. Ele é bom demais. Sábado que vem tem mais...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 331 (SEXTA-FEIRA, 04-12-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! “Habemus treinador”! Ufa! Finalmente, o meu querido e glorioso América contratou um treinador, para cobrir os “buracos” deixados pelo fujão Givanildo Oliveira e pelo medroso Lula Pereira. O primeiro preferiu os reais do Sport/PE e o segundo os dólares do mundo árabe. O Giva continua na Série B e o Lula vai cair no ostracismo. Mas, melhor do que os dois, está chegando o técnico Marco Aurélio, que já provou sua reconhecida competência, em grandes clubes do futebol brasileiro. Agora, no próximo dia 10 (faltam apenas seis dias), é só começar a pré-temporada, contratar novos reforços, renovar alguns contratos importantes (e o goleirão Flávio, hein?) e começar os preparativos para a difícil temporada do próximo ano, que tem Campeonato Mineiro e Campeonato Brasileiro da Série B. Vamos lá, Coelho! Conquistar o título estadual e voltar para a Série A. Impossível? Qual é? Impossível é, a meu sentir, o que demora um pouco mais. Portanto...
QUEM diria, o meu América é o único clube mineiro campeão brasileiro de 2009! A “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo vai conseguir, no máximo e “pegando o boi”, uma quinta colocação. O campeão da Série A será do Rio de Janeiro (Flamengo), Rio Grande do Sul (Internacional) ou de São Paulo (Palmeiras ou São Paulo). Interessante é que o reabilitado futebol carioca poderá ter três campeões nacionais (já faturou as Séries D e B e o Mengão vem aí). Enquanto isso, a duplinha RapoGalo vai ficar sentada no morro “chupando o dedinho”, se é que raposa e galo tem dedinho...
O TORCEDOR americano, agora, pode “curtir” tranquilo o título nacional, vez que já “secou” o que tinha que “secar”. Agora, só falta uma ligeira “secadinha” final, para que a Raposinha/saltitante não alcance a Libertadores de 2010. E não vai, vez que sua derradeira “cartada” será na Vila Belmiro, contra o também meu Santos. Dá-lhe, Peixe! Vamos lá, Luxa! Já o Galinho/sem/esporas pode até vencer o Corinthians no Mineirão, o que de nada vai valer para o rival caseiro. Seria uma autêntica “vitória de Pirro”. Quá-quá-quá...
PS – Enquanto isso, minha turma (maioria americana, é claro) vai “curtir”, na tarde/noite de amanhã, no bar do agitado e desolado galista Toninho Afonso (Rua Américo Macedo), a nossa quase filarmônica do Gutierrez, sob o firme comando do grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta. Prometeram comparecer os talentosos músicos Odilon Teixeira (violão e voz), o americano/banguense Délio Gandra (idem, idem), Régio Bicalho (cantor/ator), o americano Zé Lino (violão e voz, digo, vozeirão), Cadinho Faria (o “mago do violão”) e outros. A alegria do final de semana está garantida! Imperdível, simplesmente!
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 330 (QUARTA-FEIRA, 02-12-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira, o dia é reservado para amenidades, casos e “causos”, ficando o meu querido e glorioso América (o clube mais desprezado pelos treinadores no futebol brasileiro, não é Giva e Lula?) e a nossa quase filarmônica do Gutierrez (continua “bombando” em grande estilo) para as modestas colunas de segunda e sexta. Pois bem! No último dia 19 de novembro, a mídia nacional lembrou, à exaustão, os 40 anos do milésimo gol do genial e inigualável Pelé, o “Atleta do Século”. Noite inesquecível, aquela, em que os desportistas brasileiros (o mundo todo, por quê não?) pararam para acompanhar o histórico feito. Dizem que Deus escolheu de pênalti, para que ninguém perdesse o lance. E foi num goleiro mundialmente conhecido, o argentino Andrade, que jogava no Vasco da Gama/RJ. Depois disso, Pelé chegou ao gol de número 1.281, o que somente ele conseguiu até hoje. Esnobação!
GÊNIO é gênio, que começou bem cedo. Em Bauru/SP, onde morou com a família (nasceu em Três Corações/MG), aos dez anos, jogava ao lado de adultos de 18 a 20 anos, no Baquinho. E era o artilheiro da equipe. No Santos, chegou aos 15 anos e estreou no ano seguinte. Aos 17 já era titular. E, antes de completar 18, foi campeão mundial (Suécia, 1958). Quanta precocidade! Guardadas as devidas proporções, isso me faz lembrar de três grandes amigos de infância: Fabinho Lima, Pelezinho e Palhinha (Wanderley Eustáquio, o Palha de verdade). Três talentos raros...
AOS dez anos, Fabinho sempre completava nossos times de “peladas” na quadra do Colégio Marconi. Meus colegas já tinham 18 anos. Ele morava ao lado do educandário e, quando via uma bola rolando, vinha correndo. E dava “show” nos “marmanjos”. Só não foi profissional por que não quis. Pelezinho, também criança, jogava com adultos (eu e outros) na extinta Associação Atlética Asas, da região da Barroca, um dos melhores times amadores de Beagá no início da década de 60. Também não foi profissional por que não quis. Era o melhor da nossa equipe...
E O Palhinha, também criança, jogava no Asas no meio de “marmanjos”, na mesma época, antes de ir para a Raposinha/saltitante. Era o nosso artilheiro. Cada lançamento que eu fazia, era um gol dele. Dos três citados, foi o único que resolveu ser profissional, brilhando, também, no Corinthians, por exemplo, tendo sido até convocado para a Seleção Brasileira. Pelezinho nunca mais vi (acho que mora hoje no Espírito Santo), Fabinho (hoje é professor de Educação Física e treinador de futsal) e Palhinha vejo de quando em vez (hoje é empresário bem sucedido) que, por incrível coincidência, é concunhado de meu sobrinho Ricardo Quintino Santiago. São as voltas que o mundo dá. Mundo, vasto mundo, se eu chamasse Raimundo seria uma rima, mas não uma solução, como disse o poeta itabirano Carlos Drumond de Andrade, em um de seus belos poemas, que encantam o amigo galista Cadinho Faria, o “mago do violão”...
ATÉ a próxima.