sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 355 (SEXTA-FEIRA, 29-01-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Deu asco passar os olhos no jornal “Aqui”, de ontem. A não ser a coluna do americano e ex-companheiro no extinto jornal “Diário da Tarde”, Otávio di Toledo, não saiu uma linha sequer do meu querido e glorioso América, apenas notícias da famigerada, “fajuta”, “fuleira” e protegida duplinha RapoGalo, do Tigre/de/bengala, do Minas (vôlei), do Michael Schumacher, do Evander Holyfield, Cabañas, Copa da África, São Paulo, Robinho, Botafogo, Flamengo, Goiás, Internacional, Fred e Zico, tendo, ainda, a coluna dos humoristas Son Salvador e Afo. Cadê o meu desprotegido América? O consolo é que Toledo e Afo são dois grandes americanos. Como eles permitem que tal coisa aconteça? Eu não permitiria. Perguntem a quem trabalhou comigo no DT...
E NÃO venham me dizer que não tem nada a falar do América! Tem sim! Ora, estreou muito bem no Campeonato Mineiro (por muita sorte o Galinho/sem/esporas não levou um “chocolate” do Coelho) e volta a jogar na noite de amanhã, no Parque do Sabiá, contra o Periquito de Uberlândia. Então, assunto é o que não falta. Não falta, para nós, americanos, já que para a mídia esportiva mineira, está sempre faltando. É uma má vontade dos “diabos”! Para essa gente, só existem duas cores nas Minas Gerais: azul e preto. E o verde, nada? O que seria do azul e do preto, se não fosse o verde? América, nas montanhas, o último a falar e o primeiro a apanhar...
DE qualquer maneira, o jeito é esperar que o América repita amanhã a bela apresentação do último domingo, no Gigante da Pampulha, quando maravilhou os desportistas mineiros. Até hoje só se fala no vistoso futebol do meu América. De encher os olhos, realmente! O time do treinador Marco Aurélio deve ser o mesmo, apenas com a entrada do lateral-direito Evanilson no lugar do Nando, expulso injustamente contra o Galinho. O lance não foi sequer para cartão amarelo. Mas, para “soprador de apito” mineiro, é vermelho na certa. Fazer o quê, se essa gente detesta o verde?
PS – Cartão vermelho eu daria para os músicos “gazeteiros” de nossa quase filarmônica do Gutierrez, que volta a tocar (será?) na tarde de amanhã no bar do agitado galista Toninho Afonso (Rua Américo Macedo), sempre bem comandada pelo seu “maestro”, o grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta. Amanhã vou fazer a “chamada” do talentosos músicos e mandar “cortar o ponto” dos ausentes. Que negócio é esse? Afinal, “recebem” bem (aplausos, bem entendido). Então, que cada um cumpra a sua obrigação, sem qualquer reclamação. Até rimou. Melhor rimar com música. É o que todos nós, amantes da música (estou falando de boa música), estamos esperando. Sábado sem música e futebol, não dá. Fica faltando alguma coisa. Mas, amanhã, apenas até o jogo do América (19h30). E estamos conversados...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 354 (QUARTA-FEIRA, 27-01-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira, dia de amenidades, casos, “causos” e “jogar conversa fora”, ficando o meu querido e glorioso América (até os atleticanos reconheceram a nossa superioridade no domingo) e a nossa quase extinta filarmônica do Gutierrez (cadê os músicos, amigo Jésus Brito?) para as colunas de segunda e sexta. Esta, quem conta é o conterrâneo Geraldo Haroldo de Paiva (alô, Abre Campo!), o mais antigo servidor do Fórum Lafayette (está lá desde 1959).
SEU primeiro dia de trabalho foi marcante. Pediu um terno emprestado a um tio, que era magistrado e bem mais alto do que ele. O terno ficou muito grande e a calça arrastava no chão. Um colega brincou, aconselhando-o a “escolher melhor o enterro da próxima vez, pois ele havia pegado o terno de um defunto muito grande”. Após receber o devido treinamento, foi cumprir seu primeiro mandado na cidade grande, que pouco conhecia. Teria que intimar três testemunhas na Rua Curitiba, Centro. Constava o nome e o endereço de uma delas. Das demais, os nomes e a palavra “idem”. Ficou perdido na cidade. Cumpriu apenas o primeiro mandado. Para o juiz, com quem trabalhava, informou que “não localizei as outras duas testemunhas, pois ninguém soube me informar onde ficava a tal Rua Idem”.
O GERALDO Paiva, grande cruzeirense (nossa terra só tem azulados), hoje, bem de vida, só anda de terno novo, mesmo não sendo mais exigida tal indumentária. Uma coisa interessante: a família Paiva é, sem qualquer sombra de dúvida, a mais numerosa do Fórum Lafayette. Deve ter mais Paiva na justiça de primeira instância de Belo Horizonte do que na nossa querida Abre Campo, onde a família é muito tradicional, liderada pelo conterrâneo José Pereira de Paiva, que foi ministro de um tribunal superior, em Brasília, na década de 70. Grande Geraldo Paiva, que saiu de nossa pequena Abre Campo para trabalhar na Capital dos mineiros. Até conhecer a cidade grande, deve ter “apanhado” bastante. Apanhou mais do que a sua Raposinha/saltitante até 1965, quando foi inaugurado o Mineirão. Até aquela época, o time azul era “caixa de pancadas”. Quarta força das Minas Gerais. Tinha menos torcida do que a dupla CoelhoGalo e do que o Leão. Mas, de repente, nada mais do que de repente, surgiu um tal de Felício Brandi, o maior dirigente que conheci, que transformou o antigo clube do Barro Preto em uma potência nacional, deixando o meu Coelho para trás, “vendo navios”. Coisas do velho ludopédio. Na maratona do esporte, o Coelho foi ultrapassado pela Raposa. O Coelho perdeu as pernas (digo, patas) e ficou sentado no meio do caminho. Vamos reagir, Coelho!
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 353 (SEGUNDA-FEIRA, 25-01-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Como nos bons e velhos tempos! Um jogo bem disputado, digno de um “clássico das multidões”! Cada equipe mandou em um tempo. No primeiro, o meu querido e glorioso América poderia ter “matado” a partida. Marcou um gol (“golaço” do meia Rodrigo) logo aos cinco minutos, mandou uma bola no travessão (bateu no pé da trave também), perdeu algumas oportunidades e o goleiro Aranha fez grandes defesas. No segundo tempo, o Galinho/sem/esporas equilibrou a partida e empatou logo aos nove minutos. Mas, foram do Coelho as melhores oportunidades, com o armador Luciano perdendo um gol incrível, aos 40 minutos, quando passou pelo goleiro Aranha e, com a meta galista aberta, permitiu que o zagueiro Jairo Campos salvasse o que poderia ter sido o nosso gol da vitória. Mas o empate acabou sendo justo, pelo que os rivais fizeram. Acompanhei o clássico pela “telinha” com o cunhado Antônio Alvim e a sua Sofia, dois atleticanos fanáticos, que tiveram a mesma opinião. Tudo na paz. Democracia é isso. Educação, também. Pena que parte dos torcedores não tenha o mesmo comportamento. São uns “selvagens”...
O BOM é que o América tem muito a crescer. Logo no primeiro jogo da temporada, um clássico com o rival maior, apresentou o seu “cartão de visita”, mesmo jogando sem atletas importantes, como o lateral-direito Evanilson e os atacantes Euller, Fábio Júnior e Joãozinho. No jogo do próximo sábado, no Parque do Sabiá, deve jogar bem melhor. O Periquito que se cuide, vez que o Coelho não está para brincadeira. Quer fazer de 2010 o seu ano, conquistando o Estadual e brilhando no Campeonato Brasileiro da Série B. Finalmente, um América que tem tudo para encher seu torcedor de entusiasmo e de esperança. Vamos lá, competente treinador Marco Aurélio! Coloque “azeite” nessa “máquina”. Dessa vez, tudo vai ser diferente...
PS – Diferente só não foi a nossa quase extinta filarmônica do Gutierrez, que não se apresentou anteontem no bar do agitado galista Toninho Afonso, por falta de “quorum”. Não compareceu um músico sequer (Traul e Wagner nem sequer desceram do carro). Nem o líder da banda, o amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, que estava no “circuito” Campinas/SP e Jacutinga/MG com o filhão Luquinha, também americano. A dupla ficou de retornar de viagem hoje. Em compensação, na noite de sexta-feira, a boa música “correu solta” no bar do Geraldin da Cida, com “show” dos talentosos músicos Nortinho (violão e voz) e Orfeu Braúna (cada vez melhor no bandolim), com bela “canja” do ótimo cantor Milton. Sábado, quem sabe, com a chegada do Jésus Brito, a nossa quase filarmônica volte a se apresentar. Saravá! Vamos esperar. E torcer...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 352 (SEXTA-FEIRA, 22-01-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Finalmente, o torcedor americano pode cantar “está chegando a hora”! Faltam apenas dois dias para a estreia do nosso querido e glorioso América no Campeonato Mineiro de 2010. E será justamente contra o rival maior, o Galinho/sem/esporas, que pode perder, também, o bico, na tarde de domingo, no Gigante da Pampulha. O Coelhão vem aí e o “bicho vai pegar”. Cuidado, Galinho, vez que o América não é Araxá, o inofensivo Ganso do Triângulo Mineiro. Treinando desde dezembro último, com uma proveitosa pré-temporada, o mais querido das Minas Gerais está bem preparado, de “cara nova”, com algumas contratações, como o meia Luciano Ratinho e os atacantes Laécio, Fábio Júnior e Joãozinho. Isso, sem contar com a renovação de importantes contratos. Tem até uniformes novos. Tudo novo. Agora, só falta colocar tudo dentro das quatro linhas, missão do novo treinador Marco Aurélio...
PELA pasmosa facilidade encontrada pela Raposinha/saltitante, na noite de anteontem, no Mineirão (pulverizou o Periquito de Uberlândia, por seis a zero), na abertura da competição, deu para se perceber que teremos dois campeonatos em 2010, um entre os três grandes de Belo Horizonte e outro entre os clubes da interlândia. Uma pena, vez que, a meu sentir, deveria ser uma competição difícil e equilibrada, como, por exemplo, o Campeonato Paulista, que, logo nas duas primeiras rodadas, já mostrou tal evidência, com os quatro grandes passando aperto. Santos, Corinthians, Palmeiras e São Paulo já sentiram o drama, diante de clubes da interlândia. E assim será até o final da competição. Sorte dos paulistas. Azar dos mineiros...
E A Raposinha/saltitante, que coisa, hein? Depois de vencer fracas equipes, foi eliminada pelo primeiro bom time que enfrentou, o São Paulo. Dos 90 times que começaram a Copa São Paulo de Futebol Júnior, só restaram quatro, o gaúcho Juventude e os paulistas Santos, São Paulo e Palmeiras. Como Santos e Palmeiras se enfrentam na semifinal, um paulista é certo na grande final da próxima segunda-feira, podendo ter até dois, caso o São Paulo elimine o Juventude. Força é força! É a força do futebol da terra do café. Faltou a força da terra do leite, mas, dos quatro mineiros na competição, caíram todos, na sequência: Funorte, Galinho, Coelho e Raposinha. No ano que vem tem mais...
PS – Por causa da ausência do “maestro” Jésus Wagner Marques Brito, o americano/santista da timba afinada e barulhenta (está em Campinas/SP com o filhão Luquinha), provavelmente, não teremos na tarde de amanhã a nossa agonizante quase filarmônica do Gutierrez, no bar do galista agitado Toninho. Em compensação, a parte maior da banda (Nortinho, Orfeu Braúna e outros) volta-se a apresentar na noite de hoje, no bar do Geraldin da Cida (Rua Rio Negro, quase esquina de Rua Brumadinho, Bairro Prado). Devo comparecer para “curtir” uma bela música. Quem não tem cão, caça como gato. Fazer o quê?
ATÉ a próxima.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 351 (QUARTA-FEIRA, 20-01-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira, dia de amenidades, casos, causos e jogar conversa fora, ficando o meu querido e glorioso América (domingo tem Galinho no Mineirão) e a nossa quase ex-filarmônica do Gutierrez (como estão fazendo força para que ela acabe de vez!) para as colunas de segunda e sexta. Pois bem! Por ocasião dos 25 anos do Fórum Lafayette no Barro Preto, o amigo Flávio Emílio Coelho Lott, escrivão da 1ª Vara Criminal e há mais de 40 anos na Justiça, escreveu a crônica “Alma penada?”, sobre o saudoso serventuário Antônio Santana, um nordestino bravo, apesar de sua pequena estatura, que, após terminar sua função de faxineiro, transformava-se em ascensorista. Ele era sentenciado.
NO final da década de 70, pouco antes da transferência do Fórum (da Rua Goiás, Centro, para a Avenida Augusto de Lima, Barro Preto), o Santana foi assassinado. Passou o tempo e, certa ocasião, Flávio Lott e outros três serventuários perceberam um movimento estranho no elevador, que abria as portas sem ninguém dentro, descia e retornava sozinho. Em tom de brincadeira, os servidores perguntaram em voz alta se era o Santana que conduzia o elevador. Para surpresa geral, no mesmo instante, uma enorme ventania soprou, fechando as cinco janelas do 3º andar de uma única vez e quebrando vidros.
NO dia seguinte, a turma não teve dúvida. Aproveitou a proximidade de novo Fórum com a Igreja São Sebastião do Barro Preto e mandou celebrar várias missas em intenção do falecido Antônio Santana. Se o fato foi verdadeiro ou não, não sei, por não ter sido testemunha. Mas, como o Flávio Lott é um cidadão sério, sou obrigado a aceitá-lo como verdadeiro. Santana gostava muito de meu saudoso genitor, na época juiz-diretor do Fórum Lafayette, que o ajudou muito. Andava com uma enorme foice na sacola, para se proteger, vez que morava em uma favela. Certa ocasião, falou-me que, se alguém encostasse o dedo em meu pai, “sangrava-o”. Não duvidava. O homem era bravo mesmo. Nordestino, diziam ter sido ele do “bando” de Lampião. Fugiu do Nordeste e veio parar em Belo Horizonte. Com certeza, em um caminhão chamado de “pau de arara”. Ainda bem que eu era seu amigo. Era o primeiro a chegar ao Fórum (ainda de madrugada) e o último a sair (no início da noite). Um homem trabalhador...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 350 (SEGUNDA-FEIRA, 18-01-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Está chegando o momento aguardado com ansiedade por todos nós, americanos. Faltam apenas seis dias para a estreia do nosso querido e glorioso América no Campeonato Mineiro, no próximo domingo. E a Federação Mineira de Futebol (até tu, amigo Paulo Sérgio Miranda Schettino!) continua sendo “madrasta” do Coelho, que, nas duas primeiras rodadas da competição, tem o “clássico das multidões” contra o rival maior Galinho/sem/esporas e pega o Periquito no Parque do Sabiá. Será na base do “oito ou oitenta”. Ou sai ou racha! Se vencer os dois jogos, tudo bem, larga na frente. Mas, se perder os dois, perde o moral de “cara”. Bermuda apertada ou “bumbum” de fora. Como qualquer resultado nas duas partidas será normal (vitória, empate ou derrota), tudo pode acontecer. O que será que vai acontecer? Perguntem a quem quiser. A cigana leu o meu destino. Eu sonhei...
SONHEI com dias melhores para o meu América. Só não está dando para sonhar com o meu computador, que, na última sexta-feira, empacou que nem burro velho e teimoso, não indo para a frente, para trás ou para os lados. Um pesadelo total. Só consegui escrever 13 linhas (eta número cabalístico!). O jeito foi redigir o restante da coluna no papel e passar tudo para o meu modesto Blog internacional, dando trabalho para a Rita Maria, minha secretária nas horas vagas. Que “mão de obra”! A de hoje, pelo menos até agora, está saindo dentro dos conformes. Ainda bem! Tomara que assim o seja até o final. Final feliz!
FINAL feliz quem não teve foi o meu América, na Copa São Paulo de Futebol Júnior. O Coelho estava indo tão bem (três vitórias em três jogos na primeira fase, sem tomar um gol sequer), mas, de repente, nada mais do que de repente, pegou o Corinthians/SP, maior vencedor da competição e campeão no ano passado. Jogando numa “retranca” inadmissível (apenas um jogador na frente), sofreu dois gols do Timinho (duas falhas do América) e deu adeus à competição, prematuramente, logo no primeiro “mata-mata”. Assim, por ora, o América fica apenas com o título de 1996. Outros virão, tenho certeza. Questão de tempo...
PS – Questão de tempo é o que tem acontecido com a nossa quase filarmônica do Gutierrez, que virou sexteto, quinteto, quarteto e trio. E, no derradeiro sábado, um duo, formado pelo Odilon Teixeira (violão e voz) e Jésus Wagner Marques Brito (o americano/santista da timba afinada e barulhenta). Vai virar solo (canção para uma só voz), sábado que vem, já que o líder Jésus Wagner deve viajar amanhã com o seu filho Luquinha, para Campinas/SP. Vai perder a estreia do nosso América. E nós, da turma, poderemos jogar um sábado fora, já que, apenas com o Odilon, vai ficar muito difícil. Afinal, uma “andorinha só não faz verão”...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 349 (SEXTA-FEIRA, 15-01-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Contagem regressiva! Faltam apenas nove dias para começar o Campeonato Mineiro. Praticamente, uma semana. Na volta do meu querido e glorioso América ao Mineirão, logo de “cara”, tem o Galinho/sem/esporas pela frente. “Briga” nas quatro linhas, com duas equipes em início de temporada. Até agora, somente jogo-treino dos dois lados. No túnel, outra “briga” boa, entre dois experientes e competentes treinadores, o simpático Marco Aurélio e o arrogante Vanderlei Luxemburgo. Quem vai sair na frente no Estadual? Resposta difícil, já que, dizem, “clássico é clássico e tudo pode acontecer”. E Coelho e Galo fazem o tradicional “clássico das multidões”, o mais importante das Minas Gerais.
E O nosso júnior, que coisa, foi eliminado pelo Timão dos paulistas, em Araraquara/SP, dando adeus, prematuramente, ao título da importante Copa São Paulo, após dominar o jogo, com mais posse de bola, mais escanteios e chutes em gol. Mas gol que e bom nadinha. O Corintians,praticamente chutou duas bolas, recebendo o esférico de zagueiros americanos ( que falhas grotescas!). Pronto, yes, dois a zero! Isso é que vale em futebol. Também jogar com apenas um atacante é brincadeira. Nosso atacante ficou perdido, totalmente ilhado. O que é isso Hamilton Lima? Quem tem medo de perder ( retranca danada), acaba perdendo... Até a próxima.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 348 (QUARTA-FEIRA, 13-01-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira, dia de amenidades, casos, “causos” e de “jogar conversa fora”, ficando o meu querido e glorioso América (hoje tem Timinho na Copa São Paulo Júnior e dia 24 Galinho no Mineirão, na estreia do Mineiro) e a nossa quase filarmônica do Gutierrez (já virou sexteto, quinteto, quarteto e trio) para as colunas de segunda e sexta.
POIS bem! No início de 1971, enfrentei, com coragem (jovem não tem medo) a aventura do Projeto Rondon, no interior cearense. Minha equipe foi para o então arraial Taiba, hoje, uma linda e disputada praia. Eu (Direito), Luiz (bioquímico), Valdir (engenheiro), Eurípedes Marinho (médico), Ronaldo Arruda (odontólogo), Ruth Tanus e Maria Lúcia (assistentes sociais).
FUI “nomeado” delegado do local durante um mês, para tomar conta da “jogatina” e da presença de menores nos bares. Fiz três conferências e tudo correu “dentro dos conformes”. Uma delas, sobre Direito de Família. Na época não havia a Lei de Divórcio, só desquite. Quando falei que casamento era um só, o “Chico Chicute”, que fazia parte do folclore do local (estive com ele no início da década de 80 em Taiba), abandonou o recinto, dizendo que “aqui, nós olhamos para uma mulher e, se ela gostar, vamos morar juntos. Tenho filhos com nove mulheres diferentes. Elas não se importam”. Foi uma gargalhada geral...
DURANTE o dia, dava mergulhos no mar e “tomava” conta da cidade. De noite, entre um “guaraná” e outro, fazia conferências. Passei “aperto”, quando da inauguração de uma colônia de pescadores, em Pecém, cidade próxima. Discursei na presença do ministro Costa Cavalcanti (do Interior), do governador César Cals, da Juíza de Direito da comarca de São Gonçalo do Amarante e de outras autoridades. Fui aplaudido de pé quando citei ilustres figuras do Ceará, o escritor José de Alencar, o filósofo Farias de Brito, o jurista Clovis Beviláqua e o presidente Castelo Branco. E falei do bravo Estado do Ceará, “símbolo de perseverança e devotamento”, na “luta tenaz e desigual de seus filhos”, enfrentando a “hostilidade da própria natureza”. Fui ovacionado de pé...
FOI maravilhoso! Aprendi muito. Belo início de advocacia. Aprendi a falar em público. E que público selecionado! Tímido, não queria discursar, mas os companheiros do Projeto Rondon insistiram e um homem disse da plateia que “festa sem a palavra de advogado não vale”. A única coisa que não valeu foi a viagem de avião, um antigo da FAB. Cinco horas no ar, com turbulências e panes. Que sufoco, minha primeira viagem aérea. O cantor cearense Belchior tem razão: “foi por medo de avião que segurei pela primeira vez a sua mão...”.
PS – Esse América é grandioso, mesmo! O Timão está fazendo “guerra fria”, para tentar desestabilizar o Coelho na Copinha (caso Maranhão). “Gato”, pois sim! Se medo matasse, hein, corintiano?
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 347 (SEGUNDA-FEIRA, 11-01-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Faltam apenas 13 dias para começar o Campeonato Mineiro. Como 13 é Galo (o Coelho é 10), nada como estrear justamente contra o Galinho/sem/esporas, mas com o arrogante e elegante treinador Vanderlei Luxemburgo. Se o rival maior tem o Luxa, o meu querido e glorioso América tem o competente treinador Marco Aurélio e um elenco reforçado, com os principais contratos renovados e cinco “caras novas”, atletas adquiridos recentemente. Dedos cruzados e vamos esperar...
NO PAPEL, o América parece estar bem na “fita”. No gramado, ficou a boa impressão da manhã de ontem, quando venceu, em jogo-treino, no nosso Centro de Treinamentos, o Brasiliense/DF, pelo placar olímpico de três a um, gols do lateral-esquerdo Zé Rodolfo e dos atacantes Laécio e Léo, nova revelação do clube. Lamentável, apenas a expulsão do zagueiro Wellington Paulo. Custou a renovar o contrato (parto laborioso), para começar a temporada fazendo besteira. Toma juízo, zagueirão e capitão...
BOM começo no “andar superior” e brilho no “andar de baixo”. É a garotada das categorias de base, que está “bombando” na importante Copa São Paulo de Futebol Júnior, que, na verdade, é Juvenil, pela idade máxima permitida. Tudo é juventude! Três jogos, três vitórias, com a equipe do competente treinador Hamilton Lima (nosso ex-ídolo e artilheiro) marcando quatro gols (Túlio dois, Alexandre e Carlos Henrique) e não sofrendo um sequer (dois a zero no São Caetano/SP e placar menor contra Americano/MA e Rio Branco de Americana/SP). O meu América fez bonito na cidade paulista de Americana. Foi muito “americano” no caminho. Chato foi bater em americanos. Entrou na frente é “atropelamento” na certa...
AGORA, é “encarar” o Corinthians/SP, atual campeão da Copinha, na paulicéia desvairada, depois de amanhã. Tem “telinha”. Dureza! Mas, é aquela estória: “quanto maior o pau maior é o tombo”. Favorito, claro que é o Timão, que, entretanto, terá que prestar muita atenção no meu Coelho, que, como o time paulista, teve cem por cento de aproveitamento na fase classificatória. Clássico “café com leite”. Bom os de lá, bons os daqui...
PS – Pela demora para começar (depois das 19 horas), não tive a alegria de acompanhar, na tarde/noite de sábado, no bar do agitado galista Toninho Afonso, a apresentação da nossa quase filarmônica do Gutierrez, que, na verdade, foi um trio (parada dura?), formada pelo Jésus Wagner Marques Brito (o americano/santista da timba afinada e barulhenta), Odilon Teixeira (violão e voz) e Rogerinho (percussão). Cadê os demais talentosos músicos? Turma de “gazeteiros”! O “bolo” continua. De repente, sumiu todo mundo. Turma que virou “Conceição” do Caubi Peixoto: se sumiu, ninguém sabe, ninguém viu. Está sumindo como cabelo de calvo: sumindo, sumindo, sumiu...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 346 (SEXTA-FEIRA, 08-01-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! O Coelho vem aí e o bicho vai pegar! Está chegando a hora e o Galinho/sem/esporas que se cuide. Faltam apenas 16 dias. Um clássico (outrora chamado das multidões), logo na estreia do meu querido e glorioso América no Campeonato Mineiro. A abnegada diretoria americana está fazendo o que pode e o que não pode para colocar as coisas em seus devidos lugares, renovando contratos, adquirindo reforços e fazendo uma “limpa” no clube. Um novo América nas mãos do novo treinador Marco Aurélio. Vamos lá, meu jovem...
ATÉ agora, cinco reforços. Deles, só conheço dois, o goleiro Gleguer e o armador Luciano Ratinho. Os outros três, para mim, são incógnitas. Interrogação. O torcedor americano espera ansioso o dia 24 (epa!), quando a bola começa a rolar no Estadual. Uma angústia que vai durar 16 dias. Vai valer a pena. Tudo vai dar certo. Certo, como diria o comentarista Gerson Canhotinha, um dos esteios no nosso tricampeonato mundial em 1970 no México...
SE A bola ainda não está rolando no Estadual, na Copa São Paulo de Futebol Júnior a coisa é diferente. Duas rodadas já se foram e o meu América está se dando bem, pelo menos até agora. Dois jogos e duas vitórias: placar menor contra o Americano/MA (gol de Túlio) e dois a zero no São Caetano/SP (gols de Túlio e Alexandre). Só falta o Rio Branco de Americana/SP para o encerramento da fase classificatória. O América joga por um empate para ser o primeiro do Grupo L. Tal acontecendo, pode “pintar” o atual campeão da Copinha, o Corinthians/SP, no caminho do Coelho. Uma pedra no meio do caminho? Tem nada disso! Que o Coelho a chute para bem longe. Quanto mais alto o pau o tombo é maior. O Coelho é como a água do rio, que chega a seu destino por saber contornar os obstáculos do caminho. A única coisa chata é o América ser obrigado a bater em americano (Americano/MA e Rio Branco de Americana)...
PS – A bola ainda não está rolando no Estadual. Apenas na Copa São Paulo. Ela precisa voltar a “rolar” é na nossa quase filarmônica do Gutierrez, o que não acontece há bom tempo. Uma dúvida atroz, não se tendo certeza de que a música vai aparecer, na tarde de amanhã, no bar do agitado galista Toninho Afonso (Rua Américo Macedo). Depende dos “gazeteiros” que sumiram. Garanto que, logo mais, no bar do Geraldin da Cida (Rua Rio Negro, quase esquina de Rua Brumadinho, Bairro Prado), eles aparecerão. Com a palavra, o líder da nossa quase filarmônica, o amigo Jésus Wagner Marques Brito, o americano/santista da timba afinada e barulhenta. Música, eu quero música. Briga, eu quero briga, como no enredo de uma escola de samba carioca, ninguém quer...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 345 (QUARTA-FEIRA, 06-01-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira (feriadão prolongado já era), dia de amenidades, casos, causos e jogar conversa fora, ficando o meu querido e glorioso América e a nossa “moribunda” quase filarmônica do Gutierrez para as colunas de segunda e sexta. Jésus Brito, o galista desorientado Toninho Afonso não pode ironizar nossa turma, indagando “cadê a banda, Jésus?”. O que teria ocorrido com a maioria dos nossos músicos? Estão parecendo cabelo de calvo, sumindo, sumindo...
POIS bem! Uma pergunta que não quer calar, feita por amigos e admiradores, é como fui jornalista (de 1973 a 2006), se nunca passei na porta de uma Faculdade de Jornalismo (sou apenas formado em Direito, 1970, pela Federal). Simplesmente respondo: estava escrito nas estrelas. Sempre gostei de escrever, tanto que, após deixar o extinto jornal “Diário da Tarde”, comecei a escrever três colunas semanais no meu modesto Blog internacional, criado por insistência da jornalista Verônica Lima e do amigo Cadinho Faria, o “mago do violão”.
COMECEI a escrever no jornalzinho interno do Colégio Marconi, no início da década de 60, quando estava no Ginasial (assuntos variados). Na mesma época, no jornalzinho do nosso extinto time Associação Atlética Asas, da Barroca, fazendo os comentários dos nossos inesquecíveis jogos. Só jogavam “feras”, como o velho Palhinha (jogou no trio CoelhoRapoGalo, Corinthians de Rivelino e Seleção Brasileira), Mário Jorge (jogou na Raposinha), Pelezinho, Zé Migué e outros. Bons tempos. Tempos que não voltam mais, como diria o saudoso amigo Quinzinho...
EM meados da década de 60, com o advento do Mineirão (setembro de 1965), o “Diário da Tarde” contava com três talentosos cronistas esportivos de muito sucesso na época: o americano Paulo Papini (o melhor deles), o atleticano Chico Antunes e o cruzeirense João Alberto Ferrari Lima. Aí, a minha turma da Faculdade de Direito resolveu dar uma de macaco, imitando as três colunas: o americano Zé Migué, o atleticano Jairo Afonso Moretzhon de Moraes (hoje, delegado de Polícia) e o cruzeirense Vicente Augusto Soares. Foi um enorme sucesso na Faculdade.
E, em 1979, o “Diário da Tarde” resolveu reeditar as três colunas, por causa do falecimento de Paulo Papini e Chico Antunes e o afastamento do Ferrari, convidando o americano Zé Migué, o atleticano Márcio Renato (aposentado, mora hoje em Arraial da Ajuda) e trazendo de volta o Ferrari. Outro sucesso retumbante. Eu e Márcio ficamos firmes até meados de 2006, mas o Ferrari foi substituído posteriormente pelos cruzeirenses Gastão Franco, Cefas Meira e Neuber Soares. Pois é, clube que trocou de nome algumas vezes, tinha mais é que trocar seus cronistas outras vezes. Tradição é para poucos...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 344 (SEGUNDA-FEIRA, 04-01-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! O ano novo já está aí. Nem bem começou e já estamos no dia 4. Ou ele para de correr ou todos nós vamos envelhecer mais rápido, o que não é nada bom para ninguém. O feriadão prolongado já acabou (ufa, quatro dias “curtindo”, coçando o “velho enrugado”!). Como não viajei, sofri para passar para o meu modesto Blog internacional as colunas de quarta e sexta, já que meus “assessores” para assuntos de informática, não quiseram nem saber, com a Rita Maria e a Verônica Lima indo para Caxambu/Sul de Minas e o Guilherme Lima e a Débora indo para o violento Rio de Janeiro. Hoje, finalmente, tudo voltou ao normal, com o retorno da Rita (Verônica já retornou para Brasília e Guilherme e Débora para Itajubá/Sul de Minas). Não vou “apanhar” tão cedo do meu Blog...
O MEU querido e glorioso América já retornou para a segunda pré-temporada. Vem aí o Campeonato Mineiro, com estreia difícil e complicada contra o maior rival doméstico, o Galinho/sem/esporas, no próximo dia 24. Na sequência, o Uberlândia, no Parque do Sabiá. Não teremos “refresco” no Estadual. Bom é que o Coelho renovou o contrato de jogadores importantes e adquiriu cinco reforços. Os adversários é que se cuidem...
ENQUANTO isso, a garotada das categorias de base começou bem sua participação na Copa São Paulo de Futebol Júnior, derrotando, ontem, o Americano/MA, pelo placar menor, gol do jovem Túlio. Faltam ainda dois jogos, com São Caetano/SP e Rio Branco de Americana/SP. Depois, começa a difícil fase de “mata-mata”. Se o América passar da primeira fase (Grupo L), pode pegar o atual campeão da competição, o forte time do Corinthians/SP. Essa “Copinha” é uma “pedreira” atrás da outra! Se ficar o bicho come, se correr o bicho pega...
PS – Esse feriadão prolongado foi bom para todos, menos para a nossa quase filarmônica do Gutierrez, que não pode brilhar, como de costume, no bar do agitado galista Toninho Afonso (Rua Américo Macedo). Estava todo mundo viajando, só aparecendo no logradouro o americano Zé Lino (violão e voz, digo, vozeirão) e o vascaíno Paulinho (violão e voz). Mas, com uma preguiça de dar inveja no bicho do mesmo nome. Assim, tudo ficou para o sábado que vem. Sem feriadão prolongado, bem entendido...
ATÉ a próxima.

DE LETRA

DE LETRA Nº 344 (SEGUNDA-FEIRA, 04-01-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! O ano novo já está aí. Nem bem começou e já estamos no dia 4. Ou ele para de correr ou todos nós vamos envelhecer mais rápido, o que não é nada bom para ninguém. O feriadão prolongado já acabou (ufa, quatro dias “curtindo”, coçando o “velho enrugado”!). Como não viajei, sofri para passar para o meu modesto Blog internacional as colunas de quarta e sexta, já que meus “assessores” para assuntos de informática, não quiseram nem saber, com a Rita Maria e a Verônica Lima indo para Caxambu/Sul de Minas e o Guilherme Lima e a Débora indo para o violento Rio de Janeiro. Hoje, finalmente, tudo voltou ao normal, com o retorno da Rita (Verônica já retornou para Brasília e Guilherme e Débora para Itajubá/Sul de Minas). Não vou “apanhar” tão cedo do meu Blog...
O MEU querido e glorioso já retornou para a segunda pré-temporada. Vem aí o Campeonato Mineiro, com estreia difícil e complicada contra o maior rival doméstico, o Galinho/sem/esporas, no próximo dia 24. Na sequência, o Uberlândia, no Parque do Sabiá. Não teremos “refresco” no Estadual. Bom é que o Coelho está se preparando bem, contratando cinco reforç a