sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 367 (SEXTA-FEIRA, 26-02-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Contagem regressiva: faltam apenas oito para o Zé Migué alcançar a impressionante marca de sete mil colunas (6.625 no extinto jornal “Diário da Tarde e 367 no meu modesto Blog internacional). Contagem regressiva também para o meu querido e glorioso América: faltam somente dois dias para a equipe do treinador Mauro Fernandes sair da “beira do abismo”. A situação ainda não é de desespero, mas, muito preocupante, vez que faltam cinco jogos na fase classificatória do Campeonato Mineiro (quatro no Mineirão e uma no Uberabão). Se não se classificar, pode “fechar para balanço”, pois seria um vexame histórico (mais um), ficar de fora do G8 (Grupo dos Oito), em uma competição que o presidente Zezé Perrela (na verdade, José de Oliveira Costa) chama de “Rural” e que tem somente três pretendentes ao título, dos 12 clubes que a disputam. É o trio CoelhoRapoGalo e mais nove da interlândia. Grande competição! Mais fácil do que “tomar bala da mão de criança”...
HOJE, o América é justamente o oitavo (cinco pontos ganhos), a dois pontos da zona de rebaixamento. Fica esperto, Coelho! “Se ficar o bicho come, se correr o bicho pega”. Preocupante, mas não desesperadora. Ainda! Então, é só jogar futebol e parar de perder tantas oportunidades, como vem ocorrendo nos últimos jogos. Será que é tão difícil assim, colocar o esférico na “casinha”? Para os atacantes do América está sendo...
ENQUANTO isso, a “fajuta”, “fuleira”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo “deitou e rolou” anteontem. No Mineirão, o jogo estava equilibrado (um a um e o Colo chileno havia perdido três gols) e o “homem de preto” resolveu a situação, expulsando dois dos “gringos” e marcando dois pênaltis. Pronto, quatro a um. Sorte da Raposinha/saltitante, azar do duplo Colo! E o Galinho/sem/esporas “sapecou” sete (conta de mentiroso) no fraquíssimo Juventus, o “instituto São Rafael” do Acre, que adiou o sonho de conhecer o Mineirão e a capital dos mineiros...
PS – Mais um final de semana! Olhai os lírios no campo, como diria o poeta. Como era bonito o meu campo. Florido e musical. Antigamente, não era preciso avisar os músicos, pois todos compareciam a tempo e hora. Hoje, tudo depende da turma que gosta de “matar aula” (“gazeteiros”, bem entendido). Se o pessoal comparecer, na tarde de amanhã tem mais um “show” no bar do agitado galista Toninho Afonso (Rua Américo Macedo) da nossa quase filarmônica do Gutierrez, sob o firme comando do “maestro” Jésus Wagner Marques Brito, o americano/santista da timba afinada e barulhenta, com quem fica a última palavra. Não posso fazer nada. Fico só esperando. Torcendo para que a boa música “esquente” o nosso bairro, o mais charmoso de Beagá...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 366 (QUARTA-FEIRA, 24-02-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje é quarta-feira, dia de amenidades, casos, “causos” e de “jogar conversa fora”, ficando o meu querido e glorioso América (acorda, Coelho! Módulo II, nunca mais!) e a nossa quase filarmônica do Gutierrez (está melhorando, mas pode melhorar ainda mais) para as colunas de segunda e sexta. São os dois assuntos principais das colunas normais, modestas como as de quarta, como foram, aliás, as 6.625 que escrevi no extinto “Diário da Tarde” e as 366 que escrevi até hoje no meu Blog internacional. Pó, que fôlego! Sabe lá, caro e atento leitor, o que significam 6.991 colunas? Portanto, faltam apenas nove para a de número sete mil, sem dúvida, um impressionante recorde, construindo dia após dia, desde o já distante 1979...
POIS bem! Futebol, para mim, sempre foi lazer, confraternização e alegria (de quando em vez, “pinta” cada desilusão!). Acompanho os jogos e torço, mormente para meus dois clubes (América e Santos) e, é claro, para a Seleção Brasileira. Isso, no velho ludopédio, vez que gosto de outros esportes. O que não entendo e não admito, é ignorância, como vem ocorrendo há bom tempo no futebol brasileiro, principalmente após o surgimento das tais “torcidas organizadas”, que, de organizadas, nada tem. São uns vândalos, travestidos de seres humanos. Volta e meia, morrem torcedores (?), com tiros, pauladas, pedradas, socos e pontapés, ou outros objetos mortais. Que pena! A que ponto chegou a humanidade...
NO ÚLTIMO sábado, acompanhei o joguinho desinteressante da “fajuta”, “fuleira”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo, no bar do agitado galista Toninho Afonso. Encerrada a partida, fui para minha residência almoçar (aposentado não tem horário para nada). No dia seguinte, tomei conhecimento do que aconteceu na minha ausência. Cenas de vandalismo entre pessoas que se dizem civilizadas. O “pau quebrou” feio. Que horror!
UM cruzeirense passou de carro e mostrou uma flanelinha para os atleticanos, que “curtiam” a dor pela derrota, sendo chamado de “bicha”. Não satisfeito, parou o veículo e indagou quem o teria desrespeitado. Os galistas gritaram em coro: “bicha!. Foi o suficiente. O “caldo entornou” e o estrelado apanhou como cachorro de rua. Levou tantos tapas e pontapés (entre tapas e beijos?) e, se não fosse a pronta intervenção do Toninho, poderia ter acontecido algo mais grave. Chamam isso de futebol. Isso é ignorância, uma estupidez sem sentido. Quem deve brigar (no bom sentido, bem entendido) são os jogadores dentro das quatro linhas, com cada um defendendo o seu time. Fora do gramado, o torcedor tem que saber se comportar, mas, não é isso que vem ocorrendo no futebol brasileiro. E ninguém dá um basta na lamentável situação. Proíbem bebidas alcoólicas nos estádios, mas não conseguem educar os torcedores. Paz e amor, minha gente...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 365 (SEGUNDA-FEIRA, 22-02-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Parece filme de terror, mas não é! Trata-se do meu querido e glorioso América, que, após um bom início no Campeonato Mineiro (empatou com o Galinho no Mineirão e venceu o Periquito no Parque do Sabiá), virou “caixa de pancadas”, perdendo três jogos seguidos no Gigante da Pampulha para equipes da interlândia (Galo Carijó de Juiz de Fora, Tigre de Ipatinga e Leão de Nova Lima). Um vexame sem precedentes, que está machucando o coração de seu torcedor. Onde o Coelho vai chegar, ninguém sabe. Mas, se não mudar o andar da carruagem, pode cair novamente no zona de rebaixamento, como aconteceu em passado nem tão distante assim. Olha o “fantasma” do Módulo II aí de novo! E o América tem que acordar agora, vez que faltam apenas cinco jogos para o término da fase classificatória (Pantera valadarense, Raposinha, Caldense e Ituiutaba no Mineirão e Zebu no Uberabão).
ONTEM não foi diferente. O América marcou um gol logo aos 4 minutos (quem diria, Fábio Júnior) e perdeu várias oportunidades. Poderia ter feito, sem qualquer exagero, cinco gols no primeiro tempo. Entretanto, como quem não marca, leva, o “castigo” veio a cavalo, com o Leão empatando nos acréscimos e virando no início do segundo tempo, placar definitivo. Não teve jeito. Novo festival de oportunidades perdidas. Duas delas, com o Joãozinho chutando para cima, dentro da pequena área. Ele e o goleiro. Ninguém mais. Mas, quase mandou o esférico para a arquibancada. Que falta de pontaria! Gol daqueles que até o Zé Migué faria, mesmo com os meus bem vividos 65 anos de idade. Seu genitor, o fantástico ex-atacante Joãozinho “Bailarino”, não lhe ensinou os segredos do velho ludopédio. Se ensinou, o filho não aprendeu bem as lições. Aluno desatento, que não prestou atenção nas aulas do mestre. Tipo do aluno que vai à escola comer a merenda e jogar “pelada” na hora do recreio. No final do ano, é “bomba” na certa. No ano seguinte, começa tudo novamente, estudando as mesmas matérias. Será que vai aprender?
PS – A amiga galista Fabíola Ferraz (alô, Almenara!) é a mais nova leitora de meu modesto Blog internacional. Ela precisa conhecer, também, a nossa quase filarmônica do Gutierrez, que, sob o comando do amigo Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, continua “bombando” no bar do agitado atleticano Toninho Afonso, nas tardes de sábado, dependendo da rodada do final de semana do Estadual. Tendo jogos do trio CoelhoRapoGalo, como anteontem, o “show” é antecipado para a noite de sexta-feira. No logradouro, futebol tem a prioridade, ficando a música para o segundo plano. Tem espaço para tudo. Até mesmo para as brigas estúpidas, como aconteceu sábado, com um cruzeirense, que foi espancado por alguns atleticanos. Gente civilizada (?)...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 364 (SEXTA-FEIRA, 19-02-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Treinador algum, por mais competente que seja, consegue fazer “milagres”. Com um “ataque de riso”, autêntica “linha do Equador”, fica muito difícil. Quem falou que os atacantes Fábio Júnior e Joãozinho ainda jogam futebol? Eles são, como diz o radialista Emanuel Carneiro, “ex-jogadores em atividade”. Pesados, não conseguem correr, ficando parados na frente, jogando de defensores dos rivais. Um “paredão”! O esférico bate neles e volta. Três jogos sem vitória e duas derrotas seguidas no Mineirão (Tupi e Ipatinga). Anteontem, para complicar a situação, o goleirão Flávio e o zagueirão Wellington Paulo, dois esteios na defesa, falharam nos três gols do Tigre/de/bengala. Que horror...
CULPAR o treinador Marco Aurélio seria até covardia, já que ele não tem culpa do fraco elenco americano, somente a diretoria do clube, que se iludiu com a conquista do Campeonato Brasileiro da Série C, uma competição de fraquíssimo nível técnico. Ela tinha que reforçar o elenco, mas trouxe apenas Fábio Júnior e Joãozinho, que não acrescentaram nada ao meu querido e glorioso América. Estão “matando” o torcedor de raiva. Não jogam mais nada, se é que jogaram bola um dia. Triste conclusão: uma vergonhosa oitava colocação no Estadual, mais perto da zona de rebaixamento do que da classificação entre os oito que vão disputar o título. Mais agonia espera o torcedor americano, que já não quer mais falar “vocês vão ver o América é no próximo ano”. Nós não merecemos mais tanto sofrimento. Pior é que domingo tem outro clássico, com o Coelho recebendo o Leão no Mineirão. Novo vexame? Nessa altura do campeonato, ninguém duvida. Nem eu...
ESSE filme já vi incontáveis vezes no futebol nacional! O time dá vexames e sobra para o pobre treinador. Como tem coisas que acontecem também no América, sobrou para o Marco Aurélio. Rei morto, rei posto! Mauro Fernandes voltou (já “enterrou” o Coelho em 2002). Para mim, trocar de treinador é “trocar seis por meia dúzia”! Portanto, é esperar, o que vem por aí. Quem seria o próximo treinador? Seria o “fujão” Givanildo Oliveira?
PS – Quem não troca de treinador é a nossa quase filarmônica do Gutierrez, que tem em seu comando, desde sua fundação (2000) o amigo “encrenca” Jésus Wagner Marques Brito, o americano/santista da timba afinada e barulhenta. Na noite de hoje, por causa do joguinho desinteressante de amanhã e do clássico de domingo, tem “show” no bar do agitado galista Toninho Afonso (Rua Américo Macedo). Por falar em treinador, o também meu Santos de Robinho, Neimar, Paulo Henrique e companhia precisa de técnico? Que espetáculo deu o Peixe na noite de ontem, quando “esmagou” o Bragantino. Aquilo é que é futebol...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 363 (QUARTA-FEIRA, 17-02-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira, dia de amenidades, casos, “causos” e de “jogar conversa fora”, ficando o meu querido e glorioso América (logo mais tem outra “rocha” no Mineirão, o Tigre/de/bengala) e a nossa quase filarmônica do Gutierrez (exagerou no carnaval, tocando quatro dias seguidos, sábado, domingo, segunda e terça, no bar do agitado galista Toninho Afonso).
POIS bem! A ministra-chefe da Casa Civil, a mineira Dilma Rousseff, que pretende ser candidata do PT ao Governo Federal, naturalmente com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, chamou, no último dia 9, Governador Valadares de Juiz de Fora, cidades que nem vizinhas são. Se ela tivesse a vivacidade e a inteligência do saudoso presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, que também é mineiro (de Diamantina), teria tirado “de letra” a embaraçoso e constrangedora situação...
NA década de 60, o nosso JK (1902-1976), que inaugurava obras no Triângulo Mineiro, discursava em Uberlândia, quando falou: “povo de Uberaba”. Alguém tocou em seu ombro e disse: “presidente, nós estamos em Uberlândia”. Sem perder a pose, JK completou: “povo de Uberaba eu disse ontem nessa importante cidade do Triângulo. Hoje, digo povo de Uberlândia, outra cidade importante da região”. Ninguém percebeu nadinha e a solenidade seguiu normalmente. Até hoje o pessoal de Uberlândia se lembra do episódio. Grande Juscelino, “como pode o peixe vivo viver fora da água fria...”.
TIVE o orgulho de apertar a mão de dois presidentes da República. A de Juscelino Kubitschek, quando ele era Senador por Goiás, na Rua Guajajaras, Centro de Belo Horizonte, quando chegava para uma solenidade. Foi a única vez que o vi pessoalmente. O outro presidente que apertei a mão foi o pequeno grande homem, o gaúcho Getúlio Vargas, em meados da década de 50, pouco antes de sua traumática morte, que fez todo o Brasil chorar. Ele era considerado o “pai” dos brasileiros...
FOI na exposição agropecuária de 1954, uma das mais importantes do País. Talvez por ser filho do juiz de Direito da Comarca de Leopoldina, fui o porta-bandeira do Grupo Escolar Ribeiro Junqueira. Carregava orgulhoso a bandeira do Brasil, quando, de repente, nada mais do que de repente, o presidente Getúlio Vargas me cumprimentou. Emocionado, levei um tremendo susto. Meus colegas, naturalmente enciumados, disseram “Miguel, você tem que ficar sem lavar as mãos durante a semana toda”. Que coisa! Apertar as mãos de nossos dois maiores presidentes! Interessante, os dois morreram de maneira trágica: Getúlio se suicidou e JK perdeu a vida em um acidente de trânsito. Dois grandes homens públicos...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 362 (SEGUNDA-FEIRA, 15-02-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Todo torcedor americano sabe que o problema cruciante do nosso querido e glorioso América, há bom tempo, é a falta de atacantes, aquele tipo que chega na “cara” do goleiro inimigo e coloca na “casinha”. Como o “baixinho” Romário, por exemplo. Aí, também, é querer demais! Pelas incríveis oportunidades perdidas, o Coelho dominou os quatro primeiros adversários da fase classificatória do Campeonato Mineiro, mas só venceu uma partida (Uberlândia, no Parque do Sabiá). Empatou duas (Galinho/sem/esporas no Mineirão e América em Teófilo Otoni) e perdeu outra (Tupi de Juiz de Fora no Mineirão). Marcou quatro gols e sofreu três. Há dois jogos não marca gol (180 minutos)...
E JÁ está na sexta colocação, cinco pontos atrás da líder Pantera, quatro da Raposinha/saltitante e do Galo Carijó, dois do Tigre/de/bengala e um do Galinho/sem/esporas. Somente o treinador Marco Aurélio poderia explicar tal situação incômoda, já que teima em escalar dez atrás e apenas um atacante na frente. Mesmo assim, um “idoso”, que pouco pode fazer. Veja bem, caro e atento leitor de meu modesto Blog internacional: pode escalar três atacantes, Fábio Júnior (não é o cantor), Euller e Joãozinho, que já ultrapassaram a barreira dos 30 anos. Somando-se as idades, então, que “gracinha” ficaria. Profundas idades, como diria o saudoso amigo Toninho Pinel, o que não é a mesma coisa de “profundidade”...
AINDA bem que estamos ainda na quarta rodada do Estadual, faltando enfrentar, ainda, Ipatinga, Democrata/GV, Raposinha, Leão, Caldense e Ituiutaba no Mineirão e Zebu no Uberabão. E oito clubes se classificam para a fase decisiva da competição. É muito “ainda” para o meu gosto! Muita água vai passar ainda sob a ponte. Olha o ainda aí de novo! Mas, ainda acredito que o Coelho vai despertar do “sono profundo”. É só marcar gols e perder a péssima mania das oportunidades perdidas. Acorda, Coelho!
PS – Que beleza! Meu amigo Josino Pereira Brito, “presidente de honra” da nossa quase filarmônica do Gutierrez, genitor do Jésus Brito e avô do Luquinha Brito, completou 98 anos de idade (o centenário vem aí). E a nossa banda prestou-lhe merecida homenagem, na tarde de sábado, no bar do agitado galista Toninho Afonso, com os talentosos músicos Odilon Teixeira (voz e violão), Jésus Wagner Marques Brito (americano/santista da timba afinada e barulhenta), Alemão e Rogerinho (percussão). E com direito a belas “canjas” dos cantores Jackson, Cátia e Soraia. Já que estamos no carnaval, na tarde de amanhã tem mais, no mesmo logradouro...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 361 (SEXTA-FEIRA, 12-02-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Depois do horário “pornográfico” das 11 horas da manhã, o meu querido e glorioso América joga em outro (21h50), recebendo a boa equipe do Tupi, o Galinho Carijó da “carioca” Juiz de Fora, no Gigante da Pampulha. Vencendo, assume a liderança da fase classificatória do Campeonato Mineiro e fica ótima situação, vez que joga mais seis vezes seguidas em Beagá e só sai na última rodada, para enfrentar o Zebu Fujão, no Uberabão, que é campo neutro, pelas suas dimensões. Nunca foi tão fácil. O Coelho está com a “faca e o queijo nas mãos” (ou patinhas, sei lá). É só saber partir...
ENQUANTO isso, a “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo joga fora (cada um tem um time de jogar fora). Na quarta colocação, o Galinho/sem/esporas “encara” o Uberaba, ao passo que a Raposinha/saltitante, na oitava (“oitava na peneira, oitava peneirando...”), enfrenta a Caldense, em Poços de Caldas. Tudo, amanhã. Dedos cruzados, torcedor americano! Nosso negócio é torcer pelo Coelhão e “secar” a duplinha RapoGalo...
COITADO da Raposinha, que está “perdendo o rumo” desde o início da temporada. Já tomou de três do Tigre/de/bengala e perdeu três pontos na vitória sobre o Periquito, por ter escalado jogador irregularmente. E, para completar (desgraça pouca é bobagem), levou uma “tamancada” do Vélez Sarsfield, em Buenos Aires, pela Libertadores da América. A verdade é que o time mineiro “afinou”, diante da agressividade dos “gringos”, que “bateram” o tempo todo e o “soprador de apito” uruguaio fingiu nada ter visto. O jornal “Aqui” publicou ontem, com o título “Jogo bruto”, que a Raposinha não resistiu ao ritmo brusco do Vélez. Na matéria, uma foto com o atacante azul Kleber levando um soco no “escutador de rádio” (orelha). Pareceu mais um “direto” de um lutador de boxe. Como se pode notar, tem “troco” no Mineirão...
PS – Nosso “troco” é na música. Na tarde de amanhã, a nossa quase filarmônica do Gutierrez volta a encantar a todos nós, no bar do agitado galista Toninho Afonso (Rua Américo Macedo), com os talentosos músicos Jésus Wagner Marques Brito (o americano/santista da timba afinada e barulhenta), Odilon Teixeira (violão e voz), Délio Gandra (o americano/banguense dos sete instrumentos), Régio Bicalho (o cantor artista), Alemão e Átila (percussão). E outros “gazeteiros” que podem “pintar” no pedaço. Final de semana agitado, com boa música e muito futebol. Será bom demais...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

DE LETRA

DE LETRAL Nº 360 (QUARTA-FEIRA, 10-02-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Como o tempo está passando depressa! E eu não estou com pressa nenhuma. Quarta-feira o dia é reservado para amenidades, casos, “causos” e “jogar conversa fora”, ficando para as colunas de segunda e sexta o meu querido e glorioso América e a nossa quase filarmônica do Gutierrez. O Coelho está crescendo. Mas, a nossa banda...
ELA era do outro século! Como vinho, ela era “quanto mais velha melhor!”. Faleceu, na acolhedora São Domingos do Prata (Zona Metalúrgica), com quase cem anos de idade, a querida Alzira. De “secretária” de minha saudosa mãe, passou a ser a “dona da casa”. Ela ajudou a criar todos os seus 12 filhos, eu e meus 11 irmãos. Alguns bem comportados, outros nem tanto, que soube “domar”, com a sua serenidade, com direito a tapas na cabeça, no bumbum, beliscões e puxões de orelha. Não dava “colher de chá”. Saiu da linha, não tinha conversa, lá vinha “castigo”. Eta mulher brava...
MAS, apesar de brava, era amada por todos nós. Morou com a minha família na minha querida Abre Campo, em Visconde do Rio Branco, em Leopoldina e em Belo Horizonte. Ela era servente escolar em São Domingos do Prata e foi requisitada pelo meu saudoso genitor, quando ele ingressou na magistratura (em 1940). E foi assim, até que ela alcançou a merecida aposentadoria, em meados da década de 60. Hoje, lembro, com saudade, de seus “beliscões elétricos”. Era assim que a Alzira chamava tal castigo...
HOJE, os tempos são outros, diametralmente diferentes. Vai o pai encostar as mãos em um filho. Coitado, hoje isso é “crime”! Filho hoje é “intocável”. Pode fazer o que quiser e bem entender, acobertado por uma legislação que “não entra na cabeça de ninguém”. Não é sem motivo que as nossas penitenciárias estão lotadas. É o tal negócio. Não se pode mais “cortar o mal pela raiz”. Hoje é na base da antiga teoria francesa, do “deixar fazer”. Menino pode tudo, até mesmo desobedecer os pais...
FALANDO na rigidez da Alzira, lembrei-me da severidade da Dona Cirene Valentim, no Grupo Escolar Ribeiro Junqueira, em Leopoldina, no início da década de 50. Eta professora brava! Valente até no sobrenome. Com ela não tinha “colher de chá”. Se o aluno não se comportasse bem, lá vinha castigo. Até hoje doi em minha cabeça os seus tapas. Batia até com réguas. E era tão “sádica” que, quando chegava em casa após a aula, meu pai já sabia que eu havia “apanhado” na escola. Ela contava. Então, era outra “surra”, com o velho dizendo “apanhou na escola, apanha em casa”. Bons tempos! Tempos que não voltam mais, como dizia o saudoso amigo Quinzinho, no “Mais barato”, o também saudoso bar do meu Gutierrez, o melhor que já existiu no bairro...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 359 (SEGUNDA-FEIRA, 08-02-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Não foi somente o calor e as defesas incríveis do ex-goleiro americano Fábio que evitaram a vitória do meu querido e glorioso América na manhã de ontem em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, “capital brasileira da pedra”. Foram as várias oportunidades perdidas, o que tem sido um problema crônico do Coelho. Ninguém é obrigado a ter o talento dos santistas Neimar (humilhou o goleirão Rogério Ceni, que quase caiu na linha de fundo, no pênalti) e Robinho (idem, no golaço de letra). Mas, saber colocar o esférico na “casinha” quando a coisa está fácil, sim. O gol que o atacante Fábio Júnior perdeu, faça-me o favor, eu não perderia, nem com os meus 65 anos bem vividos...
MAS, alguém tem que solucionar o problema do horário estúpido em cidades quentes, como Ituiutaba e Teófilo Otoni. O dia que algum atleta falecer em campo, é bem provável que essa gente “caia da cama e acorde”! Ora, 11 horas não é horário de se praticar o velho ludopédio. Ontem teve jogador do Coelho que desmaiou em campo. Se na sala de minha residência, onde acompanhei o jogo pela “telinha”, o calor já era insuportável, imagino como deve ter sido no gramado, sob um calor insuportável de 40 graus. Interessante é que somente o meu desprotegido Coelho é que enfrenta tal aberração. Queria ver essa gente ter “peito” de fazer o mesmo com a protegida, “fuleira”, “fajuta” e famigerada duplinha RapoGalo. Mamãe, cadê a coragem? Odiosa discriminação! Dois pesos e duas medidas, tão comum no futebol mineiro...
ASSIM, o meu Coelho, que poderia virar líder ontem, caiu para a quarta colocação (tem cinco pontos ganhos), estando atrás da Pantera de Governador Valadares (sete), da Raposinha (seis) e do Galo Carijó de Juiz de Fora (idem). Na próxima sexta-feira, o América recebe o Tupi, no Mineirão, no horário “pornográfico” das 22 horas, podendo ganhar uma posição importante na classificação. Sem calor exagerado, até que dá...
PS – Calor bravo em Teófilo Otoni e “frio” na nossa quase filarmônica do Gutierrez. Vi muito pouco na tarde/noite de sábado, no bar do agitado galista Toninho Afonso, já que os “preguiçosos” músicos começaram fora de hora, quando eu estava saindo para almoçar. Vi no máximo 15 minutos, os talentosos músicos Jésus Wagner Marques Brito (o americano/santista da timba afinada e barulhenta), Mário (o americano da clarinete), os atleticanos Roberto e Átila (percussão e violão) e outros. E, na tarde de ontem, no mesmo logradouro, um belo acústico com os músicos Jésus Brito, Délio Gandra, Odilon Teixeira (violão e voz) e Régio, o cantor “caricaturista”... Foi só...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 358 (SEXTA-FEIRA, 05-02-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Ontem, o jornal “Aqui”, somente para variar, não falou nadinha do meu querido e glorioso América. Ah se não fosse a coluna do grande americano Otávio di Toledo, meu companheiro no extinto “Diário da Tarde”! Tem nada não, o Coelho é maior do que tudo isso. O jornal de hoje, que ainda não havia lido até o momento em que comecei a redigir esta modesta coluna, deve ter falado algo, nem que seja duas linhas, anunciando o nosso jogo de depois de amanhã. Estou “doido” para conferir...
JOGO muito difícil, pelo forte calor das 11 horas da manhã na calorenta Teófilo Otoni, “capital brasileira da pedra”. Tem pedra no meio do caminho. Chuta ela, Coelho! E pelas acanhadas dimensões do estádio, se é que se pode chamar aquilo de estádio. Tem nada não, vez que o Coelho é como a água do rio, que alcança seus objetivos por saber contornar os obstáculos do caminho. A equipe do competente treinador Marco Aurélio está subindo de produção, tendo jogado muito bem no primeiro tempo do “clássico das multidões” e no segundo tempo no jogo do Parque do Sabiá. Por quê não jogar bem também contra o seu “xará” de Teófilo Otoni, que, como o do Rio de Janeiro, é vermelho? Esse negócio de América verde é privilégio só nosso...
A TORCIDA está crescendo junto com o time. Assim como em Uberlândia, tem caravana da torcida (des)organizada “Avacoelhada” para Teófilo Otoni. No “clássico das multidões” da primeira rodada do Campeonato Mineiro, nossa torcida compareceu em bom número no Gigante da Pampulha, nosso reduto até o final das obras do nosso belo e confortável Independência, que já está todo no chão. Vai ficar mais belo e confortável ainda. Em outubro próximo, quando deve estar pronto, vamos conferir, vibrando e com orgulho. Enquanto isso, a torcida da “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo vai “morrer” de inveja. Gente, inveja mata...
PS – Nada como esperar pelo jogo de domingo “curtindo” a boa música da nossa quase filarmônica do Gutierrez, na tarde de amanhã, no bar do agitado galista Toninho Afonso. Na derradeira semana o “quorum” melhorou muito, com as presenças dos talentosos músicos Jésus Wagner Marques Brito (o americano/santista da timba afinada e barulhenta), Odilon Teixeira (violão e voz), Átila (pandeiro), Mário (o americano do clarinete), Milton (um belo cantor) e Alemão (percussão). Ainda tem “gazeteiros”, vez que a turma é bem maior. Mas, aos poucos, espera-se que todos retornem ao “ninho antigo”. Ou quase todos, sei lá...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 357 (QUARTA-FEIRA, 03-02-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira, o dia é de amenidades, casos, “causos” e de “jogar conversa fora”, ficando o meu querido e glorioso América (alô, Teófilo Otoni, domingo tem Coelho na cidade) e a nossa quase filarmônica do Gutierrez (melhorou muito no último sábado, com seis talentosos músicos) para as modestas colunas de segunda e sexta. Vou lembrar hoje um caso muito interessante ocorrido na década de 80 com a escrivã Olinda Batista de Andrade Teixeira, chamada carinhosamente de “Mocinha” pelos colegas do Fórum Lafayette.
ELA recebeu uma mulher aos prantos, com dois filhos no colo, que, segundo ela, passava por dificuldades, porque o marido havia sido preso. No ápice do desespero, falou baixinho no ouvido da servidora Olinda que, sem alternativa, iria se matar e “virar manchete de jornal” naquela noite. Logo depois, saiu da secretaria. Olinda, que é muito sensível, lembrou-se de outro episódio ocorrido antes: um preso havia pedido auxílio, pois dizia estar sendo ameaçado pelos companheiros de cela. Apesar de tomar todas as providências possíveis, Olinda não teve tempo de interceder pela transferência de presídio que impediria a morte do condenado.
APÓS refletir por alguns instantes, Olinda saiu correndo atrás da mulher desesperada, já que “não dormiria tranquila naquela noite, se não tentasse impedir uma possível tragédia”. Conseguiu localizar a mulher ainda na Rua Outro Preto e iniciou uma longa conversa com ela. Sentiu-se aliviada, ao ouvir a mulher prometer que não iria tomar aquela atitude drástica. Pouco tempo depois, seu marido foi inocentado e colocado em liberdade. Imagino a alegria da Olinda, pelo que fez com um semelhante...
DEPOIS ainda falam que servidor do Poder Judiciário é “privilegiado”! Ora, nada disso! Sou testemunha de inúmeros e incontáveis episódios “dramáticos”, nos 40 anos que trabalhei no Tribunal de Justiça (de 1967 a 2006). Nem em mil colunas conseguiria contar todos. Aliás, estou quase completando sete mil colunas. Falta pouco (6.625 no extinto jornal “Diário da Tarde” e 357 no meu modesto Blog internacional). Apenas 18. A Justiça é o “porto” das mazelas humanas. Só desgraça, em todas as áreas, mormente nas de família e criminal. Muitas vezes tudo termina na área criminal, onde, dizem, é local em que “o filho sofre, apanha e a mãe não escuta”. Mas, naturalmente, “sente e padece”. E tudo tem que ser resolvido por magistrados e servidores. Drama atrás de drama...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 356 (SEGUNDA-FEIRA, 01-02-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Nas duas primeiras rodadas do Campeonato Mineiro, o meu querido e glorioso América foi escandalosamente prejudicado pela arbitragem. Onde vai parar tal situação? Só Deus sabe! Na estreia contra o Galinho/sem/esporas, foi aquela “coisa”. Anteontem, somente para variar, outro erro clamoroso, ao ser invalidado um gol legítimo do atacante Euller. E, também, para variar, nova expulsão injusta, a do próprio Euller, que nada fez para merecê-la, vez que só reclamou da entrada dura de um adversário. Como se pode perceber, nada mudou no quartel de Abrantes, digo, no futebol mineiro. O Coelho poderia ser líder do Estadual e Euller o artilheiro da competição. Fazer o quê?
MESMO assim, o América está bem na fita, embora pudesse estar melhor, após a boa vitória de sábado no Parque do Sabiá (três a um de virada no Uberlândia, com dois gols de Euller e um de Moisés). Está dividindo a liderança com o Zebu, Galinho/sem/esporas e Pantera. Na calorenta manhã do próximo domingo, o América “encara” o seu xará de Teófilo Otoni. Jogo difícil, pois o acanhado estádio (eu disse estádio?) da cidade atrapalha bem o time melhor, que coloca o esférico no gramado...
ENQUANTO isso, o Galinho/sem/esporas penou para derrotar o Galo Carijó dos “cariocas do brejo” (Tupi, de Juiz de Fora), por três a dois. O empate teria sido melhor para o Coelho. E a Raposinha/saltitante já é a quinta colocada no Estadual, após ser humilhada no Mineirão pela “filial” de Ipatinga (três a zero). O Tigre/de/bengala poderia vencer de cinco ou sete, mas esnobou muito, perdendo oportunidades incríveis. Em uma delas, um atacante rival tentou marcar um gol de letra, naturalmente, para homenagear minha modesta coluna no meu Blog internacional. Na outra, aquela bola que, caprichosamente, bateu no pé da trave, com o goleiro estrelado completamente batido no lance. Agora, o Galinho pega o imprevisível Tigre e a Raposinha o Leão. Duas paradas, com o meu Coelho enfrentando um adversário teoricamente mais fácil. Tudo, a conferir, no próximo final de semana, que promete fortes emoções. E, salve Coelho...
PS – Em duas frentes, a nossa quase filarmônica do Gutierrez voltou a brilhar no final de semana. Na noite de sexta-feira, no bar do Geraldin da Cida, com Nortinho (violão e voz) e Orfeu Braúna (bandolim). E, na tarde de sábado, no bar do agitado galista Toninho Afonso (por coincidência, irmão do Geraldin), com Odilon Teixeira (violão e voz), Jésus Wagner Marques Brito (o americano/santista da timba afinada e barulhenta), Mário (o americano do instrumento de sopro), Milton (belo cantor), Átila (pandeiro) e Alemão (percussão). Um belo sexteto, que não deve nada ao do apresentador Jô Soares, da Rede Globo. De dupla, virou trio, quarteto, quinteto e, agora, sexteto. Melhorou muito...
ATÉ a próxima.