quarta-feira, 31 de março de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 382 (QUARTA-FEIRA, 31-03-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira, dia de amenidades, casos, “causos” e “jogar conversa fora”, ficando o meu querido e glorioso América e a nossa sumida quase filarmônica do Gutierrez para as colunas de segunda e sexta. Dia, também, para se lamentar a morte do jornalista Armando Nogueira, um acreano que saiu do Acre para brilhar na cidade grande. Conterrâneo do hilariante humorista Zé Vasconcelos, que também saiu do Estado nortista para fazer o Brasil todo sorrir. Gozador, o Zé conta que, quando fala que é acreano, alguém indaga: “uai, nasce gente lá?” E completa: “pensei que no Acre só dava borracha”...
OS MEIOS culturais brasileiros perderam ontem o escritor, o poeta e o jornalista Armando Nogueira. O Brasil está de luto! A crônica esportiva ficou órfã. O homem que escrevia em prosa de maneira poética, brincando com as palavras e falando do velho ludopédio como poucos. Ele foi um de meus maiores ídolos no jornalismo esportivo, profissão que abracei meio sem querer. Foi o destino! Pena ter conversado com ele apenas duas vezes. Fiquei encantado. Ele, agora, ficou encantado. Não morreu, vez que ficará para sempre nos nossos corações. Grande, Armando! Encantava a todos nós, que amamos o esporte, mormente o futebol. Deixou um belo exemplo e um grande acervo de livros e crônicas...
CONVERSEI com Armando Nogueira somente em duas ocasiões. Uma na década de 80 no Mineirão e outra na de 60 na inauguração do Estádio da Portuguesa na Ilha do Governador. Tarde inesquecível. Nem sonhava ser jornalista (tinha meus verdes pouco mais de 20 anos). Passava férias no então tranquilo Rio de Janeiro, na casa de meu irmão Sérgio, na época advogado, hoje desembargador aposentado. Fiquei sabendo da inauguração do Estádio, lendo um jornal carioca. Não pensei duas vezes, peguei o ônibus e fui conferir tudo de perto...
UMA tarde de domingo ensolarada, digna do Rio de Janeiro. O pequeno estádio da Lusa carioca estava lotado. Não me lembro de quem enfrentou a Portuguesa, o que pouco interessa (acho que foi o Flamengo). De repente, nada mais do que de repente, estava ao lado dos maiores jornalistas esportivos do Rio. Um deles foi o Armando Nogueira. Conversei com ele e com outros famosos, como Rui Porto, João Saldanha, Nelson Rodrigues, Valdir Amaral, Jorge Curi, Mário Viana, etecétera. A todos indaguei quem era o maior jogador do mundo. A resposta foi unânime: o inigualável Pelé. Do Armando Nogueira uma frase antológica: “Se Pelé não tivesse nascido gente, nasceria uma bola”. Uma síntese de todos os grandes atletas. Fazia o que todos eles faziam, melhor do que todos. Mas, jogar como ele, ninguém...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 29 de março de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 381 (SEGUNDA-FEIRA, 29-03-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! O meu querido e glorioso América não tinha saída! Se ficasse o bicho comeria, se corresse o bicho pegaria. O meu Coelho correu da Raposinha/saltitante na floresta e caiu no galinheiro, logradouro dominado pelo Galinho/sem/esporas. Coisas que só acontecem com o América: logo no primeiro “mata-mata”, um clássico. Se quiser ser campeão, não tem essa de escolher adversário. Teoricamente, todos os sete rivais das quartas-de-final são bons, a despeito do inegável favoritismo da Raposinha. Mas, quem falou de favoritismo em uma competição tão equilibrada? Vence quem jogar melhor e aproveitar as oportunidades criadas. E isso tem sido justamente o crucial problema do América. Então, que venha o Galinho. Mas, sem medo de ser feliz, vez que “homem que é homem não toma mel, como logo as abelhas”...
O COELHO tem de ficar esperto, com um olho no queijo e outro no rato. A diretoria americana reclamou muito da arbitragem de ontem, no Uberabão. De um pênalti para o Zebu Fujão (gol de empate) e de um gol anulado do Fábio Júnior, que reclamou e acabou levando o terceiro cartão amarelo, ficando de fora do jogo do próximo domingo contra o Galinho. Um desfalque sério, vez que o atacante é o nosso artilheiro na competição, com seis gols. Mesmo vencendo (dois a um), o América reclamou da arbitragem. Quando perder, então, a “choradeira” será bem maior. Isso é um fato histórico no futebol mineiro, onde o peso da camisa vale muito. Azar do verde, se a preferência nas Montanhas é do azul, preto e branco...
NADA posso falar da arbitragem de ontem, vez que o “pay-per-view” fez “sacanagem” com a torcida americana, deixando de exibir o nosso jogo, preferindo passar a partida do Tigre/de/bengala com o Leão do Bonfim. Qualquer bichinho nas Minas Gerais passa o desprotegido Coelho para trás. Antes era apenas a famigerada, “fuleira”, “fajuta” e protegida duplinha RapoGalo. Ora, nós americanos pagamos caro e a televisão nem toma conhecimento do América, historicamente, o último a falar e o primeiro a apanhar. Afinal, estamos nas Minas Gerais. Fazer o quê, amigo Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta? Para superar toda a situação, somente montando um “timaço” como do nosso também Santos. Do Peixe podem “meter a mão”, pois a meninada passa por cima de tudo, com goleadas seguidas. Aliás, os “meninos da Vila” estão em decadência, pois venceram de dez, nove e, ontem, apenas (?) de cinco a zero. Isso com o “endiabrado” Robinho na arquibancada, sem poder dar as suas “pedaladas”. Ah se o meu América tivesse um time semelhante. Só se Jair Bala, Zuca, Juca “Show” e outros nascessem novamente...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 26 de março de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 380 (SEXTA-FEIRA, 26-03-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Foi às duras penas, mas o meu querido e glorioso América chegou lá. Oitavo lugar garantido por antecipação, não podendo ser mais alcançado por ninguém. Era só alguém “segurar” o “xará” de Teófilo Otoni e a Caldense, missão bem cumprida anteontem pelo Galinho/sem/esporas e o Ituiutaba. Boa! Agora, o jogo de depois de amanhã no Uberabão contra o Zebu Fujão, que poderia ser de vida ou morte para a classificação do Coelho entre os oito da fase de “mata-mata”, será apenas para se saber se o Mecão chega à sexta colocação, fugindo, assim, de um clássico com a Raposinha/saltitante logo de cara, o que seria somente um paliativo, vez que todos os possíveis adversários estão em boa fase (Ipatinga, Democrata/GV, Galinho, Tupi, Uberaba e Vila Nova).
TIRANDO o Uberaba que ainda não enfrentou, o meu América não venceu um dos times citados no parágrafo anterior na fase classificatória, com uma agravante: todos os jogos foram no Mineirão. Só empatou com o Galinho (um a um) e a Pantera de Governador “Valadólares” (idem), perdendo de Tupi (placar menor), Ipatinga (três a dois), Leão de Nova Lima (dois a um) e Raposinha (três a dois). Tudo por diferença mínima, graças às incríveis oportunidades perdidas. O América chegou a dominar boa parte de todas as partidas citadas, mas esbarrou na falta de competência do nosso ataque.
QUE não se iluda o torcedor americano com a classificação antecipada, vez que a campanha do América não foi boa, até agora, na fase classificatória. Veja bem, caro e atento leitor de meu modesto Blog internacional: em dez jogos, três vitórias, três empates e quatro derrotas, marcando 17 gols e sofrendo 13, com saldo de quatro, campanha que não o recomenda para a fase decisiva do Campeonato Mineiro. Agora, não há tempo para quase nada, a não ser a busca de uma melhor colocação na competição e começar a montar uma boa e forte equipe para o Campeonato Brasileiro da Série B, que será bem mais difícil e complicado. Com o atual elenco, o Coelho nada pode conseguir, a não ser lutar contra o rebaixamento. Dá até um certo medo do “fantasma” da Série C. Acorda diretoria americana. Quem avisa...
PS – Enquanto espero por dias melhores no velho ludopédio (vamos lá, Coelho!), vou “curtir” mais um final de semana, tentando ver a nossa quase filarmônica do Gutierrez, o que já não acontece há bom tempo, vez que a nossa turma se mandou para um restaurante do Bairro Buritis, complicando a minha vida, vez que sou o único que não sabe dirigir (que vergonha!). Como dependo de “carona” dos amigos e de táxi (nossos horários não coincidem), nem penso em acompanhar a banda, vez que o Buritis é muito longe para quem mora no Gutierrez. Fazer o quê? O jeito é aguentar o barulhão feito pelo agitado galista Toninho Afonso...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 24 de março de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 379 (QUARTA-FEIRA, 24-03-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira, dia de amenidades, casos, “causos” e de “jogar conversa fora”, ficando o meu querido e glorioso América e a nossa “moribunda” quase filarmônica do Gutierrez (ou seria do Buritis?) para as colunas de segunda e sexta. Não sei o motivo, mas, de quando em vez, bate aquela vontade danada de pisar na areia e tomar um banho de mar. Coisa ligeira. Fico mais sentado na cadeira de um bar e tomando o velho “guaraná” do que pisando na areia e tomando banho de água salgada. Mar eu olho de longe (apreciando, é claro). Praia, para mim, não passa de pretexto para viajar. Quando trabalhava, não tinha conversa, minhas férias eram em uma praia qualquer. Mas, depois de minha merecida aposentadoria, minha “praia” são os bares da vida, em minha Beagá, para ser mais exato, nos bares do meu Gutierrez. E está bom demais...
CONHEÇO praias de poucos Estados desse mundão chamado Brasil: Espírito Santo, Rio de Janeiro, Bahia, Sergipe, Alagoas, Rio Grande do Norte e Ceará. Pronto, sete Estados. A primeira que conheci, em meados da década de 60, foi a de Marataízes/ES. Fiquei maravilhado com aquele “marzão besta”. Depois, vieram as outras. A que me deixou mais saudades foi a de Taiba/CE, que conheci no inicio de 1971, quando participei do Projeto Rondon pela primeira e última vez. Foi um mês de “papo pro ar”, o tempo todo na praia, já que não havia tanto trabalho assim para advogados em tal projeto. Meus companheiros de equipe “ralaram” bem (engenheiro, médico, odontólogo, por exemplo).
POR determinação da direção do Projeto Rondon, fiz três palestras (Direito de Família, Direito Penal e Direito Civil) e fui o “delegado”, proibindo que menores jogassem carteado e ingerissem bebidas alcoólicas, o que era corriqueiro na pequena e linda Taiba. A última semana no Ceará foi na bela Fortaleza, esperando pelo avião da FAB, que levou e trouxe a turma. Foi quando conheci as praias de Iracema e do Futuro, que estava começando a ser construída. Voltei lá no início da década de 80, com o advogado José Arteiro Cavalcanti Lima, que é cearense e tem um apartamento em Fortaleza.
QUE viagem “maluca”! De carro. Direto e reto, parando apenas para reabastecer e fazer um lanche ligeiro. Pouco mais de 50 horas de estrada, vendo o sol nascer dois dias seguidos. Na direção, Zé Arteiro e seu irmão Dracon no revezamento. Quando um dirigia o outro dormia, ao passo que o folgado Zé Migué ficava no banco traseiro, só apreciando a paisagem. Na volta, não quis nem saber. De avião é mais rápido. Os “doidos” do Zé Arteiro e Dracon voltaram de carro. Dois dias depois eles chegaram em Beagá. De carro, nunca mais! O mais longe que fui de carro foi no Sul da Bahia, mesmo assim, pernoitando em Teófilo Otoni/MG. Bons tempos...
ATÉ a próxima.

terça-feira, 23 de março de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 378 (TERÇA-FEIRA, 23-03-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Minha modesta coluna sai normalmente segunda, quarta e sexta. Mas, excepcionalmente hoje, estou escrevendo, por culpa da esculhambação que virou o futebol mineiro. Parece brincadeira, mas marcaram o jogo do meu querido e glorioso América para o horário “pornográfico” das 20h30, em plena segunda-feira. Como escrevo a coluna na parte da manhã, como poderia escrevê-la ontem se o jogo foi no período noturno? Só se eu fosse adivinho! Por causa disso, fui obrigado a abrir a exceção, terminando hoje o que comecei ontem. Coluna em capítulos, como se novela fosse. Triste conclusão: um público pagante de pouco mais de 500 “almas penadas”. Futebol amador? Até parece...
PÚBLICO irrisório e ridículo, para um bom jogo que seria decisivo para a Pantera de Governador “Valadólares” (disputava ainda a primeira colocação da fase classificatória, o que já não pode mais acontecer) e o Coelho, que disputava a classificação, o que ficou para amanhã (caso de derrotas de Caldense e América de Teófilo Otoni) ou domingo (caso vença ou empate com o Zebu Fujão no Uberabão). Era tudo que o meu querido e glorioso América não queria. Infelizmente, é a rotina do Coelho, deixar tudo para a undécima hora. Sofrimento até o fim do torcedor americano. Tem mais um “filme de terror” para nós, americanos. A família que sofre junto, permanece junto. Esse é o Coelho...
ONTEM, nem bem liguei o meu aparelho (de televisão, bem entendido) e o Democrata/GV marcou o seu gol, logo aos 9 minutos, dominando praticamente todo o primeiro tempo. No segundo o América jogou melhor, mas ficou no gol de empate do zagueiro Gabriel aos 2 minutos. Um jogo de dois tempos distintos. Foi o sétimo jogo seguido do América no Mineirão, com duas vitórias, quatro derrotas e um empate. Não decidiu em casa e agora vai decidir fora (em Uberaba) ou torcer para tropeços da Caldense (recebe o América/TO) e do próprio América da interlândia (recebe o Galinho/sem/esporas amanhã em jogo de apenas 25 minutos, que está empatado em dois gols). Coisas de um futebol (des)organizado. Que estrago está fazendo a chuva! No caso de Teófilo Otoni, um quase dilúvio. Dizem que o Noé estava de plantão naquele jogo...
PS – Ao contrário do informado na coluna de ontem, a nossa quase filarmônica do Gutierrez não fez apresentação no Bairro Buritis, na tarde de sábado. Primeira e única, vez que tem outras duas bandas “paraguaias” tocando pela aí (uma do Nortinho e Orfeu Braúna e outra do Alemão). Espero que no sábado que vem tenha mais música. Afinal, não teremos a concorrência “desleal” do velho ludopédio, já que a rodada final da fase classificatória do Estadual será no domingo. Vamos lá, americano/santista Jésus Wagner Marques Brito. Prepare sua timba afinada e barulhenta e convoque os demais talentosos músicos...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 22 de março de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 377 (SEGUNDA-FEIRA, 22-03-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Assim não dá! Os “donos” do futebol mineiro (televisão e Federação Mineira de Futebol) desorganizaram tanto o nosso velho ludopédio que fica impossível, para este modesto cronista escrever a coluna de hoje. Como poderia escrever, se na noite de hoje, em plena segunda-feira, tem jogo do meu querido, glorioso e desprotegido América? Só se eu fosse adivinho, um “bruxo”. Autêntico “samba do crioulo doido”, semelhante àquela estória do “se chover amanhã o jogo será hoje”. Portanto, amanhã serei obrigado a completar esta modesto coluna, falando da partida de logo mais...
PARTIDA difícil e complicada, diga-se de passagem, mesmo que seja no Mineirão, já que a Pantera de Governador “Valadólares” está na terceira colocação, ao passo que o Coelho está na oitava (“oitava na peneira, oitava peneirando...” a três pontos da derradeira vaga do primeiro “mata-mata” do Estadual. Tem que decidir hoje, não deixando para amanhã. Não deixe para amanhar o que pode fazer hoje, diz o velho deitado, digo, ditado. Hoje ou nunca! Pois o amanhã será bem mais difícil (o Zebu Fujão no Uberabão, no próximo domingo). Portanto, Coelho, hoje é hoje, a despeito do horário “pornográfico” das 20h30. Amanhã, volto ao assunto...
PS – Pornográfico também tem sido o “sumiço” da nossa quase filarmônica do Gutierrez, que, na tarde de sábado, abandonou o nosso bairro e voltou a tocar no Buritis. Esse Jésus Brito! Cabeça dura, a do americano/santista da timba afinada e barulhenta! Para a minha sorte (e alegria), teve música de boa qualidade no bar do agitado galista Toninho Afonso, com os talentosos músicos Paulinho (violão e voz), Alemão (percussão) e um jovem bom de violão e bandolim. Nem o joguinho desinteressante da Raposinha/saltitante atrapalhou a música. Saí do bar pouco depois das 18 horas, mas tomei conhecimento de que o logradouro ficou lotado até o início da madrugada. Triste madrugada foi aquela, que eu perdi meu violão. Triste, não! Foi de pura alegria. Sábado tem mais...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 19 de março de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 376 (SEXTA-FEIRA, 19-03-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Vai ficar bonito demais! Vendo uma foto do nosso Independência, que sempre foi belo e confortável, no “Estado de Minas” de hoje, comecei a sonhar, imaginando como vai ficar, para inveja dos torcedores da “fajuta”, “fuleira”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo. Gente, inveja “mata”! Coisa de Primeiro Mundo, como são os estádios europeus. Tudo será conferido em outubro próximo, quando o Gigante do Horto ficará pronto. Sete meses aproximadamente. Se Deus assim o permitir, devo estar presente à inauguração, que vai coincidir com a participação do Coelho no Campeonato Brasileiro da Série B. Aí, o feliz torcedor americano vai cantar o samba “Que bonito é...”. Hoje, canta, que bonito vai ficar o nosso Independência. Bonito demais, como diria o radialista Álvaro Damião. E o cantor/compositor Gonzaguinha cantaria “é bonito, é bonito e é bonito...
MAS, acordando e voltando à realidade de hoje, diria que o meu América, mesmo não jogando no final de semana, vai dormir domingo ainda na oitava colocação do Campeonato Mineiro, vez que não pode ser alcançado pelos quatro últimos colocados. O Coelho só volta a jogar na noite de segunda-feira, em mais um horário “pornográfico”(20h30), quando recebe a Pantera de Governador “Valadólares”, a terceira colocada da competição e já classificada para o primeiro “mata-mata”, o que o Coelho ainda não conseguiu, mas pode conseguir na “Segundona sem lei”. Vencendo, iria transformar a derradeira partida da fase classificatória (Zebu Fujão no Uberabão) em “amistoso de luxo”. Dá-lhe, Coelho...
ENQUANTO isso, a Raposinha/saltitante e o Galinho/sem/esporas já se classificaram para o primeiro “mata-mata”. Gente “apressadinha”! Tem nada não, a gente se encontra lá, vez que o Coelho não tem pressa. Ele sabe que vai chegar, por ser como a água do rio, que alcança seu objetivo por saber contornar os obstáculos do caminho. No nosso caminho não tem “pedra”. Somente na poesia do imortal mineiro de Itabira Carlos Drumond de Andrade. No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho...
PS – Pedra tem no caminho da nossa quase filarmônica do Gutierrez, que está custando a voltar aos bons dias. De repente, nada mais do que de repente, desapareceram vários talentosos músicos, como Nortinho (violão e voz), Orfeu Braúna (bandolim) e outros, que “sumiram, ninguém sabe, ninguém viu”, como na música Conceição, tão bem interpretada pelo Cauby Peixoto. Nossa banda, tão bem dirigida pelo amigo Jésus Wagner Marques Brito, o americano/santista da timba afinada e barulhenta, mandou-se para o bairro Buritis, onde faz amanhã talvez a segunda e última apresentação, ficando de retornar ao restaurante do Barroca Tênis Clube no sábado que vem. Será? Digo será, pois a nossa banda virou uma incógnita só. Como “bumbum de menino” ou “barriga de mulher”, que ninguém sabe o que pode acontecer...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 17 de março de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 375 (QUARTA-FEIRA, 17-03-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Tudo começou na brincadeira. Parece que foi ontem. No já distante 1979, escrevi a primeira coluna, no extinto jornal “Diário da Tarde”, onde escrevi, até junho de 2006, quando me aposentei, 6.625. Não perdi o embalo e nem tempo. Hoje, estou completando 375 colunas em meu modesto Blog internacional, criado por insistência da jornalista Verônica Lima (da Câmara dos Deputados) e do amigo galista Cadinho Faria, o “mago do violão”. Portanto, somando tudo, estou completando hoje sete mil colunas, um recorde muito difícil de ser alcançado. Cheguei lá, como prometi para a talentosa jornalista Bety Colares, do jornal “Estado de Minas”. Ufa, que fôlego!
NO jornal, escrevia seis colunas por semana (de segunda a sábado). O DT não circulava aos domingos. No Blog, três (segunda, quarta e sexta). No jornal, o meu querido e glorioso América era o assunto central, embora falasse de outros clubes, mormente da “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo. No Blog, falo do velho ludopédio segunda e sexta, já que a quarta-feira é reservada para os casos, “causos” e “conversa fora”.
ERA repórter policial, responsável pela cobertura diária do Poder Judiciário (desde 1973), até que, em 1979, o editor-geral do “Diário da Tarde”, Fábio Proença Doyle, que, por sinal, também é americano, resolveu recriar as colunas dos três grandes das Minas Gerais, originariamente escritas pelos jornalistas Paulo Papini (americano), Chico Antunes (atleticano) e João Alberto Ferrari de Lima (cruzeirense). Com o falecimento dos dois primeiros e o afastamento do terceiro, as colunas foram para o “espaço”.
O Ferrari voltou ao jornal e o Márcio Renato começou a escrever a coluna atleticana. Faltava um americano para o trio ser recriado. De repente, entrei na Redação do jornal (Rua Goiás, Centro) e o Márcio perguntou para quem eu torcia. Com orgulho, respondi que era americano. O Márcio gritou: “oba, achamos um sofredor”. E comunicou o fato ao Fábio Doyle, que, imediatamente, deu-me a responsabilidade de defender as cores do glorioso América Futebol Clube, o que faço até hoje, primeiro no jornal, depois no meu Blog. Até quando, só Deus sabe. Entretanto, sei que será muito difícil alcançar a marca das oito mil colunas. Vou tentar, pois sou “atrevido”. Mas, a idade pode atrapalhar (já estou caminhando para os 70 anos). Mas, enquanto tiver disposição e saúde, vou seguindo minha trajetória de modesto cronista. Palmas para o Zé Migué que ele merece. Pela quantidade de leitores, parece que continuo agradando. Que bom! Sete mil colunas, que maravilha de recorde. Haja fôlego e inspiração! Mas, isso é o que mais tenho...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 15 de março de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 374 (SEGUNDA-FEIRA, 15-03-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Contagem regressiva. Falta apenas uma coluna para a de número sete mil. Depois de amanhã chego lá, se assim Deus o permitir. Ontem, faltou muita coisa para que o meu querido e glorioso América saísse do Mineirão com um resultado melhor. Uma pena! A sorte do Coelho é que os quatro últimos colocados estão perdendo pontos seguidos. É o que o mantém na faixa dos oito classificados que devem disputar a fase decisiva do Campeonato Mineiro, com apenas três vitórias em nove jogos (o chamado “mata-mata”), já fora do perigo do rebaixamento (vai embora trem). Ainda está dentro do “G8”, a despeito de tudo, faltado somente dois jogos da fase classificatória (Democrata Pantera no Mineirão e Uberaba Zebu “Fujão” no Uberabão). Falta pouco...
O QUE não faltou ontem foi o América jogar melhor e não voltar a perder oportunidades incríveis, mormente com Fábio Júnior e Joãozinho, um problema crônico e duradouro. Faltou também uma melhor colocação do goleiro Gleguer naquele gol do “meio da rua”. Que falha! E atenção na saída de bola nos outros dois gols celestes. Errar passe perto da grande área é fatal, como foi ontem...
FALTOU, finalmente, um “soprador de apito” imparcial. Tem razão o dirigente americano Marcus Salum, ao reclamar dos “dois pesos e duas medidas”, marcações diferentes em lances semelhantes. Na área do Coelho o árbitro deu pênalti; na da Raposinha/saltitante, não. Que coisa horrorosa! Problema crônico e inacabável no futebol mineiro, em que peso da camisa vale muito. E como! O negócio nas Montanhas continua sendo as cores azul, preto e branco. O verde que “se dane”. Isso explica o Coelho estar com onze pontos a menos do que a Raposinha e quatro a menos do que o Galinho/sem/esporas. Até quando isso vai perdurar? Até, quem sabe, quando o Sargento Garcia prender o Zorro...
PS – Para mandar abraços especiais às aniversariantes de ontem, a minha querida Rita Maria e a talentosa jornalista Renata Monteiro, filha de meu ex-companheiro Márcio Renato no extinto jornal “Diário da Tarde”, que veio de Arraial Dajuda (Sul da Bahia) para comemorar com a filha. E para dizer que a nossa quase filarmônica do Gutierrez continua desaparecida do bairro, vez que sábado voltou a tocar no Buritis, por determinação de seu comandante Jésus Wagner Marques Brito. De um lado, a intransigência do Toninho Afonso, do outro o “estopim curto” do americano/santista Jésus Brito, com cada um “puxando a sardinha para o seu lado”. Azar dos admiradores da boa música, que, assim, seguem sem poder apreciar o talento dos nossos músicos. Quem quiser que os siga. “Perseguindo-os”, quem sabe...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 12 de março de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 373 (SEXTA-FEIRA, 12-03-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Contagem regressiva. Faltam apenas duas colunas para a de número sete mil. Estou chegando lá. Que façanha! Na próxima quarta-feira. Palmas para o Zé Migué que ele merece! Por coincidência, duas poderão ser as estreias no meu querido e glorioso América, depois de amanhã, no clássico contra a Raposinha/saltitante, no Gigante da Pampulha: os zagueiros Fabrício e Gabriel. O segundo jogava no Hapoel Tel-Aviv de Israel e o primeiro no Brasiliense/DF. Para mim, dois ilustres desconhecidos. Mas o treinador Mauro Fernandes deve conhecê-los bem. Ainda bem, já que a Raposinha vai ser um “osso duro de roer”, vez que está de olho na primeira colocação da fase classificatória do Campeonato Mineiro, para ter vantagem na fase “mata-mata”. Duas colunas e duas estreias. Dois para cá, dois para lá, como na música popular. Só falta o Coelho vencer de dois no domingo. Bela coincidência...
FALAR em dois, como estão os dois da “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo? A Raposinha/saltitante suou para empatar ontem com o fraco Deportivo Itália na Venezuela, mas lidera a fase classificatória do Estadual (terra de cego quem tem olho é rei), ao passo que o Galinho/sem/esporas, na quinta colocação (quintos do inferno), segue mandando e desmandando no futebol mineiro (o azulão faz o mesmo). Fugiu de Teófilo Otoni na última semana (medo do calorão?) e conseguiu adiar o jogo no Tribunal de Justiça Desportiva. Tudo isso deve ser de medo. Afinal o adversário é América, ainda que o de camisa vermelha. Medo ou respeito? Olha o dois aí de novo! América ao quadrado! Dois para cá, dois para lá, coisa que o amigo galista Cadinho Faria, o “mago do violão”, entende bem. E como...
PS – Falar em Cadinho, ele é um dos que abandonou a nossa quase filarmônica do Gutierrez, que, a cada sábado, toca em um lugar diferente. Está parecendo “ave sem ninho”. Amanhã, por exemplo, segundo o Jésus Wagner Marques Brito, o líder da banda (o americano/santista da timba afinada e barulhenta), toca em um bar do Buritis, em tom de despedida. O pessoal nem “esquentou o lugar” e já está de olho em outro restaurante, que pode ser o do Barroca Tênis Clube, o que seria um retorno (a volta do boêmio?). Depois, outro local, depois outro. Vida que segue. De galho em galho, até encontrar um ninho. Que ave é essa? Só não pode ser “agourenta”...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 10 de março de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 372 (QUARTA-FEIRA, 10-03-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Contagem regressiva. Está chegando a hora, um momento importante em minha vida. Afinal, faltam apenas três (sexta, segunda e quarta-feira) para a minha histórica coluna de número sete mil (6.625 no extinto jornal “Diário da Tarde” e 372, com a de hoje, no meu modesto Blog internacional). Ufa, que fôlego! Haja assunto! Isso é o que mais tenho. E um pouco de inspiração, é claro. Não terá bolo e velas (favor não confundir com “velhas”), vez que de velho basta o Zé Migué aqui do pedaço. Se fosse outro jornalista qualquer, vaidoso e se achando “dono do mundo com rei na barriga”, seria uma “festança” danada. Mas, prefiro ficar com a minha humildade de um bom mineiro...
HOJE é quarta-feira, dia de amenidades, casos, “causos” e de “jogar conversa fora”, ficando o meu querido e glorioso América (domingo tem clássico no Mineirão com a Raposinha/saltitante) e a nossa “moribunda” quase filarmônica do Gutierrez (está procurando outro lugar para tocar) para as colunas de segunda e sexta. Não tenho o dom dos “causos”, especialidade de meu grande amigo americano/banguense (tem a camisa dos dois clubes) Délio das Graças Gandra, o jovem que veio de Itamarandiba para brilhar na cidade grande, como bom advogado que é. Ele “mata” a turma de rir. Vale a pena ouvir os seus “causos”, que guardo e sei de cor e salteado. O moço dos cabelos brancos é muito gozado...
COISA interessante: trabalhei longos 34 anos no “Diário da Tarde”, inicialmente na Rua Goiás e, depois, na Avenida Getúlio Vargas, Bairro dos Funcionários. Aposentado desde junho de 2006, dificilmente sonho com o jornal. Será que eu não gostava do que fazia? Gostava sim (e muito). Raras vezes sonhei que estava trabalhando, entrando na redação do jornal, ligando o computador e conversando com os companheiros. No meio do sonho é que a “ficha caia” e o sonho se encerrava. Sonho ou pesadelo? Vontade de voltar a trabalhar? Nem “morta”! Já trabalhei muito na minha vida. Tudo tem o seu momento certo, para começar, trabalhar e terminar. Agora, o meu negócio é acordar tarde, passar os olhos no jornal, escutar rádio e ver televisão. E tomar o velho “guaraná”, é claro, pois ninguém é de “ferro”. Nem mesmo o Zé Migué, que também é filho de Deus. Mas, sempre bebendo com “moderação”. Todos os dias? Um dia sim, o outro também, de segunda a segunda, de 1º de janeiro a 31 de dezembro. Mamãe, que sede danada. Está na hora de “tomar uma”! Toninho, abra uma bem gelada...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 8 de março de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 371 (SEGUNDA-FEIRA, 08-03-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Contagem regressiva para a minha coluna de número sete mil. Faltam apenas quatro, o que deve acontecer, se Deus assim o permitir, na quarta-feira da próxima semana. É muita coisa. Com a de hoje são 371 só no meu modesto Blog internacional, fora as 6.625 que escrevi no tempo que trabalhei no extinto jornal “Diário da Tarde”. E tem gente que lê. Lê e aprecia. Tem gosto para tudo...
TEM gosto até para a contagem regressiva de um jogo importante, no próximo domingo, no Gigante da Pampulha, contra a Raposinha/saltitante, nossa rival número dois, já que o número um é o Galinho/sem/esporas, nosso maior rival, o outrora chamado “clássico das multidões”, que vem desde o já distante 1912, quando o meu querido e glorioso América foi fundado. Até 1915, eram meros jogos amistosos. Aí veio o Campeonato Mineiro, com o Galinho sendo o seu primeiro campeão. Depois, de 1916 a 1925, só deu o Coelhão, o único decacampeão do futebol brasileiro. Perdeu até a graça. Mas, depois, título, mesmo, que é bom, somente de quando em vez. Um na década de 40, um na de 50, um na de 70, um na de 90 e um no início da atual década. Muito pouco para um clube da grandeza do meu América...
O AMÉRICA está apenas a uma vitória, nos três derradeiros jogos da fase classificatória. Tem que escolher uma entre a Raposinha, a Pantera de Governador Valadares (no Mineirão) e o Zebu “Fujão” (no Uberabão). Oito clubes disputam a fase decisiva, no esquema “mata-mata”. E o Mecão está na sétima colocação, um pontinho apenas menos do que o Galinho e o Zebu. Competição equilibrada, ao contrário dos anos anteriores. Todo mundo vence e perde. Um “perde ganha” dos “diabos”! Haja vista que a Raposinha, maior favorita ao título, levou de três, ontem, do Galinho Carijó, na “carioca” Juiz de Fora. Eta galinho indigesto...
PS – Meu final de semana foi feito somente com o velho ludopédio. Como o meu Coelho não jogou (derrotou o Ituiutaba na quinta-feira, em jogo antecipado), fiquei “secando” a “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo. A Raposinha perdeu do Tupi e o Galinho quase “tropeçou” no Democrata. Música não teve, vez que fiquei longe da nossa dividida quase filarmônica do Gutierrez, com o Nortinho, Orfeu Braúna e outros se despedindo na sexta-feira do bar do Geraldin (Rua Rio Negro) e o Jésus Wagner Marques Brito e outros foram tocar em um bar do Buritis. Esqueceram de mim! Isso não se faz. Logo eu, o criador da banda. Estão destruindo pouco a pouco o que criei com tanto amor e carinho...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 5 de março de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 370 (SEXTA-FEIRA, 05-03-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Contagem regressiva para a minha histórica coluna de número sete mil. Faltam apenas cinco. E quinta é a colocação que o meu querido e glorioso América alcançou na noite de ontem, ao vencer sua “asa negra” Ituiutaba, no Mineirão, totalmente vazio, com pouco mais de 400 corajosos torcedores. Para ser mais preciso, 465 “almas penadas”, que enfrentaram chuva e o horário “pornográfico” das 19h30. O Coelho derrotou o Boa e ficou na “boa”, esperando pelo clássico contra a Raposinha/saltitante. Vem aí o “incômodo tabu”. Depois, pega o Democrata/GV (no Mineirão) e o Zebu Fujão (no Uberabão), ficando bem perto da fase decisiva do Campeonato Mineiro. Falta muito pouco. Serão três jogos difíceis e complicados. Vamos lá, Coelho!
MAS tem que jogar futebol como manda o velho “figurino”. Não aquilo que apresentou ontem, que podem chamar de tudo, menos de futebol. Quem só viu o resultado (vitória olímpica de três a um, gols de Fábio Júnior, Rodrigo e Leandro Ferreira), não pode imaginar como o América jogou mal, mormente no primeiro tempo, quando marcou um gol aos 45 minutos e cedeu o empate parcial um minuto após, em falha inacreditável do goleiro Gleguer. Até tu, meu jovem? No segundo tempo melhorou um pouco, com as entradas dos “velhinhos” Euller e Joãozinho, que se juntaram aos outros veteranos, Gleguer, Preto, Dudu, Irênio e Fábio Júnior. Sete ao todo. Conta de mentiroso? Pois é, quem pensa que AFC significa América Futebol Clube, comete um ligeiro engano, vez que significa “Asilo Futebol Clube”. Gente que só tem conseguido aguentar um tempo, principalmente no segundo, poupando-se no primeiro, para não perder o fôlego muito cedo. Gente, o velho ludopédio é para jovem. Lugar de velho é no asilo! E então, cadê a juventude americana? Assim, fica difícil...
PS – Com o Coelho de folga no final de semana, “secando” a “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo contra o Galinho “carioca” (em Juiz de Fora) e a Pantera (no Mineirão), os americanos da minha turma terá mais tempo para “curtir” a nossa quase filarmônica do Gutierrez, no bar do agitado galista Toninho Afonso (Rua Américo Macedo). Isso, se o Toninho permitir, vez que em seu estabelecimento comercial a prioridade absoluta é de seu Galinho, para desespero do amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o líder da nossa banda. Se o “show” começasse mais cedo, daria para tocar até pouco antes de joguinho desinteressante (17 horas). A conferir. O jeito é esperar por um belo sábado...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 3 de março de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 369 (QUARTA-FEIRA, 03-03-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira, dia de amenidades, casos, “causos” e de jogar conversa fora, ficando o meu querido e glorioso América e a nossa quase filarmônica do Gutierrez (quase parando) para as colunas normais de segunda e sexta. Imaginava que ninguém tivesse mais medo de cachorro do que eu. Ledo engano! Ouvindo o radialista Eduardo Costa, em seu apreciado programa da “Rádio Itatiaia”, na tarde de anteontem, o amigo confessou que tem “pavor” de qualquer tipo de cachorro, até mesmo dos menores (pequinês, etecétera). O Dudu ganhou de mim, disparado! Vai ser medroso assim nas “profundas do inferno”...
TIVE a alegria de ter trabalhado com o Eduardo no extinto “Diário da Tarde”. O jornal perdeu um grande profissional, mas o rádio ganhou um talentoso radialista. Ele é bom mesmo. Dos melhores que conheço. Domina o microfone com uma facilidade de dar inveja. Melhor do que ele, somente a minha querida filha (na verdade, enteada) Verônica, que deve tomar posse nos próximos dias na “Rádio Câmara” (Câmara dos Deputados), depois de brilhante aprovação em concorrido concurso público. Parabéns! Essa menina vai longe. Nem preciso dizer que gostaria de ter uma filha como ela. Já tenho...
VOLTANDO ao “melhor amigo do homem”, vou contar a minha vida de cão, ou, melhor dizendo, o cão na minha vida. Meu saudoso genitor sempre teve cachorro em casa. Dois deles marcaram a minha família: White e Bolão. O primeiro, um pequeno fox muito bonito, em Leopoldina (Zona da Mata), que ficou lá quando a família veio para Belo Horizonte, em outubro de 1955. Todas as manhãs ele atravessava a cidade e ficava deitado na porta de nossa ex-casa, triste, até o dia que morreu atropelado. Antes tivesse vindo com a gente para Beagá. O segundo, um cão preto enorme, que morreu de velho. White e Bolão, quanta saudade...
E, para não perder o costume, tive três em minha residência. Dos dois primeiros não me lembro mais os nomes. Um morreu “esmagado” (uma amiga caiu sobre ele) e o outro “expulsei” de campo, digo, casa, ao sentir que ele iria crescer e ficar bravo. E o terceiro, que está com a gente até hoje, o Léo, um lindo e inteligente poodle, alegria da Rita, do Guilherme e da Verônica e, também do Zé Migué, quem diria, um homem que tem medo de cachorro. Mas o Léo é pequeno e manso, não fazendo mal a ninguém, somente aos vizinhos, quando dispara a latir. Só avança e morde quando alguém o contraria. Cão folgado, que vive dentro de casa e só vai ao terreiro passear e fazer suas necessidades. Dorme até no quarto, ao lado da cama da Rita. Vai tirá-lo de lá. Não sai nem se a “vaca tossir”...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 1 de março de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 368 (SEGUNDA-FEIRA, 01-03-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Pelo primeiro tempo do jogo da noite de ontem no Mineirão cheguei a imaginar que veria novamente aquele “filme de terror”. E dá-lhe oportunidades desperdiçadas! Veio o segundo tempo e tudo mudou, com a meninada correndo e o trio de “velhinhos” marcando gols. Fábio Júnior (dois), Euller e Joãozinho. E ainda teve a boa estreia do goleirão Gleguer, muito seguro. O horário é que não ajudou (19h30, em noite chuvosa). Aliás, a televisão, que paga caro para transmitir o Estadual, tem “caprichado” com o meu querido e glorioso América, que já jogou nos horários “pornográficos” das 11 horas da manhã e das 21h50. Interessante é que o desprotegido Coelho joga nas calorentas Teófilo Otoni e Ituiutaba às 11 horas e os protegidos Galinho/sem/esporas e Raposinha/saltitante às 17 horas e 19h30. Fazer o quê, se estamos nas Minas Gerais, onde o Coelho é o último a falar e o primeiro a apanhar? Odiosa discriminação...
COM a importante vitória de ontem (a Caldense “caiu de quatro”), o América, embora não tenha saído do lugar (continua na oitava colocação), melhorou sua situação, estando, agora, com quatro pontos a mais do que o nono, já que se classificam oito clubes para a fase decisiva do Estadual. E a um ponto apenas do Galinho sexto, faltando quatro jogos, um deles contra o “lanterna” geral da competição, o Ituiutaba, no Mineirão. Nova goleada? Jogando como no segundo tempo de ontem, acredito. É só aproveitar as oportunidades que estão sendo criadas em profusão. Engrenou, agora vai! Vamos lá, Coelho! Vamos enfrentar, ainda, a Raposinha e a Pantera no Mineirão e o Zebu no Uberabão, jogos mais difíceis. Mas, com jeito vai. Se não um dia a “casa cai”...
PS – O meu final de semana foi feito apenas de futebol, já que a nossa quase filarmônica do Gutierrez foi impedida de dar seus costumeiros “shows” no bar do agitado galista Toninho Afonso, que não permitiu, por causa do prematuro falecimento de um freguês, em lamentável acidente ocorrido em uma estrada do interior paulista. Sem local, os talentosos músicos Jésus Wagner Marques Brito (o americano/santista da timba afinada e barulhenta), Odilon Teixeira (violão e voz), Wagner (órgão) e Traul (a voz) foram para o restaurante “Zé do Espeto”, onde fizeram um acústico, no calçadão da Rua Marquês de Valença. Espera-se que, no próximo sábado, sem mortes inesperadas de fregueses e jogos desinteressantes da “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo, a nossa quase filarmônica, chamada de “Filomena” pelo Toninho Afonso, possa voltar a encantar o meu Gutierrez. Saravá!
ATÉ a próxima.