segunda-feira, 30 de agosto de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 448 (SEGUNDA-FEIRA, 30-08-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! A gangorra do Campeonato Brasileiro da Série B continua. Toda competição difícil é assim mesmo. Depois de dormir na sexta-feira na vice-liderança, o meu querido e glorioso América caiu para a terceira colocação no dia seguinte, sendo ultrapassado pelo Bahia, que está parecendo “mineiro come quieto”, subindo, subindo. Nada como um dia após do outro! O Coelho está dividindo o segundo lugar com o clube da Boa Terra e o Coritiba, com 30 pontos ganhos, apenas quatro a menos do que ainda líder Figueirense/SC. Como faltam apenas duas rodadas para o encerramento do primeiro turno, é só caprichar para virar na frente. Na noite de amanhã, não pode bobear no Recife/PE, quando “encara” o Sport, que, dificilmente, deixa de vencer em seu estádio...
A VITÓRIA da última sexta-feira sobre o paulista São Caetano (dois a zero, com um gol do zagueiro Gabriel e um “golaço” do armador Luciano) foi muito importante, pois o América vinha de derrota para o Bahia (ou para o “soprador de apito”, sei lá) e deu um salto na tabela (era o sétimo colocado). De “quebra”, voltou a ter a melhor defesa da competição (como a Ponte Preta/SP, só sofreu 15 gols em 17 jogos). Realmente, até agora, uma bela participação. Que o nosso Coelho continue assim, para a alegria de todos nós, americanos. Se o campeonato terminasse hoje, o Mecão já estaria classificado para o Brasileirão do próximo ano. O problema é que faltam ainda 21 rodadas. É muita coisa...
ENQUANTO isso, a “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo segue dando alegrias ao torcedor americano. Que continue assim. A Raposinha/saltitante segue na modesta sexta colocação, com 12 pontos a menos do que o líder Fluminense, ao passou que o pobre e sofrido Galinho/sem/esporas permanece na zona de rebaixamento, com apenas um pontinho a mais do que o “lanterna” Goiás. Estou achando que o Coelho vai escolher um companheiro mineiro no próximo ano (Raposinha na Série A ou Galinho na B)...
PS – Estive no Restaurante da Eliete (Rua Rio Negro, quase esquina de Rua Brumadinho, Bairro Prado), na tarde de sábado, para novo “show” da nossa quase filarmônica do Gutierrez, que contou com os talentosos músicos Odilon Teixeira (violão e voz), Jésus Wagner Marques Brito (o americano/santista da timba afinada e barulhenta), Cadinho Faria (o “mago do violão”), Átila (percussão), Bizo e Alemão, uma turma da “pesada”. Na noite de sexta e na tarde de sábado tem mais, muito mais. Estarei lá, se não houver jogo do meu América, minha prioridade, é claro...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 447 (SEXTA-FEIRA, 27-08-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! O meu querido e glorioso América até que poderia ter voltado de Salvador/BA com uma importante vitória. Mas, as oportunidades perdidas no primeiro tempo começaram a atrapalhar os planos do Coelho. Daí em diante, já no intervalo, começou o autêntico “jogo dos sete erros”, que qualquer criancinha consegue acertar. O primeiro foi do treinador Mauro Fernandes, ao não substituir no mínimo dois atletas “amarelados” no meio de campo. Aí surgiu o segundo erro, com a “idiota” expulsão do armador Neto Maranhão aos 17 minutos. Na cobrança da falta, o terceiro erro, com o goleirão Flávio “aceitando” um chute de longe. Sem dúvida, um “frango”...
LOGO depois, o quarto erro, com a inaceitável expulsão do volante Dudu, que, dificilmente, deixa de levar cartão em uma partida. Um “brucutu” que só sabe “bater”. Jogar bola, mesmo, que é bom! Depois, veio o quinto erro, do “soprador de apito”, que validou o segundo gol dos baianos, feito com a mão. “Mano de Dios”? Olha a “escola” do argentino Maradona formando alunos “malandrinhos”! O sexto erro foi do assistente, que, consultado pelo “homem de preto”, nem “se lixou”. E, o sétimo, de nossos atacantes, que não souberam empurrar o esférico para dentro da “casinha”, mormente o armador Luciano e o atacante Fábio Júnior. Sete erros que explicam a derrota. Um festival de erros, que não poderiam ter acontecido...
TOMARA que os erros não continuem logo mais, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, contra o paulista São Caetano. É vencer, ultrapassar o rival e voltar ao G4, saindo do sétimo lugar (olha o sete aí de novo!). O Coelho está parecendo gangorra, pois já foi segundo e terceiro na competição. Não pode cair para a oitava colocação, para ninguém cantar “oitava na peneira, oitava peneirando”...
PS – Por causa do jogo de hoje (o América é a minha prioridade), não poderei estar no Restaurante da Eliete (Rua Rio Negro, quase esquina de Rua Brumadinho, Bairro Prado), para novo “show” da nossa quase filarmônica do Gutierrez. Somente na tarde/noite de amanhã é que vou bater palmas para os talentosos músicos Odilon Teixeira (violão e voz), Jésus Wagner Marques Brito (o americano/santista da timba afinada e barulhenta), Cadinho Faria (o “mago do violão”) e outros...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 446 (QUARTA-FEIRA, 25-08-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira, o dia é de amenidades, casos, “causos” e “jogar conversa fora”, como dizia o radialista Hamilton de Castro, ficando o meu querido e glorioso América (foi “operado” ontem em Salvador/BA) e a nossa rejuvenescida quase filarmônica do Gutierrez (está voltando aos poucos) para as colunas de segunda e sexta. Pois bem! Na última quarta falei de meu início no Jornalismo, em 1966, no extinto jornal “Diário de Minas”. Não deu certo, parei, sem começar e fui estudar Direito, formando-me em 1970.
NO ANO seguinte, por ser redator da revista “Jurisprudência Mineira”, do Tribunal de Justiça, fui convidado pelo saudoso amigo e advogado Narciso Azevedo Barbosa a redigir uma coluna jurídica no também extinto “Jornal de Minas”, dando-lhe o nome de “JM Forense”. Um sucesso total. Diariamente, uma jurisprudência que variava de cível a criminal. Não tinha o menor trabalho, já que o Narciso passava no Tribunal todo final de tarde e pegava a coluna. Durou apenas dois anos. Bons tempos...
FUI à Redação apenas duas vezes. Uma para conhecer o logradouro e os companheiros e outra para reclamar a falta de pagamento do salário. Foram dois anos sem receber um salário sequer e ter a carteira de trabalho assinada. Como quem trabalha de graça é relógio (mesmo assim, tem que dar corda), “chutei o balde” e caí fora, ficando somente com o Tribunal de Justiça.
NO início de 1973, a colega Marly Corrêa Neto, que assumiu a coluna, pediu-me que procurasse o jornalista Fábio Proença Doyle, no jornal “Diário da Tarde”, onde era o editor geral. Não perdi tempo. Fui e, após uma rápida conversa, comecei com seriedade no Jornalismo, fazendo matérias forenses e, de quebra, uma coluna jurídica, que eu mesmo criei. Pouco depois veio a coluna “De Letra”. Foram quase 34 anos de muito sucesso. Mas, isso é assunto para a coluna de quarta-feira que vem, pois o espaço está acabando. Bons e ótimos tempos...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 445 (SEGUNDA-FEIRA, 23-08-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Há muito tempo (põe tempo nisso), não via uma apresentação tão primorosa do meu querido e glorioso América, como a do último sábado. Finalmente, o Coelho estreou no Campeonato Brasileiro da Série B! Antes, havia feito cada partida de “lascar”, de “dar calo na vista”. O Coelho deu um “show” no Lobinho Guará, para quem, o placar de três a um “ficou de bom tamanho”. Pelo que o América jogou, poderia ter sido de mais. O detalhe é que o Guaratinguetá havia ganho todos as partidas que jogou em casa, até “trombar” com o melhor time mineiro da atualidade...
CUSTEI a acreditar que era mesmo o América que estava vendo na “telinha”. Um time que jogou para a frente, sem medo de ser feliz, sem aquela “retranca” costumeira, até mesmo quando marcou o seu terceiro gol, não deixando o Guará jogar. Até os “velhinhos” jogaram bem, como Irênio e Fábio Júnior. Conclusão linda: um salto para o G4. Agora é o terceiro colocado e ainda com a melhor defesa da competição (só sofreu 12 gols em 15 jogos. Que beleza! Que venha o Bahia, na noite de amanhã, na Boa Terra...
QUEM não “toma jeito” é a “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo, que proporcionou alegria para o feliz americano. Foi um final de semana e tanto. Sábado o Coelho “barbarizou” no domingo a duplinha voltou a dar vexames. De tarde o Galinho/sem/esporas perdeu para o também meu Santos na Vila Belmiro e de noite a Raposinha/saltitante perdeu em casa para o Vitória/BA. Autênticas “mulheres de malandro”, que apanham de dia e de noite querem mais. Uma caiu para o oitavo lugar e o outro segue na Zona de Rebaixamento. Só rindo! Quá-quá-quá...
PS – Na noite da última sexta-feira estive no restaurante da Eliete (Rua Rio Negro, quase esquina de Rua Brumadinho, Bairro Prado). Foi um “show” dos talentosos músicos Odilon Teixeira (violão e voz), Orfeu Braúna (bandolim), Jésus Brito (timba afinada e barulhenta) e Cadinho (o “mago do violão”). Sábado estive ausente por causa do jogo do meu América, que é prioridade para mim. Será sempre assim: primeiro a obrigação, depois a devoção...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 444 (SEXTA-FEIRA, 20-08-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Somente quem não conhece o futebol paulista (não é o meu caso, pois conheço muito) não pode imaginar as dificuldades e as complicações que o meu querido e glorioso América vai “encarar” na tarde de amanhã, na interlândia paulista. Não tem dessa, qualquer clube do interior enfrenta de igual para igual os quatro considerados grandes do Estado (Santos, Corinthians, Palmeiras e São Paulo). Portanto, o Guaratinguetá, em seu acanhado estádio, será, sem dúvida, um “osso duro de roer”. Que se cuide o Coelho! Tem que jogar com inteligência, marcar bem e aproveitar as oportunidades criadas...
ALÉM do mais, assim como o Coelho, o Guará está de olho no G4 (quem não está?). Com uma vitória amanhã, o clube paulista (22 pontos ganhos) ultrapassava o meu América (24), tomando-lhe a sexta colocação, ao passo que uma vitória do clube mineiro o coloca muito perto dos quatro primeiros. Sem dúvida, um jogo de muitos pontos e, não, apenas de seis. Todo cuidado será pouco! O América tem que vencer, para chegar com moral alto na Boa Terra, onde “encara” o Bahia (23 pontos), um dos favoritos no Campeonato Brasileiro da Série B. Na competição, tem “moleza” não! Até rimou! Seria uma solução?
QUANDO disse, no primeiro parágrafo desta modesta coluna, que conheço bem o futebol paulista, o caro e atento leitor pode acreditar. Sou “piolho” do que há de melhor no futebol brasileiro desde o longínquo 1955, quando minha família veio para Beagá, de Leopoldina (outubro daquele ano, para ser mais preciso). Naquela ocasião, só ouvia a “Rádio Bandeirante”, lia o jornal “A Gazeta Esportiva” e colecionava a revista “Gazeta Esportiva Ilustrada”. Mas, não deixava de acompanhar, também, minha paixão maior, o meu América, pelos jornais e rádios de Beagá (a televisão veio um pouco depois). Sabia tudo (e mais alguma coisa) do futebol paulista, que acompanho, hoje, sem aquele entusiasmo quase juvenil. Hoje, só me interesso pelo Santos. O resto que “se dane”! O meu Coelho é mais importante. Portanto, que venham os paulistas...
PS – Na noite de hoje, vou rever a nossa quase filarmônica do Gutierrez, na “casa nova”, o restaurante da Eliete (Rua Rio Negro, quase esquina de Rua Brumadinho, Bairro Prado). A banda andava meio sumida e está voltando a “todo vapor”, com músicos talentosos, como Odilon Teixeira (violão e voz)), Átila (percussão), Cadinho Faria (o “mago do violão”), Jésus Wagner Marques Brito (o americano/santista da timba afinada e barulhenta). Tem até o “polêmico” Traul (a voz), que gosta de cantar músicas antigas. Se ninguém o acompanhar, xinga, “chuta o balde” e vai embora resmungando. Esse Traul! A banda toca, também, na tarde/noite de amanhã. Mas, estarei fora, vez que jogo do América tem a minha preferência...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 443 (QUARTA-FEIRA, 18-08-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira, como de hábito, o dia é de amenidades, casos, “causos” e “jogar conversa fora”, ficando o meu querido e glorioso América (sábado tem o Guaratinguetá na interlândia paulista, pelo Brasileirão) e a nossa quase filarmônica do Gutierrez (sexta e sábado tem mais “show” no bar da Rua Rio Negro, quase esquina de Rua Brumadinho, Bairro Prado), para as colunas de segunda e sexta. A banda voltou! Finalmente! Futebol com música é uma boa combinação...
SOU formado em Direito (1970 na UFMG) e virei jornalista, uma espécie de “rábula”, já que sequer passei na porta de uma Faculdade de Jornalismo na vida. E, então, como se deu essa “mágica”, pode indagar o caro e atento leitor. Coisas da vida, meio sem querer querendo, como diria o Jô Soares. A primeira incursão aconteceu em meados de 1966, no extinto “Diário de Minas”, jornal do qual era arquivista o diretor de banco Osvaldo, meu companheiro no Barroca Tênis Clube, recém fundado no meu Gutierrez. De tanto falar no velho ludopédio (acho que conheço um pouco da matéria), o amigo convidou-me a trabalhar no jornal, na editoria de Esportes. No “peito e na raça” e com a “cara e coragem”, aceitei o convite...
FOI a primeira vez que entrei em uma Redação. O editor de Esportes era o José Jonusan, irmão do advogado Celso. O Zé era um policial severo, muito exigente. Não conhecia ninguém, além do Osvaldo, apenas o Renato Reis, que, como eu, era advogado. A primeira tarefa, veja bem como é o destino, foi a cobertura da vitória daquele “timaço” da Raposinha sobre o também meu Fluminense (dois a um) no Estádio das Laranjeiras, no Rio de Janeiro. Fazer o quê? O jeito foi “encher a bola” da barropretada, que fez uma bela partida. Foi o nascimento daquele “timão” estrelado, como Dirceu Lopes, Tostão e companhia, campeão da Taça Brasil daquele ano...
FIZ outras matérias, poucas, é verdade, até me desentender com o editor, que, de futebol, entendia muito pouco. Briga feia! Também, o cidadão, acostumado a mandar (afinal, era policial), quis mandar em minha opinião. Como não admiti, falei “boa noite” com todos e saí pela mesma porta que entrei. Nunca mais retornei. Preferi continuar meus estudos na faculdade, formando-me pouco depois. Foi melhor! O resto de minha vida jornalística, conto depois (extintos jornais “Jornal de Minas” e “Diário da Tarde”), já que estou sentindo que esta coluna está terminando. Assunto para a coluna da quarta-feira que vem...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 442 (SEGUNDA-FEIRA, 16-08-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Dessa vez, o meu querido e glorioso América teve a companhia do Galinho/sem/esporas, honrando o futebol mineiro. Mas, cá para nós, que vitória mentirosa, já que os dois primeiros gols do rival foram em escandalosos impedimentos. Azar do Bugre campineiro! O jogo foi na “casa” dos mineiros (Ipatingão). Antes era a Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Um pouco antes, o Mineirão e o nosso Independência. Dá nisso não ter estádio próprio, ao contrário do Coelho, mas o Gigante do Horto está sendo reconstruído, devendo ficar pronto em março do próximo ano. Que bom! Vamos alugá-lo aos dois coirmãos “sem casa”...
COM a importante vitória de anteontem na Arena do Jacaré (um a zero no Paraná, gol do artilheiro que não faz gol Fábio Júnior, que não é o cantor), o América subiu para a sexta colocação, estando a apenas três pontos do G4 e a dez da zona do rebaixamento. Nosso time jogou bem mais do que naquela “coisa” diante do fraco Santo André/SP, que está a um ponto da tal “zona”. Agora tem pela frente duas “paradas tortas”, já que enfrenta, fora de casa, o Guaratinguetá/SP e o Bahia. Se caprichar, volta numa boa da excursão, ainda com a defesa menos vazada da Série B do Campeonato Brasileiro, faltando, no caso, três rodadas para o término do primeiro turno. Dá-lhe, Coelho!
POR outro lado, a Raposinha/saltitante continua na quinta colocação, podendo ser ultrapassada por Santos ou Internacional/RS, que têm um jogo atrasado. E o Galinho/sem/esporas segue na sua triste caminhada, já que permanece na zona de rebaixamento. O coirmão deve estar “doido” para fazer companhia ao meu Coelho na Série B do próximo ano, já que não acredito na volta do América, agora, ao Brasileirão (nem quero). Primeiro, tem que se organizar, para depois subir. Subir e ficar...
PS – Quase completa (na penúltima semana foi um trio), a nossa quase filarmônica do Gutierrez voltou a dar “show” no final de semana (noite de sexta-feira e tarde/noite de sábado), no bar da Rua Rio Negro, quase esquina de Rua Brumadinho, Bairro Prado, com os amigos Jésus Wagner Marques Brito (o americano/santista da timba afinada e barulhenta), Odilon Teixeira (voz e violão), Átila, Régio Teixeira Bicalho (o coreógrafo da voz e do rebolado), Traul (a voz) e outros. Até o sumido Cadinho Faria (o “mago do violão”) resolveu “dar as caras”, para alegria de todos nós que o admiramos. No final de semana tem mais...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 441 (SEXTA-FEIRA, 13-08-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Difícil é saber quem é o pior na atualidade, se o meu Coelhão ou o Galinho. Está cada um pior do que o outro. A diferença é sutil e somente uma: as Séries, vez que o primeiro é da B e o segundo da A. O reflexo está na colocação dos dois, com o Galinho na penúltima colocação com apenas um pontinho a mais do que o “lanterna” do Brasileirão e o Coelho está “caindo pelas tabelas”, dividindo a sétima colocação com o Guaratinguetá/SP, depois de ser o segundo no início da Série B. A diferença está também nos setores defensivos, já que o Galinho tem a defesa mais vazada (sofreu 25 gols) e o Coelho a melhor (só sofreu 11 gols). Acho que os dois coirmãos deveria fazer um “tira teima”, pois, assim, poderíamos saber quem é realmente o pior...
COMO está com apenas três pontos a menos do que o último do G4, está na hora de começar a desejada reação, antes que seja tarde demais, devendo ser registrado que está a somente oito pontos da zona de rebaixamento. Na tarde de amanhã, recebe o Paraná, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, que só tem dois pontos a menos do que ele. Esquecendo-se, é claro, daquela “coisa” do último jogo, quando perdeu feio do Santo André, tirando o clube paulista da zona de rebaixamento. Não desliguei o meu aparelho (de televisão, bem entendido) ainda no primeiro tempo, de vergonha, por ser americano e esperançoso, já que o adversário colocou o meu querido e glorioso América na “retranca”, totalmente recuado. Foi um autêntico “passeio”. Confesso que, por sorte, o Coelho não levou uma vergonhosa goleada, de cinco, seis, sete ou oito. O três a zero até que ficou de bom tamanho. Coisa horrorosa, com a defesa batendo cabeça, um meio de campo perdido e um ataque isolado na frente, sem receber a bola. E, para piorar, um goleiro falhando em dois gols dos paulistas. Realmente, um jogo para ser esquecido. Autêntico “filme de terror”! Que horror ...
PELA partida pífia do meu América no ABC Paulista, cheguei a imaginar que a bola usada era a tal “jabulani”, aquela usada pela Fifa na Copa do Mundo da África. Não era! Foi a da CBF, usada no Brasileirão. Alguém chegou a pedir a bola oficial da Copa Itatiaia. Quem sabe se assim os jogadores do Coelho jogariam melhor. Afinal, no velho ludopédio, tudo é possível...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 440 (QUARTA-FEIRA, 11-08-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira, como de costume, dia de amenidades, casos, “causos” e jogar conversa fora, ficando o meu querido e glorioso América e a nossa quase filarmônica do Gutierrez (voltou no último sábado e promete mais “show” no próximo) para as colunas de segunda e sexta. Dizem que o nosso Mercado Central tem os seus encantos (menos para mim, pois não suporto o logradouro). Vários amigos frequentam o local todos os finais de semana, como o Paulinho Papini (seu saudoso genitor foi o criador da coluna americana do extinto jornal “Diário da Tarde”, que herdei depois) e o flamenguista Zé Carlos, mineiro de Eugenópolis e da CEF da Rua Tupinambás. O local virou ponto turístico de Beagá. Eu, hein? Tem gosto para tudo...
SOFRI muito no Mercado Central, em meados da década de 50, quando minha família veio para Beagá, da cidade de Leopoldina. Eu tinha 12 anos. Menino pequeno, magricela e fraco, era levado ao local pela minha irmã Maria Heloisa, todos os sábados. Minha função era a de carregar sacolas. Uma em cada mão. Um peso danado! A gente rodava todo o mercado. Era a compra semanal da nossa casa, pai, mãe e 12 filhos. Hoje é diferente, pois tem supermercado, uma “mão na roda”. Sacolas cheias, começava outro “drama”...
NÓS pegávamos um ônibus lotado na Avenida Amazonas, perto do mercado, descendo na mesma avenida, na esquina da Avenida do Contorno, perto do Colégio Pio XII, Bairro Prado. Depois, no “dedão”, íamos para casa, na Rua Ludgero Dolabela, Bairro Gutierrez, que, na época, era chamado de Barroca. Que sofrimento! Chegava em casa “morto”. Parecia “castigo” de meus pais. Logo eu? Eu não era filho único. Acho que aí está minha antipatia pelo mercado. Lá, tomei o velho “guaraná” com alguns amigos, apenas uma vez. Aquele cheiro forte de verduras, legumes e de bichos e de pássaros. Insuportável. Nunca mais voltei...
PARA não falar que não falei de flores, tinha uma recompensa agradável. Quinzenalmente, a Heloisa comprava para mim a revista “Gazeta Esportiva”, de São Paulo, coleção quase completa que tenho até hoje. Passava o sábado lendo. Acho que começou aí minha paixão pelo Santos. O inigualável Pelé começou a carreira pouco depois, como também depois veio minha outra paixão, chamada América Futebol Clube. Bons tempos...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 439 (SEGUNDA-FEIRA, 09-08-10)
MIGUEL SAANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Já perdi a conta de quantas vezes, na atual temporada, o meu querido e glorioso América carregou nas costas, sozinho, o nome do futebol mineiro. No final de semana nada foi diferente, com apenas o meu Coelho vencendo no Campeonato Brasileiro, o Duque de Caxias/RJ. A Raposinha empatou em “casa” (digo, Ipatingão) com o modesto Grêmio Prudente/SP, o Galinho levou “passeio” do Botafogo/RJ e o Tigrinho perdeu do Bragantino/SP.
RESUMO da obra: o meu Coelho está na quinta colocação (21 pontos ganhos), a dois pontos do G4, ao passo que o Tigre/de/bengala está na zona de rebaixamento, em 18º lugar. Isso, na Série B do Brasileiro. E, na Série A, a Raposinha/saltitante é a quinta, podendo cair para a sexta colocação, caso o também meu Santos vença o Internacional/RS, em jogo atrasado, ao passo que o Galinho/sem/esporas é o vice-lanterna, estando na zona de rebaixamento. De “quebra”, o meu Coelhão tem a melhor defesa da Série B (levou apenas oito gols em 12 jogos) e o Galinho a pior da Série A (sofreu 25 gols em 13 jogos).
A DESPEITO da boa colocação na Série B, o meu América continua devendo uma boa apresentação. Na derradeira partida, não jogou quase nada contra o carioca Duque de Caxias, mormente no primeiro tempo, que foi de “dar calo na vista”. No segundo, melhorou um pouco, o suficiente para vencer por dois a um, com gols dos atacantes Jandson e Thiago Silvy. Marcou dois gols, levou um e passou “sufoco” o resto do jogo (se não fosse o goleirão Flávio, sei lá). Na noite de amanhã, no horário “pornográfico” das 19h30, tem uma “parada torta” no caminho, o Santo André, no ABC paulista, correndo do rebaixamento (está na tal zona perigosa). Vamos melhorar, Coelho! Vamos jogar bola, Coelho! Só isso...
ENQUANTO isso, a Raposinha “suou” para empatar com o Grêmio Prudente, que já foi Barueri, o Galinho levou três a zero do Botafogo/RJ no Engenhão e o Tigre levou dois a zero do Bragantino em Bragança Paulista. Assim, continua o sofrimento dos três mineiros do “segundo escalão” e o Coelho do “primeiro escalão” segue sua caminhada de olho na Série A...
PS – Finalmente, a nossa quase filarmônica do Gutierrez resolveu “dar as caras”, ainda que transformada em trio (quase elétrico), formada por Jésus Wagner Marques Brito (o americano/santista da timba afinada e barulhenta), Odilon Teixeira (violão e voz) e Átila (pandeiro). O “show” foi na “nova casa”, no restaurante da Rua Rio Negro, quase esquina de Rua Brumadinho, Bairro Prado, na tarde/noite de sábado. No próximo final de semana tem mais. Promessa do Jésus, o líder da banda. Que bom...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 438 (SEXTA-FEIRA, 06-08-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Pode ser que ainda tenha alguém que não entenda a numeração de minha modesta coluna. Então, para que não pensem que “pirei de vez”, explico: o número na minha vida é um velho hábito. Numero tudo! Assim, 438 é o número da coluna no meu modesto Blog internacional, ao passo que escrevi 6.625 no extinto jornal “Diário da Tarde”, dando o impressionante total de 7.063. Ufa, que fôlego! Não conheço um cronista na mídia brasileira que alcançou tal façanha. Não acredito que atinja a marca de oito mil colunas. Seria um exagero. Não daria tempo, por causa de minha idade e escrever apenas três colunas por semana (segunda, quarta e sexta), ao contrário do tempo de “DT”, seis por semana (de segunda a sábado), já que domingo o jornal não circulava. Também, ninguém é de “ferro”. Nem eu...
QUEM precisa cuidar dos números é o meu querido e glorioso América, que, depois de um bom início no Campeonato Brasileiro da Série B (chegou a ser o segundo colocado), começou a titubear, caindo para o sexto lugar, estando fora, momentaneamente, do Grupo dos quatro (G4) que devem subir para o Brasileirão do próximo ano. Vindo de derrota (dois a um para o ASA/AL, de virada), o meu Coelho precisa começar a reagir, voltando ao bom caminho. E tem que ser na noite de hoje, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, quando recebe o carioca Duque de Caxias, que está na modesta 14ª colocação. A oportunidade é boa. É só saber aproveitar, antes que seja tarde demais...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 437 (QUARTA-FEIRA, 04-08-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira, o dia é reservado aos casos, “causos”, amenidades e jogar conversa fora, ficando o meu querido e glorioso América e a nossa quase filarmônica do Gutierrez (quando voltar a se apresentar, bem entendido) para as colunas de segunda e sexta. Falar em Coelho, ele volta a jogar pela Série B na noite de depois de amanhã, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, recebendo o carioca Duque de Caxias, que “aprontou” na última rodada, derrotando o Sport do treinador Toninho Cerezo, no Recife/PE. Não deve ser um time “bobo”. Cuidado, Coelho...
QUANDO eu era criança, em meados das décadas de 40 e 50, em Visconde do Rio Branco e Leopoldina (duas encantadoras cidades da Zona da Mata), em uma brincadeira infantil, a meninada falava “quem chegar por último é a mulher do padre”. Como ninguém queria ser, a “molecada” saia correndo como “louca” pelas ruas. Ninguém queria ser o último. Uma brincadeira pueril. Ninguém sabia ao certo o real significado da frase. Mesmo assim, ninguém deixava de brincar. Hoje tal frase deve ter caído em desuso, pelo comportamento de certos sacerdotes, que está deixando o santo padre de cabelos brancos. Pedofilia é a palavra da moda. Quem chegar por último é a...
AGOSTO, dizem ser o mês do “cachorro doido” e do azar (dia 13, mormente sexta-feira). Claro que não acredito, por não ser supersticioso. Passo sob escada e “chuto gato preto”. O que tem de acontecer, acontece. Uma coisa é verdade: o dia 4 de agosto é marcante em minha vida. Primeiro, por ser em tal dia (em 1973) que faleceu meu inesquecível irmão João Batista, em lamentável acidente de trânsito no Centro de Beagá. Com ele foi o saudoso amigo Tinico Lucena, nosso vizinho no meu Gutierrez. Uma data muito triste para as famílias Santiago e Lucena. Depois, por ser em tal data (em 1937) que nasceu meu também inesquecível irmão Domingos Afonso, que nos deixou em dezembro do ano passado. Foi em agosto, também, que perdi outros dois irmãos, os saudosos José Teófilo e Edelberto. Agosto, mês do desgosto. Seria verdade? Até parece...
PS – Torço para que tudo dê certo, mas, como São Tomé, só acredito vendo! O amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, do da timba afinada e barulhenta, está tentando reativar a nossa sumida quase filarmônica do Gutierrez, o que seria muito bom. Está acertando os detalhes com a proprietária de um restaurante da Rua Rio Negro, Bairro Prado (parece um ex-bar do Geraldin da Cida). E convidando alguns talentosos músicos que tocavam em nossa banda. Como estou esperando há mais de um ano, não custa nada acreditar. Acreditar e sonhar. Afinal, sonhar é tão bom. E não paga imposto...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 436 (SEGUNDA-FEIRA, 02-08-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Uma máxima do velho ludopédio foi desmoralizada ontem, em Sete Lagoas, a de que torcida ganha jogo, com a qual nunca concordei. Ora, quem ganha (empata ou perde) são os jogadores. Ninguém mais, embora os “sopradores de apito”, também. É o tal “apito amigo”! Se a tal máxima valesse, o Galinho/sem/esporas teria vencido a Raposinha/saltitante, o que não aconteceu, dando o azul. Na Arena do Jacaré, somente torcedores atleticanos, em jogo de uma torcida só. De que adiantou a “pressão” dos galistas? Nada, absolutamente nada! Ora, torcida ganha jogo! Que mentira mais deslavada! Se assim fosse, o meu querido e glorioso América jamais teria vencido um clássico mineiro após o advento do Mineirão (setembro de 1965), por ter sempre menos torcida nos estádios, o que não ocorria antes de tal data. Mamãe, a torcida americana encolheu...
NAQUELA época, o “clássico das multidões” era entre Coelho e Galo, com o Independência dividido ao meio pelas duas torcidas. Sou uma das testemunhas. A Raposa, sem torcida, era a quinta força, atrás da dupla CoelhoGalo, do Leão e da Tartaruga (Siderúrgica, de Sabará). Hoje, inventaram um tal “super clássico”, entre a “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo, que jogou ontem para um irrisório público de pouco mais de 12 mil pagantes, público menor do que o dos jogos do Coelho e do Leão, por exemplo. Quá-quá-quá...
E O meu Coelho, hein, caro e atento leitor de meu modesto Blog internacional? Perdeu a viagem a Arapiraca/AL, sendo derrotado de “virada” pelo fraco ASA e voltou na sexta colocação do Campeonato Brasileiro da Série B, ficando a dois pontos do G4. A defesa menos vazada da competição (sofreu apenas sete gols em 11 jogos) não pode tomar dois gols como os dois na interlândia alagoana. Levantar bola na área americana tem sido um tormento, com o goleiro saindo mal de sua meta e os zagueiros correndo da bola. Se o ASA tivesse levantado outras três bolas na área do Coelho, sei lá...
DEPOIS da inesperada derrota nas Alagoas, agora, é vencer o carioca Duque de Caxias, na noite da próxima sexta-feira, na Arena do Jacaré, para continuar nas proximidades do G4. Como ainda não tem boa estrutura para “encarar” a Série A do Brasileirão, o melhor para o América seria ficar fora do G4 e longe do grupo dos quatro clubes que vão ser rebaixados para a Terceirona. Uma posição intermediária seria o ideal. Subir agora seria um desastre, vez que iria correr o risco voltar novamente para a Série B justamente no ano de seu centenário, em 2012, o que americano algum gostaria que acontecesse. Com os pés no chão (ou patinhas, sei lá), o meu Coelho iria subindo degrau por degrau, sem pressa. Afinal, quem tem pressa “come cru”...
ATÉ a próxima.