DE LETRA N 837 (SEXTA-FEIRA, 30-05-14)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Não estou entendendo mais
nada! Uma derrota normal sendo transformada em “cavalo de Troia”. Ora, quanta
besteira. Será que alguém menos avisado, é claro, estava achando que o meu
glorioso e querido América era invencível? Ora, no futebol mundial, não existe,
nunca existiu e jamais existirá uma equipe imbatível, nem mesmo o poderoso
Santos de Pelé, Coutinho, Pepe, Zito e companhia. Nem a Raposinha de Tostão e
Dirceu Lopes, o Galinho de Toninho Cerezo e Reinaldo Lima, o América/MG de Jair
Bala e Juca Show, o Palmeiras de Ademir da Guia e o Botafogo de Didi e
Garrincha. Ganhar a maioria de seus jogos é uma coisa. Outra, completamente
diferente, é vencer todas. Só se conhece uma equipe que foi imbatível: a
Seleção Brasileira, jogando com Pelé e Garrincha ao mesmo tempo. Também, grande
vantagem! O adversário colocava três marcando o Pelé e três marcando o Mané,
sobrando apenas cinco jogadores para a marcação dos outros oito brasileiros (o
goleiro não se conta)...
BOM, o Galinho intermediário (o goiano, bem entendido) é
para ser esquecido. Vida que segue! Agora é “encarar” o Náutico, amanhã, em
Muriaé. Bola para frente. Mais três pontos e o trem nos trilhos novamente.
Depois, a Portuguesa, no Canindé. E pausa para a Copa do Mundo. Hexa? Depende
da genialidade do Neymar. E de seis companheiros, também. Pena não ter um
jogador sequer do meu Coelho. Obina, o injustiçado...
ATÉ a próxima.