domingo, 28 de setembro de 2014

DE LETRA

DE LETRA N 888 (SEGUNDA-FEIRA, 29-09-14)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! É impressionante como o competente treinador Givanildo Oliveira tem a “cara do Coelho”. Eta pernambucano “pai d’égua”! Toda vez que veio para Beagá foi para apagar fogo. Bombeiro? A verdade nua e crua está aí: nem bem desmanchou a mala e já modificou tudo. Em três jogos no Brasileirão da Série B, duas vitórias (um a zero na Vila Nova no Serra Dourada e um a zero no Santa Cruz no nosso Gigante o Horto) e um empate (um a um em Joinville/SC, terra do “Judas” brasileiro). Resumindo, em nove pontos possíveis, o meu glorioso e querido América conquistou sete. Tomara que esse sete não seja conta de mentiroso. E somente não conquistou nove pontos por causa do gol bobo que sofreu no final do jogo de Joinville. Mesmo assim, valeu Giva!
COMO volante clássico que foi o Givanildo conhece tudo do meio de campo para trás. Incrível: o goleirão João Ricardo não passou aperto uma vez sequer no jogo de anteontem. O Coelho marcou seu gol solteiro aos 20 minutos do primeiro tempo (aliás, um golaço do ala direito Elsinho) e recuou todo o time, deixando apenas o atacante Júnior Negão na frente (depois, o garoto Rubens). Três pontos muito bem administrados...
PS – Agora, é cruzar os dedos, para que os auditores do STJD entendam, na quinta-feira, que o erro da escalação do ala esquerdo Eduardo não foi do América e, sim, da “madrasta” CBF, que não deve gostar nem um pouquinho de verde. Ecologia? O quê é isso?

ATÉ a próxima.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

DE LETRA



DE LETRA N 887 (SEXTA-FEIRA, 26-09-14)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Sei que a situação do meu glorioso e querido América continua difícil e complicada, após a incompreensível decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportivo, tirando do clube 21 pontos que conquistou dentro das quatro linhas, jogando contra tudo e contra todos. Hoje estamos no Z4, mas amanhã poderemos estar no G4. Questão puramente de letras diferentes: G de Grupo e Z de Zona (de rebaixamento, bem entendido). Mas, com todo o meu conhecido otimismo, sempre achei (e continuo achando) que impossível é o que demora um pouco mais, como me ensinaram as filósofas e amigas Cleunice e Glorinha, minhas ex-colegas do Tribunal de Justiça. Louvo-me, ainda, do pensamento do grande filósofo Epicuro, para quem, o impossível “reside nas mãos inertes daqueles que não tentam”. Vamos lá Coelho! Tente voltar aos bons tempos, agora com a ajuda substancial do competente treinador Givanildo Oliveira, que veio do distante Recife/PE para nos salvar. Acredite, mesmo, que o impossível é o que demora um pouco mais. Nossa reação começou em Goiânia e em Joinville (ganhamos quatro pontos em seis) e continua amanhã, no nosso belo e confortável Estádio Independência, contra o pernambucano Santa Cruz, coincidentemente, clube do coração do Giva, que saiu de lá na década de sessenta, para brilhar no Corinthians e na Seleção Brasileira. Eu acredito! E um dia vou poder gritar: “Eu já sabia”...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

DE LETRA

DE LETRA N 886 (QUARTA-FEIRA, 24-09-14)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira, seria normalmente dia de amenidades e de jogar conversa fora. Mas, diante do ocorrido na noite de ontem, em Joinville/SC, não dá para deixar de falar do Coelho. Heroísmo puro! Bravos guerreiros! Foi o meu glorioso e querido América na noite de ontem. Se já não bastasse a tremenda “sacanagem” que o STJD está fazendo com o meu desprotegido clube (tirou 21 pontos do Coelho e ainda bateu nele), vem um trio de árbitros que só viu um time em campo, o catarinense, líder da Série B, o “dedo duro” que “entregou de bandeja” o Mecão aos “homens da capa preta”. Quanta covardia...
O Coelho saiu na frente (gol do atacante Willians) e dominava o jogo tranquilamente. Aí, o bem (?) intencionado “soprador de apito” resolveu colocar as “manguinhas de fora”, expulsando o Obina, que apenas abriu os braços para dominar uma bola. Isso, aos 35 minutos do primeiro tempo. Daí até o final da partida foi um “sufoco” só. Nossa vitória só não foi confirmada pela bobeira dada por um atleta americano, que permitiu a jogada do gol de empate. Assim, nem jerico de chuteiras e com a camisa do Galinho aguenta. Agora deu para entender a atitude nojenta do Joinville, o Judas catarinense. Seria uma vaga a menos no G4 para os protegidos da “madrasta” CBF (Vasco etecétera) e logo o meu Coelho estava atrapalhando. Para mim, se o STJD devolver os 21 pontos que nos tirou arbitrariamente (a culpa foi da CBF, que publicou o nome do Eduardo no tal BID e não quer assumir o erro), a estória será diferente. Eu acredito! Depois vou poder dizer: “Eu já sabia”...

ATÉ a próxima.

domingo, 21 de setembro de 2014

DE LETRA

DE LETRA N 885 (SEGUNDA-FEIRA, 22-09-14)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Foi preciso tirar o Givanildo Oliveira de seu sossego praiano (mora no Recife/PE), para ensinar as “mumunhas” do velho ludopédio. Mesmo sem ter ainda assumido as funções de treinador do meu glorioso e querido América à beira do gramado, passou as dicas para o seu agora auxiliar Cláudio Prates, simplesmente desmontando o nosso envelhecido meio de campo, tirando a turma da “rola cansada”, como diria o hilário companheiro do extinto jornal Diário da Tarde, Augusto Rocha, o “Carioca” (leia-se “Bitoque”). Uma turma que estava nos enganando, dando piques de meio metro. Mais nada...
O Giva mandou o Tchô ficar em Beagá e colocou no banco os também veteranos Leandro Guerreiro e Mancini. A soma da idade dos três deve alcançar algo em torno de 100 anos. No calorão de Goiânia como os três velhinhos iriam fazer? Naturalmente, iriam procurar uma sombra atrás do vestiário. Em resumo: o meu glorioso e querido América dominou o jogo, a partir do meio de campo, com uma turma mais jovem. Marcou um gol e administrou o resultado. Três pontos importantes. O início da reação contra a absurda decisão do STJD, que nos tirou 21 pontos conquistados dentro das quatro linhas. Isso não vai ficar nisso! Nossa vingança será maligna...

ATÉ a próxima.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

DE LETRA

DE LETRA N 884 (SEXTA-FEIRA, 19-09-14)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Rei morto, rei posto! Sai Moacir Júnior e volta Givanildo Oliveira. É a rotina de sempre. Givanildo tem a cara do meu glorioso e querido América (remember título da Série B de 1997) e o Moacir foi treinar o ABC, com quem o Coelho ainda vai “trombar” no Brasileirão da Série B de 2014. Engraçado, não é? Mais engraçada foi a declaração do ala esquerdo Eduardo, causador direto de o meu Mecão perder 21 pontos: “Fui pego de surpresa, tanto quanto o clube e não tenho o que dizer sobre esta situação”...
UM tremendo “cara de pau”. Ninguém mais do que ele sabia que ele disputou competições nacionais pelo São Bernardo/SP e pela Portuguesa de Desportos. Por que não informou tal detalhe para o Mecão? A preocupação com o vil metal não permitiu. Preferiu enganar o meu clube, que, agora, luta para não cair novamente para a Terceirona. O americano Alexandre Chiquiloff, que mora em Curitiba/PR, recebeu a notícia dos 21 pontos perdidos na bonita Cascavel, onde estava trabalhando, mas “no Rio outras cascavéis estão rindo a toa da nossa diretoria. Hoje apresentamos ao Brasil o nosso novo mascote: a anta. Haja saúde para aguentar o nosso Coelho”. Fazer o quê? Eta Coelho...

ATÉ a próxima.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

DE LETRA

DE LETRA N 883 (QUARTA-FEIRA, 17-09-14)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Pobre e sofrido torcedor americano! Um sonho que está virando pesadelo. Está parecendo cabelo de “careca”, caindo, caindo, caiu! Antes da Copa do Mundo, o americano pisava nas nuvens, com o nosso glorioso e querido América na liderança e no G4 durante bom tempo. O Coelho chegou a colocar sete pontos na frente do segundo colocado. Mas, de repente, nada mais do que de repente, a “maionese desandou”. Bastou o Joinville levantar a bola para o Superior Tribunal de Justiça Desportivo, dizendo que o Coelho havia escalado o lateral-esquerdo Eduardo irregularmente, para ser instalado no meu clube o tempo de horror. E não é que o STJD puniu o clube com a perda de 21 pontos, tirando-o da oitava colocação para a “lanterna” da competição, coisa jamais ocorrida no futebol brasileiro...
APÓS tal esdrúxula decisão, visível foi a falta de personalidade do elenco americano, que passou a jogar mal, chegando ao absurdo de perder quatro partidas seguidas, sofrendo doze gols em quatro jogos, com média defensiva de três gols por jogo. Todo mundo de cabeça baixa, achando que a culpa seria dos jogadores. Claro que não foi! Culpa de alguém que errou na CBF, que publicou o nome do Eduardo no tal BID. E culpa de alguém no Mecão, que não prestou (ou pesquisou) atenção se o jogador em questão já havia jogado por dois outros clubes antes de vir para o Coelho. Resumindo: samba do crioulo doido que ninguém está entendendo. De quebra, um cheirinho de Terceirona no ar...

ATÉ a próxima.

domingo, 14 de setembro de 2014

DE LETRA

DE LETRA N 882 (SEGUNDA-FEIRA, 15-09-14)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Tá danado! Danado de ruim, bem entendido. De grão em grão, o galinho enche o papo; de pum em pum, o coelho esvazia o bucho, jogando tudo fora. Para quem liderou invicto e absoluto o Brasileirão da Série B, chegando a colocar sete pontos de frente do vice, cair para a oitava colocação é um negócio triste e doloroso, que envergonha o seu sofrido torcedor. Estamos atrás até da BOA da terra do ET (Varginha), o que não é uma boa ideia! E com o atual elenco, pobre e envelhecido, o meu glorioso e querido América está mais para um novo rebaixamento do que retornar ao G4. Também, com um autêntico “amontoado” da fuleira duplinha RapoGalo (sete jogadores que eram do Galinho e da Raposinha eu já constatei no Coelho), queriam o quê? Acorda Coelho...
UM português, ao surpreender a sua mulher o traindo na sala de sua casa, jogou o sofá pela janela e disse ter solucionado o problema. Chifre cheiroso, hein? E o Coelho, o que fez, com tantos vexames seguidos? Como não poderia mandar embora praticamente quase todo o seu fraco elenco, optou por dispensar o treinador. Sem colocar o dedo na ferida, um clube não consegue voltar aos bons tempos. Coitado dos nossos treinadores! Ainda bem que todo treinador brasileiro sabe que, se o time dele não for bem, sua cabeça pode rolar. Aqui no Brasil, até cabeça de treinador argentino rola (exemplo, o do ex do Porco paulista). Quem será o nosso próximo treinador? Quantos pontos o América vai perder logo mais no STJD? Duas perguntas que não querem falar...

ATÉ a próxima.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

DE LETRA

DE LETRA N 881 (SEXTA-FEIRA, 12-09-14)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Para quem já liderou e ficou no G4 do Brasileirão da Série B durante um bom espaço de tempo e, agora, caiu para a sexta colocação, já está passando da hora da esperada reação, jogando como estava no início da competição. O combinado da duplinha RapoGalo, digo, Coelho, tem que voltar a entrar em campo com mais disposição e com fome de bola. Somente assim pode fazer a alegria do hoje infeliz torcedor americano. E o BOA, na tarde de amanhã, no nosso belo e confortável Estádio Independência, é uma boa. Ninguém pode negar tal evidência. No primeiro turno deu Coelho (foi de três, fora o baile). E agora, como será? Pelo menos, o pesado Obina estará de fora (terceiro cartão amarelo). Ele tem jogado como zagueiro dos inimigos. O esférico bate nele e volta. Assim não dá! Na música o compositor fala que não se deve crer em alguém com mais de trinta. E no futebol?
PS – Para virar o placar contra a ainda “lanterna” Bahia, a Raposinha/saltitante precisou de pênalti inexistente e da expulsão do zagueiro adversário. Que líder é esse? E o Galinho/sem/esporas, que coisa, hein? Está imitando o meu pobre Coelho? Os dois só levam “chumbo na asa”...

ATÉ a próxima.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

De Letra

DE LETRA N 880 (QUARTA-FEIRA, 10-09-14)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Amigo e leitor Maurinho “Bareto”, quarta-feira, dia de amenidades? Que nada! É dia de criticar severamente o meu glorioso e querido América, pelos dois vexames dados seguidamente no Brasileirão da Série B. Que vergonha, levar oito gols em dois jogos (três do Vasquinho carioca e cinco do Vovô cearense). Contra o primeiro, já desovei minha ira. Agora é contra o segundo.  Que vergonha, o Coelho, melhor dizendo, o combinado da duplinha RapoGalo, não teve pernas para segurar o vovô Magno Alves, que está beirando os 40 anos de idade e deitou e rolou, desfilando técnica e raça em campo. E o Mecão, só olhando...
Somente quem viu, em passado não muito distante, Leandro Guerreiro, Renan Oliveira, Pablo, Mancini, Thô e Obina “mordendo” até canelas dos adversários da duplinha RapoGalo pode vê-los agora, verdadeiros “santinhos do pau oco”, totalmente inofensivos. Idade pesa! Que tesão essa gente poderia ter em jogar no América, ganhando bem menos do que recebiam nos clubes de origem? Estão, fica essa estória de “me engana que eu gosto”. Nem raça essa turma está demonstrando em campo. Ora, dá para entender, empatar o jogo depois de tomar dois gols “bobos” e levar mais três na maior facilidade. Fácil, extremamente fácil, para vocês, como diria a turma da banda Jota Quest, do amigo Paulinho Fonseca, filho de meu amigo de infância Pedro Paulo Fonseca, brilhante advogado...
ATÉ a próxima.


domingo, 7 de setembro de 2014

DE LETRA

DE LETRA N 879 (SEGUNDA-FEIRA, 08-09-14)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Infelizmente, o grande americano de Curitiba/PR, meu amigo Alexandre Chiquiloff, é que estava com a razão: a famigerada e inimiga CBF vinha demonstrando que queria ver o nosso glorioso e querido América longe do G4, abrindo vaga para os seus preferidos, como Vasco da Gama e Joinville/SC (o negócio é faturar com estádios lotados). A denúncia de jogador americano jogando irregularmente (ala esquerdo Eduardo) veio a público no dia em que o Coelho enfrentou o Sampaio Corrêa/MA em São Luiz. E a notícia da denúncia ministerial ao STJD contra o nosso clube foi divulgada na véspera de América e Vasco, no nosso belo e confortável Estádio Independência. Fazer o quê? Cartas marcadas? Conclusão: o desprotegido Coelho saiu do G4, caindo, da terceira para a sexta colocação. O negócio é começar tudo de novo...
O caro e atento leitor viu o primeiro gol do Vasco no sábado? Só (?) tinham dois jogadores do time carioca em escandaloso impedimento. Isso, depois de o Coelho ter aberto o placar no primeiro minuto de jogo. Daí para frente, abalado psicologicamente, o Mecão perdeu a força de reação, levou mais dois gols e marcou mais um. Fazer o quê? Manda quem pode e obedece quem tem juízo. A CBF continua mandando demais e o Coelho obedecendo muito...

ATÉ a próxima.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

De Letra

DE LETRA N 878 (SEXTA-FEIRA, 05-09-14)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Coisas que só acontecem com o meu glorioso e querido América! Que coisa! Na véspera de um jogo dos mais importantes (Vasco da Gama, amanhã, no nosso belo e confortável Estádio Independência), a preocupação do torcedor americano muda de foco e passa a ser a terrível possibilidade da perda de 21 pontos, saindo do G4 e caindo na Zona de Rebaixamento. Tudo por causa da escalação do ala esquerdo Eduardo, um ilustre desconhecido do futebol brasileiro. Alguém conhece tal figura? É a “mosca” que pousou na sopa do grande Raul Seixas (“eu sou a mosca que posou na sua sopa...”). Isso tira o entusiasmo de qualquer cidadão. A CBF já confirmou a irregularidade, cabendo, agora, a decisão da Justiça Desportiva. É como dizia o saudoso amigo Sérgio Brito Lucena: assunto que não entendo, “minhoca lá” (melhor calar). É o que vou fazer, só devendo retornar ao assunto após a decisão final dos “homens das capas pretas”...
MAS o americano Alexandre Chiquiloff já esbravejou lá de Curitiba, onde mora. Para o leitor, nossos adversários da Série B querem nos tirar da briga para sobrar mais espaço. Para ele, parece que necessitam de um empurrãozinho para chegar entre os quatro e, quanto menos adversários qualificados para atrapalhar, melhor. E, ainda segundo o leitor, coincidentemente, isso aparece na véspera de um jogo contra um adversário direto à vaga, o “impoluto Vasco”. E encerra a mensagem: “Entendi! Teve início a sacanagem. Ganhamos mais alguns adversários”...

ATÉ a próxima.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

DE LETRA

DE LETRA N 877 (QUARTA-FEIRA, 03-09-14)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira, dia de amenidades e de jogar conversa fora, ficando o meu glorioso e querido América para as colunas de segunda e sexta. Querem que o já tão desprestigiado torcedor brasileiro entrem num estádio de futebol com a boca costurada. É proibido abrir a boca. Nada é permitido. Ninguém pode falar mais nada, caso contrário, é chamado de “racista” e outras baboseiras. O caso do goleiro Aranha foi emblemático. Colocaram parte da torcida do Grêmio/RS no “paredão”, pelo simples fato de ela ter chamado o goleiro santista de “macaco”. Ora, que mal a torcida fez? Agressão verbal? Isso é uma tremenda besteira. O que não vale e nunca valeu foi agressão física. Essa é intolerável. Sou do tempo que uma torcida cantava para a outra, no Mineirão: “um, dois, três, quatro, cinco, mil/ eu quero que (o time rival) vai para a ponte que caiu”...
PARA a turma que defende o goleiro Aranha (sou americano e santista), digo que o meu apelido de infância e juventude era Miguel “Macaco”. Entretanto, nunca me senti ofendido. Quem me colocou tal apelido foi o engenheiro aposentado da Cemig, Paulo Roberto Fábregas, um dos maiores talentos que já vi e que foi meu colega no Curso Ginasial do Colégio Marconi. Até hoje alguns amigos daquela época (década de 60) me chamam de “Macaco” e o Bebeto jamais deixou de ser um de meus melhores amigos. E o inigualável Pelé, quando achou ruim ao ser chamado de “crioulo”? Nunca! Ele (e eu) era superior a tudo e a todos...

ATÉ a próxima.