DE LETRA N 903 (SEXTA-FEIRA, 31-10-14)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! O que dá para rir dá para
chorar, questão só de pesos e medidas, já disse o inspirado compositor Bily Blanco,
parceiro de João Bosco, mineiro de Ponte Nova, cidade da grande Abre Campo,
minha querida terra natal e da dupla sertaneja Victor e Léo Chaves, netos de
meu saudoso amigo Tonico Chaves. Dois pesos e duas medidas, diria este modesto
cronista. O tal BID vale para um clube e não vale para outro. Que bagunça é
essa? Para os grandes clubes, tudo; para os demais, nada. Vale o que está
escrito? Que nada! Para a CBF (STJD etecétera e tal), vale o que está escrito.
Decidiu, está decidido, manda quem pode e obedece quem tem juízo. E segue o
futebol brasileiro com suas gritantes injustiças. Também assim, para se
entender a histórica e vergonhosa goleada de sete a um da Alemanha no Brasil,
naquilo que será lembrado para sempre como
“Mineirazo”, episódio tão vergonhoso como o “Maracanazo” de 1950
(Uruguai campeão, dois a um no Brasil)...
POR tudo isso, é triste para o americano ver o nosso
glorioso e querido América na oitava colocação, com 48 pontos, quando, na
realidade, deveria estar em quarto lugar, com 54 pontos, portanto, no G4, atrás
apenas de Joinville (63, o Judas traidor), Ponte Preta (61) e Vasco (55).
Injustiça, injustiça, nada mais do que injustiça. Tiraram seis pontos do meu
desprotegido Coelho, que ele conquistou dentro das quatro linhas. Covardia
pura! Queria ver o STJD fazer algo semelhante com o Corinthians, Flamengo
etecétera. Cadê a coragem?
ATÉ a próxima.