DE LETRA N 1048 (SEGUNDA-FEIRA, 21-12-15)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Os bons tempos estão voltando!
Bons ventos sopram para os lados do Centro de Treinamentos Lana Drummond. O meu
glorioso e querido América voltou, após quatro anos de sofrida ausência, ao
grupo de elite do futebol brasileiro. Que bom! Sem dúvida, uma bela temporada,
a de 2015. O reflexo está no Troféu Guará, organizado pela Rádio Itatiaia, mas
com votos de toda a mídia esportiva de Beagá. É o Oscar do futebol mineiro. Meu
clube conquistou oito troféus ao todo, como antigamente. Melhor goleiro, melhor
zagueiro, melhor atacante, melhor treinador etecétera...
POR coincidência, estou relendo minha valiosa coleção da
revista “Gazeta Esportiva”, de São Paulo, de 1957, contando a história da nossa
tríplice coroa (campeão juvenil, júnior e profissional), ou, como o americano
dizia naquela ocasião, “barba, cabelo e bigode”. Assim era o meu saliente
Coelho. Eu tinha apenas 13 anos, mas lembro-me de tudo, com riqueza de
detalhes. O Troféu Guará da época era o “Escrete Medalha de Ouro”, bela e
importante criação do extinto jornal Diário da Tarde. Pois bem! Naquele ano, o
melhor treinador foi o americano Artur Nequessaurt e o melhor jogador foi o nosso grande e saudoso lateral-direito
Toledo, genitor do amigo Otávio di Toledo, meu substituto na crônica esportiva.
Foram eleitos, ainda, o zagueiro central Fernando Fantoni e o armador Wilson
Santos, nossos eternos ídolos. Isso, em um futebol em que brilhavam os
cruzeirenses Amauri de Castro (volante) e Genivaldo (goleiro), o atleticano Haroldo
Lopes da Costa (lateral-esquerdo), o armador Silvestre (do Siderúrgica) e
tantos outros talentos do ludopédio nacional. Bons tempos...
ATÉ a próxima.