DE LETRA N 991 (SEXTA-FEIRA, 29-05-15)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Pois é, agora, a barropretada
virou motivo para chacotas! Justo prêmio para quem imaginou ter um “timaço” (oh
dó!), a ponto de subestimar o River Plate, um dos mais importantes clubes da
América do Sul. Deu no que deu: ninguém do lado azul procurou estudar a
história do futebol sul-americano. Foi um vexame, que somente não foi maior por
ter o time argentino parado no terceiro gol. Nem o tal De Arrascaeta conseguiu
dar um jeito. Ora, carreta boa é a que “atropelou” a distraída
Raposinha/saltitante. Falar nela, alguém anotou a sua placa? De Arrascaeta,
pois sim! Deve jogar bem no seu Uruguai...
QUEM tem telhado de vidro não pode jogar pedra no telhado do
vizinho! Isso é um velho deitado, digo, ditado, sempre atual. Como americano,
não posso falar dos problemas da Raposinha. Veja bem, caro e atento leitor, se
não é muito para o meu colesterol, logo de manhã, quando tomo conhecimento da
escalação do meu glorioso e querido América para o jogo de logo mais em
Bragança Paulista (escrevi esta modesta coluna perto do meio-dia, quando
acordei). Tirando o ala esquerdo Bryan, feito em nossas categorias de base, o
resto, dez ao todo, que absurdo, faz parte da famosa “legião estrangeira”, aquela
turminha que vem de longe para pegar um “troco” e tirar o lugar da garotada
feita na casa alviverde. Fazer o quê? Americano feito por americanos e para
americanos. Sonho meu...
ATÉ a próxima.