DE LETRA N 1105 (SEGUNDA-FEIRA, 17-04-17)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Mesmo assim, ele foi eleito o
“melhor em campo” pela “Rádio de Minas”, digo, “Rádio da dupla RapoGalo”.
Confesso que, aos 73 anos de vida e acompanhando o velho ludopédio desde a
longínqua década de cinqüenta, jamais vi um lance mais grotesco nos gramados
verdes da vida: uma falta ocorrida quase na intermediária americana, perto do
círculo central, cobrada na defesa
cruzeirense, pegando todos com as “calças na mãos”. Gol espúrio dos estrelados.
Grande “soprador de apito” Igor Junio Benevenuto, melhor em campo, em um jogo
com vários merecedores do prêmio de uma emissora de rádio de Beagá. O melhor em
campo foi o goleiro Rafael, responsável maior pelo empate de sua equipe. Se não
fosse ele com suas defesas inacreditáveis, o meu glorioso e querido América
teria vencido no mínimo de três. E tem cruzeirense implorando pelo retorno do
goleiro Fábio! Vai entender...
ORA, toda penalidade, máxima ou mínima, tem que ser cobrada
do local onde foi cometida! Entendeu, Igor Benevenuto? Já imaginou, caro e
atento leitor, um pênalti cometido na área celeste ser cobrado na área
esmeraldina? Idem, idem, um escanteio, uma falta, etecétera? Ora, os juristas
falam que não há nulidade processual se não houver prejuízo (“pas de nulité
sans grief”, para os franceses). E houve, sim, prejuízo para os americanos, já
que o Coelho caminhava para a importante vitória e sofreu o empate aos 22
minutos do segundo tempo, muito perto da classificação para a grande final do
Estadual...
ATÉ a próxima.