segunda-feira, 29 de outubro de 2018

DE LETRA


DE LETRA N 1.166 (SEGUNDA-FEIRA, 29-10-18)
MIGUEL SANTIAGO
Olá, caros leitores semanais! O sapo não lava os pés/ não lava por que não quer/ ele mora na lagoa, não lava os pés por que não quer. Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. Ou acaba a água, como dizia o inesquecível companheiro Fernando Sasso (tá no filó). Pois é, a enorme “gordura” que tinha o meu glorioso e querido América chegou a seu limite. Doravante, tudo pode acontecer nas derradeiras sete rodadas. Dizem que sete é conta de mentiroso. O absurdo é que o Coelho está há oito jogos seguidos sem ver a cor de uma vitória! Do ilusório nono lugar ao décimo sexto. Se não fosse pelo saldo de gols estaria hoje dividindo a antepenúltima posição da zona de rebaixamento...
DIZEM os entendidos matemáticos de plantão que o meu Coelho, com 34 pontos ganhos, tem 38 por cento de chances de rebaixamento. Com mais chances de cair do que ele, apenas Paraná (17 pontos e 99 por cento de  chances de cair), Vitória (33 pontos e 58 por cento de chances de cair), Sport (33 pontos e 48 por cento de chances de cair) e Chapecoense (34 pontos e 40 por cento de chances de cair). Que sufoco! Qual é mesmo o santo milagroso de plantão?
ATÉ a próxima.


segunda-feira, 22 de outubro de 2018

DE LETRA


LETRA N 1.165 (SEGUNDA-FEIRA, 22-10-18)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Jogando relativamente bem em um só tempo de jogo (geralmente no segundo tempo), o meu glorioso e querido América corre o sério risco de ser rebaixado e ficar de fora da festa maior do futebol brasileiro na temporada do ano que vem. Confesso que não entendi muito bem a afirmativa do treinador Adilson Batista, no sentido de que o Coelho não vai ser rebaixado, como se o velho ludopédio fosse uma ciência exata. Ora, futebol é um negócio totalmente imprevisível, de resultados absurdos. É um esporte diferente de todos os demais. É como bumbum de criança e barriga de mulher. Não dá para adivinhar nada...
FALTANDO apenas oito rodadas para o término do Brasileirão, nosso treinador precisa prestar muita atenção no que está fazendo, escalando seus “protegidos” e substituindo pior ainda. Alguém entendeu as substituições que ele fez anteontem contra o Grêmio? De repente, com a vitória nas mãos (ou nos pés, sei lá), o “Professor Pardal” resolveu operar duas substituições que apenas ele entendeu. Leandro Donizete faça-me o favor! No “banco” ele é bem menos danoso ao Mecão. Ele só faltou tirar um dos melhores da equipe, o volante talentoso Zé Ricardo, o garoto bom de bola de Bom Jesus do Amparo/MG, terra de meus amigos Tatá Nogueira (conceituado advogado trabalhista) e Régio Teixeira Bicalho (empresário de veículos). Ainda está em tempo. Basta escalar corretamente e mandar o time “agredir” os adversários...
ATÉ a próxima.


segunda-feira, 1 de outubro de 2018

DE LETRA


DE LETRA N 1.164 (SEGUNDA-FEIRA, 01-10-18)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! É como dizia outrora o culto filósofo grego Zoroastro Zaratustra: americano tem que ser que nem mulher, dividindo os sentimentos. Se tudo do americano é na base do sofrimento, no mundo feminino tudo também tem que ser na base do sofrimento, mormente em se tratando de parto. Aí, filósofo e poeta “deitam e rolam”. Veja bem, caro e atento leitor de meu modesto Blog internacional, como tem sofrido o americano até aqui no Brasileirão de 2018. Nada será diferente nas 11 rodadas finais, quando americano deve sofrer mais do que mãe de porco espinho no momento do parto. Dizem que três vitórias e três empates (ou 12 pontos, sei lá) garantem o meu glorioso e querido América na Série A do próximo ano, o que seria ótimo e inédito em se tratando de América...
TUDO por falta de dois ou três atacantes que não têm medo de “machucar” as redes adversárias, fazendo-as sofrer. Veja bem amigo leitor e tire suas próprias conclusões: em 27 jogos, o Coelho venceu oito, perdeu 11 e empatou 11, marcando 25 gols e sofrendo 30, com saldo negativo de cinco. Com 32 pontos ganhos, está na décima terceira posição, longe dos seis primeiros e bem perto da famigerada Zona de Rebaixamento. Se o verbo é sofrer...
PS – Na minha terra tem um artilheiro que não faz gols. Grande novidade! No Coelho também tem. Tem o Rafael que não  faz mal a ninguém, mormente aos goleiros adversários. Meu reino por um cavalo bradou um acuado rei no desespero! Meu reino por um artilheiro brada o torcedor americano. Ai, como é bom o grito de um gol...
ATÉ a próxima.