terça-feira, 17 de setembro de 2019

Miguel de Letra


DE LETRA N 1.176 (TERÇA-FEIRA, 17-09-19)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Depois de um fraco início do Brasileirão da Série B, quando chegou a ser apontado  pelos apressadinhos de plantão como um dos prováveis quatro rebaixados para a Terceirona (quem tem pressa come cru), o meu glorioso e querido América mudou de treinador e de postura, encaixou dez jogos invictos e já deixou nove clubes atrás dele. O meu Coelho não está longe dos quatro que devem subir para a Série A (mais ou menos) e nem dos quatro que devem descer. Nossa situação agora está cômoda. É só continuar vencendo ou empatado de quando em vez. Terceirona, nunca mais! Para falar a verdade, nem Segundona...
VERDADE, americano quer saber é no caso da frustrada e inoportuna aquisição do armador Michel Bastos, um quase ancião de 36 anos de idade, que chegou aqui em maio último e foi embora agora no início de setembro, jogando apenas uma vez (eu disse jogando?). Que belo custo/benefício! Qual foi o infeliz dirigente (ou empresários, sei lá) que indicou o jogador com prazo de validade vencido, como gosta de dizer o radialista Emanuel Carneiro, da rádio Itatiaia? Em três meses o distinto deve ter recebido uma grana caprichada. Só quero saber quem vai responder por tanto prejuízo. O Zé Migué aqui do pedaço não quer nem saber: ele só quer saber quem amolou o Machado de Assis. Eta Capitu. Cadê Bentinho?
PS – Mesmo com toda a preguiça do mundo, esta é minha coluna de número 7.800 (6.625 no extinto jornal Diário da Tarde e 1.175 no meu modesto Blog internacional. Haja fôlego...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 22 de julho de 2019


DE LETRA N 1.175 (SEGUNDA-FEIRA, 22-07-19)

MIGUEL SANTIAGO

OLÁ, caros leitores semanais!

Sei que não foi uma apresentação de encher de orgulho o preocupado torcedor americano. Mas que, melhorou muito, isso lá melhorou. Pelo menos ficou a impressão de que tinha um time de verdade em campo. De verde e preto, o que é mais importante. Todo mundo em sua posição, boas trocas de passes, boas coberturas, bons ataques, mas faltou, a meu cuidar, boas conclusões. Ninguém chuta! Será que estão com medo de machucar o goleiro adversário? Só se for...

O único chute foi o do exuberante volante Zé Ricardo (maior jogador de todos os tempos de Bom Jesus do Amparo, Zona Metalúrgica Mineira), que o goleiro Rafael Santos não conseguiu segurar firme, dando rebote que o armador Juninho soube aproveitar para abrir o placar. Mas, mesmo jogando melhor do que o rival (Vila Nova), no Serra Dourado, o meu glorioso e querido América permitiu o empate em falha grotesca do zagueiro Ricardo Silva.

Em condições normais, conseguir um empate no belo estádio da Serra Dourada é um grande resultado. Mas, no atual momento do meu Coelho, somente a vitória interessa, em qualquer estádio...

PS – Vou abrir uma escolinha de cobrança de pênalti. Assim, quem sabe jogador atleticano aprende a não perder títulos em Beagá. Até Brasileirão! Remember década de 70 (São Paulo campeão no Mineirão, em que o zagueiro Márcio Paulada jogou o esférico na arquibancada)...

ATÉ a próxima.

terça-feira, 2 de julho de 2019

DE LETRA

DE LETRA 1.172 (SEGUNDA-FEIRA, 01-07-19)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! O meu Gutierrez ficou mais triste na manhã de hoje, quando a noticia da prematura morte do amigo Jésus Wagner Marques Brito correu os quatro cantos do melhor e mais charmoso bairro de Beagá, de rua em rua, de quarteirão em quarteirão e  de esquina em esquina. Não ficou ninguém sem tomar conhecimento da notícia. Silêncio total. A timba do Jésus, que outrora eu chamava de “barulhenta”, ficou silenciosa para sempre. E a cadeira que ele ocupava diariamente no Bar do Toninho (Rua Américo Macedo) ficou vazia para sempre. Agora, ninguém mais vai falar de sua timba bem afinada ou do seu grande amor pelo nosso Coelho e pela nossa Baleia...
AGORA, sim, chegou ao final a trajetória da nossa “quase filarmônica do Gutierrez” (a turma da “rola cansada”, como diria o amigo Toninho Afonso), já que, sem o amigo Jésus e sua mágica timba, a banda ficou sem condição de continuar, mormente com as sentidas mortes anteriores de freqüentadores como Domingos Santiago (meu saudoso irmão), Sérgio Brito Lucena (ambos médicos) e o ex-delegado e amigo Antônio Orfeu Braúna (o cavaquinho de ouro, digo, bandolim). Pois é, agora é cinza, tudo acabado e nunca mais...
PS – Mesmo sendo hoje um dia de luto para mim e para meus amigos do Gutierrez, sobrou tempo para enaltecer a inteligência do meu glorioso e querido América. Veja bem, caro leitor, qual é o time da atualidade que não vence ninguém nas Minas Gerais? Então, nada mais correto do que chamar a tal Raposinha/saltitante para um jogo-treino. Não deu outra: o meu Coelho sapecou uma sonora “tamancada” na inocente e outrora esperta Raposa: dois a um. Detalhe: o duelo foi no CT dos coirmãos..
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 27 de maio de 2019

DE LETRA


DE LETRA N 1.172 (SEGUNDA-FEIRA, 27-05-19)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! América, clube amador, era o Suburbano, um dos times “bambas” da década de 60 de minha saudosa juventude. Ora, amador é amador, profissional é profissional. Antes de me perder no emaranhado de meu pensamento, lamento dizer que tem gente desavisada tentando tratar o meu querido e glorioso Coelho como um time qualquer do nosso glorioso futebol amador...
NO ano passado, o atacante Rafael Moura, autêntico artilheiro que não faz gol e que era o nosso cobrador oficial de pênaltis, entregou o esférico ao seu companheiro Luan, que                                                                “atrasou” a bola para o goleiro do também meu Fluminense, “chutando” a nossa classificação para os quintos dos infernos. Amigo leitor, foi ou não  um negócio típico de futebol amador? Esse lance grotesco é que precipitou o rebaixamento do Mecão. Agora, o jeito é correr atrás do lucro. Do prejuízo, não, pois já estamos atrás do prejuízo...
E, anteontem, hein, caro leitor, teve desavisado que tratou o Mecão como se ele fosse time amador. Ora, o Jori era o reserva imediato do Fernando, tendo jogado bem nas vezes em que atuou. Aí, surgiu um novo ”Professor Pardal” no meu amado clube, escalando o seu “protegido” goleiro Thiago, que trouxe do Mengão. Seu “frango” começou a desenhar a nossa nova e vergonhosa derrota no Brasileirão da Série B. Brasil de Pelotas/RS, tenha paciência! Faça-me o favor, amigo Geraldo Godoy, americano e prefeito de Periquito, conterrâneo do goleirão Jori, o injustiçado...
ATÉ a próxima.


segunda-feira, 20 de maio de 2019

DE LETRA


DE LETRA N 1.170 (SEGUNDA-FEIRA, 20-05-19)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Até quando, Cantilina, abusará de nossa paciência? Caro e atento leitor, calma, vez que tal frase pertence a uma catilinária famosa de tampos idos e vividos, em que sequer existia o velho ludopédio para nos aborrecer e nos matar de raiva. É só trocar Cantilina por Coelho. Escrevi esta modesta coluna pela derradeira vez em 03 de dezembro do ano passado, prometendo não voltar mais a redigi-la tão cedo após aquela “palhaçada” do Maracanã, quando bastaria ao Luan converter aquele fatídico pênalti, classificando o meu glorioso e querido América e rebaixando o também meu Fluminense. Foi um negócio surreal: nosso cobrador oficial naquela ocasião era o Rafael Moura (nunca o vi perder um penal), que, na maior “cara de pau”, entregou o esférico ao amigo Luan, que “atrasou” a bola ao goleiro e a isolou no rebote. Era só o Rafael estufar as redes do Fluzão e eu não estaria aqui a falar de Segundona...
ENTRETANTO, aqui estou eu para falar de nova “palhaçada”, agora, no nosso belo e confortável Gigante do Horto, em mais uma “proeza” de um clube que vive dando a impressão de que não tem uma diretoria atenta. Foi mais um desrespeito ao glorioso passado do Coelho. Em pouco mais de dois minutos, o Sport do Recife virou o placar para dois a um, na maior facilidade, com o Mecão jogando três preciosos pontos fora, o que foi do agrado do clube pernambucano, que agradeceu, pegou os três pontos e o avião para a feliz viagem de volta ao lindo Recife, terra de mulheres bonitas e de muros baixos. Gente, cuidado com a Terceirona! Outra vez, americano não agüentaria. Nem eu e o presidente Marcus Salum...
ATÉ a próxima.