sexta-feira, 29 de maio de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 250 (SEXTA-FEIRA, 29-05-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Até o galista Cadinho Faria, o “mago do violão”, meu assíduo leitor, um dos criadores de meu modesto Blog internacional (ele e a Verônica Lima, jornalista da Anatel), ficou feliz com a volta do meu querido e glorioso América aos gamados, “alimentando sua obstinada torcida, de apaixonados torcedores, vencendo e convencendo”. Para o amigo, minha modesta coluna (segunda, quarta e sexta) ganhou, agora, o “combustível necessário para impulsionar a sua máquina de escrever e colocar no papel seus fartos conhecimentos futebolísticos”. E, como talentoso poeta (é bom, também, na prosa), deseja: “Miguel, em frente! Lá onde as vitórias desfilam na passarela dos nossos sonhos”.
O AMÉRICA, após a boa estréia no Campeonato Brasileiro da Série C (venceu o Gama/DF, em seu belo e confortável Independência, no último domingo, por dois a zero), só volta a jogar no próximo dia 14 (recebe o Guaratinguetá/SP). Assim, mais um final de semana sem jogo do Mecão, uma rotina cansativa dos últimos anos. O Coelho é, seguramente, a equipe que menos joga no futebol brasileiro. Como são as coisas: o treinador Givanildo Oliveira desaprovou a longa paralisação, achando que a equipe precisa ganhar entrosamento, mas a maioria dos atletas aprovou. Seria para ganhar melhor condicionamento físico, recuperar os contundidos e entrosar os novos contratados? A conferir...
ENQUANTO o dia 14 não chega, no final de semana o torcedor americano segue “secando” a “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo. O Galinho/sem/esporas recebe o Santo André/SP do Marcelinho Carioca, ao passo que a Raposinha/saltitante “encara” o São Paulo no Morumbi. Se no Mineirão o time paulista quase “arrancou” o empate, em casa deve ganhar fácil. É o Brasileirão em andamento. Depois, tem, ainda, no mesmo estádio, o jogo de volta pela Libertadores. Sai dessa, Raposa!
PS – A nossa quase filarmônica do Gutierrez, sob o comando do grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o “galinho garnisé” da timba afinada e barulhenta (ele cria caso com a sua sombra), volta a nos encantar na noite de hoje e na tarde/noite de amanhã, no restaurante “Sub Zero” do amigo cruzeirense Roncali. Imperdível...
PS2 – Para mandar um especial abraço ao amigo americano Roberval Teixeira da Rocha, que completou, ontem, 80 anos de uma vida bem vivida, ao lado da sua Lêda, dos filhos Carlos Eduardo, Valéria, Kátia, Cristiane, Flávia e Vanessa, dos netos, dos genros e dos amigos. Não errei, não: 80 anos, sim! Que maravilha! Para se ter uma ligeira idéia, quando nasci, o jovem já tinha 15 anos. Somente ele, da minha turma, viu o nosso América ser campeão estadual em 1948. Eu, hein? Parabéns, Rocha!
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 249 (QUARTA-FEIRA, 27-05-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje é quarta-feira, dia de amenidades, ficando o meu querido e glorioso América e a nossa quase filarmônica do Gutierrez para as colunas de segunda e sexta. São uns “papagaios”! Cantam mas não sabem nadinha da música! Mais ou menos como aquele indivíduo, que ouve o galo cantar mas não sabe aonde! Exemplo bem recente é o do samba do compositor Ney Lopes, interpretado pelo cantor Dudu Nobre. Mais ou menos assim: “...no tempo que Dom Dom jogava no Andaraí...”. Andaraí, que clube é esse? Pouca gente é capaz de saber...
POIS bem! Andaraí foi um clube do Rio de Janeiro no início do século passado, paixão maior de meu saudoso avô Teófilo Santiago, mais conhecido em família como “vovô Tê” e na sua acolhedora São Domingos do Prata como “Sô Teófilo”. Para quem imagina que na minha família só teve um jornalista (o Zé Migué), informo que ele foi um grande jornalista nas décadas iniciais do século passado. Crítico severo, assinava, com pseudônimo, uma coluna no jornal da cidade, salvo engano, um personagem do escritor francês Victor Hugo, que me falta o nome.
ANDARAÍ! Sumiu, acabou, ninguém mais fala dele, a não ser Ney Lopes e Dudu Nobre. Outros clubes brasileiros sumiram. Breve, nosso futebol vai virar uma elite só, apenas com os considerados grandes. No futebol carioca, por exemplo, nas décadas de 50 e 60, além dos grandes, Fluminense, Flamengo, Botafogo, Vasco da Gama, América e Bangu (os dois últimos se apequenaram através do tempo), existiam, além do Andaraí, clubes como Madureira, São Cristóvão, Olaria, Bonsucesso, Canto do Rio, Portuguesa e outros, que revelaram grandes jogadores para o futebol brasileiro e até mesmo do exterior. A lista é enorme. Hoje, lutam, com o “pires na mão”, tentando voltar ao passado de glórias...
NAS Minas Gerais, na mesma época, além dos três grandes (o trio CoelhoRapoGalo) e dos emergentes (Vila Nova e outros), existiam clubes como Asas (Lagoa Santa), Siderúrgica (Sabará), Curvelo, Meridional (Conselheiro Lafaiete), Metaluzina (Barão de Cocais), Bela Vista (Sete Lagoas), Sport (Juiz de Fora), Tupinambás (idem) e outros. O fenômeno não é privilégio apenas do Rio e de Minas. É de todos os Estados do País. Clubes que, como cabelo de careca, foram sumindo, sumindo, sumiram...
PS – Como manda a tradição, mais um desembargador americano no egrégio Tribunal de Justiça de Minas Gerais: meu amigo Alberto Deodato Maia Barreto Neto, juiz da Nona Vara Criminal da Comarca de Belo Horizonte, que deve tomar posse nos próximos dias. Ele vai se juntar a outros nove desembargadores americanos, meus amigos Mário Lúcio Carreira Machado, Márcia Maria Milanez, Antônio Armando dos Anjos, Francisco Batista Abreu, Luciano Pinto, Tiago Pinto (irmãos), Fábio Maia Viani, José Nicolai Masselli e Álvares Cabral da Silva. Cinco deles não perdem jogos do nosso América: Mário Lúcio, Antônio Armando, Francisco Abreu, Masselli e Álvares Cabral. Os outros quatro (Márcia, Luciano, Tiago e Fábio) são chegados em um “pijama”...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 248 (SEGUNDA-FEIRA, 25-05-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Estive ontem no nosso belo e confortável Independência (breve, com as reformas, será um dos mais bonitos do País), para acompanhar a estréia do meu querido e glorioso América no Campeonato Brasileiro da Série C. Que bom, finalmente, o Coelho colocou em campo uma equipe organizada, com bom entrosamento entre defesa, meio-de-campo e ataque. Com um bom toque de bola, o time chegou fácil à área do Gama/DF. Mas, um defeito ainda não foi sanado: as múltiplas oportunidades perdidas. Os brasilienses “pegaram o boi com chifre e tudo” perdendo apenas de dois a zero, quando o placar moral foi de, no mínimo, cinco ou seis, sem qualquer exagero de minha parte.
NÃO foi a possível fraqueza do Gama que proporcionou o nosso sucesso inicial. Foi o América que tornou o jogo mais fácil, não permitindo que o goleirão Flávio fosse incomodado (não fez uma defesa sequer). Atrás, uma muralha formada pelos zagueiros Micão, Preto e Wellington Paulo (o melhor dos três). Até o lateral-direito Evanilson jogou bem, dessa vez apoiando mais e até marcando um gol. O meia Rodrigo também jogou bem, improvisado na lateral-esquerda.
UM meio-de-campo consistente, com destaque para o estreante Zé Eduardo, com bom domínio de bola e passes perfeitos. No ataque, o outrora lépido atacante Euller esteve bem, ao contrário de outras ocasiões. Mas, a meu sentir, faltou aquele atacante com presença de área, que sabe colocar a bola na “casinha”, já que Luciano é armador. Pode ser o Fábio Bala, que entrou aos 34 minutos do segundo tempo e mostrou que pode ser o companheiro ideal do Euller. Com a palavra o competente treinador Givanildo Oliveira, que deu outra “cara” ao Coelho. Agora, é esperar pela segunda partida, no próximo dia 14 de junho (tempo suficiente para o treinador poder escalar os demais contratados), ainda no Gigante do Horto, contra o Guaratinguetá/SP, que ontem levou uma “sapatada” do Ituiutaba, no Pontal do Triângulo Mineiro (três a zero).
PS – Na tarde de ontem, por causa do jogo do América, não teve música no restaurante “Sub Zero” do amigo cruzeirense Roncali. Afinal, a maioria do logradouro é americana! Música, apenas na noite de quinta-feira, noite de sexta-feira e tarde/noite de sábado, com mais um “show” da nossa quase filarmônica do Gutierrez, sempre bem comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta. “Show” de Cadinho Faria (o “mago do violão”), Nortinho (violão e voz), Délio Gandra, Átila, Pedrinho e outros. A ausência sentida foi a do “gazeteiro” Antônio Orfeu Braúna (bandolim), que sequer justificou a sua falta. Seu ponto foi devidamente cortado, por ordem de um tal Zé Migué, diretor-presidente da banda. No final de semana tem mais...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 247 (SEXTA-FEIRA, 22-05-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! O coração do torcedor americano já está batendo mais forte. Finalmente, está chegando mais um momento esperado por todos nós, a estréia do querido e glorioso América no Campeonato Brasileiro da Série C. Faltam apenas dois dias. Tarde festiva, a de depois de amanhã, no nosso belo e confortável Independência, com o Coelho recebendo o Gama/DF, time de um conhecido empresário e político da capital federal, que já andou “enrolado” com a justiça. Só não pode “enrolar” o meu clube...
PELO que ando acompanhando no reduzido noticiário de nossa mídia esportiva (clube desprezado, o América!), os cinco reforços não devem estrear domingo (talvez só o Zé Eduardo, já que Irênio foi vetado). O mais provável é que joguem Flávio, Evanilson, Micão, Wellington Paulo, Preto, Rodrigo, Dudu, Moisés, Euller e Luciano, dez jogadores que ajudaram no triste vexame da nossa eliminação nas quartas-de-final do Campeonato Mineiro (um amargo quinto lugar), diante do Rio Branco/Andradas (empate zerado no Mineirão e derrota de três a zero em Poços de Caldas). Será que essa gente reaprendeu a jogar o velho ludopédio novamente? Somente o treinador mudou, saindo Flávio Lopes e entrando Givanildo Oliveira. Será que apenas a mudança de treinador teria o condão de mudar o Coelho de um dia para o outro? A conferir...
QUE vexame! Minas Gerais está fora da semifinal da Copa do Brasil. Dois clubes do Sul (Internacional/RS e Coritiba/PR) e dois do Leste (Corinthians/SP e Vasco da Gama/RJ). Dois deles vão para a festa final da competição. O interessante é que o campeão poderá ser um clube da Segundona nacional (Vascão). Coisas do futebol brasileiro. Não há ninguém a ser “secado” pelo torcedor americano. No final de semana, tem, já que a Raposinha/saltitante recebe o líder Vitória/BA e o Galinho/sem/esporas “encara” o Sport no Recife. Dedos cruzados...
PS – Enquanto isso, ninguém consegue “secar” a nossa quase filarmônica do Gutierrez, que continua “bombando”, sempre com o firme comando do grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta. Incansável, a turma está exagerando, dando “show” na noite de quinta-feira, noite de sexta-feira, tarde/noite de sábado e tarde de domingo, no restaurante “Sub Zero” do amigo cruzeirense Roncali, de quando em vez com uma “doidona” dançando e um cruzeirense “rebolando”, para delírio dos frequentadores. Sem faltar, também, as “molecagens” do cruzeirense Nortinho (violão e voz). E vamos que vamos, como diria o saudoso amigo Dawson Laviola de Matos, campeão mineiro de 1964 com o Siderúrgica/Sabará...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 246 (QUARTA-FEIRA, 20-05-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Como em toda quarta-feira, o dia é de amenidades, ficando para as colunas de segunda e sexta o meu querido e glorioso América (domingo tem estréia no Campeonato Brasileiro da Série C, em Beagá) e a nossa quase filarmônica do Gutierrez (sexta e sábado tem mais “show”).
NOS bons tempos de advocacia (décadas de 60, 70 e 80), tive a alegria e o privilégio de ser colega de escritório do saudoso amigo Alberto Barroca, que comandava tudo com uma incrível inteligência e uma alta dose de cultura. Além de advogado (um dos melhores que conheci), foi professor e Juiz de Direito no Espírito Santo, embora mineiro de Resplendor. De repente, resolveu ser, também, escritor. E que escritor chegou a ser...
SEMPRE pedia, humildemente, minha opinião. Logo eu? Quem era eu? Um modesto jornalista e advogado. Chegamos a trocar de idéia a respeito do título de seu primeiro livro. Sugeri “Até as porteiras atiram”, mas acabou prevalecendo sua opinião. Nascia ali “O homem das águas marinhas”. E um dos maiores escritores das Minas Gerais. Depois, “nasceram”, entre outros, os livros (todos ótimos, por sinal)) “Bráulio, o comunista” e “Por uma piscina ao lado”. O caminho estava aberto para a Academia de Letras de Belo Horizonte...
E VEIO sua obra prima, em junho de 1981, “O apito final, estórias de craques e cartolas”. O lançamento foi no Mineirão. Claro que, como sempre, fui convidado. Mas, por preguiça, não compareci, preferindo tomar o velho “guaraná” com os amigos. No dia seguinte, no seu escritório, entregou-me o livro, com um puxão de orelha na dedicatória: “Miguel, você, meu filho espiritual, meu irmão de sonhos, era o único que não poderia faltar. Imperdoável”. Quase deu-me o cartão vermelho! Fiquei “amarelo”! Que vergonha senti. Afinal, o livro foi dedicado a mim e ao saudoso treinador Telê Santana, seu companheiro de tênis e de carteado. Interessante: eu, Barroca e Telê, três grandes americanos...
TÃO amigos, que Telê o levou, como seu convidado, para a Copa do Mundo do México, em 1986. Pena aquele “timaço” não ter voltado com o título, que ficou com a Argentina, com direito até a gol de mão do Maradona. Além de todas as suas múltiplas ocupações, Barroca ainda achou tempo para praticar o velho ludopédio. Quando estudante de Direito, no início da década de 50, jogou no Sete de Setembro (era atacante pela esquerda), clube, na época, proprietário do hoje nosso belo e confortável Independência. E, na década de 70, já advogado e após ter sido magistrado no Espírito Santo, participava de nossas “peladas” dominicais do Clube Recreativo Forense. Reclamava de tudo. Os “sopradores de apito” sofriam com ele. Mas, o seu “apito final” foi dado na década seguinte, deixando tristes e desolados seus amigos, colegas, sua mulher Jurema e os filhos Joyce, Marco Túlio e Tasso. Quanta saudade!
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 245 (SEGUNDA-FEIRA, 18-05-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Na semana passada, após a vitória sobre o Urubu/malandro (ou morto, sei lá), o cruzeirense Cuca afirmou, no restaurante “Sub Zero”, que a sua Raposinha/saltitante dificilmente iria perder no Brasileirão. Com a língua coçando, disse ao velho amigo que seu time iria perder do Timbu, lembrando-lhe que os azuis só conquistaram o “campeonato rural”. Ele esbravejou: “e o seu time que nem rural ganha”. Destempero de cruzeirense, vez que ninguém estava falando do meu querido e glorioso América, que é verde. Azul era o assunto...
NÃO deu outra! Boca santa tem o Zé Migué! Ainda bem! O Náutico/PE “sapecou” um sonoro dois a zero na Raposinha, com direito a um “golaço” de seu ex-atacante Carlinhos Fenômeno, digo, Bala, semelhante ao marcado pelo Ronaldo “Gorducho” contra o também meu Santos (por cobertura). Nem o “são” Fábio salvou. Ele ficou “aflito”, no Estádio dos Aflitos, só olhando a bola passando pelo alto. Ora, uma coisa é vencer o vice-lanterna Flamengo/RJ, no Mineirão, outra, completamente diferente, é enfrentar o terceiro colocado Náutico, no Recife. De líder a sétimo colocado. Que coisa, hein, Cuca? Cuidado com o líder Vitória/BA...
JÁ O quinto colocado Galinho/sem/esporas, que, na verdade, mereceu a vitória, foi beneficiado por um erro gritante do árbitro Wilson Luiz Seneme, que marcou um pênalti para os mineiros (a bola bateu no braço do zagueiro gremista), deixando, pouco antes, de marcar um idêntico para os gaúchos. Dois pesos e duas medidas! A meu sentir, inexistiram os dois pênaltis. Questão de interpretação. Árbitro “caseiro”? Só se for...
TIME é o meu América (o resto é bobagem), que estréia no Campeonato Brasileiro da Série C, no próximo domingo, em Beagá, contra o Gama/DF, com ou sem os novos contratados Zé Rodolpho (lateral-esquerdo), Zé Eduardo (meia), Fábio Bala e Elcimar (atacantes). Somente o treinador Givanildo Oliveira sabe. Mania boba de esconder a equipe. Isso não ganha jogo e nem confunde os treinadores adversários. De qualquer maneira, vamos lá, Coelho!
PS – Enquanto a bola não rola na grama, a boa música continuou “rolando” no restaurante “Sub Zero”, do amigo Roncali, de quinta-feira a domingo. Está cada vez melhor a nossa quase filarmônica do Gutierrez, sempre bem comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta. No próximo final de semana tem mais, com os talentosos músicos Nortinho, Orfeu Braúna, Cadinho Faria, o “mago do violão” (voltou ontem a nos encantar), Farjallo, Átila, Roberto (e sua inseparável Dirce), Rogerinho, Alemão e outros. Coelho e música, uma bela combinação. Bola rolando na grama e música no bar. O velho “guaraná”, também (só no bar, pois no estádio prevalece a tal “lei seca”). E vamos que vamos! Vida que segue...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 244 (SEXTA-FEIRA, 15-05-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Faltando pouco mais de uma semana para o início do Campeonato Brasileiro da Série C (para ser mais preciso, dez dias), o meu querido e glorioso América só contratou quatro reforços (o lateral-esquerdo Zé Rodolfo, que chegou anteontem, o meia Zé Eduardo e os atacantes Fábio Bala e Elcimar, que já estão treinando no clube). Quem tem acompanhado os coletivos no Centro de Treinamentos Lanna Drumond afirma que o Zé Eduardo é craque (tomara!), ao passo que o Zé Rodolfo chega com a credencial de já ter disputado a Primeira Divisão italiana (pelo Livorno), além de ter jogado no Juventude/RS e no Mogi Mirim/SP. O bom é que os quatro foram indicados pelo treinador Givanildo Oliveira e, não, por empresários espertos e gananciosos, que só servem para encher os clubes incautos de “enganadores”. Tomara que, dessa vez, tudo dê certo. Dá-lhe, Coelho!
MAIS decepção pela frente! E a barropretada já está mandando o São Paulo se cuidar! Foi um custo eliminar o fraco time da Universidad de Chile da Libertadores da América. Foi na base do “sufoco”. Em Santiago (dois a um) e no Mineirão (um magro placar menor, graças a um “frango” do goleiro Miguel Pinto). Pinto comendo frango, nunca vi! Acompanhei, pela “telinha”, no restaurante “Sub Zero”, os dois jogos, nada vendo de extraordinário. Nem os fanáticos amigos cruzeirenses Cuca e Vladimir demonstraram entusiasmo. Ao contrário de outras vezes, eles ficaram amuados no logradouro, parece que prevendo o que vem por aí. Time fraco, que se resume no bom goleiro Fábio. E a banda estrelada das Minas Gerais já está falando em “Projeto Tóquio”, título mundial de clubes, que a Raposinha/saltitante já disputou duas vezes (participou, melhor dizendo, da competição). Naturalmente, fazendo turismo no Japão. Japão, onde não há padaria, vez que lá “já há pão”, como diria o grande humorista acreano Zé Vasconcelos...
PS – Final de semana para continuar “secando” a “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo (ela “encara” o Náutico no Recife e ele recebe o Grêmio/RS no Mineirão). E para “curtir” mais belas apresentações da nossa quase filarmônica do Gutierrez, sempre bem comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, no Restaurante “Sub Zero”, do amigo Roncali (esquina de Avenidas André Cavalcante e Francisco Sá), na noite de hoje, tarde/noite de amanhã e tarde de domingo. Espera-se que, dessa vez, com a presença do talentoso amigo galista Cadinho Faria, o “mago do violão”, que esteve ausente no último final de semana, por estar fazendo uma “turnê” na acolhedora e histórica Conceição do Mato Dentro, onde fez belas apresentações (ele, Gabriel Guedes e companhia). Hoje, amanhã e depois, vamos contar, também, com Orfeu Braúna, Nortinho e companhia. Imperdível, simplesmente!
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 243 (QUARTA-FEIRA, 13-05-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Quarta-feira é dia de amenidades, casos e “causos”, ficando meu querido e glorioso América e a nossa quase filarmônica do Gutierrez para as colunas de segunda e sexta. Este caso é verdadeiro. Nunca esqueci. O Brasil conquistou, brilhantemente, a Copa do Mundo de 1958 (a primeira das cinco), mas eu, que contava com apenas 14 anos de idade, perdi a minha. Explico: perdi o ano letivo. Um segundo ano ginasial jogado fora por causa do velho ludopédio. Levei “bomba”! Que vergonha! Ainda bem que o meu saudoso genitor não ficou sabendo o motivo de minha reprovação, vez que iria apanhar que nem cachorro sem dono...
É QUE o Mundial foi realizado em junho e as provas parciais do Colégio Marconi também. Nos dias de jogos a cantina do educandário ficava cheia. Os estudiosos, chamados de “CDF”, faziam as provas e os nem tanto ficavam grudados no rádio, como o Zé Migué. Foi um “zero” atrás do outro. No final do ano veio a triste consequência: “bomba”. O jeito foi repetir o segundo ano ginasial em 1959. Coisa de garoto “levado”...
TIRANDO a minha irresponsabilidade juvenil, bons tempos! O País parou! A “Rádio Bandeirantes”, de São Paulo, nunca teve uma audiência tão grande. Era a emissora preferida dos brasileiros, com os fantásticos locutores Pedro Luiz e Edson Leite e os comentaristas Mário Moraes e Mauro Pinheiro, que passaram, para nós, as emoções das cinco vitórias brasileiras: Áustria (três a zero), Rússia (dois a zero), País de Gales (placar menor), França (cinco a dois) e Suécia (idem). E do empate zerado com a Inglaterra. E dos seis gols (em quatro jogos) daquele que viria a ser considerado o maior jogador da história do futebol mundial, um tal de Edson Arantes do Nascimento, vulgo Pelé. Que “timaço”! Além dele, os talentosos Djalma Santos, Nilton Santos, José Ely de Miranda (Zito), Valdir Pereira (Didi) e Manoel Francisco dos Santos (Garrincha). Time imbatível...
PS – Quando a Verônica Lima (jornalista da Anatel) e o galista Cadinho Faria (o “mago do violão”) exigiram que eu criasse um blog, assim que me aposentei no extinto jornal “Diário da Tarde”, em junho de 2006, não imaginava que teria tantos leitores. Ledo engano! Já recebi mensagens até do exterior. No último dia 8 (meu aniversário), por exemplo, recebi telefonema do americano (aqui e no Rio) e odontólogo Fernando Marcos Bartolomei, mineiro do Sul de Minas, que mora em Teresópolis/RJ e tem consultório em Copacabana.
O AMIGO Fernando contou-me que, por chegar do serviço muito tarde, deixa para ler minhas três modestas colunas semanais (segunda, quarta e sexta) na noite de sexta-feira, de uma “tacada só”. Assim, não perde tempo lendo jornal. Para quê? Seria pura perda de tempo, vez que a mídia esportiva mineira não fala nadinha ou quase nada do nosso glorioso América. Odiosa discriminação! Essa gente só pensa na “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 242 (SEGUNDA-FEIRA, 11-05-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Está chegando a hora e o meu querido e glorioso América continua montando sua nova equipe para o Campeonato Brasileiro da Série C. Falta menos de duas semanas (para ser mais preciso, 13 dias) para a nossa estréia (dia 24, recebe o Gama/DF) e somente três reforços foram adquiridos: o armador Zé Eduardo e os atacantes Elcimar e Fábio Bala. E foram liberados o lateral-direito Bruno, os armadores Tucho e Roniele e os atacantes Taílson, Maranhão e Chico Marcelo, que nos “enganaram” como gente grande no Campeonato Mineiro (um amargo quinto lugar e a eliminação nas quartas-de-final para o Rio Branco/Andradas). Boa viagem, amigos! E que os contratados mostrem um bom futebol...
COMEÇOU no final de semana o Brasileirão, que tem sido a alegria dos americanos. O Galinho/sem/esporas por pouco não levou uma “tamancada” em Floripa (empatou com o Avaí/SC, após estar perdendo por dois a zero), ao passo que a Raposinha/saltitante levou um “baile” do Urubu, que somente não saiu do Mineirão com a vitória por causa das defesas milagrosas do goleiro estrelado Fábio, que até pênalti defendeu, quando o jogo ainda estava zerado. De uns tempos para cá, o nome da Raposinha passou a ser Fábio Esporte Clube...
PS – Final de semana de muita música, com mais um “show” da nossa quase filarmônica do Gutierrez, sempre bem comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta. Na noite de sexta-feira, no restaurante “Sub Zero” do amigo Roncali. E, na tarde de sábado, em minha residência, vez que, afinal, não é todo dia que se comemora 65 anos. Homenagem dos familiares e dos amigos mais chegados. Teve até discurso do amigo galista Roberto Nunes, que estava acompanhado de sua inseparável Dirce e da filha Amanda. Claro que “rolou” muito “guaraná”. Nada derramou! Só o “Leite derramado”, novo livro do Chico Buarque, presente do amigo atleticano Bala Doce, que, na dedicatória, tratou-me de “querido e dinossauramigo Miguel Ângelo, não o italiano do pincel, mas o brasilmineiro da pena”. E ganhei, também, do querido irmão americano Márcio Augusto, o livro “Veneno remédio – o futebol e o Brasil”, do professor de literatura brasileira da USP, José Miguel Wisnik, que, santista como eu, fala do maior time que o futebol mundial já viu (o Santos da era Pelé, é claro). Dois livros de cabeceira, que lerei com prazer...
OUTRO ótimo presente foi o do amigo galista Átila, um bonito relógio do América, que já está em meu escritório. Bom gosto! Mas, o melhor presente foi a presença de tantos familiares e amigos, que me proporcionaram uma tarde inesquecível. Pena ter acabado! Agora, somente no dia 8 de maio do próximo ano. E teve, também, o telefonema do odontólogo e americano Fernando Bartolomei, de Teresópolis/RJ, leitor assíduo de meu modesto Blog internacional. Obrigado a todos...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 241 (SEXTA-FEIRA, 08-05-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Faltando apenas duas semanas para o início do Campeonato Brasileiro da Série C (16 dias, para ser mais exato), o meu querido e glorioso América ainda está alinhavando sua nova equipe. Até agora, a diretoria americana deu “bilhete azul” para uns e outros “enganadores” (viagem para bem longe e sem passagem de volta) e contratou quatro reforços, o ex-goleiro galista Dida (para disputar a vaga de terceiro goleiro), o meia Zé Eduardo e os atacantes Fábio Bala e Elcimar. Deles, só conheço o Zé Eduardo (jogou no Grêmio/RS) e o Fábio Bala (jogou no também meu Fluminense/RJ). Estão falando em mais um zagueiro e em um lateral-direito. Pronto! O resto é com o competente treinador Givanildo Oliveira (campeão da Série B em 1997) e esperar que, dessa vez, tudo dê certo para o Coelho. E vai dar. É só acreditar...
O JORNAL “Aqui”, que muitos desavisados chegaram a imaginar que iria substituir o extinto “Diário da Tarde” (oh, coitado, tem que crescer e aparecer!), parece não saber que o América estréia na Série C no próximo dia 24 (recebe o Gama/DF, em seu belo e confortável Independência, que ficará bem melhor após a reforma que deve começar breve). Basta conferir sua edição de hoje, que, com exceção da coluna do meu grande amigo americano e ex-companheiro Otávio di Toledo, não fala uma linha sequer do clube mais tradicional e querido das Minas Gerais. Fala, somente, da “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo, do Cuenca, do Estudiantes, do Avaí/SC, do Tigre de Bengala, da Copa da UEFA, do Fluminense/RJ, do São Paulo, do Flamengo/RJ e da Série B do Brasileiro, tendo, ainda, as colunas do Son Salvador, dele com o americano Afo, do galista Dudu e do cruzeirense Bauxita. Odiosa discriminação! O América parece não existir para essa gente. Mas, existe, no coração de todos nós, americanos...
PS – O Brasileirão vai começar amanhã. Sábado é dia de “secar” o Galinho/sem/esporas (pega o Avaí do ex-tenista Gustavo “Guga” Kuerten em Floripa) e domingo de “secar” a Raposinha/saltitante (recebe o Urubu no Mineirão). Mas, o melhor do final de semana será, para variar, a nossa quase filarmônica do Gutierrez, que, sob o firme comando do grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, após o “ensaio geral” da noite de ontem, volta a “barbarizar”, na noite de hoje, no Restaurante “Sub Zero” do amigo Roncali (esquina de Avenidas André Cavalcante e Francisco Sá). Na tarde/noite de amanhã, presta homenagem a um aniversariante da turma (detalhes na modesta coluna de segunda-feira) e, na tarde de domingo, abrilhanta o “Dia das Mães” no restaurante “Cantinho de Minas” (Avenida Francisco Sá). Futebol e muita música. Uma bela combinação. Então, vamos “curtir”, gente boa...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 240 (QUARTA-FEIRA, 06-05-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Quarta-feira é dia de amenidades, ficando as colunas de segunda e sexta reservadas para o meu querido e glorioso América (finalmente, os reforços começam a chegar) e a nossa quase filarmônica do Gutierrez. Falar na turma, calma, amigos, vamos deixar de lado as “briguinhas” sem sentido? Ora, aqueles desentendimentos do último domingo, no restaurante “Sub Zero”, mormente por causa do velho ludopédio, não podem ser repetidos...
NEM só de futebol, amenidades e música vive minha modesta coluna. Sobra espaço, também, para cultura. Não sou professor de Português. Longe disso! Quem sou eu? Apenas estudei a nossa língua pátria durante 12 anos (quatro no curso primário, quatro no ginasial, três no Clássico e um no pré-vestibular), aprendendo, acho, alguma coisa. Tanto que cheguei a ser jornalista, de 1973 a 2006, no extinto jornal “Diário da Tarde”.
DESDE aquela época, não suportava ver gente estudada falar e escrever “vitrine”, quando o correto é “vitrina”. Passei o tempo “brigando” com meus editores, que trocavam o meu certo pelo errado deles. Gente que nunca passou perto do “pai dos burros” (dicionário do Aurélio Buarque de Holanda Ferreira). Na 4ª impressão de “Aurélio Século XXI – o dicionário da Língua Portuguesa”, página 2081, está escrito: “vitrina, vidraça atrás da qual ficam expostos objetos destinados à venda”. De nada adiantaram minhas “brigas” com os editores, vez que os companheiros continuaram errando, escrevendo, por exemplo, assim: “o América colocou seu melhor jogador na vitrine”. A todo momento vê-se tal erro na mídia esportiva. Fazer o quê? Não sou dono da verdade. O Aurélio, sim...
OUTRO erro muito comum, esse, apenas na linguagem oral, é o tal privilégio, que muito desavisado fala “previlégio”. Ora, privilégio (do latim privilegiu) é “vantagem que se concede a alguém com exclusão de outrem e contra o direito comum” (obra citada, página 1640). Essa gente precisa voltar ao “pré-primário”...
OUTRO erro comum, também na linguagem oral, é a tal difamação, que muita gente fala “defamação”. Ai, difamaram a nossa língua pátria! Ora, difamar, do latim, é “ato de difamar”, que é “tirar a boa fama ou o crédito a; desacreditar publicamente, infamar...” (obra citada, página 680).
E A TAL “outra alternativa”, hein? Que coisa horrorosa! Ora, o correto é falar (e escrever) apenas alternativa. Al, em latim, significa “outra”, ao passo que alternativa é “opção entre duas coisas”. Ora, como dizem, “uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa” (obra citada, páginas 81 e 107). Um magistrado, quando coloca alguém em liberdade, escreve, no “alvará de soltura”, assim: “se por al não estiver preso” (se por outro motivo...).
PS – Doravante, pelo menos os privilegiados leitores de minha modesta coluna, irão falar e escrever, corretamente, privilégio, alternativa e difamação. “Previlégio, outra alternativa e defamação”, nunca mais. E viva o Aurélio...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 239 (SEGUNDA-FEIRA, 04-05-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Ontem, não entendi nadinha! Gritinhos frenéticos, confusões e brigas, veja bem, caro e atento leitor de meu modesto Blog internacional, até entre respeitáveis profissionais liberais de nível superior, como médicos e advogados. Por pouco não saíram tapas e pontapés, tudo evitado, pela pronta intervenção da turma do “deixa disso” (eu, Jésus, Carlinhos, Alex, Betinho e outros). O restaurante “Sub Zero”, que frequento, estava lotado, praticamente todo azul. Cânticos e palavras de baixo calão foram ouvidos a todo instante, como se o logradouro fosse um estádio de futebol. Fiquei estarrecido! Isso, em um bairro tido como de classe A, como o meu Gutierrez! Lamentável...
CHEGUEI a imaginar que se tratava de uma decisão de Copa do Mundo, entre Brasil e Argentina, eternos rivais e “mui amigos”. Nada disso! Era a decisão do “Campeonato Rural”, denominação dada ao nosso Estadual pelo presidente estrelado do sobrenome emprestado. Se tivesse sido do Campeonato Mineiro, nossa, que “zorra” seria! A turma azul teria que comemorar, mesmo, já que, no Brasileirão e na Libertadores, não vai sobrar nada a ser comemorado. Será um vexame atrás do outro. Uma competição tão fraca e inexpressiva e o meu querido e glorioso América ficou apenas na modesta quinta colocação, com somente dois motivos de comemoração: a melhor defesa da competição e o fato de não ter perdido para o campeão rural...
PÁGINA virada, o negócio, agora (do meu Coelho, bem entendido), é o Campeonato Brasileiro da Série C, que começa no próximo dia 24 (epa!), com o Mecão recebendo o Gama/DF (no Mineirão ou no nosso belo e confortável Independência, sei lá). Gente, faltam apenas 20 dias! Cadê o time forte e competitivo pedido pelo treinador Givanildo Oliveira e prometido pela diretoria americana? Nada de reforços. Apenas uma ligeira “varredura” no elenco, com uns e outros “enganadores” recebendo o “bilhete azul”. Serão 20 dias de angustiosa espera. O americano está acostumado. Ano após ano e nada muda no quartel de Abrantes, digo, do Coelho ...
PS – A baderna estrelada impediu que a nossa quase filarmônica do Gutierrez, sob o firme comando do grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, tocasse na tarde de ontem, no “Sub Zero”. Que pena! Mas, em compensação, foi um “show” só, na noite de sexta-feira e na tarde/noite de sábado. Doravante, até dezembro, por causa do Brasileirão, que começa no próximo sábado, um dia musical será prejudicado a cada final de semana (sábado ou domingo, dependendo da tabela da competição). De qualquer maneira, no nosso logradouro tem espaço para a boa música e o velho ludopédio. Uma bela combinação! Tudo, é claro, acompanhado do velho “guaraná”. Afinal, ninguém é de “ferro”...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

DE LETRA

DE LETRA N 238 (SEXTA-FEIRA, 01-05-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! E ainda tem gente que diz não ser o brasileiro trabalhador! Ora, trabalha! E muito! É um tal de feriado prolongado que não acaba nunca! Há poucos dias, teve o da Sexta-Feira da Paixão. No dia 21 de abril, o de Tiradentes. E, hoje, o do trabalho. Afinal, ninguém é de ferro! Nem o pobre trabalhador brasileiro. Três feriados prolongados seguidos. Para este modesto cronista, nada disso interessa, vez que, como qualquer aposentado, vivo em permanente feriado. É um feriado só! Fazer o quê? Afinal, “ralando”, passei longos 40 anos aproveitando os feriados prolongados. O tempo passou e, agora, quero mais que o mundo acabe no velho “guaraná”, para tomá-lo encostado num barranco...
ESTÁ perto o centenário do meu querido e glorioso América! Faltam apenas três anos. Ontem, o clube completou 97 anos, sonhando com a volta aos tempos de glórias do passado. Já retornou à divisão principal do futebol mineiro e a meta, agora, é subir para o Campeonato Brasileiro da Série B, para chegar, breve, à Série A. Em 2012, o Coelho tem que estar na elite do futebol nacional. Estaria sonhando? Não! É o lugar que o América ocupou em passado não tão distante assim e merece voltar a ocupar. Dá-lhe, Coelho!
MAS, continua muito devagar. Devagar, quase parando. Não contratou ninguém e a “limpeza geral” está sendo operada muito lentamente. Até agora, apenas quatro jogadores receberam o “bilhete azul”: o lateral-direito Bruno Heleno, o meia Chico Marcelo e os atacantes Taílson e Maranhão. “Boa viagem” a todos eles. E que nunca regressem. Esse Taílson, então, não passou de “brincadeirinha” de algum empresário esperto. Chegaram até a falar que o distinto jogou no Internacional/RS e a diretoria americana “caiu de patinho”. Ora, o atleta de nome semelhante, o verdadeiro, continua brilhando no clube gaúcho. Agora estão falando no atacante Marcelo Régis (26 anos), que já atuou no Figueirense/SC, Joinvile/SC e no Galinho dos ricos (o paranaense, bem entendido). Vamos correr, Coelho! Faltam somente 23 dias para a nossa estréia na Série C do Brasileirão...
PS – Tem um “timinho” em Beagá que conseguiu a incrível proeza de levar oito gols em apenas dois jogos, em tempo recorde de três dias (cinco no domingo e três na quarta-feira). E não marcou um golzinho sequer! Olha o livro dos recordes aí, gente! Fraco atrás e na frente. Cadê o “Diego Armando Tardeli” do Galinho? O fato será devidamente comemorado pelos americanos da nossa quase filarmônica do Gutierrez, sob o firme comando do grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, no restaurante “Sub Zero” do amigo Roncali, na tarde/noite de hoje (feriado), tarde/noite de amanhã e tarde de domingo. E a turma vai cantar: “... vou festejar/ vou festejar/ o seu penar...”. Como nossa banda é democrática, tem lugar, também, para cruzeirenses e atleticanos...
ATÉ a próxima.