segunda-feira, 31 de maio de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 408 (SEGUNDA-FEIRA, 31-05-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Isso já está ficando monótono! No meio da semana, o meu querido e glorioso América carregou nos ombros o nome do futebol mineiro, manchado pelos vexames do Tigre/de/bengala e da “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo. No final de semana nada foi diferente, com o Coelho “esmagando” o Ipatinga no Mineirão (o Tigre “caiu de quatro”), o Galinho/sem/esporas tomando virada do também meu Fluminense no mesmo logradouro (três a um) e a Raposinha/saltitante perdendo do Ceará na linda Fortaleza (placar menor). No Ceará tem disso não! Olha que isso aqui está muito bom, isso aqui está bom demais...
UMA goleada histórica para silenciar o falante presidente Itair Machado. O meu América marcou quatro gols (Luciano, Tiago Silvy, Dudu e Rodrigo) e parou, de pena do Ipatinga. Terceira força, meu prezado? Só rindo! Seu time é igual a tantos outros da interlândia mineira, ao passo que o América é grande e pronto. Enquanto o Tigre divide a “lanterninha” do Campeonato Brasileiro da Série B (cinco derrotas em cinco jogos), o Coelho assumiu a terceira colocação (11 pontos), estando a apenas dois pontos do ainda líder Bahia, invicto (três vitórias seguidas e dois empates), com o Luciano entre os principais artilheiros da competição (três gols). Na noite de amanhã tem outra “rocha” no meio do caminho, a Lusa Paulista no Canindé. Pelas dificuldades, até mesmo um empate serviria, mas o Coelho quer é a vitória, para se firmar ainda mais no G4, Grupo dos quatro primeiros. A meta é a promoção para o Brasileirão do próximo ano, sonho de todos nós, americanos. Difícil, porém meta perfeitamente alcançável. Dá-lhe, Coelho!
FOI “curtindo” a vitória americana que acompanhei o sofrimento dos atleticanos, no bar do agitado galista Toninho Afonso, que fizeram “carnaval” logo aos dois minutos e passaram o resto do jogo xingando o time e seu desrespeitoso treinador. Na 11ª colocação e a um ponto da Zona de Rebaixamento, o Galinho “encara” o Grêmio na quinta-feira no Olímpico. Que dureza! Já o sofrimento dos cruzeirenses acompanhei em minha residência. Na nona colocação e a três pontos da Zona (de rebaixamento, bem entendido), a Raposinha recebe o também meu Santos na quarta-feira, um Peixe ferido pela goleada de ontem. Eta, Timão. Depois da punição aos “pagodeiros”, os “Meninos da Vila” pararam de jogar...
PS – Para mandar um especial abraço ao sobrinho e americano Alexandre Quintino Santiago, pelo aniversário de hoje e para dizer que a polêmica da nossa sumida quase filarmônica do Gutierrez ainda não acabou (está apenas começando). Viu, amigo galista Cadinho Faria, o “mago do violão”, o que você arranjou? Na quarta-feira divulgo a mensagem enviada pelo amigo americano/banguense Délio Gandra, rebatendo o seu posicionamento a respeito da nossa moribunda banda (quase rimou). Uma “paulada” só...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 407 (SEXTA-FEIRA, 28-05-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Contra fatos não há argumentos, como diria o amigo e americano Paulo Chaves Corrêa Filho, ilibado Juiz do Trabalho da cidade de Pedro Leopoldo! Como o meu querido e glorioso América tem carregado nos ombros o nome do futebol mineiro! Mais uma vez, só para variar, falo e provo: foi o melhor dos quatro clubes mineiros no Campeonato Brasileiro no meio da semana. Só isso! É muita responsabilidade para um clube só. Vamos dividir a responsabilidade, minha gente?
ORA, o Galinho/sem/esporas voltou a “cair de quatro” (depois de tomar quatro a zero do Grêmio Prudente, levou quatro a três do Vitória/BA), caindo para a 10ª colocação. O Tigre/de/bengala perdeu a quarta partida seguida (dois a um, de virada, do ASA de Arapiraca/AL), continuando na “lanterninha” da Série B, na companhia do Duque de Caxias/RJ. E, graças ao goleiro Fábio, que defendeu até pênalti, a Raposinha/saltitante derrotou o fraco e desfalcado Botafogo/RJ, no Mineirão (placar menor).
E O América, que nada tem a ver com os vexames de seus coirmãos, derrotou seu “xará” potiguar, na linda Natal/RN (dois a zero, gols do zagueirão Micão e do armador Luciano), saltando para a quinta colocação da Série B. Todos os atletas americanos jogaram bem, a começar pelo goleirão Fábio, que fez grandes defesas. Sem dúvida, é o melhor na posição do futebol mineiro. O Fábio, perto dele, não passa de aprendiz de goleiro. Dessa vez, um setor defensivo seguro, que não cometeu uma falha sequer. Partida irrepreensível dos três zagueiros, mormente de Preto e Micão. Os dois laterais (ou alas, sei lá) também jogaram bem. Pena ter sido uma das últimas partidas do Danilo (18 anos apenas), que está virando um dos “meninos da Vila”). Se ele continuar crescendo, seu destino será a Seleção Brasileira e o futebol europeu. De resto, um meio-de-campo marcando bem e alimentando o ataque, que continua devendo, vez que nenhum atacante marcou gol até agora, em quatro jogos da Série B. Vamos caprichar a pontaria, meus jovens? A começar na noite de amanhã, quando o Coelho recebe o Tigre no Mineirão. Tigre, aliás, que tem sido a “asa negra” do Coelho nos últimos tempos. A qualquer momento, a mídia esportiva começa a falar em “tabu”. Antes que tal aconteça, o melhor é vencer...
PS – Não estou entendendo mais nada! Enquanto o treinador Diego Maradona libera sexo para os jogadores argentinos na Copa do Mundo, o técnico Dunga afirma que “nem todos gostam de sexo”. Eu, hein? Exagero de um lado, timidez do outro. Será que a Argentina está concentrada em um motel africano? Será que tem atleta brasileiro que não está nem aí para sexo? O Dunga deveria ter explicado melhor sua opinião, dizendo que um mês de “jejum sexual” não faz mal a ninguém, já que o importante é conquistar o Mundial. Ora, para a prática de sexo sobram 11 meses no ano. Primeiro a bola tem que rolar no gramado. Depois, na cama...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 406 (QUARTA-FEIRA, 26-05-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Para quem trabalha (já fui bom nisso!), sexta-feira é o dia de casos, “causos”, amenidades e “jogar conversa fora”, nos bares da vida, após a árdua semana de labuta. O meu, como aposentado, é hoje, ficando o meu querido e glorioso América e a nossa sumida quase filarmônica do Gutierrez para as colunas de segunda e sexta.
E NÃO é, caro e atento leitor, que o amigo Cadinho Faria, o “mago do violão”, instalou a polêmica? Tudo em torno da nossa “quase filarmônica”. Parece que continuo falando em russo e entendido em japonês. É tudo a mesma coisa (japonês, é claro). Falei que alguns músicos da nossa banda pretendiam ganhar dinheiro para tocar. Alguns, bem entendido. Só isso! Na nossa turma tem disso não. Nunca vi ninguém frequentar bar e pedir recompensa financeira. Somos, apenas e tão-somente, meros frequentadores de bares. Ninguém é contratado para tocar ou cantar. Vai quem quiser e puder. Se o proprietário do bar quiser pagar, espontaneamente, o problema é dele. Basta contratar os músicos. Aí, a música vira obrigação, deixando de ser uma coisa descompromissadas, como é o espírito da nossa turma...
CADINHO, nunca sequer insinuei que você e outros músicos queriam dinheiro para tocar, embora você, pelo seu reconhecido talento musical, merecesse um bom “cachê”. Você, na nossa turma, é um amigo, que toca violão (e como!) e “joga conversa fora”, jamais um músico profissional. Quem quiser vê-lo tocar que vá a uma casa de espetáculos, onde você toca profissionalmente (“cada macaco no seu galhos”, tudo a tempo e hora). Não citei os nomes de nossos músicos que queriam dinheiro para tocar por delicadeza. Todos da turma sabem os nomes. Na mensagem que você enviou para meu modesto Blog internacional, citou dois, sabidamente bons músicos. Como não sou tutor deles, nada tenho com isso. O problema é deles. Espero, Cadinho, que, com minhas devidas e oportunas explicações, a polêmica tenha sido encerrada. Vamos continuar “jogando conversa fora”. Com fundo musical. É bem melhor do que uma inútil polêmica...
PS – Fiquei sabendo que o Blog da torcida “Desorganizada Avacoelhada” está divulgando minha modesta coluna. Que bom! Afinal, quanto mais divulgação, melhor. Mais gente fica cabendo que, apesar de aposentado, continuo em atividade. Afinal, tudo é América! Por ele nós fazemos qualquer sacrifício. Mas, quem falou que escrever é sacrifício. Pelo contrário, é um prazer e uma alegria, que se renovam sempre. No meu caso, três vezes por semana (segunda, quarta e sexta)...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 405 (SEGUNDA-FEIRA, 24-05-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! No primeiro jogo um empate zerado (com o Bragantino/SP), no segundo o primeiro gol e novo empate (um a um com o Coritiba, gol de Jandson) e, no terceiro, a primeira vitória (placar menor, gol de Luciano, contra o Figueirense/SC). Dificuldade e complicação. Assim é o Campeonato Brasileiro da Série B, bem mais difícil e complicado do que a Série A. Assim segue o meu querido e glorioso América na competição, subindo de degrau em degrau, até chegar, é o que todos nós, americanos, esperamos, ao seu objetivo, de retornar à elite do futebol brasileiro. Difícil? Que nada! Difícil, para mim, é o que demora um pouco mais. E, para tanto, faltam, ainda, 35 jogos. Ufa!
ANTEONTEM, não foi nada diferente do que se previa. Um jogo muito equilibrado com o Figueirense, que poderia ter sido menos difícil, já que o meu Coelho marcou seu gol solteiro, perdeu uma boa oportunidade (a bola estava implorando que alguém a chutasse, na pequena área) e o “soprador de apito” não marcou um pênalti claríssimo no zagueiro Otávio, que acabou se contundido e foi para o chuveiro mais cedo. Bola “fora” quem deu foi o jornal “Aqui”, que leio diariamente, que não deu ontem sequer o resultado, mesmo com o jogo de sábado terminando um pouco antes das 18 horas. Quanta má vontade! Fazer o quê, se para essa gente (a mídia esportiva mineira, bem entendido) só existem dois clubes grandes nas Minas Gerais? Os protegidos de sempre da duplinha “fajuta”, “fuleira” e famigerada. A tal duplinha RapoGalo...
FALAR na dita cuja, o Galinho/sem/esporas derrotou o Galinho dos ricos (o paranaense, bem entendido) pelo placar olímpico de três a um (o atacante Bruno Mineiro entrou tarde), ao passo que a Raposinha/saltitante por pouco não perde a viagem a Campinas/SP, já que estava perdendo de dois a zero e “achou” o empate, por pura incompetência do Bugre Campineiro. Agora, o Galinho está na sexta colocação e a Raposinha na oitava.
JÁ O meu Coelho, que divide a sétima colocação com o Bragantino e a Ponte Preta de Campinas/SP, volta a campo já na noite de amanhã, “encarando” seu “xará” potiguar na linda Natal/RN. Na Segundona não tem “refresco”. É um jogo atrás do outro, sem tempo para treinar e repousar. Nem bem terminou o jogo de sábado e a equipe já estava dentro de um avião. Joga amanhã e volta, para a próxima partida. Que dureza, como diria o amigo Son Salvador, ex-companheiro do extinto “Diário da Tarde”...
PS – Cadê a banda, galista barulhento Toninho Afonso? Sumiu? A nossa quase filarmônica do Gutierrez voltou a não tocar anteontem. A derradeira vez no último dia 8, em minha residência, no meu aniversário. A próxima apresentação, só Deus sabe quando. E aí, amigo Jésus Wagner Marques Brito? Cadê sua timba afinada e barulhenta? O “gato comeu”?
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 404 (SEXTA-FEIRA, 21-05-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ caros leitores semanais! Um dos quatro líderes do Campeonato Brasileiro da Série B (os outros são Paraná, Náutico/PE e Bahia), o bom time do Figueirense/SC vem aí! Venceu as duas primeiras partidas que disputou, uma delas fora de casa. O meu querido e glorioso América que se cuide. Até agora, empatou os dois jogos que disputou, um deles fora de casa. Dois times de primeira disputando a Segundona. Tem algo de errado no ar. O Coelho tem que se cuidar e começar a vencer. Já! Um jogão, o da tarde de amanhã no Mineirão. Pena que não será no nosso belo e confortável Independência, que está sendo reformado, para ficar bem melhor. Será um estádio de primeiro mundo, que deve ficar pronto antes do final do ano. Pelo menos é o que prometeu nossa dinâmica diretoria e o que todos nós, americanos, esperamos. Além do mais, o estádio vai “matar” de inveja a torcida da “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo. Azar dos nossos incompetentes primos pobres...
AMÉRICA internacional e de primeiro mundo! O cônsul do Japão no Rio de Janeiro, Yoshihiro Arakawa, conheceu o patrimônio do América e ficou impressionado com tudo que viu, prometendo, caso o Japão se classifique para a Copa do Mundo de 2014, conversar com a Associação Japonesa de Futebol, para que a preparação seja no nosso Centro de Treinamentos Lana Drumond. Gente de visão! E ainda falam que japonês tem olhos pequenos...
E A Raposinha/saltitante, que coisa, hein? Muito “gogó” antes dos jogos e duas decepções seguidas. Primeiro no Campeonato Mineiro e, agora, na Libertadores da América. No Estadual nem vice foi e na competição internacional sequer chegou na semifinal. E dá-lhe “choradeira”. A última, então, foi ridícula. O atacante Kleber agrediu um jogador do São Paulo com uma tapa no rosto e foi expulso logo a um minuto de jogo, merecidamente, diga-se de passagem. E o árbitro internacional foi chamado de “rigoroso”. Essa não! Ora, rigoroso por ter aplicado as regras do velho ludopédio. Ele apita futebol e, não, vale tudo. A Raposinha vai bater almas para o São Paulo ou o Internacional/RS, podendo escolher um dos dois, enquanto volta as atenções para o Brasileirão, outra competição que vai perder, sem qualquer sombra de dúvida. Pelo horóscopo chinês, 2010 não é um ano azul. Vão chorar na cama, que é lugar quente, como diziam os mais antigos...
PS – Sem polemizar, mas já polemizando, prometo comentar, aqui no meu Blog internacional, a derradeira mensagem enviada pelo amigo galista Cadinho, o “mago do violão”. Claro que a respeito de música, especialidade do mestre, mais precisamente a respeito da nossa sumida quase filarmônica do Gutierrez. Assunto para a coluna de quarta-feira que vem. A conferir...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 403 (QUARTA-FEIRA, 19-05-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Sei que posso estar “enchendo o saco” do caro e atento leitor do meu modesto Blog internacional, mas sou obrigado a voltar a dizer que hoje, quarta-feira, o dia é reservado a amenidades, casos, “causos” e “jogar conversa fora”, ficando o meu querido e glorioso América e a nossa moribunda quase filarmônica do Gutierrez para as colunas de segunda e sexta. A partir do próximo dia 11 tem Brasil e Copa do Mundo, também. Dá-lhe, Coelho, dá-lhe, Canarinho! Com Robinho, Neymar e Paulo Henrique Ganso seria mais fácil. Mas, o “burrinho teimoso” Dunga não quer. Cabecinha dura...
POIS é! Recordar é viver! Sonhei que estava sonhando. Faz tempo! Foi no já longínquo 1967. Não me esqueço. O saudoso desembargador Raimundo Gonçalves da Silva, presidente do egrégio Tribunal de Justiça de Minas Gerais, nomeou-me interinamente funcionário da Casa. Mesmo não havendo, na época, obrigatoriedade de concurso público, meu saudoso genitor, José de Assis Santiago, não aceitou a ideia e “estrilou” com seu colega, dizendo que “filho meu não entra no Tribunal pela porta do fundo”. A resposta do presidente foi direta e curta: “Santiago, você manda em sua casa. Aqui quem manda sou eu”. Pronto, yes e vamos andando, no dia seguinte comecei a trabalhar, de terno e gravata, obrigatórios na ocasião.
FOI naquela época que tomei amor pela Fórmula 1, no início da brilhante carreira do bicampeão mundial Emerson Fitipaldi, de tanto ler um jornal paulista, que o colega Gerson Capanema de Almeida (onde está você, sumido amigo?) lia diariamente. Ele era fanático pelo esporte e me contagiou. De lá para cá não perco uma corrida. Depois do Emerson, vieram os talentosos campeões Nelson Piquet e Ayrton Sena. Agora, o futuro campeão Felipe Massa. Interessante é que, mesmo não sendo motorista (jamais peguei em volante ou pisei em freio e acelerador), sou apaixonado por corridas. Coisas da vida...
NO Tribunal de Justiça comecei como arquivista e fui, sucessivamente, oficial judiciário (já mediante concurso público), redator da Revista Jurisprudência Mineira, redator de acórdãos e assessor de desembargador, cargo que exerci até junho de 2006, quando me aposentei, após quase 40 anos de labuta diária. Bons tempos! Tempos que não voltam mais, como dizia o saudoso amigo Joaquim Gonçalves, o folclórico Quinzinho, zeloso oficial de Justiça. Hoje, a única coisa que faço é “levantar copo”. Que belo esporte. E está ruim? Está é bom demais...
PS – Para agradecer o amigo Daniel Magalhães Coelho (um cruzeirense de sobrenome americano), que, na ausência da titular Rita Maria (estava em Brasília “paparicando” a filha Verônica Lima, jornalista da Câmara dos Deputados), passou as duas derradeiras colunas para o meu Blog, o que não aprendi (nem quero) a fazer até hoje.
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 402 (SEGUNDA-FEIRA, 17-05-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Tirando o meu querido e glorioso América, que arrancou um empate fora de casa contra o campeão paranaense, os demais clubes mineiros do Campeonato Brasileiro deram com os “burros nágua”. Foi um vexame atrás do outro! O Tigre/de/bengala perdeu do Bahia, de “virada” (dois a um), em pleno Ipatingão, já estando “desfilando” de “lanterna” da Série B, sem qualquer pontinho conquistado. Por outro lado, a Raposinha/saltitante conseguiu a proeza de empatar (dois a dois) com o modesto Avaí/SC, em pleno Mineirão, após estar perdendo de dois a zero. Já é o quarto colocado. Mas, o vexame maior, a meu sentir, foi o do Galinho/sem/esporas, que “caiu de quatro” diante do modesto Grêmio Prudente, em Presidente Prudente/SP, já estando na 11ª colocação, a dois pontos da zona de rebaixamento. Assim caminha o “desorganizado” futebol mineiro. Que assim seja até o final das duas competições, salvando-se apenas o meu Coelhão...
MAS tem que mostrar bem mais do que apresentou nas duas primeiras rodadas do Brasileiro. Contra o Bragantino/SP perdeu uma “enxurrada” de gols. E, contra o Coritiba/PR, na noite da última sexta-feira, só jogou no segundo tempo, quando o atacante estreante Jandson empatou a partida. No primeiro tempo, foi uma lástima, com o goleiro rival não chegando a sujar o seu uniforme. Já é o 12º colocado da Série B, a um ponto da zona de rebaixamento. Acorda, Coelho! Quem avisa...
AGORA, o Coelhão recebe um dos líderes, Figueirense/SC, no próximo sábado (16 horas, no Mineirão), ao passo que o Tigre “encara” o São Caetano, no ABC paulista. Já o Galinho dos pobres recebe o Galinho dos ricos (o paranaense, bem entendido), no próximo domingo, no Gigante da Pampulha, ao passo que a Raposinha, antes de voltar ao Brasileirão, “encara” o São Paulo, no Brasileirão, pela Libertadores da América, com a obrigação de marcar três gols de diferença. Se marcar dois, a decisão iria para a “loteria dos pênaltis”. Como se pode notar, uma tarefa fácil (?) para a mineirada azulada, com a torcida do Coelho “secando”. Naturalmente, torcendo para a Raposinha. Perder, é claro, como diria o amigo americano José América, digo Américo Campos, o do chapelão mexicano, que já aposentou, de tão velho e usado...
PS – As “aves agourentas” continuam de plantão, “secando” a nossa quase filarmônica do Gutierrez, que voltou a não tocar no último sábado. Também pudera, os talentosos músicos sumiram e os instrumentos (musicais, bem entendido) do amigo Jésus Wagner Marques Brito (o grande americano/santista da timba afinada e barulhenta) estão esquecidos em minha residência desde o dia 8 último, quando a turma deu um “show” em meu aniversário. Músicos preguiçosos...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 401 (SEXTA-FEIRA, 14-05-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! A noite, antigamente, era do fundador dos Diários Associados. Um dos jornais mais lidos no Brasil. Mas, hoje, a noite é do meu querido e glorioso América, que enfrenta o campeão paranaense, na Arena Joinvile/SC, já que o Estádio Couto Pereira, do Coritiba, continua interditado. Será o jogo da reabilitação, já que, na estreia no Campeonato Brasileiro da Série B, o Coelho perdeu dois pontos no empate com o paulista Bragantino, no Mineirão (como perdemos oportunidades). O time do treinador Mauro Fernandes deve contar com o retorno do artilheiro Fábio Júnior, que não é o cantor. O “dengoso” está ansioso para marcar seus primeiros gols na competição. A dúvida é só saber quem será seu companheiro no ataque, se Tiago Silvy ou Laécio. Se o América empatou na estreia, o Coritiba foi derrotado pelo Náutico, no Recife/PE (três a um). Será uma partida muito difícil, como difíceis serão todos os jogos da competição. Não tem “moleza” para ninguém. Quem quiser subir para a Série A tem mais é que jogar futebol e lutar muito. Tudo a conferir logo mais, já que escrevo minhas modestas colunas na parte da manhã. De noite, tomo o velho “guaraná”. De leve, já que também não sou de “ferro”...
POR outro lado, que “sapecada” levou a Raposinha/saltitante, na noite de anteontem, em pleno Mineirão! Só deu São Paulo. Dois a zero foi pouco, ficando de bom tamanho para os estrelados. A mineirada reclamou do gol anulado do Tiago Ribeiro (o assistente assinalou impedimento), mas preferiu o silêncio do pênalti não marcado (o goleiro Fábio derrubou o atacante paulista Washington na área). O outro assistente inventou um impedimento. Então, elas por elas. Ficou fácil (?) para a Raposinha: é só marcar três gols na “pauliceia desvairada” na próxima semana, ou dois, para levar a decisão para a “loteria dos pênaltis”. Sai dessa, Raposa...
ANTES, recebe o líder Avaí/SC pelo Brasileirão (jogo não tão fácil assim), ao passo que o Galinho/sem/esporas “encara” o “lanterna” Grêmio, em Presidente Prudente. Dois motivos para a torcida americana seguir “secando” a “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo. É aquela estória: enquanto repousa, carrega pedras. Primeiro o Coelhão, depois a duplinha. Final de semana cheio...
PS – Final de semana, que, desconfio, sem a nossa quase filarmônica do Gutierrez, já que os instrumentos (musicais, bem entendido) do amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, foram esquecidos em minha residência, desde o “show” que a turma deu em meu aniversário, no último sábado. Seria o “canto do cisne”? Tomara que não, vez que nem só de futebol vive o homem. A música também é importante. Mas, os “gazeteiros” continuam desaparecidos, em “local incerto e não sabido”...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 400 (QUARTA-FEIRA, 12-05-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira, o dia é de amenidades, caos, “causos” e “jogar conversa fora”, ficando o meu querido e glorioso América e a nossa sumida quase filarmônica do Gutierrez (deu um “show” em minha residência no último sábado) para as colunas de segunda e sexta. Pois bem! O amigo galista Cadinho Faria, o “mago do violão”, enviou mensagem, falando do “falecimento” da nossa banda, dos motivos, entre eles, seu presidente nunca ter gasto um centavo com a mesma. Já que o Cadinho “brincou”, vou brincar também. Afinal, quem com ferro fere, com ferro será ferido, como diria o imortal escritor Willian Shakespeare...
CADINHO, o problema maior, a meu sentir, é que alguns não entenderam o sentido da banda, confundindo tudo, até “alhos com bugalhos”. A “filarmônica” não foi criada para músico algum ganhar dinheiro e, sim, para o nosso divertimento. Minha intenção foi dar um lazer maior para a nossa turma, a partir do momento que tomei conhecimento de que o amigo Délio Gandra era um grande músico. Foi o começo de tudo. A partir daí, o amigo Jésus Brito encampou a minha ideia, trouxe a sua afinada e barulhenta timba e adquiriu vários instrumentos, montando a banda. Aí, foram chegando outros músicos (todos bons) e o que já estava bom ficou melhor, para alegria de todos nós. Sensacional! Tinha “ensaio geral” nas noites de sexta-feira e “show” nas tardes de sábado.
MAS, infelizmente, alguns músicos tentaram ganhar dinheiro às custas da banda, achando que o dono do bar tinha a obrigação de pagar os músicos. Ora, não tinha, não! Ele não contratava ninguém para tocar. Se contratasse, aí, sim, teria que pagar. Mas, tocava quem queria, sem qualquer compromisso. Sem qualquer obrigação. A banda não era “meio de vida” de ninguém. Quantos bares de Beagá pagam os músicos que contratam? Inúmeros, não é mesmo, Cadinho? Profissionalismo puro, o que não é, nunca foi e jamais será o nosso caso. Brincar e divertir é uma coisa, outra, diametralmente oposta, é profissionalismo. Ninguém é profissional na nossa “filarmônica”...
OUTRA coisa: o “presidente” da banda não tem que gastar dinheiro com a mesma. Gasta dinheiro apenas pagando as suas contas no bar. Não sou presidente de coisa alguma. “Diretor presidente” foi uma brincadeira criada pelo amigo Orfeu Braúna, já que nunca toquei nada, nem “boi no pasto” ou “galinha no terreiro”. Quem quiser ganhar dinheiro, que vá trabalhar. Na nossa turma ninguém trabalha, só se diverte. Nunca vi, em lugar nenhum, alguém ganhar dinheiro se divertindo. Seria uma diversão maravilhosa, sem qualquer sombra de dúvida. “Dinheiro, para que dinheiro, se ela não me dá bola? em casa de batuqueiro, só quem dá bola é viola?”, como diria o inspirado compositor Martinho da Vila. Dinheiro na mão é vendaval, como diria o também inspirado compositor Paulinho da Viola. Ponto final, não se fala mais nisso...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 399 (SEGUNDA-FEIRA, 10-05-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! No velho ludopédio, o meu final de semana não foi dos melhores. A começar pelas vitórias da “fajuta”, “fuleira”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo, que, com certa dificuldade, venceu o time reserva do Internacional/RS (no Beira Rio) e o Vasco da Gama (no Mineirão), pelo mesmo placar (dois a um). E terminar com os empates do também meu Santos com o Botafogo/RJ (três a três, no Engenhão, sem Robinho e Paulo Henrique Ganso) e do meu querido e glorioso América com o Bragantino (zerado, no Mineirão). Foi apenas o começo do Campeonato Brasileiro das Séries A e B. Faltam ainda 37 rodadas. Até lá, muita água vai passar sob a ponte, que, espero, não seja a ponte do suspiro, mas, da esperança. Com o Coelho (o Peixe, também) onde ele estiver...
O América até que jogou bem, na noite de sexta-feira. Mas, infelizmente, com o mesmo e cruciante problema da perda das várias oportunidades criadas. O estreante Tiago Silvy, então, exagerou, perdendo, no mínimo, três ótimas chances, na “cara” do goleiro adversário. Chutou duas bolas em seu corpo e “carimbou” o travessão uma vez. O Laécio também andou perdendo gols. Somente no primeiro tempo, sem qualquer exagero de torcedor, o Coelho poderia ter marcado oito gols. Que falta fez o “dengoso” Fábio Júnior (está saindo de uma dengue). Com ele, certamente, a coisa teria sido diferente. Pelo menos três ele marcaria. Mas, a tendência é melhorar já na segunda rodada da competição (Coritiba/PR, em Joinvile, pois o Estádio Couto Pereira continua interditado). Sexta-feira tem mais...
PS – Mas, em compensação, o meu final de semana foi ótimo, com uma bela e alegre festa realizada em minha residência, onde recebi os familiares e amigos para comemorar mais um aniversário, o de número 66, para ser mais preciso. Teve o bolo do Almir Garcia, discursos do Délio Gandra, do Roberto e do Toninho Afonso e a volta triunfal da nossa sumida quase filarmônica do Gutierrez, só faltando o Nortinho (voz e vilão) e o Cadinho Faria (o “mago do violão”). O Nortinho deu o “bolo” (não o encontrei para convidá-lo) e o Cadinho esteve na festa sem o seu mágico violão. Mas, que foi bonita a apresentação da banda, foi, com os talentosos músicos Orfeu Braúna (bandolim), Roberto, Farjallo, Jésus Wagner Marques Brito (o americano/santista da timba afinada e barulhenta), Délio Gandra, Átila, Roberval Rocha, Bizo, Odilon Teixeira e outros. Valeu, amigos! Obrigado pelo “show”, um grande presente de aniversário. No ano que vem tem mais...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 398 (SEXTA-FEIRA, 07-05-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Depois de alguns anos amargando a triste distância da elite do futebol nacional, em um ostracismo de dar dó, o meu querido e glorioso América está de volta ao cenário esportivo brasileiro, começando mais uma tentativa de retornar ao Brasileirão. A visibilidade, agora, é outra, diametralmente diferente do “inferno” da Série C. E tudo tem início na noite de hoje, quando estreia no Mineirão, recebendo o Bragantino, de Bragança Paulista/SP. É o Campeonato Brasileiro da Série B, com televisão (aberta e fechada) e acompanhamento da mídia nacional. Serão 38 jogos (turno e returno), sete, até o início da Copa do Mundo da África, quando o Brasil para sonhando com o hexa. Portanto, Coelho, um bom começo daria moral para percorrer todo o caminho na direção da Série A. Os novos reforços já estão treinando no nosso Centro de Treinamentos Lanna Drumond, com um deles devendo estrear logo mais, o atacante Tiago Salvy, que tem fama de artilheiro. Tudo, a conferir...
E O Galinho/sem/esporas, que coisa, hein? O “amor é lindo”, Dadá Maravilha? Ouvi tanta besteira do jogo de ontem, que os “velhinhos” do Galinho iriam parar a garotada do também meu Peixe, que iriam pescar um Robinho, digo, Robalo. Será que essa gente imaginava que iria enfrentar um time qualquer, esquecendo-se de que se tratava do Santos (“Santástico, o show da Vila”) e da Vila Belmiro? Deu no que deu, um “passeio” e um modesto placar olímpico de três a um, com “show” (sem “couvert” artístico) de Robinho, Neymar, Paulo Henrique Ganso e companhia. Chegaram até a chamar o Ganso de Marreco. Pois é, o Galinho ficou no meio do caminho e o Peixe segue na Copa do Brasil, pegando, agora, o Grêmio/RS, uma decisão antecipada. Passando, só restaria a grande final...
E O treinador Vanderlei Luxemburgo, que revolta, hein? Falou até em ingratidão da “molecada” da Vila. Ora, essa “molecagem” começou no Santos de sua época. Por quê não coibiu, deixando “rolar”? É aquela estória da “pimenta nos olhos dos outros é refresco”. Não houve qualquer desrespeito por parte de Robinho e de seus jovens companheiros, mas uma alegria contagiante, de quem joga futebol por prazer e alegria. Isso é que deve ter incomodado tanto o Luxa. Seria crime inafiançável cantarolar “Luxa, pode esperar, o seu dia vai chegar”? E seu dia chegou. Uma noite que virou pesadelo, para ele. De pesadelo e de incontida revolta. Antes do jogo do Mineirão, somente elogios aos garotos da Vila. Depois da partida de ontem, só agressões verbais. Ninguém mais valia nada. Em uma semana, tudo mudou. A meninada desaprendeu de repente? Do amor ao ódio, que mudança! Isso faz parte do velho ludopédio...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 397 (QUARTA-FEIRA, 05-05-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira, dia tradicional e normalmente reservado para casos, “causos”, amenidades e “jogar conversa fora”, ficando o meu querido, glorioso e desprotegido América (comemorou mineira e modestamente 98 anos de existência no último dia 30 e se prepara para a estreia de depois de amanhã no Mineirão contra o paulista Bragantino no Campeonato Brasileiro da Série B) e a nossa quase filarmônica do Gutierrez para as colunas de segunda e sexta.
POIS bem! No Brasil é proibido fazer fama e “aparecer” mais do que os outros, dos incompetentes, para dizer a verdade. Vira pecado mortal, matando os invejosos. Acaba sendo chamado, pejorativamente, de “gay”. Isso já aconteceu, por exemplo, com o inigualável Pelé, com o Ronaldo “Gorducho” e com o cantor/compositor Roberto Carlos. Os incompetentes não perdoam! A inveja “mata-os”. Ora, quem não tem competência que não se estabeleça, diz o velho deitado, digo, ditado...
É justamente o que está ocorrendo, agora, com os “Meninos da Vila”, do também meu Santos, que está sendo chamado de “Santástico, o show da Vila”. Faz lembrar dos garotos irreverentes da banda “Mamonas assassinas”. Um alegre e divertido grupo que foi embora muito cedo, em um lamentável acidente de avião. Um meteoro! Foi tão cedo embora, após um fulminante início de carreira. Tudo muito rápido. Uma pena!
RÁPIDO, também, foi o sucesso de Robinho, Neymar, Paulo Henrique Ganso e seus companheiros, o que está incomodando quem não é santista. Todo atleta comemora gol do jeito que quer, com sua coreografia, cada uma mais esquisita do que a outra. São inúmeras e incontáveis. Faz parte do velho ludopédio. Tudo normal. Anormais (?) são as alegres coreografias da garotada do Peixe, que estão incomodando e irritando quem não tem o privilégio de ser santista. O treinador Vanderlei Luxemburgo, então, está uma “fera”. Somente no Brasil alegria tem sinônimo de desrespeito. Melhor apreciar o belo espetáculo que a garotada está dando, do que fazer críticas infundadas, que não levam a nada. Será que é proibido ser alegre no Brasil? Quem não sabe fazer algo semelhante tem mais é que “bater palmas”. Como são belos os gols do Neymar! Cada um mais bonito do que o outro. A coreografia, também. De encher os olhos. “Luxa, pode esperar, o seu dia vai chegar”, então, soou como um tiro no peito do treinador galista. Hoje, o espetáculo pode ser repetido, no jogão da Vila Belmiro. Alegria já!
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 396 (SEGUNDA-FEIRA, 03-05-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Tomara que, para o meu Coelho, sete não seja “conta de mentiroso”! Veja bem, caro e atento leitor de meu modesto Blog internacional: o meu querido e glorioso América adquiriu sete reforços e estreia no Campeonato Brasileiro da Série B no próximo dia 7. E, como hoje é dia 3 e faltam apenas quatro dias para o pontapé inicial da difícil e complicada competição, basta fazer a “continha” de somar: sete! Para igualar a coisa, só falta o América golear o time da interlândia paulista de sete. Ficaria tudo na mesma, sete para cá, sete para lá. Só faltaria o jogo ser no nosso belo e confortável Independência, que, um dia, já foi chamado de “Campo do Sete”, já que o logradouro era do extinto Sete de Setembro, do folclórico dirigente Raimundo Sampaio. E, por falar no nosso estádio, as obras que estão sendo feitas lá devem terminar em outubro próximo. Vai ficar uma maravilha, mais belo e confortável ainda, para desespero e inveja da duplinha RapoGalo. Fazer o quê? Melhor deixar essa gente invejosa e incompetente para lá...
ENQUANTO espera pela estreia, o americano segue “secando” a “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo, no meio da semana, com a Raposinha/saltitante “encarando” o Nacional em Montevidéu/Uruguai e o Galinho/sem/esporas o também meu Santos na Vila Belmiro. Ambos jogam com a vantagem, mas como as partidas serão fora de Beagá, valerá a pena torcer (contra, bem entendido). A não ser se a duplinha levasse o Mineirão e suas torcidas nas costas. Muito pesado...
ONTEM, o Galinho pegou uma “galinha morta” (Tigre/de/bengala, bem entendido) e ganhou com incrível facilidade. Campeão “rural”, dizem os invejosos cruzeirenses. Mas, chegou ao título “operando” o meu desprotegido América em três jogos. Campeão sem vencer o Mecão. Três empates. Nem com a substancial ajuda do “apito amigo”, o rival maior conseguiu vencer o Coelhão. Se não fossem as “garfadas”, seria o meu América que disputaria a grande final com o Ipatinga. Entretanto, com arbitragem mineira, é muito difícil dobrar a duplinha RapoGalo. Não é sem motivo que essa gente não admite arbitragem de outros Estados nos nossos clássicos. O Tigre exigiu arbitragem de fora e deu no que deu. Quanta inocência! Com arbitragem caseira ou de fora, o Tigre seria derrotado, como, aliás, foi, nos dois jogos decisivos. Itair Machado, Inês é morta, digo, Tigre...
PS – Um recado para o amigo galista Cadinho Faria, o “mago do violão”: li sua irônica mensagem sobre a nossa sumida quase filarmônica do Gutierrez. As provocações não ficarão sem resposta. É questão de tempo. Pode esperar. Por falar na nossa banda, sábado ela deve voltar, nem que seja excepcionalmente. Depois eu conto o motivo...
ATÉ a próxima.