quarta-feira, 19 de maio de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 403 (QUARTA-FEIRA, 19-05-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Sei que posso estar “enchendo o saco” do caro e atento leitor do meu modesto Blog internacional, mas sou obrigado a voltar a dizer que hoje, quarta-feira, o dia é reservado a amenidades, casos, “causos” e “jogar conversa fora”, ficando o meu querido e glorioso América e a nossa moribunda quase filarmônica do Gutierrez para as colunas de segunda e sexta. A partir do próximo dia 11 tem Brasil e Copa do Mundo, também. Dá-lhe, Coelho, dá-lhe, Canarinho! Com Robinho, Neymar e Paulo Henrique Ganso seria mais fácil. Mas, o “burrinho teimoso” Dunga não quer. Cabecinha dura...
POIS é! Recordar é viver! Sonhei que estava sonhando. Faz tempo! Foi no já longínquo 1967. Não me esqueço. O saudoso desembargador Raimundo Gonçalves da Silva, presidente do egrégio Tribunal de Justiça de Minas Gerais, nomeou-me interinamente funcionário da Casa. Mesmo não havendo, na época, obrigatoriedade de concurso público, meu saudoso genitor, José de Assis Santiago, não aceitou a ideia e “estrilou” com seu colega, dizendo que “filho meu não entra no Tribunal pela porta do fundo”. A resposta do presidente foi direta e curta: “Santiago, você manda em sua casa. Aqui quem manda sou eu”. Pronto, yes e vamos andando, no dia seguinte comecei a trabalhar, de terno e gravata, obrigatórios na ocasião.
FOI naquela época que tomei amor pela Fórmula 1, no início da brilhante carreira do bicampeão mundial Emerson Fitipaldi, de tanto ler um jornal paulista, que o colega Gerson Capanema de Almeida (onde está você, sumido amigo?) lia diariamente. Ele era fanático pelo esporte e me contagiou. De lá para cá não perco uma corrida. Depois do Emerson, vieram os talentosos campeões Nelson Piquet e Ayrton Sena. Agora, o futuro campeão Felipe Massa. Interessante é que, mesmo não sendo motorista (jamais peguei em volante ou pisei em freio e acelerador), sou apaixonado por corridas. Coisas da vida...
NO Tribunal de Justiça comecei como arquivista e fui, sucessivamente, oficial judiciário (já mediante concurso público), redator da Revista Jurisprudência Mineira, redator de acórdãos e assessor de desembargador, cargo que exerci até junho de 2006, quando me aposentei, após quase 40 anos de labuta diária. Bons tempos! Tempos que não voltam mais, como dizia o saudoso amigo Joaquim Gonçalves, o folclórico Quinzinho, zeloso oficial de Justiça. Hoje, a única coisa que faço é “levantar copo”. Que belo esporte. E está ruim? Está é bom demais...
PS – Para agradecer o amigo Daniel Magalhães Coelho (um cruzeirense de sobrenome americano), que, na ausência da titular Rita Maria (estava em Brasília “paparicando” a filha Verônica Lima, jornalista da Câmara dos Deputados), passou as duas derradeiras colunas para o meu Blog, o que não aprendi (nem quero) a fazer até hoje.
ATÉ a próxima.

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