sexta-feira, 7 de maio de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 398 (SEXTA-FEIRA, 07-05-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Depois de alguns anos amargando a triste distância da elite do futebol nacional, em um ostracismo de dar dó, o meu querido e glorioso América está de volta ao cenário esportivo brasileiro, começando mais uma tentativa de retornar ao Brasileirão. A visibilidade, agora, é outra, diametralmente diferente do “inferno” da Série C. E tudo tem início na noite de hoje, quando estreia no Mineirão, recebendo o Bragantino, de Bragança Paulista/SP. É o Campeonato Brasileiro da Série B, com televisão (aberta e fechada) e acompanhamento da mídia nacional. Serão 38 jogos (turno e returno), sete, até o início da Copa do Mundo da África, quando o Brasil para sonhando com o hexa. Portanto, Coelho, um bom começo daria moral para percorrer todo o caminho na direção da Série A. Os novos reforços já estão treinando no nosso Centro de Treinamentos Lanna Drumond, com um deles devendo estrear logo mais, o atacante Tiago Salvy, que tem fama de artilheiro. Tudo, a conferir...
E O Galinho/sem/esporas, que coisa, hein? O “amor é lindo”, Dadá Maravilha? Ouvi tanta besteira do jogo de ontem, que os “velhinhos” do Galinho iriam parar a garotada do também meu Peixe, que iriam pescar um Robinho, digo, Robalo. Será que essa gente imaginava que iria enfrentar um time qualquer, esquecendo-se de que se tratava do Santos (“Santástico, o show da Vila”) e da Vila Belmiro? Deu no que deu, um “passeio” e um modesto placar olímpico de três a um, com “show” (sem “couvert” artístico) de Robinho, Neymar, Paulo Henrique Ganso e companhia. Chegaram até a chamar o Ganso de Marreco. Pois é, o Galinho ficou no meio do caminho e o Peixe segue na Copa do Brasil, pegando, agora, o Grêmio/RS, uma decisão antecipada. Passando, só restaria a grande final...
E O treinador Vanderlei Luxemburgo, que revolta, hein? Falou até em ingratidão da “molecada” da Vila. Ora, essa “molecagem” começou no Santos de sua época. Por quê não coibiu, deixando “rolar”? É aquela estória da “pimenta nos olhos dos outros é refresco”. Não houve qualquer desrespeito por parte de Robinho e de seus jovens companheiros, mas uma alegria contagiante, de quem joga futebol por prazer e alegria. Isso é que deve ter incomodado tanto o Luxa. Seria crime inafiançável cantarolar “Luxa, pode esperar, o seu dia vai chegar”? E seu dia chegou. Uma noite que virou pesadelo, para ele. De pesadelo e de incontida revolta. Antes do jogo do Mineirão, somente elogios aos garotos da Vila. Depois da partida de ontem, só agressões verbais. Ninguém mais valia nada. Em uma semana, tudo mudou. A meninada desaprendeu de repente? Do amor ao ódio, que mudança! Isso faz parte do velho ludopédio...
ATÉ a próxima.

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