sexta-feira, 14 de maio de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 401 (SEXTA-FEIRA, 14-05-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! A noite, antigamente, era do fundador dos Diários Associados. Um dos jornais mais lidos no Brasil. Mas, hoje, a noite é do meu querido e glorioso América, que enfrenta o campeão paranaense, na Arena Joinvile/SC, já que o Estádio Couto Pereira, do Coritiba, continua interditado. Será o jogo da reabilitação, já que, na estreia no Campeonato Brasileiro da Série B, o Coelho perdeu dois pontos no empate com o paulista Bragantino, no Mineirão (como perdemos oportunidades). O time do treinador Mauro Fernandes deve contar com o retorno do artilheiro Fábio Júnior, que não é o cantor. O “dengoso” está ansioso para marcar seus primeiros gols na competição. A dúvida é só saber quem será seu companheiro no ataque, se Tiago Silvy ou Laécio. Se o América empatou na estreia, o Coritiba foi derrotado pelo Náutico, no Recife/PE (três a um). Será uma partida muito difícil, como difíceis serão todos os jogos da competição. Não tem “moleza” para ninguém. Quem quiser subir para a Série A tem mais é que jogar futebol e lutar muito. Tudo a conferir logo mais, já que escrevo minhas modestas colunas na parte da manhã. De noite, tomo o velho “guaraná”. De leve, já que também não sou de “ferro”...
POR outro lado, que “sapecada” levou a Raposinha/saltitante, na noite de anteontem, em pleno Mineirão! Só deu São Paulo. Dois a zero foi pouco, ficando de bom tamanho para os estrelados. A mineirada reclamou do gol anulado do Tiago Ribeiro (o assistente assinalou impedimento), mas preferiu o silêncio do pênalti não marcado (o goleiro Fábio derrubou o atacante paulista Washington na área). O outro assistente inventou um impedimento. Então, elas por elas. Ficou fácil (?) para a Raposinha: é só marcar três gols na “pauliceia desvairada” na próxima semana, ou dois, para levar a decisão para a “loteria dos pênaltis”. Sai dessa, Raposa...
ANTES, recebe o líder Avaí/SC pelo Brasileirão (jogo não tão fácil assim), ao passo que o Galinho/sem/esporas “encara” o “lanterna” Grêmio, em Presidente Prudente. Dois motivos para a torcida americana seguir “secando” a “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo. É aquela estória: enquanto repousa, carrega pedras. Primeiro o Coelhão, depois a duplinha. Final de semana cheio...
PS – Final de semana, que, desconfio, sem a nossa quase filarmônica do Gutierrez, já que os instrumentos (musicais, bem entendido) do amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, foram esquecidos em minha residência, desde o “show” que a turma deu em meu aniversário, no último sábado. Seria o “canto do cisne”? Tomara que não, vez que nem só de futebol vive o homem. A música também é importante. Mas, os “gazeteiros” continuam desaparecidos, em “local incerto e não sabido”...
ATÉ a próxima.

2 comentários:

Unknown disse...

iaMiguel, Segue um texto do Délio sobre o glorioso AMÉRICA, Luiza

Amor Verde

Americano dos mais fieis, aliás, como todos. Fiquei feliz com a matéria do jornal O Tempo de 27/05/2010 – 5ª feira -, quando você mencionou a recuperação política do glorioso América, porque nós já estamos a merecer maior atenção.

O América é ternura e simpatia, o decantado verde que se por um momento não é esperança, em outro é vida; não há incertezas, não há vacilo, nada muda nosso humor e amor, porque ser americano é envolver seu sentimento na serenidade da vitória ou da derrota; é deixar a lágrima do coração correr em silêncio consternado sabendo que aquela que vem dos olhos é a expressão da alegria.

É resignar-se sem indignar-se. É respeitar o atleta.

Nós não perdemos nunca, porque nós nunca caímos; se não nos oferecem flores, plantamos nosso jardim, sabendo que viver o América não é esperar a tempestade passar, mas é aprender a jogar na chuva.

Délio Gandra
Bhz, 28 de maio de 2010.

Unknown disse...

Caríssimo Miguel..

Oportuna sua brilhante intervenção e providencial defesa em resposta ao Cadinho. Repasse a ele minha opinião sincera e franca, sem medo de ofender, porque eu mesmo já me cansei de calar com as criticas veladas e nunca abertas, sinceras ou francas do ilustrado musico Ricardo, que em suas notas dissonantes nunca aprecia os seus desacertos.
Nós sempre recebemos com simplicidade e humildade as suas critica, mas ele jamais aceitou nossos argumentos de que somos amadores e que sua inusitada musica não acalenta, não envolve, não entusiasma, enfim agrada a muito poucos.
A filarmônica sem Cadinho sobreviveu, foram quase dez anos, trouxe alegria, revelou pessoas e amores sem qualquer profissionalismo. Quantas cervejas, quanta boemia, quanta melodia, quanta ternura, quantas lágrimas derramadas, quanta história, enfim quanto sentimento, quanto reviver. Será que éramos felizes e não sabíamos...
Quantos bares e quantas pessoas nós encantamos com a simplicidade da nossa música, com a nossa verdade musical, com tons, semi-tons, desafinados, porém nosso coração falava junto com a nossa música.
Queremos você, Cadinho, não como o Ricardo, o Cadinho do Rádio, o intelectual, mas o musico amigo que orienta sem qualquer critica conclusiva; queremos você o Cadinho amigo, companheiro, aquele do qual não queremos nos distanciar, o Cadinho de Conceição, o Cadinho de Santiago, humilde e pródigo que um dia tocou e cantou e encantou os nossos corações.

Délio Gandra
29/05/2010