DE LETRA

DE LETRA N 1051 (SEXTA-FEIRA, 29-01-16)

MIGUEL SANTIAGO

OLÁ, caros leitores semanais! Diz o “velho deitado”, digo, velho ditado, que a última impressão é a que vale. Mas, contrariando, somente para contrariar a maioria, acho que a primeira impressão é a que prevalece. E, em sendo assim, digo que foi muito boa a impressão que o novo Coelho deixou, na noite de ontem, na sua estreia na Primeira Liga da Copa Sul/Minas/Rio (de se registrar que o Mecão foi o campeão da primeira Copa Sul/Minas em 2000). Em se tratando de primeiro jogo, com uma equipe quase toda mudada e com poucos treinamentos, a esperança do torcedor americano é a de que teremos uma temporada melhor do que a do ano passado. Para dizer a verdade, acho que foi até pouco o placar menor, já que o Figueirense/SC teve “caixa” para mais. Nosso domínio foi tão evidente que o goleirão João Ricardo não foi incomodado uma vez sequer.  O jovem acompanhou o jogo de ontem dentro do gramado. Um privilegiado...

PS – O grande americano Alexandre Chiquiloff mandou mensagem, de Curitiba/PR, onde mora, dizendo que clube que tem “dedo” de político vive “pagando mico”. Para o assíduo leitor de meu modesto Blog internacional, beira o amadorismo a estória do quase patrocínio da Caixa (CEF), um “tremendo jogo de cena” em que o maior prejudicado acabou sendo o nosso glorioso e querido América...

PS2 – Bom começo de ano: o Mecão está dividindo a liderança do Grupo C da Primeira Liga com o poderoso Mengão, o “terror” do Galinho, a quem enfrenta no dia 17 próximo, provavelmente no Maracanã. Antes, depois de amanhã, pega o Tupi, no nosso Gigante do Horto, no início do Estadual. Dá-lhe, Coelho! ATÉ a próxima.

DE LETRA

DE LETRA N 1050 (TERÇA-FEIRA, 26-01-16)

MIGUEL SANTIAGO

OLÁ, caros leitores semanais! Numa baderna geral na FIFA, na tal “Comebola” (Confederação Sul-Americana de Futebol) e na CBF (ninguém sabe quem manda nas três entidades), está começando (será?) as competições que interessam ao meu glorioso e querido América. Depois de amanhã tem o Figueirense/SC em nossa estreia na já esculhambada Primeira Liga de alguns clubes do Sul, de Minas e do Rio, que ninguém ousa afirmar se será realmente realizada. Briguinha idiota entre Fluminense, Flamengo, Federação Fluminense e CBF. Quem manda mais? Vaidade, nada mais do que vaidade. Poder é fogo...

MAS, trocando de papo, diria que foi muito boa a participação do meu Coelho na encerrada Copa São Paulo de Futebol Júnior, que, a meu sentir, ficou no quase, por falta de um camisa 9. Há muito tempo não via um time dominar seus adversários e pecar no momento da conclusão das jogadas. O cidadão consegue ficar o tempo todo sem chutar uma bola sequer na meta dos adversários. Assim, ficou até de bom tamanho o nosso honroso terceiro lugar (junto com a Raposinha) na importante competição. Na frente do Coelho somente o campeão Flamengo e o vice Corinthians. De se registrar que 112 times disputaram a Copinha. Além do armador Matheusinho, que andou “barbarizando”, outro que brilhou foi o armador Zé Ricardo, que, para o comentarista Neto, eterno ídolo corintiano, foi o melhor jogador da competição. De se registrar, ainda, que o Flamengo foi campeão com um atleta que um diretor das nossas categorias de base mandou embora do nosso clube. Por quê? Teve algum motivo? Vai entender de ludopédio nas profundas...

ATÉ a próxima.

DE LETRA

DE LETRA N 1049 (SEGUNDA-FEIRA, 18-01-16)

MIGUEL SANTIAGO

OLÁ, caros leitores semanais! Quando eu falava em “esquema” em benefício da fajuta duplinha RapoGalo, em minha apreciada coluna “De Letra”, no extinto jornal Diário da Tarde (de 1979 a 2006), era chamado de “chorão”. Vi cada “garfada” de arrepiar cabelo de calvo! Parte do “iceberg” está surgindo. Quem está começando a me dar razão é o dirigente azul Benecy Queiroz, que falou demais e foi colocado na “geladeira” pelo meu amigo Gilvan do Pinho Tavares, presidente estrelado. Quer dizer, caro e atento leitor de meu modesto Blog internacional, que o “esquema” existe? A turma azulada é chegada a “comprar” árbitros? Bom é que não foi o Zé Migué ou outro americano qualquer que colocou tal assunto nas rodas esportivas. Foi o meu amigo e contemporâneo na Faculdade de Direito da UFMG, o goiano Benecy Queiroz. Que arrependimento, hein, Bené? Se o tempo pudesse voltar atrás, garanto que você iria preferir organizar um trio sertanejo com os irmãos e seus conterrâneos Chitãozinho e Chororó. Que futebol que nada! Bola, nem no rancho fundo...

FUTEBOL é coisa de Coelho! Com o brilho do armador Matheusinho e de seus companheiros, o meu glorioso e querido América segue brilhando na Copa São Paulo de Futebol Júnior. Sem precisar de “comprar” árbitros, o Coelho classificou-se por antecipação em seu grupo, vencendo o São Caetano/SP e o Pérolas Negras/Haiti (três a zero e dois a um). Aí, foi derrotado pelo Juventus/SP (placar menor), quando poderia perder. Quanta esnobação! Depois, nas fases chamadas de “mata-mata”, eliminou, em bela sequência, Juventus (vingança), Vasco da Gama (loteria dos pênaltis) e Palmeiras (idem). Assim, o Mecão está entre os oito melhores de uma competição que começou com 112 clubes. Mas, quer muito mais. Que venha o Bahia no meio da semana...

PS – O grande americano Alexandre Chiquiloff ficou sabendo, em Curitiba/PR, onde reside, que o nosso ex-presidente Oswaldo Torres foi demitido por “vaidade” por alguém que julga ser dono do nosso amado clube. Fazer o quê, se tal fato não é novidade no América?

ATÉ a próxima.

DE LETRA

DE LETRA N 1010 (SEGUNDA-FEIRA, 13-07-15)

MIGUEL SANTIAGO

OLÁ, caros leitores semanais! Minha “bola de cristal” voltou em grande estilo, após um sonho que imaginei infindável. Nada disso! Quem me dá o prazer da leitura, sabe que, na derradeira coluna, na última sexta-feira, afirmei que o meu glorioso e querido América tinha tudo para dividir a liderança do Brasileirão da Série B com o Botafogo. Só não imaginei que o Coelho teria a companhia de mais dois clubes (Bahia e Náutico). Também, seria muito. Sei que está longe para se afirmar algo da nossa condição na competição, mas que estamos no bom caminho, isso lá é verdade...

TIRANDO proveito das derrotas do Botafogo e do Paysandu, que lideravam a competição, o Coelho tratou logo de vencer o ABC, o mais “indigesto visitante” (havia vencido as quatro partidas que disputou fora de Natal/RN). Foi difícil? Claro que foi (de virada). Foi um jogo equilibrado, com ataques dos dois lados, até que o rival abriu o marcador, aos 35 minutos do primeiro tempo, em tremenda “bobeira” do lado direito do nosso setor defensivo. Que cochilada! Mas o Coelho não se perturbou. Voltou para o segundo tempo disposto a fazer o “vira-vira”. E conseguiu seu objetivo, com o garoto Richarlison aos 8 minutos e o volante Thiago Santos aos 28 minutos. O Mecão precisou, assim, de apenas 20 minutos para a virada. Azar do decacampeão potiguar. Sorte do decacampeão mineiro. De se registrar que América e ABC são os dois únicos decas do futebol brasileiro. Podem morrer de inveja caros inimigos da fuleira duplinha RapoGalo...

ATÉ a próxima.