segunda-feira, 29 de outubro de 2007

DE LETRA- Nº 61

DE LETRA Nº 61 (SEGUNDA-FEIRA, 29-10-07)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Ledo engano de quem imagina que o elefante é o único que não sabe a força que tem. Ora, o Coelho, também. Mesmo fora de qualquer competição importante (estadual e nacional), o meu sempre querido e glorioso América consegue colocar quase quatro mil pessoas em seu belo e confortável Independência, em um jogo pela Taça Minas Gerais. Duvido que algum clube brasileiro conseguiria tal proeza. Nem o Flamengo/RJ, que, sabidamente, tem a maior torcida do País. A Raposinha/saltitante e o fraco, pobre e endividado Galinho/sem/esporas, então, nem de longe. Na caótica situação do meu Coelho, a torcida da famigerada, “fajuta”, “fuleira” e protegida duplinha RapoGalo sumiria. Fazer o quê, como diria o dileto e grande amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o líder da quase filarmônica do Gutierrez? Melhor deixar para lá pois dias melhores virão...
LEDO, no primeiro parágrafo de minha modesta coluna de meu internacional Blog. Risonho, no segundo. E vamos em frente! Foi risonho, para não dizer ridículo, sentir a alegria de alguns cruzeirenses que estavam no Bar do Dalmi, na tarde de ontem, a cada gol do Tupi. Só pode ser complexo de velho “freguês”! Não há outra explicação. Ora, não dá para entender tanta preocupação com um clube que não se encontra em divisão alguma do futebol mineiro e brasileiro. É o tal negócio, quem não pode vibrar com o sucesso de seu clube tem mais é que vibrar com o insucesso de um rival. Será que Freud explica?
DEIXEM o meu Coelho levar a sua vida em paz, saboreando tranqüilamente a sua cenoura. Nós, americanos, sabemos da nossa triste e lamentável realidade. Não é necessário inimigo dar palpite. Nós sabemos que, pior do que está, não tem jeito. O América não agüentou o Campeonato Brasileiro (Séries A, B e C), a Copa do Brasil, o Campeonato Mineiro e, agora, a Taça Minas Gerais. E, com certeza, se não tomar vergonha na cara, vai passar aperto no Módulo II do Campeonato Mineiro, no próximo ano. Aí, só teria uma solução: disputar a Copa Itatiaia. Sem time, será que agüentaria? Ou, quem sabe, acabar com tudo, fechando as portas e se transformando em clube social, com seu enorme patrimônio, já que não gosta de profissionalismo...
QUE belo presente de aniversário, hein, amigo americano Joaquim Gonçalves Fonseca, o “rei das damas” do Gutierrez? Parabéns, pelo “niver” e, não, pelo presente de grego que você ganhou ontem. A verdade, “Joaca”, é que o nosso atual time é bem fraco, a começar dos dois jovens goleiros, que complicaram tudo, mormente nas duas partidas da semifinal contra o “carioca” Tupi. Foi uma falha atrás da outra. Com exceção do atacante Euler, o que resta? A meu modesto sentir, nadinha, não é, mesmo? Dá pena ver nossos laterais, zagueiros, volantes, armadores e atacantes. Não passam de esforçados...
ATÉ a próxima.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

DE LETRA- Nº 60

DE LETRA Nº 60 (SEXTA-FEIRA, 26-10-07)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Pelo menos, a nossa quase filarmônica do Gutierrez poderá dar suas costumeiras belas apresentações (virou tradição nas tardes de sábado) até por volta das 18 horas de amanhã, pouco antes dos enfadonhos joguinhos da “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo. A Raposinha/saltitante, que sonhava (sonhar não custa nadinha e nem paga imposto) alcançar o São Paulo na busca do título do Campeonato Brasileiro (tirar 14 pontos de diferença em apenas seis jogos deve ser “mole”), agora está disputando vaga na Libertadores com o também meu Santos, Palmeiras, Grêmio e, até, quem diria, com o Flamengo. Recebe, no Mineirão, o Galinho dos ricos (o paranaense, bem entendido). Já o fraco, pobre e endividado Galinho/sem/esporas, enfrenta o também meu Fluminense, no Rio de Janeiro, tentando uma vaguinha na Copa Sul-Americana. Mais alegrias (para o torcedor americano, é claro). E o meu querido e glorioso América, tem jogo de vida e de morte na tarde de domingo, em seu belo e confortável Independência, com a obrigação de vencer o Tupi por dois gols de diferença. Vamos lá, Coelho!
O AMIGO galista Kadin Faria, o “mago do violão”, mandou mensagem para meu modesto Blog internacional, dizendo ter gostado da derradeira apresentação de nossa quase filarmônica, que ele chama de “Filarmônica Barafunda Musical”. Gostou do “couver” do Caetano Veloso (meu ex-companheiro no extinto “Diário da Tarde” Robertinho Nogueira), que “não canta como o original”, mas os “trejeitos parece vê-lo-so”. Para o Kadin, o violonista Zeca Costa, parceiro do Robertinho na “Banda Uns”, é um “profissional no assunto”. Entretanto, entende que a “Barafunda” foi “fundo nos tímpanos, com seus 200 decibéis”. Para o amigo, como tudo na vida fica bom na dose certa, a altura da música “pode fazer com que o bálsamo para o espírito se transforme em veneno”. Caso contrário, o novo nome da banda será “Gritos e porradas”. E explicou que o grande músico, em primeiro lugar, é aquele que “sabe ouvir música” e “surdez musical não tem cura”.
PARA o Kadin Faria, se a apresentação da filarmônica do último sábado fosse em outro bar, daria um “bode danado”. Mas, “tirando os gritos e porradas, a música foi de altíssimo nível”. A sua moral da história: “não é aumentando o nível do som que se consegue uma música de altíssimo nível”. Falou e disse quem conhece tudo de música...
RECADO dado. Agora, resta ao líder da banda, meu grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito (o da timba afinada e barulhenta), dosar o entusiasmo dos companheiros Átila, Farjalo, Nardeli, Traul, Roberval Rocha e outros. Gente, sem gritos e porradas...
PS – Para cumprimentar o cronista americano do jornal “Super Notícia”, “Américo Coelho” (Mário Filho), pela milésima coluna.
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

DE LETRA- Nº 59

DE LETRA Nº 59 (SEGUNDA-FEIRA, 22-10-07)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Meu final de semana foi salvo pela música (sábado) e pelo São Paulo (derrotou a Raposinha/infernal, ontem, no Morumbi, por um a zero), vez que o fraco, pobre e endividado Galinho/sem/esporas venceu o Vasco da Gama, também ontem (placar menor, no Mineirão), o também meu Santos foi derrotado pelo Figueirense (placar idêntico, em Florianópolis/SC) e o meu querido e glorioso América saiu em desvantagem na semifinal da Taça Minas Gerais, na “carioca” Juiz de Fora, perdendo, de virada, para o Galinho da interlândia (três a um), complicando sua situação na competição.
NÃO estive no estádio (meus corajosos irmão e sobrinhos José Marcos, José Neto e Felipe enfrentaram a estrada), não vi (que televisão passou o jogo?) e, como de costume, nem liguei o meu aparelho (de rádio, bem entendido). Vi apenas os quatro gols nos “piores momentos” da “telinha”. Que pavor! O meu Coelho deu dois gols de presente ao adversário, no pênalti “bobo” cometido pelo nosso afoito goleiro e na falha infantil do terceiro gol. Não se atrasa bola para o goleiro na direção de sua meta, mormente quando o distinto não sabe usar os pés. Afinal, nem todo goleiro chama-se Rogério Ceni. Agora, é correr atrás do lucro (tem gente que fala prejuízo). Caso contrário, no próximo ano o “bicho vai pegar”...
PARA dizer a verdade, entendo que a equipe do América não é lá uma “Brastemp”. É bem limitada. Tirando o volante Dudu e o ainda lépido atacante Euler (ao lado do atacante Daniel Morais o artilheiro do Mecão, com oito gols), os demais não passam de meros coadjuvantes. O setor defensivo, então, é de dar arrepios no torcedor. Para ilustrar minha modesta opinião, basta lembrar que o Coelho tem um zagueiro chamado Riso. Então, diria que é uma defesa de riso. Ora, o América tomou quatro gols do Ituiutaba, três do Tupi, dois do Democrata/SL, do Uberaba (duas vezes) e do Uberlândia. Conclusão (triste, por sinal): em seis jogos, sofreu 15 gols, quase dando uma média de três por partida. Que “dureza”, como diria o talentoso ex-companheiro Son Salvador! Uma “avenida bem iluminada”. Assim não dá. Isso, jogando contra modestas equipes da interlândia mineira. Acorda, Coelho! Caso contrário, apenas o Módulo II do Campeonato Mineiro no próximo ano, o que seria uma lástima para um clube quase centenário. Quem avisa...
O MELHOR do final de semana foi a extraordinária apresentação da quase filarmônica do Gutierrez, que contou com a ótima “canja” dos talentosos músicos da Banda Uns, Zeca Costa e Robertinho Nogueira, meu ex-companheiro no extinto “Diário da Tarde” (brilhante repórter policial e substituto eventual do Neuber Soares na enfadonha coluna cruzeirense do DT). Da nossa banda, brilharam o americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, Nardeli (do Hospital Luxemburgo), Átila e Farjalo. Teve, ainda, a “canja” dos músicos Catão, Camilo e Alex. Foi uma tarde de sábado inesquecível...
ATÉ a próxima.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

DE LETRA Nº 58

DE LETRA Nº 58 (SEXTA-FEIRA, 19-10-07)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Depois que os talentosos jornalistas Chico Maia e Mário Filho (o “Américo Coelho” da coluna americana) divulgaram meu modesto Blog no “Super Notícia”, o jornal mais lido do País, estou rodando o mundo. Que bom! Mais uma vez, falo e provo: do Canadá, recebi mensagem do atleticano Lúcio Mesquita, que tomou conhecimento de meu Blog pela apreciada coluna do Chico Maia (alô, Conceição do Mato Dentro!). Que penetração, hein, amigo Chico?
O GALISTA Lúcio Mesquita, que está fazendo Doutorado no Canadá (não falou em que), era leitor assíduo de minha modesta coluna no extinto “Diário da Tarde” (superesportes.com), que sempre gostou. Ele se diverte, mesmo quando gozo o seu fraco, pobre e endividado Galinho/sem/esporas. Ele morou no meu Gutierrez e é neto do saudoso amigo Fortunato Pinto, que escrevia a hilariante e apreciada coluna “Pimenta Malagueta” (rádio, jornal e televisão). Um talento raro! É sobrinho do saudoso amigo Fernando “Preto” Pinto e do advogado Márcio Mesquita, ex-presidente do Tribunal de Justiça Desportivo. Deve ser filho de meu também amigo Lúcio Mesquita, ex-prefeito de João Monlevade. E foi aluno de Inglês de meu saudoso irmão José Teófilo. Com seu avô Fortunato, comecei a tomar gosto pelo jornalismo esportivo, em nossas intermináveis conversas sobre o velho ludopédio, no Barroca Tênis Clube, na década de 60. Valeu, Lúcio!
QUE bom! Mais um sábado livre (sem joguinhos desinteressantes da “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo, bem entendido). Assim, a tarde de amanhã está reservada para a quase filarmônica do Gutierrez, talvez no bar “Zé do Espeto”, dois quarteirões após a Praça Leonardo Gutierrez, que deve ser o novo local da turma. O grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, líder da banda, já está tomando todas as providências. Maiores detalhes, na próxima coluna. A conferir...
FUTEBOL, somente no domingo. Logo cedo (10h30), tem o meu querido e glorioso América, “encarando” o Tupi, na “carioca” Juiz de Fora, pela semifinal da Taça Minas Gerais. Um bom resultado, daria tranqüilidade para a partida de volta, no nosso belo e confortável Independência, na próxima semana. Depois, a possível grande final, contra Ituiutaba ou Uberaba. Pois é, o Triângulo Mineiro já garantiu presença na final da competição. A Série C do Campeonato Brasileiro do próximo ano vai “pintar” para um dos quatro clubes. O campeão, claro...
E, NO período da tarde (16 horas), tem o Galinho recebendo o Vasco da Gama (no Mineirão) e a Raposinha/saltitante “encarando” o praticamente campeão brasileiro São Paulo, no Morumbi. Como o atento leitor de meu Blog pode notar, vem aí mais alegria (para o torcedor americano, bem entendido). Mais um domingo daqueles...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

DE LETRA-Nº 57

DE LETRA Nº 57 (SEGUNDA-FEIRA, 15-10-07)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! “Yes, pronto e vamos andando”, como diria o sumido amigo galista Heleninho Leitão! A primeira missão do meu querido e glorioso América está cumprida, com a liderança da fase classificatória da Taça Minas Gerais. Agora, é “encarar” o Tupi (na carioca Juiz de Fora e no nosso belo e confortável Independência) e chegar à grande final da competição (Ituiutaba ou Uberaba podem esperar). E, se tudo der certo, o Coelho estará na Série C do Campeonato Brasileiro no próximo ano, no início da caminhada para o difícil retorno ao Brasileirão. Antes, tem a volta ao Campeonato Mineiro, com a conquista do Módulo II. A que ponto chegou o meu América...
FOI uma linda manhã, a de ontem, no Gigante do Horto, com uma estrondosa goleada no Uberlândia (seis a dois), com mais uma bela atuação do ainda lépido atacante Euler, que, mesmo próximo dos 40 anos de idade, está correndo mais do que um garoto de 18. Se ele tivesse 25 anos, iria dar o que falar. Seleção Brasileira, etecétera e tal. Mas, se tivesse tal idade, claro que não estaria mais no meu América, como, aliás, aconteceu no início da última década, quando foi brilhar no São Paulo do saudoso treinador Telê Santana, meu amigo particular. O volante Dudu também jogou muito. Pena ser ele um tanto ou quanto violento, o que faz com que receba cartão amarelo em quase todos os jogos. Quando não é “premiado” com o “vermelhinho”...
LINDA e comovente foi, também, a justa homenagem prestada, no intervalo do jogo, ao torcedor símbolo Milton “Tremendão” (um dos) e ao Juca Show, um dos três maiores jogadores da história do América que vi, desde 1955, quando passei a torcer para o clube (os outros dois foram Zuca e Jair Bala). Fiquei emocionado, ao lado de outros ídolos de sempre, como Ari, Toledo, Zé Horta, Amarelinho e Dirceu Pantera (meu ídolo de infância, desde que jogava, ao lado do goleiro Genivaldo e do atacante Elmo, pelo Ribeiro Junqueira, da acolhedora Leopoldina, no início da década de 50), que também merecem homenagem semelhante.
VALE a pena deixar registrada a boa campanha do América na fase classificatória da Taça Minas Gerais. Em dez jogos, seis vitórias, dois empates e duas derrotas, marcando 25 gols (média de 2,5 por partida) e sofrendo 14 (1,4), com saldo de 11. Com oito gols, o intrépido atacante Daniel Morais foi o artilheiro, seguido de Euler (sete), Luciano, Dudu (três, cada), Everton, Clodoaldo, Fabrício e Geovane (um, cada).
SEM a quase filarmônica do meu Gutierrez (os músicos sumiram no feriadão, deixando na mão o grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito), o final de semana teve, ainda, o “sufoco” do pobre fraco e endividado Galinho/sem/esporas (suou para vencer o já eliminado América dos pobres, em Natal/RN, pelo placar menor, com gol de pênalti no final do jogo) e o novo vexame da Raposinha/saltitante (após fazer dois a zero, cedeu o empate ao Náutico/PE, no Mineirão).
ATÉ a próxima.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

DE LETRA -Nº 56

DE LETRA Nº 56 (SEXTA-FEIRA, 12-10-07)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Brasil, terra dos feriados intermináveis. Mais um. Como vários outros, um tremendo feriadão, que começa hoje. Beagá entregue às moscas. Ainda bem que o meu querido e glorioso América já está classificado para a semifinal da Taça Minas Gerais, vez que o nosso belo e confortável Independência vai ficar vazio na manhã do próximo domingo. O Coelho tem que derrotar o Uberlândia (no turno, três a um para o melhor dos verdes, em pleno Parque do Sabiá), para ficar com a vantagem de dois resultados iguais e decidir em casa. E esperar a grande final, com tranqüilidade, na esperança de mais um título. Se der a lógica, vai dar Coelho na cabeça...
O BOM é que a tarde de sábado vai ficar livre para mais uma bela apresentação da quase filarmônica do Gutierrez, já que a Raposinha/saltitante joga hoje (20h30), no Mineirão (cuidado com o Náutico/PE, minha gente estrelada!), ao passo que o fraco, pobre e endividado Galinho/sem/esporas joga amanhã (América/RN, em Natal, 18h10). Cuidado, minha gente atleticana, vez que, se é América, é bom...
A TURMA da música já está afinando os instrumentos, na certeza de que viver é afinar o instrumento, de dentro para fora e de fora para dentro, sob a batuta do grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, líder do grupo, desta vez prometendo comparecer sem “fantasia”. São esperados, também, o Mário, os galistas Cadinho Faria (o “mago do violão”), Roberto (e sua inseparável Dirce, naturalmente), Camilo e outros talentosos músicos (americanos e cruzeirenses, também, por quê não?). Vamos lá, gente! Enquanto a turma espera pelo velho ludopédio, nada melhor do que música...
DEPOIS que o meu modesto Blog foi divulgado pelas apreciadas colunas dos talentosos jornalistas Chico Maia e Mário Filho (o “Américo Coelho”), no “Super Notícia”, o jornal mais lido do País, as mensagens aumentaram. A derradeira foi a do Fernando Ivanenko Sette Câmara, que era leitor assíduo de minha modesta coluna no extinto “Diário da Tarde” (de 1979 a junho do ano passado) e, agora, no meu igualmente modesto Blog. Ele começou a torcer pelo nosso glorioso América em 1967, quando seu tio Carlos Victor Mendonça o levou ao Mineirão (América e Uberaba), quando contava com apenas cinco anos de idade. O Fernando, que deve ser parente de meu saudoso amigo Ronaldo Ivanenko (décadas de 60 e 70, no Gutierrez), sonha com o Bill Gates para salvar o América. Seria ótimo! Sua página na internet é “wwweugostodehistoria.blogspot.com”. Vale a pena conferir.
PS – Inspirada na jogada do Kerlon (no circo iria ganhar mais dinheiro do que no futebol), a barropretada vai lançar a “Foquinha de Pelúcia”. Que gracinha! Coisa de cruzeirense! Depois, essa gente estrelada acha ruim as gozações da torcida da dupla CoelhoGalo...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

DE LETRA - Nº 55

DE LETRA Nº 55 (SEGUNDA-FEIRA, 08-10-07)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! O primeiro objetivo foi alcançado, com a classificação antecipada do meu querido e glorioso América para a semifinal da Taça Minas Gerais, com uma sonora goleada de quatro a zero no “Demoquatro”, digo, Democrata, na bela Sete Lagoas. Sabe, caro leitor de meu modesto Blog, o motivo do “Demoquatro”? Por ter o Coelho a mania de fazer o Jacaré “cair de quatro”. Tudo começou na decisão do título estadual de 1957 (quatro a zero, zero a zero e dois a dois). Muita gente menos avisada publicou, na semana passada, tais resultados, erroneamente. Até quem não poderia, meu ex-companheiro no extinto “Diário da Tarde”, Otávio di Toledo (hoje, cronista americano do jornal “Aqui”), já que ele é filho de um dos campeões, o Vicente Paulo Seixas Pereira, o “Toledo”, para mim, o maior lateral-direito da história do futebol mineiro. Entendeu, Toledinho?
NÃO estive em Sete Lagoas na manhã de ontem (acordar de “madrugada” e viajar 70 quilômetros, não é com o Zé Migué). Mas, quem se animou, como o mano José Marcos, contou-me que o nosso América não jogou bem. Encontrou “moleza”, pela fragilidade do adversário. Só. De qualquer maneira, a campanha do Coelho, até agora, na competição, pode ser considerada boa. Assim: em nove jogos, cinco vitórias, dois empates e duas derrotas, marcando 19 gols (média de 2,1 por partida) e sofrendo 12 (1,3), com saldo de sete. Com seis gols, cada, os intrépidos atacantes Daniel Moraes e Euler são os nossos artilheiros na Taça MG. Agora, a semifinal. Haja “guaraná”...
MEU final de semana seguiu, ontem, de tarde e de noite, com a vitória do fraco, pobre e endividado Galinho/sem/esporas (três a um, no Sport/PE, no Mineirão) e mais um tropeço da Raposinha/saltitante (empate zerado com o Goiás, no Serra Dourada). Cadê o São Paulo, amigos cruzeirenses do Gutierrez? Não está dando para vê-lo nem de binóculo? E o também meu Santos está “coladinho”, agora brigando pela segunda colocação. O Palmeiras, também. Pois é, fizeram tanta festa...
O MELHOR do final de semana (depois do meu América, bem entendido) foi a nova bela apresentação, na tarde/noite de sábado (somente para variar), da quase filarmônica do meu Gutierrez, com os talentosos músicos Cadinho Faria (o “mago do violão”), Camilo (violão, voz e animação), Mário (violão e voz), Roberto (com seu pandeiro e sua inseparável Dirce) e o grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito (com sua afinada e barulhenta timba). Jésus, quem diria, tomando guaraná sem aspas, por estar resfriado e de gota, “herança” que trouxe da acolhedora Jacutinga/MG, terra de muros baixos e mulheres bonitas. O Jesinho tomou Fanta. E não foi “fantasia”, não, caro e atento leitor! Sou testemunha presencial do inusitado episódio. Bem assustador, diga-se...
ATÉ a próxima.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

DE LETRA Nº 54

DE LETRA Nº 54 (SEXTA-FEIRA, 05-10-07)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Se o final da última semana foi dos melhores (para a torcida americana, bem entendido), o meio desta (leia-se a noite de anteontem), não ficou nada devendo. Novos sofrimentos para a torcida da “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo. No Estádio Olímpico, a despeito de jogar bem (mereceu até mesmo a vitória), o sofrido, pobre e endividado Galinho/sem/esporas empatou com o Grêmio e continua correndo o sério risco de novo rebaixamento, o que seria hilariante, como aquele português, que escorregou na casca de banana no sábado e, no domingo, ao ver a casca de novo, no mesmo lugar, exclamou: “ai, Jesus, vou escorregar novamente”...
E, POUCO depois, no jogo principal da rodada, o também meu Santos, para alegria dos igualmente santistas Wilson e Jésus Brito, derrotou a Raposinha/infernal, com um gol no “terceiro tempo”, para desespero de meus amigos cruzeirenses do Bar do Dalmi, no meu Gutierrez. Primeiro foi o Figueirense/SC, depois o Santos. Tudo igualzinho! A Raposinha está até se parecendo com “mulher de malandro”, aquela que apanha hoje e amanhã quer mais. Pior é que já não está conseguindo enxergar o São Paulo (nem com binóculo. Pior, ainda, é que Grêmio/RS (48 pontos), Santos (idem) e Palmeiras (47) já estão no calcanhar da barropretada (51). Pois é, quem perseguia o São Paulo, está sendo perseguido por três concorrentes. Nada como um dia após o outro...
DEPOIS que meu modesto Blog foi divulgado no jornal “Super Notícia”, um dos mais lidos do País (obrigado, talentosos jornalistas Chico Maia e Mário Filho, o “Américo Coelho”!), aumentou o número de mensagens recebidas. Que bom! A última foi a do atleticano Ernani, que já trabalhou no Gutierrez e era assíduo freqüentador do antigo bar do casal amigo Nô e Cleuza (Rua Oscar Trompowski). O Ernani ficou sabendo de minha modesta coluna através da apreciada coluna do grande amigo Chico Maia (alô, acolhedora Conceição do Mato Dentro!), de leitura obrigatória de todos nós, desportistas. Valeu, Ernani!
MESMO “gotoso” (o “jovem” está de gota), o grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito promete, para a tarde de amanhã, no Bar do Dalmi (Rua Ludgero Dolabela, 46, Bairro Gutierrez), mais uma bela apresentação da nossa quase filarmônica. Como a “fajuta” duplinha RapoGalo não joga amanhã (os novos vexames ficam para o dia seguinte), tem música na área! Amigos cruzeirenses e atleticanos, cuidado com o Goiás (no Serra Dourada) e o embalado Sport/PE (no Mineirão). Nem o meu querido e glorioso América joga amanhã (enfrenta o Democrata, na manhã de domingo, 10h30, na bela Sete Lagoas, do sumido amigo Hélcio “Grande”, ou “Marcha Lenta”). Jogo para o Coelhão sacramentar sua classificação para a semifinal da Taça Minas Gerais. Vamos lá, Mecão!
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

DE LETRA Nº 53

DE LETRA Nº 53 (SEGUNDA-FEIRA, 01-10-07)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Que maravilhoso final de semana! Só faltou a quase filarmônica do Gutierrez, por causa da viagem do nosso líder, o grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito (foi padrinho de casamento, na acolhedora Jacutinga/MG, do Shalon e de sua sobrinha Tassiana, filha do casal amigo Waldir Duarte (eta Palmeiras, hein?) e Mara Brito Duarte (sua irmã).
JÁ NO velho ludopédio, sobrou alegria (para o torcedor americano, bem entendido). Tudo começou no sábado, com a “tamancada” do Urubu no fraco, pobre e endividado Galinho/sem/esporas, que acompanhei na residência do mano americano Francisco de Assis, ao lado de seu cunhado José Helvécio e do mano José Marcos. Quatro americanos “secando”, não é nada fácil! Olha a Segundona novamente aí, gente...
E, NO dia seguinte (nada como no dia seguinte), a Raposinha/saltitante voltou a dar vexame no Mineirão, perdendo, de virada, para o Figueirense/SC, do ingrato Rui Bueno (dois a um). Fiquei com pena dos amigos cruzeirenses do Bar do Dalmi, que vibraram o tempo todo com a derrota parcial do quase campeão São Paulo. Com a virada do Tricolor Paulista, o entusiasmo da turma estrelada começou a ir para o “espaço”. Depois, com a derrota azulada, o ambiente virou um tremendo “velório”. O amigo Vavá não conseguiu sequer soltar o seu já famoso gritinho “mamãe!”. Que beleza!
MAS, o melhor, mesmo, foi a vitória do meu querido e glorioso América (dois a zero no “carioca” Tupi, no nosso belo e confortável Independência), que recuperou a segunda colocação na Taça Minas Gerais, estando, agora, com apenas um ponto a menos do que o ainda líder Ituiutaba. Agora, somente mais duas rodadas da fase classificatória, com o Coelho enfrentando o Democrata (em Sete Lagoas) e o Uberlândia (no Gigante do Horto). Depois, a semifinal e, provavelmente, a grande final. Sem pressa, o Mecão está chegando perto da Série C do Campeonato Brasileiro, início de nossa volta por cima...
MEU modesto Blog continua sendo um sucesso. Que bom! A talentosa jornalista Bety Colares, do “Estado de Minas”, enviou-me mensagem, dizendo que só faltam 324 para a minha coluna de número sete mil. Escrevendo duas por semana (eta Zé Migué preguiçoso!), faltam somente 162 semanas. Já que o mês tem quatro semanas, faltam 40 meses, cerca de três anos e quatro meses. Matemática, a Bety? E indaga se ela agüenta. Esperar até lá, é claro. Como não, amiga? Afinal, você é bem mais jovem do que este velho jornalista aposentado...
PS – Será hoje (20 horas), na Casa dos Contos (Rua Rio Grande do Norte, 1.065, Bairro dos Funcionários), o coquetel de abertura da exposição “Preto no branco”, do talentoso artista Cássio Giovanni, que pode ser vista até o dia 5 de novembro próximo. Imperdível!
ATÉ a próxima.