segunda-feira, 30 de março de 2015

DE LETRA

DE LETRA N 965 (SEGUNDA-FEIRA, 30-03-15)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Passou dos limites! A tolerância chegou ao fim até mesmo para um treinador da calma e da paciência do Givanildo Oliveira, que, após o jogo de ontem em Tombos, “rodou a baiana”. Está sendo um “teste para o coração” a cada rodada do Campeonato Mineiro. No Brasileirão da Série B, como será? Se não aparecer um dirigente “engraçadinho” para contratar algum jogador sem condição legal de jogo (aqueles seis pontos perdidos no “tapetão” continuam doendo), novas bolas nas traves voltarão? Coelho, o que é isso?
FALTA de pontaria? Falta de competência? Displicência? Alguma explicação deve ter para os cinco empates em dez jogos do meu glorioso e querido América no Estadual contra modestas equipes da nossa interlândia. Várias bolas nas traves inimigas, inúmeros chutes para fora e algumas bolas “atrasadas” para os goleiros rivais. Que coisa horrorosa! O jogador passa a vida profissional inteira treinando (dias, semanas, meses e anos) e, quando chega na “cara” do goleiro, parece que fecha os olhos e chuta de qualquer maneira. Ontem, em Tombos, o Coelho acertou a trave até com o goleiro caído na pequena área. O Tombense “achou” uma oportunidade e não perdoou. Que “tombo”, Coelho! Agora, é vencer a Pantera em casa (até mesmo o empate pode servir) e torcer para que a Raposinha “segure” o próprio Tombense. Assim, na semifinal, quem sabe? Vamos lá, Coelho! Nem tudo está perdido...
ATÉ a próxima.


sexta-feira, 27 de março de 2015

DE LETRA

DE LETRA N 964 (SEXTA-FEIRA, 27-03-15)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Felizmente, nem tudo está perdido, ainda! Basta vencer o surpreendente Tombense (em Tombos) e o Democrata/GV (em Beagá). Pronto, yes e vamos andando, como diria o sumido amigo galista Heleninho Leitão! E, cá para nós, se o meu glorioso e querido América não “despachar” estes dois times da interlândia mineira (um deles sequer tem tradição estadual), repito, pode fechar as portas e mandar todo mundo embora, montando novo elenco para o Brasileirão da Série B. Chega de fazer o seu torcedor sofrer! Uma evidência dessa e o Coelho correndo risco de ficar de fora da fase decisiva do Campeonato Mineiro. Só faltava essa...
NO ano passado, por um erro administrativo imperdoável (escalação de jogador sem condição legal de jogo), o Coelho perdeu seis pontos no “tapetão” e ficou de fora do Brasileirão da Série A do corrente ano, depois de terminar, dentro das quatro linhas, no G4 (terceiro lugar). Como doeu e continua doendo no coração do americano. Agora, no Estadual, vem esse “sufoco” todo, por causa de um ataque de riso, que marcou somente nove gols em nove jogos. Perder o clássico para a Raposinha, tudo bem (vencer o Galinho, também). Mas, empatar quatro jogos com modestas equipes da interlândia, faça-me o favor! Sinal de que está tudo errado...

ATÉ a próxima.

quarta-feira, 25 de março de 2015

DE LETRA

DE LETRA N 963 (QUARTA-FEIRA, 25-03-15)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Não satisfeita em impingir goela abaixo que apenas existem dois clubes grandes nas Minas Gerais (adivinhe quais, caro leitor), a mídia da duplinha RapoGalo, em atitude orquestrada, está ensaiando um esquisito coro de que o meu glorioso e querido América não faz parte dos clássicos mineiros. Uma besteira de todo o tamanho! Clássico, para essa gente desinformada, apenas os joguinhos desinteressantes da duplinha fuleira. Assim, nem jerico de chuteiras e de camisa do Galinho aguenta (da Raposinha, idem)...
ORA, o Coelho participa e sempre participou de dois tradicionais clássicos do futebol mineiro, quando enfrenta a duplinha RapoGalo. Somente não entendem assim “cegos” em matéria de futebol, que colocam suas paixões acima de tudo. Quanta ignorância! Quanta estupidez histórica! Nesta semana, alguns jornalistas até “babaram” de raiva quando abordaram o assunto, como os companheiros Roberto Amaral, Flávio Carvalho, Afonso Alberto e outros. No fundo, essa gente tem é medo do crescimento do meu Coelho, preparando-se para retomar o lugar que sempre foi dele na história do futebol mineiro...
PARA os desavisados amigos que fugiram das aulas de português e de história, digo que, segundo Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, no dicionário da Língua Portuguesa, Século XXI, pagina 484, clássico é uma partida disputada entre dois times famosos, da mais alta qualidade. Negar que o Mecão tem tais atributos, é negar a história do velho ludopédio mineiro. Ora, o Coelho tem dez anos a mais do que a Raposinha dessa gente. E a tradição, como fica?

ATÉ a próxima.

segunda-feira, 23 de março de 2015

DE LETRA

DE LETRA N 962 (SEGUNDA-FEIRA, 23-03-15)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Da mesma maneira que foi normal o meu glorioso e querido América vencer o “clássico das multidões” (dois a um contra o Galinho, de virada), do mesmo modo foi normal a vitória de ontem da Raposinha contra o Coelho. Em clássico não há favoritismo de quem quer que seja e nem sempre vence o melhor. Como ontem, por exemplo, em que o Mecão dominou quase todo o primeiro tempo, mandou uma bola na trave e obrigou o goleiro Fábio a trabalhar mais do que o nosso João Ricardo. O rival azul foi mais objetivo, a ponto de chutar duas vezes na meta americana e marcar seus dois gols. O problema é que o Coelho chutou mais, mas sem qualquer competência. Fazer o quê?
DE nada adianta ter a melhor defesa do Estadual (como a Caldense e a Raposinha, levou apenas quatro gols em nove jogos), se o ataque é de “riso”, autêntica “linha do Equador”, pois marcou somente nove gols em nove jogos, o pior ataque dos cinco clubes que estão disputando de verdade o título estadual. Tudo bem! O que passou, passou! O Coelho não estava disputando vaga no G4 com a Caldense e a duplinha RapoGalo, já classificadas, mas, com o Tombense, com quem decide a última vaga da semifinal no próximo domingo, em Tombos. Não está difícil. Pelo contrário. E, cá para nós, se não vencer um time pequeno da interlândia mineira disputando vaga importante, pode mandar o time todo embora e montar outro para o Brasileirão da Série B de 2015...
ATÉ a próxima.


sexta-feira, 20 de março de 2015

DE LETRA

LETRA N 961 (SEXTA-FEIRA, 20-03-15)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! O meu glorioso e querido América não é nenhum Independiente Santa Fe (da Colômbia) e, muito menos, nenhum Mineros de Guayana (da Venezuela), que a fuleira duplinha venceu no meio da semana. O Coelho é mineiro, isso sim, da linda e complicada Belo Horizonte, que já “despachou” o tal Galinho/sem/esporas e está preparado para acabar de “desmanchar” a tal Raposinha/saltitante. Ilude-se quem dá uma ligeira olhadela na tabela de classificação do Campeonato Mineiro e vê o Mecão na quinta colocação, com 16 pontos ganhos. A ainda líder Caldense tem somente dois pontos a mais, ao passo que a barropretada deve ir a 20 pontos, pois tem jogo atrasado contra o fraco quase lanterna Mamoré. Por outro lado, o Galinho e a Tombense estão com 16 pontos. Resumindo: a duplinha RapoGalo e a Caldense já estão classificadas para a semifinal. A quarta vaga será disputada pelo meu Coelhão e a Tombense, nas três rodadas finais da classificatória. O detalhe é que a Tombense enfrenta ainda o Galinho e o próprio Coelho (seis pontos que deve perder) e o Mecão ainda tem pelo caminho a velha “freguesa” Raposa, além da própria Tombense (será o nosso jogo mais importante na competição até aqui). Acho que vaI DAR cOELHO! Acho que a Tombense vai levar aquele “tombo”...
até A PRÓXIMA.


quarta-feira, 18 de março de 2015

DE LETRA

DE LETRA N 960 (QUARTA-FEIRA, 18-03-15)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira, dia de amenidades e de jogar conversa fora, ficando o meu glorioso e querido América para as colunas de segunda e sexta. Dia de mensagens, também. Como a do grande americano Alexandre Chiquiloff Torres, mineiro radicado em Curitiba/PR, que tive a alegria de rever na semana passada no meu Gutierrez. Ele está gostando do trabalho feito no nosso Coelho, com melhor aproveitamento da “prata da casa”, mas não acha boa a “dependência do Mancini”. E elogia o armador Felipe Amorim, que “caiu como luva” no time do treinador Givanildo Oliveira.
E A do querido sobrinho Bernardo Santiago, filho de um dos presidentes do nosso Mecão, meu irmão Francisco. O jovem cumprimenta pelo Blog (obrigado) e conta que, quanto à leitura do jogo (empate zerado no Alçapão do Bonfim), teve a mesma impressão minha, achando o Coelho um time que arriscou pouco e, nas bolas decisivas, nos pés do atacante Rodrigo Silva, falhou bisonhamente. Para ele, o ponto decisivo do jogo foi a apresentação do Renato Silva no meio de campo, dando passes objetivos e sem medo de arriscar. Boa visão de jogo tem o jovem Bernardo. Diz o seu “pai coruja” que é um “craque”. Mas, preferiu deixar a bola de lado para estudar Direito, como a maioria de seus familiares.
ATÉ a próxima.


domingo, 15 de março de 2015

DE LETRA

DE LETRA N 959 (SEGUNDA-FEIRA, 16-03-15)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Esse Coelho não toma jeito mesmo! Quando não é dirigente desatento que adquire jogador sem condição legal de jogo (por culpa dele o Mecão perdeu seis pontos no “tapetão” e vai ficar mais uma temporada na Segundona do Brasileirão), é a pontaria míope de nossos atacantes (armadores, volantes, alas e zagueiros, também) que não enxergam as redes inimigas. A turma acerta na trave, nas mãos dos goleiros e nas propagandas atrás da linha de fundo. Tanto é verdade que, nos oito jogos até agora no Campeonato Mineiro, o meu glorioso e querido América marcou somente nove gols (média irrisória de um gol por partida). A sorte é que a nossa defesa só levou três gols, índice excelente para um time de futebol. De se registrar que esses três gols foram de pênalti. De bola rolando, o goleirão João Ricardo ainda não foi vazado...
O JOGO de anteontem foi um exemplo do que estou falando. Triste exemplo, diga-se de passagem. Enquanto o nosso goleiro não ficou sabendo a cor do esférico (foi um privilegiado torcedor dentro das quatro linhas), o da BOA foi escolhido pela Rádio Itatiaia, à unanimidade, o melhor jogador da partida, com, no mínimo, dez defesas difíceis e portentosas, ao contrário do entendimento do competente treinador americano Givanildo de Oliveira, que apenas percebeu cinco defesas do goleirão. Gente, vamos treinar mais chutes em gol? Perder uma ou duas chances de gol, tudo bem. Mas, dez? Que exagero...

ATÉ a próxima.

quinta-feira, 12 de março de 2015

DE LETRA

DE LETRA N 958 (SEXTA-FEIRA, 13-03-15)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Um meio de semana dos melhores. Quem dera todos fossem semelhantes! Anteontem, no início da noite, o meu glorioso e querido América goleou o Mamoré (três a zero) e passou a dividir a vice-liderança do Campeonato Mineiro com a Caldense. Meia hora depois, o também meu Santos venceu o Palmeiras, de virada. E, na noite de ontem, a Caldense venceu o Galinho/sem/esporas (placar menor). Resumindo: a Raposinha/saltitante lidera o Estadual com 17 pontos, seguida do meu Coelho e da Caldense (15, cada) e do Galinho, que divide a quarta colocação com a Tombense (13 cada).
DENTRE as minhas alegrias semanais não posso deixar de registrar que, na tarde de ontem, no meu Gutierrez, tive a imensa satisfação de me encontrar com o velho amigo Alexandre Chiquiloff, grande americano radicado em Curitiba/PR. Interessante é como nós temos as mesmas opiniões a respeito do nosso glorioso Coelho. Vibramos com a noite de anteontem, quando, finalmente, a nossa “prata da casa” nos devolveu a alegria de viver (estou falando do velho ludopédio). Que beleza ver em campo os jovens Rubens, Bruno Sávio, Bryan e Renato Silva, garotos criados nas nossas categorias de base. Que maravilha, um América feito de americanos para americanos, como antigamente. Esse é o verdadeiro América que o americano quer. Eu, Chiquiloff e os demais...
ATÉ a próxima.


segunda-feira, 9 de março de 2015

DE LETRA

DE LETRA N 957 (SEGUNDA-FEIRA, 09-03-15)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! De nada adiantou o meu glorioso e querido América dominar o tempo todo e ter maior posse de bola, se o goleiro Thiago Braga, do Leão, o mesmo que facilitou a vida do Coritiba três dias antes, no Alçapão do Bonfim, não fez uma defesa sequer, na tarde de ontem, no mesmo estádio. Ora, quem viu o jogo do Leãozinho contra o time paranaense, percebeu a fragilidade do seu goleiro e de seu setor defensivo, mormente em bolas altas. Escanteios e faltas nas laterais do campo foram terríveis para o coirmão vermelho. Todos no Coelho perceberam tais detalhes e ninguém deve ter orientado nossos atletas para que o jogo aéreo prevalecesse, já que o Mecão preferiu jogar por baixo (no gramado, bem entendido), em um campo tão irregular. Que falta fez o treinador Givanildo Oliveira à beira do gramado! Ele estava no hospital cuidando de sua mulher, que apresentou pequeno problema de saúde pouco antes do jogo, mas já melhorou e está “pronta para outra”...
E O atacante Rodrigo Silva, que coisa, hein? Dizem que marcou mais de 30 gols pelo ABC de Natal/RN, na temporada passada. Dá para acreditar? Tenho lá minhas dúvidas! Até agora, no Campeonato Mineiro, em seis jogos, marcou somente um minguado golzinho. Que artilheiro “supimpa”, não é mesmo, caro e atento leitor de meu modesto Blog internacional? E não tem ninguém para colaborar com o distinto. De nada está adiantando a correria de seu companheiro Felipe Amorim, que corre mais do que o esférico e enche seus colegas de bolas “melosas”. É só chutar. Como? Chutando...

ATÉ a próxima.

sexta-feira, 6 de março de 2015

DE LETRA

DE LETRA N 956 (SEXTA-FEIRA, 06-03-15)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Pela “telinha”, acompanhei a “traulitada” que o Coritiba aplicou no Leãozinho, no Alçapão do Bonfim, que já não impõe medo aos adversários, como antigamente. Foi uma goleada de três a zero para ninguém colocar defeito. Outrora, o Leão era bravo. Hoje, nem tanto, virou um manso gatinho. Bola alta em sua área é um perigo constante. Mas, em se tratando do velho clássico, o terceiro mais antigo das Minas Gerais (o primeiro é Galinho e Leãozinho e o segundo Coelhão e Galinho), já que os dois coirmãos foram fundados em 1908 e o meu glorioso e querido América quatro anos após, será tudo bem diferente, depois de amanhã, com o Leão querendo “comer” o meu Coelho de qualquer maneira. Os zagueiros vão cortar todas as bolas altas e o goleiro leonino vai “fechar o gol”. E com um estádio (ou campinho, sei lá) bem acanhado, a “pressão” vai ser terrível. Haja chutão para o alto e bola aérea em nossa área. Atenção, zagueiros americanos: bola para o mato, pois o jogo será de campeonato...
OUTRO assunto: pouco importa a idade do zagueiro/volante Gilberto Silva, campeão mundial de 2002 (39 anos), que começou a brilhante carreira no Coelho. Se ele se recuperar do seu problema físico, tudo bem, ele seria muito útil. Ora, Leandro Guerreiro e Mancini, criados na fuleira duplinha RapoGalo e que também já ultrapassaram a barreira dos 30 anos, são titulares do Mecão. Então, com muito mais razão, o nosso ídolo Gilberto merece voltar ao meu clube. Se o problema da cirurgia do joelho for solucionado, ótimo. Caso contrário, feliz aposentadoria, amigo Gilberto...

ATÉ a próxima.

quarta-feira, 4 de março de 2015

DE LETRA

DE LETRA N 955 (QUARTA-FEIRA, 04-03-15)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira, dia de amenidades e de jogar conversa fora, ficando o meu glorioso e querido América para as colunas de segunda e sexta. Interessante: torcedor gosta de “esbravejar” somente quando o seu clube se encontra em situação crítica. Quando tudo está dentro da normalidade, ele some e, com seu sumiço, desaparecem as mensagens dos leitores de meu modesto Blog internacional. Por enquanto, está tudo tranquilo para o nosso lado, com o Coelho no G4, dividido a terceira colocação com o Leãozinho (ambos com 11 pontos), atrás da ainda líder Raposinha (13) e do ainda vice Galinho (12). Tudo embolado! Domingo, tem o joguinho enfadonho dos dois primeiros no Mineirão e o nosso verdadeiro clássico em Nova Lima. Mudanças à vista na sexta rodada. Olho aberto, Coelho...
O Coelho tem que aproveitar agora, vez que a fuleira duplinha RapoGalo está mais preocupada com a Copa Libertadores das Américas, que ela sonha em voltar a conquistar, achando que “todo dia é dia santo”. Nada como um ano após o outro! Os dois coirmãos estão invictos (?) na competição: não venceram uma até agora, em quatro jogos. Enquanto o Galinho/sem/esporas perdeu as duas, a Raposinha/saltitante empatou as duas. Mais um “tropeço” de cada lado da lagoa (da Pampulha, bem entendido), adeus sonho! Quando a duplinha fajuta voltar os olhos para o estadual, pode ser tarde demais, com o meu Coelho com as mãos (ou patas, sei lá) na taça...
ATÉ a próxima.


segunda-feira, 2 de março de 2015

DE LETRA

DE LETRA N 954 (SEGUNDA-FEIRA, 02-03-15)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Para o notável orador Ovídio, “enquanto fores feliz, terás muitos amigos; se o céu se toldar (escurecer), ficarás sozinho”. Quanta profundidade! Ou profunda idade, como dizia o saudoso amigo Antônio Milton, o Toninho Pinel, do Clube Recreativo Forense. Esse Ovídio também era “danadinho”. Não senti tanto a mudança quando me aposentei (meados de 2006), por já estar preparado para a nova realidade. Quando eu era feliz profissionalmente (jornalista do extinto jornal Diário da Tarde), tinha muitos amigos (?). Bastou chegar a aposentadoria para o meu céu se toldar. Fiquei sozinho. Sumiram quase todos. Como tinha “bajulador” na minha vida! Quantos!
O QUE não pode é o céu do meu glorioso e querido América se toldar por causa de um simples resultado. Não vou dizer que o empate com a Caldense foi normal, já que o jogo foi realizado no nosso belo e confortável Estádio Independência. Mas, foi aceitável, já que o adversário está bem estruturado este ano (tirou dois pontos também da Raposinha e o Galinho que se cuide). Após início pesado da temporada, o Coelho estava fatigado, com jogos seguidos e atletas expulsos, não se podendo deixar de lado a longa viagem ao interior goiano, após a bela vitória no “clássico das multidões”. Afinal, ninguém é de ferro! Mesmo com todos os naturais percalços, o Coelho poderia ter vencido o time de Poços de Caldas. Mas os gols perdidos pelo Sávio e pelo Robertinho atrapalharam os nossos planos. O jeito é se reabilitar contra o Leãozinho...

ATÉ a próxima.