sexta-feira, 31 de julho de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 277 (SEXTA-FEIRA, 31-07-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Ontem, César Cielo deixou o mundo de boca aberta, com seu impressionante recorde mundial em Roma, no Mundial de Esportes Aquáticos (aprendeu a nadar com um tal de Zé Migué). Roma tem novo “rei” brasileiro (o primeiro foi o futebolista Falcão)! E o meu querido e glorioso América está deixando seu torcedor feliz da vida, com a bela campanha no Campeonato Brasileiro da Série C. Já garantido, com boa antecedência, como o primeiro colocado do Grupo C, faz, na tarde de depois de amanhã, no Distrito Federal, um “amistoso de luxo”, contra o Gama/DF, na derradeira rodada da fase classificatória. Quanta esnobação!
O TORCEDOR americano não se lembra de quando isso aconteceu pela última vez (nem eu). Na derradeira rodada de uma etapa ou de uma competição, nada de “amistoso de luxo”. Sempre foi, com poucas e raríssimas exceções, jogos de “vida ou morte”, vencer para se classificar ou para não ser rebaixado. Era uma “agonia” só! Domingo, como diria Roberto Carlos, tudo será bem diferente. Aparelho colado ao ouvido (de rádio, bem entendido), sem qualquer emoção, esperando pelo adversário do “mata-mata” que levará o Coelho de volta à Série B do Brasileirão, podendo ser um clube paulista (Marília) ou um gaúcho (Caxias ou Brasil). Não tem escolha, vez que os três são fortes. Não terá conversa (nem “refresco”): “caiu na rede é peixe”...
QUE coisa! O tal Galinho/sem/esporas, que vinha tão bem no Brasileirão, perdeu a liderança com duas derrotas seguidas (Goiás pelo placar menor e Urubu de virada), caiu para a segunda colocação e pode ser o quarto, caso não derrote o Coritiba no domingo, no Mineirão. Por outro lado, a tal Raposinha/saltitante segue na sua luta para sair de perto da “zona de rebaixamento”. Apenas quatro pontos a separa do 17º Sport/PE. E domingo “encara” o Grêmio/RS, no Olímpico. É aquela estória: “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”...
PS – Na tarde/noite de amanhã tem mais um “show” da nossa quase filarmônica do Gutierrez, no restaurante do Barroca Tênis Clube, agora com o retorno do grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta. Agora entendi seu talento em percussão. Lendo um jornal de Jacutinga, “terra de muros baixos e mulheres bonitas”, tomei conhecimento de que ele era o baterista do conjunto “The Golden Lions” (leões dourados), que brilhou, de 1968 a 1971, em todo o Sul de Minas, tocando principalmente Beatles. O Jesinho era chamado de “Ringo Star dos pobres”...
PS2 – Para mandar um especial abraço ao mano cruzeirense Domingos Afonso, que comemora, amanhã, na acolhedora Conceição do Mato Dentro, mais um aniversário, com muito “guaraná”, ao lado da família e dos amigos. Infelizmente, não poderei estar presente, por não poder calçar sapatos. Esse meu pé...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 276 (QUARTA-FEIRA, 29-07-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Como em toda quarta-feira, o dia é de amenidades (ou de jogar conversa fora, sei lá), ficando o meu querido e glorioso América e a nossa quase filarmônica do Gutierrez para as colunas de segunda e sexta. Falar na banda, seu comandante Jésus Brito chegou na tarde de anteontem de seu circuito turístico (esteve em Campinas/SP e Jacutinga/MG) e foi direto para o bar que a turma ainda frequenta no início de noite, de segunda a sexta (sábado, domingo e feriado o “expediente” começa mais cedo, no início da tarde). Disse ainda frequenta, já que os amigos Sandro e Alemão estão abrindo um bar na Rua Marquês de Valença, que será o novo “point” da turma. Tomara que seja definitivo. Eterno enquanto durar, como dizia o imortal compositor carioca Vinicius de Morais, nosso poeta maior. Tem gente que não acha, como o amigo galista Cadinho Faria, o sumido “mago do violão”, para quem, o maior é o itabirano Carlos Drumond de Andrade. É aquela estória: questão meramente de gosto. O que seria do azul se não fosse o verde?
ONTEM, pude notar, mais uma vez, o desprezo da mídia esportiva de Beagá para com o meu América. O jornal “Aqui” não fala uma linha sequer do melhor time do Campeonato Brasileiro da Série C, até agora, a não ser a coluna do americano Otávio di Toledo, ex-companheiro do extinto jornal “Diário da Tarde”. Fala apenas da “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo, da Seleção Brasileira, do Tigre/de/bengala, do Sport/PE, da cobertura do Romário, do Fluminense/RJ, do Real Madrid, do Ronalducho, do Santos/SP e do Michael Phelps, tendo, ainda, as colunas do Son Salvador (duas), do americano Afo, do atleticano Dada Maravilha e do cruzeirense Vibrantinho. Como diz o pessoal de Abaeté: tem base?
TEM base, não! Americano já está mais do que acostumado. Perdi a conta e meu precioso tempo, de 1973 a 2006, quando trabalhei nos “Diários Associados”, de quantas vezes “briguei” contra essa intolerável e odiosa discriminação com o meu América, tentando, em vão, “fazer a cabeça” dos editores de Esporte dos jornais “Estado de Minas” e “Diário da Tarde” Hélio Fraga, Daniel Gomes, Afonso Barroso, Carlos Cruz e outros, que, como toda a mídia mineira, só “pensam naquilo” (na duplinha RapoGalo, bem entendido). Fazer o quê, se, para eles, o Coelho é o “patinho feio” do futebol mineiro? Gente que sequer conhece a história do nosso ludopédio. Ora, queiram ou não, o América é um dos três grandes do futebol mineiro...
É, foi e será! Perguntem ao grande jornalista esportivo Plínio Barreto (seu livro “Futebol no embalo da nostalgia” é ótimo), com quem tive o privilégio de trabalhar longos anos, que, mesmo sendo cruzeirense, conhece tudo do futebol mineiro, pelo que sei, desde o já distante 1930. Hoje, também aposentado, para minha alegria, é meu vizinho no Gutierrez (mesma avenida). De quando em vez, conversamos pelas ruas do bairro. Assunto? Claro, futebol. Aprende-se muito com ele. Grande, Plínio!
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 275 (SEGUNDA-FEIRA, 27-07-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Americano não está acostumado com isso! O seu hábito, com raras exceções, é sofrer e passar sufoco até a derradeira rodada de uma competição. Com a “moleza” atual, ele perde até o “tesão” de torcer. Veja bem, caro e atento leitor de meu modesto Blog internacional: mesmo folgando na rodada de ontem (folgança merecida), já é o primeiro colocado do Grupo C do Campeonato Brasileiro da Série C, podendo escalar seu time infantil e perder de dez do Gama/DF, no próximo domingo, no Planalto Central. De “quebra”, vai decidir o “mata-mata” no seu belo e confortável Independência, com a equipe completa (voltam de suspensão os zagueiros Micão, Preto e Wellington Paulo), ficando, assim, menos difícil o seu sonhado retorno à Série B. E, no Gigante do Horto, o Coelho venceu todos os quatro jogos que realizou até agora na fase classificatória (Gama/DF, Guaratinguetá/SP, Ituiutaba/MG e Mixto/MT, marcando dois gols nos três primeiros e cinco no último).
ENQUANTO tudo são flores no meu Coelhão (ele dorme tranquilo e canta “se eu cair em seus braços, não há despertador que me faça acordar”), o “inferno” cruzeirense continua. A Raposinha/saltitante (14 pontos ganhos), de pior ataque do Brasileirão (somente 13 gols em 13 jogos), está a apenas um pontinho da “zona de rebaixamento” (Sport/PE tem 13 pontos, Atlético/PR 12, Fluminense/RJ e Náutico 11). Cuidado com o rebaixamento e a “lanterna”, minha gente azulada! O “fantasma” não está tão longe assim! Está perto, muito perto mesmo...
E, para desespero dos cruzeirenses, o Galinho/sem/esporas, mesmo perdendo ontem no Mineirão, continua na liderança, ao lado do Porco paulista (ambos com 28 pontos). Só que, na próxima rodada, “encara” o Urubu carioca no Maracanã, embalado com a vitória de virada na Vila Belmiro. O que é isso, meu Peixe? Toma jeito...
PS – Ninguém é insubstituível! Nem mesmo o inigualável e genial Pelé (“remember” a Copa do Mundo de 1962 no Chile, que se contundiu seriamente e deu lugar ao Amarildo). Mesmo sem o seu comandante, o meu grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta (deve chegar hoje do circuito Campinas/SP e Jacutinga/MG), a nossa quase filarmônica do Gutierrez deu seu costumeiro “show” na tarde/noite de sábado no restaurante do Barroca Tênis Clube, sob o comando do agitado cruzeirense Nortinho (violão e voz). No logradouro, os amigos Sandro e Alemão anunciaram que devem abrir um restaurante nos próximos dias, na Rua Marquês de Valença. Que bom, vez que, assim, a nossa turma vai ter o seu local de encontro diariamente (dia sim, outro também). Chega de ficar como cigano (ou judeu errante, sei lá), trocando de bar como se troca de roupa. De bar em bar, não! Essa de galinha procurando ninho também não está com nada...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 274 (SEXTA-FEIRA, 24-07-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Americano, há muito tempo, não podia dizer “Deus salve o América!”, vez que só dizia “Deus, salve o América!”. Uma vírgula por diferença, vírgula que modifica totalmente o sentido da frase. Que bom poder dizer “Deus salve o América!”. Obrigado Senhor, pelo bom momento vivido pelo meu querido e glorioso América! Entre tantos participantes, é o de melhor aproveitamento (quase 70 por cento) do Campeonato Brasileiro da Série C, sendo o primeiro e único classificado até agora para o “mata-mata” que leva à Série B de 2010. Ufa, faltam somente 180 minutos (dois jogos). É agora ou nunca! Uma oportunidade assim não se perde. Seu jogo do próximo dia 2 (Gama/DF, em Brasília, no encerramento da fase classificatória) será um mero amistoso de luxo. Mesmo de folga na rodada de depois de amanhã, não perde a liderança do Grupo C. Vai esperar seu adversário do “mata-mata”. Que esnobação!
QUEM diria, a Raposinha/saltitante voltou a ser o “melhor time do mundo” (para seu torcedor, bem entendido). Depois de três “traulitadas” seguidas (Galinho, Estudiantes de La Plata e Corinthians), derrotou o Santo André/SP, desfalcado de seu melhor jogador (o meia “pé de anjo” Marcelinho Carioca), deixou momentaneamente a zona de rebaixamento e subiu para a 15ª colocação, com apenas um pontinho a mais do que o 17º Galinho dos ricos (o paranaense, bem entendido). Que façanha! Entretanto, a “zona” não está tão longe assim. O também meu Fluminense/RJ vai “acordar” a qualquer momento. Raposinha, cuidado com o “pó de arroz”...
O que deve estar mais incomodando o cruzeirense não é a “decisão do mundial de clubes” no final do ano em Teresina/PI (clima semelhante ao de Dubai, segundo o presidente galista Alexandre Kalil) contra o Flamengo local e nem o “fantasma” do rebaixamento, mas, sim, a invejável situação do rival Galinho/sem/esporas (gente, inveja “mata”), na liderança absoluta do Campeonato Brasileiro, com três pontos a mais do que o vice Palmeiras, com somente uma derrota (a barropretada já perdeu sete, conta de mentiroso) e a melhor defesa da competição. Que “porcaria”!
PS – Até o momento em que redigia esta modesta coluna (11 horas de hoje), ainda não sabia se haveria a costumeira apresentação da nossa quase filarmônica do Gutierrez no final de semana. É que o seu comandante, o grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, está (ou estava, sei lá) em Campinas/SP, com o filho Luquinha e o amigo e advogado Tarcísio Lopes Cançado. De qualquer maneira, o jeito é esperar. Quem sabe, um belo “show” na tarde/noite de amanhã, no restaurante do Barroca Tênis Clube? Na noite de sexta-feira a turma parou com o “ensaio geral”, por falta de local. Eta bairro ruim de bares, esse meu Gutierrez! Fecha um aqui, outro acolá. Que rotina mais enfadonha...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 273 (QUARTA-FEIRA, 22-07-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Quarta-feira, como de costume, o dia é de amenidades, ficando o meu querido e glorioso América e a nossa quase filarmônica do Gutierrez (seu comandante Jésus Brito está “capinando”, digo, em Campinas/SP), para as colunas de segunda e sexta. Não sou saudosista, mas, humorista, mesmo, para meu bom gosto, só os de antigamente. Era admirador de alguns, mas o que mais apreciava e me provocava gostosas gargalhadas era o Zé Vasconcelos. Tanto que conservo, até hoje, seus três discos, lançados na década de 60 (na época, ainda não havia CD ou DVD), “Eu sou o espetáculo”, o “Espetáculo continua” e “O mundo alegre de Zé Vasconcelos”. Ótimos, por sinal.
NUNCA tive a oportunidade de ver seus “shows” em teatros. Só na “telinha”. Em compensação, tenho um privilégio: ele contou, para mim, três piadas de seus discos. Na década de 80, quando eu era respeitado pelos dirigentes do América, acompanhava, como convidado, as delegações, quando o Coelho jogava fora de Beagá. Para uma partida contra o Cabofriense, estava em um hotel de Cabo Frio/RJ, jogando carteado com um diretor, um médico e o treinador, tomando o velho “guaraná”, quando, de repente, um “sapo” se encostou ao lado da mesa, de camisa social branca, calça preta e gravata borboleta...
SEM a menor cerimônia, pedi: “garçom, por favor, traga-me uma bem gelada”. Ele disse: “não sou garçom”. Falei que a sua voz era semelhante a de meu ídolo Zé Vasconcelos. Ele afirmou: “sou o próprio”. Iria dar um “show” na cidade. Pedi-lhe que contasse três piadas dos seus discos, a do locutor esportivo gago transmitindo um jogo de futebol, a do italiano que foi pela vez primeira a um estádio e a do casal de velhos que se hospedou em um hotel e a energia elétrica acabou. Foi um festival de risadas. Para completar o meu belo sábado, ele me convidou para o seu “show”. Não pensei duas vezes. Entrei com ele no carro do empresário e fui para o teatro. Uma noite inesquecível. Que coisa, eu, na primeira fila do teatro, convidado pelo grande Zé Vasconcelos. Raro privilégio...
PS – Para mandar um abraço especial ao grande americano e amigo Augusto Bifano (alô, Matipó!), que completou, ontem, 91 anos de idade. Que maravilha! O Bifano não perde um jogo do nosso glorioso América. Matipó, para quem não sabe, pertence à Grande Abre Campo...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 272 (SEGUNDA-FEIRA, 20-07-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! O torcedor do meu querido e glorioso América não está acostumado com facilidade. Em toda competição, com raras exceções, é um “sufoco” só, até a derradeira rodada, sobrando risos ou lágrimas. Dessa vez foi tudo bem diferente. Ao golear impiedosamente o Mixto/MT (cinco a um, com dois gols do atacante Bruno Mineiro, dois do volante Moisés e um do armador Leandro Ferreira), na tarde de ontem, em nosso belo e confortável Independência, o Coelho se classificou para o “mata-mata” decisivo do Campeonato Brasileiro da Série C, antecipadamente. No próximo dia 2, tem amistoso de luxo, contra o Gama/DF, em Brasília, no encerramento do Grupo C. Foi o primeiro classificado na competição. Agora, resta ao Mecão esperar pelo adversário do “mata-mata”, que pode ser um time do Rio Grande do Sul ou de São Paulo. Dureza...
É O sonho do retorno à Série B, faltando somente 180 minutos (dois jogos do “mata-mata”). Depois, é só comemorar e tentar chegar ao título da competição, que perdeu, na “loteria dos pênaltis”, contra o Galinho goiano, em 1989. Falta muito pouco! Não “cochile” não, Coelho! Aproveite a oportunidade. Mostre a sua força. É só jogar como até agora. Veja bem, caro e atento leitor de meu modesto Blog internacional: em sete jogos, cinco vitórias, um empate e uma derrota, marcando 12 gols e sofrendo três, com saldo de nove. Só falta um artilheiro. Seria o Bruno Mineiro?
POR outro lado, que coisa horrorosa, a Raposinha/saltitante! Na penúltima colocação (dez pontos ganhos, ao lado do também meu Fluminense/RJ), a um ponto do “lanterna” Náutico e na zona de rebaixamento. Quem diria! Quem te viu, quem te vê! E com 15 pontos a menos do que os ainda líderes Galinho/sem/esporas e Porco. Que “porcaria”! Conseguiu perder, em casa, até para Corinthians, do “Ronalducho”, que afirmou que não pretendia fazer gol em seu segundo clube (o primeiro foi o São Cristóvão/RJ), perdendo até pênalti, mas mudou de idéia e marcou o gol da vitória. Que vexame!
PS – A nossa quase filarmônica do Gutierrez voltou a “barbarizar” no restaurante do Barroca Tênis Clube, na tarde/noite de sábado, com os talentosos músicos Nortinho, Jésus Brito, Délio Gandra, Traul, Átila, Farjallo, Alemão, Rogerinho e outros. Na noite de sexta-feira, o “show” foi no novo restaurante do Geraldin da Cida (Rua Rio Negro, quase esquina de Rua Brumadinho, Bairro Prado), com Nortinho, Orfeu Braúna e Farjallo. No próximo final de semana alguém terá que assumir o comando, já que o comandante do grupo, o grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, viajou hoje para Campinas/SP e Jacutinga/MG. A conferir...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 271 (SEXTA-FEIRA, 17-07-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Pois é, “quebraram a cara”! “Quem fala muito acaba dando bom-dia a cavalo”, “boca fechada não entra mosquito”! Velhos e surrados ditados! Na véspera da decisão da Libertadores da América, conversaram fiado demais, como se a Raposinha/saltitante tivesse o maior time do mundo. Era um tal de “tricampeão” e “Projeto Tóquio” (na verdade, Dubai) que não acabava nunca! Preocuparam-se muito com a tal “gripe suína” e se esqueceram do Verón, que “desfilou” no gramado. Deu no que deu. Lotaram o Mineirão, mas, quem fez a festa foi o Estudiantes de la Plata (os americanos e atleticanos, também), tetracampeão das Américas. Na quarta-feira, coloriram Beagá de azul. No dia seguinte não vi um cruzeirense sequer no meu Gutierrez...
PIOR é que, esnobaram tanto o Brasileirão, escalando time reserva, que, agora, amargam a penúltima colocação (ao lado do Botafogo/RJ, Avaí/SC e Fluminense/RJ, todos com dez pontos ganhos, um a mais do que o “lanterna” Náutico/PE). Olha o rebaixamento rondando, minha gente! De “quebra”, estão com o pior ataque da competição (somente nove gols). Mais doloroso (para os cruzeirenses, bem entendido) é ver o Galinho/sem/esporas na liderança isolada, com 14 pontos na frente. Nem de binóculo essa gente azulada vê o rival. Quá-quá-quá...
ENQUANTO isso, com 13 pontos ganhos, o meu querido e glorioso América segue liderando o Grupo C do Campeonato Brasileiro da Série C, quatro a mais do que o vice Guaratinguetá/SP (um jogo a menos). Só não pode é “bobear”. Se “cochilar o cachimbo cai”. A classificação pode acontecer na tarde de depois de amanhã, em nosso belo e confortável Independência, quando recebe o “lanterna” e praticamente eliminado Mixto/MT, que corre sério risco de rebaixamento para a Série D. Depois, “encara” o Gama/DF, em Brasília. E vamos ver o que nos espera no primeiro e decisivo “mata-mata”. Será difícil, já que o adversário deve ser um time do Sul do Brasil. O que atravessar na nossa frente tem que ser “devorado”, pois o Coelho está de olho é na Série B...
A campanha do América até agora é boa: em seis jogos, quatro vitórias, um empate e uma derrota (inesperada, é claro), marcando sete gols e sofrendo três. Ataque fraco e defesa forte. Somente um atacante marcou gol (Euller, dois). A despeito da liderança, tem que melhorar muito. Vamos lá, Coelho!
PS – Passa a borracha! Planos mudados! Tem música no final de semana, já que o comandante da nossa quase filarmônica do Gutierrez, o grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, que iria viajar hoje para Campinas/SP, foi forçado a adiar a viagem para a próxima segunda-feira. Assim, a turma vai agitar o restaurante do Barroca Tênis Clube (Rua Américo Macedo) na tarde/noite de amanhã. Esquentando os tamborins, para o jogão decisivo de domingo...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 270 (QUARTA-FEIRA, 15-07-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira, como de costume, amenidades, ficando para as modestas colunas de segunda e sexta o meu querido e glorioso América e a nossa quase filarmônica do Gutierrez, que, provavelmente, não deve dar seus costumeiros “shows” no final de semana, vez que seu líder e amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito viaja na sexta-feira para Campinas/SP (vai visitar suas duas irmãs que lá residem, passando, antes, em Jacutinga/MG, onde mora outra irmã), com o advogado e amigo Tarcísio Lopes Cançado, que vai deixar “órfão” em Beagá o amigo Tião “Pobreza”, também conhecido como Tião “Balalaica”...
HOJE também é dia de atleticano colocar a camisa do Estudiantes de La Plata para “secar” a Raposinha/saltitante e sair pelas ruas de Belô batendo no peito e dizendo ser “argentino desde menino”. Não é o caso do torcedor americano, por não ser a equipe azulada nossa rival, já que não passa de velha “freguesa”. Nosso rival maior é, sempre foi e será o Galinho/sem/esporas, o que é histórico, desde que o América foi fundado, em 1912 (o inimigo foi fundado quatro anos antes). Portanto, felicidades aos amigos atleticanos na noite de hoje. Dá-lhe, Estudiantes...
ISSO é coisa que não entendo (essa rivalidade tola). E o que não entendo, é “minhoca lá” (melhor calar), como diria o saudoso amigo Sérgio Brito Lucena, grande americano. Outra coisa que não entendo é a tal divisão de torcida, quando joga a “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo, no Mineirão. Cinquenta por cento para cada torcida ou, como queriam, 90 por cento para o mandante e dez por cento para o adversário, com receio de confusão no primeiro caso e de “massacre” da minoria no segundo...
DURMA-SE com um barulho desse e depois vem dizer que passou bem a noite! Divisão de torcida em se tratando de clássicos de meu América existiu até o advento do Mineirão, em 1965. De lá para cá, infelizmente, nossa torcida virou minoria, já que a maioria prefere ficar em casa de “pijama” branco de bolinhas verdes. Mesmo assim, ela nunca foi “massacrada” pelos rivais, pelo contrário, respeitada, já que faz um barulho bem maior, calando, muitas vezes, a torcida adversária. Para nós, americanos civilizados, pouco importa esse negócio de 90, 50 ou dez por cento. Americano vai a campo com qualidade (poucos, porém unidos e organizados), deixando a quantidade para as outras torcidas...
ORA, americano não quebra ônibus (vai de carro próprio, cada um no seu), não briga e nem “apronta” nos estádios ou fora deles, não dando o menor trabalho à gloriosa Polícia Militar de Minas Gerais. Esse privilégio é todo da torcida da duplinha RapoGalo. Então, para ela (as inimigas), pouco importa essa estória de divisão das torcidas, vez que a baderna é a mesma. Que torcida é essa? São uns baderneiros, isso sim...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 269 (SEGUNDA-FEIRA, 13-07-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Mais dia, menos dia, claro que iria acontecer a primeira derrota do meu querido e glorioso América. Não existe, nunca existiu e jamais vai existir time imbatível no futebol mundial, a não ser, a Seleção Brasileira das décadas de 50 e 60, jogando com o genial Pelé e o fenômeno Garrincha juntos (de amarelo, a dupla nunca perdeu). Então, foi normal a derrota de sábado em Guaratinguetá/SP (dois a zero), plenamente justificável pelos problemas vividos pelo treinador Givanildo Oliveira, já que o Coelho jogou sem quatro importantes titulares (o goleirão Flávio, o zagueirão Micão, o volante/xerife Dudu e o armador Luciano) e perdeu o lateral-esquerdo improvisado Rodrigo logo no início do jogo, com dores na coxa.
TEM mais: o atacante Bruno Mineiro teve um gol anulado e o atacante Elcimar perdeu uma oportunidade incrível. E o Coelho “dormiu”, no início do segundo tempo, levando dois gols relâmpagos (aos 3 e 7 minutos). A meu sentir, a derrota aconteceu no momento certo, quando o América podia perder, pela “gordura acumulada” na competição. Pior se tivesse sido no “mata-mata” decisivo da segunda fase do Campeonato Brasileiro da Série C. De qualquer maneira, o América segue líder do Grupo C, com 13 pontos ganhos, quatro a mais do que o vice Guará (nove, com um jogo a menos) e cinco a mais do que o Ituiutaba, faltando-nos apenas dois jogos (Mixto/MT no próximo dia 19 no Independência e Gama dia 2 de agosto em Brasília).
QUE coisa! O Galinho/sem/esporas quase fez a Raposinha/saltitante “cair de quatro” no Mineirão e a levou para bem perto da “zona de rebaixamento”. Está ao lado do Botafogo/RJ e do também meu Fluminense/RJ, com 10 pontos ganhos, ao passo que o Náutico/PE tem oito e o “lanterna” Avaí/SC sete. Coitado do ex-tenista Gustavo “Guga” Kuerten, seu time virou “io-io” (sobe e desce)! Como não joga na rodada do meio da semana (recebe uns estudantes da Argentina depois de amanhã pela Libertadores da América), uma vitória do Fogão, do Fluzão ou do Náutico levaria a rival para a “zona”. Seria um vexame sem tamanho, para acabar com a petulância de certos amigos cruzeirenses, que já estão falando novamente em “Projeto Tóquio”. Só rindo...
POR favor, não me venham os amigos cruzeirenses com a “lorota” de time reserva. Pura “estória para boi dormir”, já que, com sua equipe reserva, o Internacional/RS estava na liderança do Brasileirão, que perdeu ontem, justamente quando os titulares retornaram. A Raposinha deu foi sorte por não ter “caído de quatro”, ou, até mesmo, levado uma sonora “mão cheia”. O Galinho bobeou, vez que jogou com um jogador a mais durante os 90 minutos (o indisciplinado Zé Carlos foi expulso aos 7 segundos de jogo)...
PS – Que pena, o espaço está acabando, não sobrando tempo para falar da nossa quase filarmônica do Gutierrez, comandada pelo amigo americano/santista Jésus Brito, que, na sexta-feira, viaja para Campinas/SP, com o advogado Tarcísio Lopes Cançado, deixando para trás a música e o Tião “Pobreza”...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 268 (SEXTA-FEIRA, 10-07-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Como é muito difícil ficar fora da próxima fase do Campeonato Brasileiro da Série C, a meu sentir, o meu querido e glorioso América está a somente dois jogos da Série B de 2010. Mas, seria difícil, também, passar pelo primeiro “mata-mata”, já que pegaria um forte clube do Sul do Brasil. Mas, antes, é preciso jogar três vezes na fase classificatória, a começar na tarde de amanhã, na interlândia paulista (depois recebe o Mixto/MT e sai para enfrentar o Gama/DF). Amanhã, um jogo de seis pontos, já que o América lidera o Grupo C com 13 pontos, sete a mais do que o Guaratinguetá/SP, que tem um jogo a menos. Na sequência, Ituiutaba, Gama (cinco pontos, cada) e Mixto (quatro). Está nas mãos, digo, patinhas do Coelho. É só saber administrar, sem titubear, não dando uma de vaca holandesa, aquela que enche um balde de leite e depois o chuta, derramando tudo, para desespero do fazendeiro. Coelho, o torcedor americano não quer ficar desesperado, arrancando os cabelos. Dá um jeito!
O QUE é um grande goleiro! Alguns times medianos têm sido salvos por bons goleiros. Para não ir muito longe, fico nos exemplos dos Palestras Itálias (o mineiro e o paulista). Cada um tem um “santo” no gol: São Fábio na Raposinha e São Marcos no Porco. As duas equipes “italianas” estão sempre sendo “sufocadas” pelos adversários, mas os goleiros garantem tudo. Como na noite de anteontem, em que Fábio garantiu o empate zerado em La Plata/Argentina, calando o Estádio Ciudad de La Plata. Na próxima semana, no Mineirão, o “filme” será repetido, vez que, a meu modesto cuidar, o Estudiantes é mais time. Gente, o Verón não joga mal duas vezes seguidas...
UMA boa notícia: o site do grande americano Lucas está “bombando” na internet (http: / / sites, google.com/site/pavilhaoamericano). Segundo informou, mais de 45 pessoas já clicaram na parte em que ele fala sobre a minha modesta coluna. E pede que me visitem. Obrigado, meu jovem! A propaganda é a alma do negócio. Quanto mais gente ler, melhor, mormente americanos. Esse negócio de jogar palavras ao vento não está com nada...
PS – Mesmo sendo o “diretor/presidente”, até o momento em que redigia esta modesta coluna (manhã de hoje), ainda não sabia qual seria a programação da nossa quase filarmônica do Gutierrez. Seu comandante, o grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, estudava a programação, na noite de ontem, nada me comunicando. De qualquer maneira, pode ter uma apresentação na noite de hoje, no novo restaurante do Geraldin da Cida (Rua Rio Negro, quase esquina de Rua Brumadinho, Bairro Prado), que está no Rio de Janeiro para o “show” de seu ídolo Roberto Carlos. E na tarde/noite de amanhã, no restaurante do Barroca Tênis Clube (Rua Américo Macedo, Gutierrez). O problema (para mim e os demais americanos, bem entendido) é que amanhã tem jogo do América (15 horas). E o radinho, nada? Pois é...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 267 (QUARTA-FEIRA, 08-07-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Como de hábito, quarta-feira é dia de amenidades, casos e causos, ficando para as colunas de segunda e sexta o meu querido e glorioso América e a nossa quase filarmônica do Gutierrez. Confesso que, de quando em vez, sinto vergonha de ser brasileiro. Como ontem, quando tomei conhecimento de que uma emissora de televisão nacional exibiu, direto e em cores, o funeral do cantor americano Michael Jackson. O que nós, brasileiros, temos com isso? Coisa de terceiro mundo, de país tupiniquim! É querer dar muito valor a “gringo”. Depois, quando alguém fala que brasileiro é “macaco” e que o Brasil é “país de terceiro mundo”, tem brasileiro que não gosta. Faz “biquinho”, fecha a “cara” e xinga. Eta povinho que gosta de imitar tudo que vem lá de fora...
DE raiva, por não gostar de “palhaçada”, desliguei o meu aparelho (de televisão, bem entendido) e fui ler o livro “Balorizonte”, do amigo Augusto José Vieira Neto, o culto e engraçado “Bala Doce”, que veio de Montes Claros, no início da década de 60, para brilhar na capital dos mineiros. Boêmio incorrigível, formou-se em Direito na Universidade Federal de Minas Gerais em 1968 (eu, dois anos depois), advogou e foi juiz de Direito. Depois da merecida e precoce aposentadoria, deu aula de Direito Penal na mesma faculdade, voltou à advocacia e disparou a escrever livros, ótimos, por sinal.
NO livro, o “Bala”, um homenzarrão de quase dois metros de altura (alto e forte), fala de seu tempo de jogador de basquete no meu América (jogou com Zé Ernesto, Tonhão, Amed, Ponte Nova, Paulinho e outros), na saudosa Alameda, em 1965. Interessante é que, na mesma época, eu jogava futebol de salão no mesmo clube e não nos conhecíamos. Fui conhecê-lo no ano seguinte, quando entrei para a faculdade. Se ele jogou com talentos do basquete mineiro, joguei com talentos do futsal, como o goleiro Hervê (irmão do saudoso treinador Telê Santana), Hugo, Careca, Rômulo, Minhoca (o ex-presidente do Galinho, Afonso Paulino) e outros, sob o comando do treinador Julião. Bons tempos! Antes, eu havia jogado no Minas Tênis Clube e, posteriormente, no Barroca Tênis Clube, onde encerrei a curta carreira.
O “Bala” não mudou nada. Continua irreverente, gozador e tomando o velho “guaraná”. É meu vizinho no Gutierrez. Temos muito em comum. Mas, que eu saiba, temos apenas uma divergência: sou americano e ele atleticano. Como ninguém é perfeito, o amigo tinha que ter um defeito. Naquela época, quase todo jovem que vinha da interlândia mineira para a capital era galista. Menos eu, que, por não ser componente de manada (“Maria vai com as outras”, nem ver), já era americano, mesmo antes de chegar em Beagá (morava em Leopoldina, na Zona da Mata). Questão meramente de bom gosto. Ser americano não é para qualquer um. É um privilégio. Portanto, sou um privilegiado. E estamos conversados...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 266 (SEGUNDA-FEIRA, 06-07-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Um final de semana irretocável (para o torcedor americano, bem entendido)! Dos clubes mineiros que disputam o Brasileirão, apenas o meu querido e glorioso América venceu. Veja bem, caro e atento leitor de meu modesto Blog internacional: na Série A, a Raposinha/saltitante foi derrotada pelo Goiás (placar menor, no Serra Dourada) e o Galinho/sem/esporas empatou com o “lanterna” Botafogo/RJ (um a um, no Mineirão). A primeira está em 13º lugar (dois pontos da zona de rebaixamento) e o segundo perdeu a liderança e caiu para a 2ª colocação. Os rivais se enfrentam no próximo domingo. Um vai “engolir” o outro. Ou, então, “morrem na praia”, abraçadinhos...
NA Série B, o Tigre/de/bengala empatou com o ABC (um a um, em Natal/RN). E, na Série D, o Tupi/Juiz de Fora empatou com o Bangu/RJ (em Moça Bonita), o Uberlândia com o Mirassol/SP (no Parque do Sabiá) e o Zebu Fujão com o Ituano/SP (em Itu, terra das coisas grandes e exageradas). Grande e exagerada é a campanha do meu Coelho no início da Série C do Campeonato Brasileiro: em cinco jogos, venceu quatro e empatou um, marcando sete gols e sofrendo somente um. Com dois gols, cada, o atacante Euller, o armador Irênio e o zagueiro Wellington Paulo são os nossos artilheiros, seguidos do lateral-direito Evanilson (um).
O COELHÃO lidera disparado o Grupo C, com 13 pontos ganhos, sete a mais do que o vice Guaratinguetá/SP (seis, com um jogo a menos), estando o Boa com cinco, o Gama/DF (idem) e o Mixto/MT com quatro. No próximo sábado, o América enfrenta o Guaratinguetá, na interlândia paulista. Depois, o Gama no Distrito Federal e o Mixto em Beagá. De se registrar que os dois primeiros colocados passam à fase seguinte da competição. Obviamente, o Mecão e mais um. Como se pode notar, a Série B não está tão longe assim. É só caprichar, Coelho! Há quanto tempo o América não começava tão bem uma competição...
PS – Tirando o brilho do meu América, não pude acompanhar no final de semana o costumeiro brilho da nossa quase filarmônica do Gutierrez, sempre bem comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, o homem mais calmo (?) que conheço. Por qualquer motivo, o jovem faz um barulhão danado! Nadinha na noite de sexta-feira (os talentosos músicos sumiram e não deixaram um bilhete explicativo) e na tarde de ontem (por causa do jogo do Coelho, prioridade dos americanos do grupo). Somente na tarde/noite de sábado, no restaurante do Barroca Tênis Clube. Na minha ausência, já que a banda demorou a começar sua apresentação e meu limite de horário estourou (16 horas). O estômago começou a roncar e fui embora. Afinal, também almoço, como qualquer um. Nem que seja fora do horário...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 265 (SEXTA-FEIRA, 03-07-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Já não se faz mais gaúcho macho como antigamente (somente em Pelotas/RS)! Quem diria que um dia paulistas e mineiros iriam fazer carnaval em plena Porto Alegre, um dia após o outro? Pois é, fizeram! Anteontem, o Internacional perdeu o título da Copa do Brasil, no Beira-Rio. E, ontem, a Raposinha/saltitante tirou o Grêmio da final da Copa Libertadores da América, no Olímpico. Tudo, dois a dois. Na quarta, os gremistas vibraram e os colorados choraram. No dia seguinte (nada como um dia após o outro), os colorados vibraram e os gremistas choraram. Quanto desperdício de fogos! Dá nisso, fazer carnaval com a desgraça alheia. Quem não pode vibrar com o sucesso próprio, tem mais é que festejar o insucesso dos inimigos. Como aqui nas Minas Gerais, em que cruzeirense vibra mais com as derrotas do Galinho/se/esporas do que com suas vitórias (a recíproca é verdadeira). O Estudiantes da Argentina vem aí. Quem avisa...
DEPOIS de amanhã, em nosso belo e confortável Independência (eta reforma que está demorando!), o meu querido e glorioso América (dez pontos ganhos) pode dar um gigantesco passo na direção da próxima fase do Campeonato Brasileiro da Série C, podendo ficar com sete pontos a mais do que o segundo colocado do Grupo C, o Guaratinguetá/SP (seis). Mas, todo cuidado será pouco, vez que o nosso adversário, o Ituiutaba (cinco), tem sido, nos últimos anos, uma “pedrinha” no caminho do Coelho. Essa é muito boa! O Boa tomou o lugar do Tigre/de/bengala...
JÁ no Brasileirão, o ainda líder Galinho (17 pontos, junto com o Internacional) recebe sua “asa negra” Botafogo/RJ, ao passo que a nona Raposinha (dez, junto com Santos, São Paulo, Santo André e Fluminense/RJ) “encara” o Goiás, no Serra Dourada. Pois é, americano pode fazer carnaval com o sucesso do Coelho e o insucesso da “fajuta”, “fuleira”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo. Dedos cruzados! A conferir...
PS – Tudo, é claro, com o acompanhamento do velho “guaraná” e da nossa quase filarmônica do Gutierrez, sempre bem comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta. Ensaio geral na noite de hoje (até a noite de ontem, ainda não sabia o local, podendo ser no novo restaurante do Geraldin da Cida, Rua Rio Negro, quase esquina de Rua Brumadinho, Bairro Prado) e provável apresentação na tarde de amanhã no restaurante do Barroca Tênis Clube (Rua Américo Macedo, Bairro Gutierrez). De qualquer maneira, uma coisa é certa: não vai faltar música e, muito menos, o velho “guaraná”! Vamos comemorar, minha gente! “Vamos ao jogo pois trabalho é roubo”, como na velha brincadeira que os amigos do Clube Recreativo Forense faziam na década de 70...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 264 (QUARTA-FEIRA, 01-07-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Quarta-feira, como de costume, falo de amenidades, deixando para as colunas de segunda e sexta o meu querido e glorioso América e a nossa quase filarmônica do Gutierrez. Recebi algumas reclamações de pessoas de Leopoldina, dizendo que só falo de Visconde do Rio Branco. Ciúme puro! Não é verdade! Sempre falei de minhas quatro queridas cidades, Abre Campo (onde nasci), Visconde do Rio Branco, Leopoldina (onde passei a infância) e São Domingos do Prata (terra da maioria de meus familiares).
AS três primeiras da Zona da Mata e a última da Zona Metalúrgica. Todas, encantadoras e acolhedoras. Pena não poder estar sempre nas quatro cidades, para lembrar da infância e rever os amigos. A preguiça não permite. Hoje, minha “cidade” é o Bairro Gutierrez. Viajo, de quando em vez, para a também acolhedora Conceição do Mato Dentro, com o mano cruzeirense Domingos Afonso. Para se ter uma ligeira idéia, desde minha merecida aposentadoria (junho de 2006), sem contar com Conceição do Mato Dentro, apenas estive em Itapecerica, Itajubá (comarcas do juiz de Direito Guilherme Lima Nogueira da Silva), Jacutinga e Campinas/SP. Muito pouco! Falar em Jacutinga, “terra de muros baixos e mulheres bonitas”, nem o amigo Jésus Wagner Marques Brito, que lá residiu, deve saber o que significa Jacutinga.
JACUTINGA, meu amigo e ilustre jurista, significa “peru do mato”. Não sei o motivo. Toda cidade vem de algo: Abre Campo (campo aberto), Visconde do Rio Branco (uma pessoa histórica), Leopoldina (Princesa Leopoldina), São Domingos do Prata (um santo da igreja católica) e Conceição do Mato Dentro (idem). Belo Horizonte, pelo seu horizonte belo. Isso, quando foi fundada, vez que, hoje, teria outro nome, já que seu horizonte já não é mais belo, como antigamente. Na despedida de meus colegas da Escola Estadual Ribeiro Junqueira, em Leopoldina (outubro de 1955), a professora Cirene Valentim falou que eu estava indo para uma cidade de “belo horizonte”. Fiquei maravilhado, sonhando com a cidade grande e como seria, já que só conhecia a capital dos mineiros por fotos de jornal (ainda não conhecia televisão). Bons tempos...
PS – Tempos mudados! Seria a volta dos bons tempos? Tomara! Tem sido assim: “América vence e se mantém líder do grupo”, “América lidera sem tomar gol”. Manchetes de jornal que o torcedor americano gostaria de ver sempre. Realmente, o meu América está “bonito na fita” no Campeonato Brasileiro da Série C, liderando, com folga, o Grupo C, sem levar um golzinho sequer. Em quatro jogos, três vitórias (dois a zero no Gama/DF e no Guaratinguetá/SP e um a zero no Mixto/MT) e um empate zerado (Ituiutaba/MG). Está bom demais! E é verdade. Há quanto tempo o Coelho não começava tão bem uma competição? Não me recordo. Que prossiga assim, é o desejo de todos nós, americanos. A Série B está chegando...
ATÉ a próxima.