segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

de letra


DE LETRA 1.140 (SEGUNDA-FEIRA, 26-02-18)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Terrorismo idiota e inaceitável! Em passado não tão distante assim, uma conhecida emissora de rádio de Beagá colocou um “terrorista de plantão” no Rio de Janeiro para infernizar a vida do meu glorioso e querido América. O terrorismo foi tão violento que o meu clube acabou suspenso durante dois anos de todas as competições organizadas pela CBF. O motivo? Simplesmente por ter tido o Coelho a audácia de “peitar” a entidade maior do futebol brasileiro, na justiça comum. Tem gente que acha que Justiça é somente para o triunvirato PPP (Preto, Pobre e Prostituta). Esqueceram-se de que o Mecão é mais forte do que imaginavam...
AGORA surgiu um novo “terrorista de plantão tupiniquim” para tentar infernizar a vida do Coelho em Belô, dizendo que o meu clube já ligou a “luz vermelha no fim do túnel”. Ora, durma-se com um barulho desse e depois vem dizer que dormiu bem à noite. O tratamento que tal emissora está dando ao protegido Galinho/sem/esporas é outro completamente diverso. Ora, o Coelho está isolado na segunda colocação da fase classificatória do Estadual, em que oito dos 12 participantes passam para a fase decisiva. Somente a Raposinha/saltitante está classificada, com 22 pontos, ao passo que o Coelho tem 14 pontos, dois a mais do que o Galinho, que está dividindo o terceiro lugar com Tombense e Patrocinense. Faltam apenas três rodadas. Quem, então, tem que ligar o sinal de alerta? Para o terrorista de plantão é o meu Coelho. Tem gente precisando aprender a ler novamente...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

DE LETRA


DE LETRA N 1139 (SEGUNDA-FEIRA, 19-02-18)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! “Gol irregular alvinegro foi validado. Gol legal do América, anulado”. Chamada de capa do jornal “Aqui” de hoje, que, no noticiário da partida (página 16), diz, textualmente: “Em um campeonato embolado, o resultado evitou que o alvinegro despencasse na tabela (iria ficar a 11 pontos da Raposinha), já que um triunfo do Coelho deixaria o alvinegro fora dos oito primeiros que avançam às quartas de final”.
UM dirigente americano afirmou que é a volta do velho futebol mineiro, onde, completo eu, manda quem pode e obedece quem tem juízo. Resumindo: o Coelho é o último a falar nas Montanhas e o primeiro a apanhar. Sempre foi assim, pelo menos desde 1955, quando vim com minha família de Leopoldina (Zona da Mata) para Belo Horizonte. Ontem foi demais, com dois lances semelhantes sendo interpretados de maneira diversa pelo mesmo árbitro (Igor Júnio Benevenuto) e pelo assistente (Guilherme Dias Camilo). No mesmo lado do campo, a bola do Coelho entrou e a do Galinho não. Mas, a turma do apito viu tudo ao contrário, ou seja, validou o gol (?) do protegido Galinho e fingiu não ter visto o do desprotegido Coelho. Durma-se com um barulho desse e depois vem dizer que passou bem a noite. Que pesadelo! Se alguém no Brasil imaginava que só havia dois clubes em Beagá, agora passou a ter certeza...
PS – E viva o imparcial (?) futebol mineiro...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

DE LETRA


DE LETRA N 1138 (SEGUNDA-FEIRA, 12-02-18)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! “Vamos lá, Coelho!”, exclama o querido sobrinho Felipe Amore Santiago, jovem e brilhante advogado, publicitário e americano (mal, digo, bem de família), em lacônica mensagem postada no meu modesto Blog internacional. Lipe, até que não está tão difícil assim mais um título estadual. É questão de dar tempo ao tempo, com a enervante tranqüilidade do competente treinador Enderson Moreira, que, mesmo com o “pau quebrando” na área americana, permanece ajoelhado com a mão no queixo, sem mover sequer um músculo da face. Inabalável, o jovem sabe o que quer...
A única coisa a reclamar até agora foi a inesperada derrota no clássico verde e azul (placar menor com gol espírita do uruguaio De Arrascaeta). De resto, foram quatro vitórias e um empate, marcando nove gols e sofrendo somente três, com saldo positivo de seis. O meu glorioso e querido América só está atrás da Raposinha/saltitante. Portanto, a diferença entre os dois velhos coirmãos é de apenas três pontos, justamente a tal derrota no clássico, com aquela “patada atômica” do gringo, que dificilmente voltará a se repetir. Meu amigo Jair Bala é que fazia muitos gols desse tipo, mormente quando o adversário era o Galinho/sem/esporas. O Jair “Caroço” era a nossa alegria...
PS – A minha Mangueira voltou a entrar linda na madrugada de hoje. Uma grande escola começa com o verde e pode até acabar de rosa. Mesmo cochilando, na cama, vi a Mangueira entrar. No Sambódromo, bem entendido...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

DE LETRA

DE LETRA N 1137 (SEGUNDA-FEIRA, 05-02-18)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Não discuto o mérito do coirmão, que jogou melhor e mereceu a suada e apertada vitória. Se não fosse o golaço do gringo De Arrascaeta, aos 23 minutos do segundo tempo, quando o Coelho já havia até equilibrado o jogo, talvez um empate ficaria de bom tamanho, pelo que o meu time fez no segundo tempo, vez que, no primeiro, aleluia, acovardou-se e passou o tempo todo na “retranca”. Ainda bem que a derrota não nos prejudicou tanto quanto se pensa, já que o Mecão continua na segunda colocação, três pontos atrás da líder Raposinha/saltitante e dois na frente do terceiro Galinho/sem/esporas...
JOGO dos erros! Claro que o clássico foi decidido com um golaço da “Picareta”, digo, De Arrascaeta. Quem sabe, daqui a 100 anos, ele (ou algum outro jogador) possa marcar um gol semelhante? Meu Deus, que voleio maravilhoso! O goleirão João Ricardo nem viu por onde o esférico passou! Sem tirar os méritos do gol, diria que alguns erros foram  cometidos pelo meu glorioso e querido América: o lateral-esquerdo Giovanni saiu no apoio do ataque e não voltou a tempo e hora; quem o cobriu foi o zagueiro Rafael Lima; os volantes Zé Ricardo e Matheus Sales falharam na cobertura perto da nossa grande área. Esse “samba do crioulo doido” contribuiu bastante para a nossa inesperada derrota. Tomara que a lição tenha sido apreendida pelo nosso treinador Enderson Moreira. Falar em erros, meu caro Enderson, quando é que você vai dar razão ao meu amigo jornalista/americano Otávio di Toledo, que não suporta mais ver o (des)armador Renan Oliveira com a camisa americana? Nem eu...

ATÉ a próxima.