quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

DE LETRA

DE LETRA N 187 (QUARTA-FEIRA, 31-12-08)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Na coluna de número 6.812 (6.625 no extinto “Diário da Tarde” e 187 no meu modesto Blog internacional), estou chegando a mais um final de ano. Como o tempo passa depressa! Para os velhos (ou usados, sei lá), bem entendido. Como na quarta-feira não falo do meu querido e glorioso América e nem da nossa quase filarmônica do Gutierrez (assuntos obrigatórios das colunas de segunda e sexta), hoje fico apenas nas amenidades, fatos passados que valem ser lembrados.
NO COLÉGIO Marconi, de 1956 a 1964 (admissão ao ginásio, ginasial e clássico), tive quatro professores de Inglês: os saudosos Rubens Lopes Cançado (primo do advogado e amigo Tarcísio), Alexandre Bogliolo, o mano José Teófilo Santiago e José Gouvêa. Pois bem! Em dezembro de 1961, na prova oral, precisava de média cinco para concluir a antiga quarta série ginasial. O professor titular, Bogliolo, que não gostava de mim, sem qualquer motivo (revoltado, cheguei até ameaçar dar-lhe um pontapé no traseiro), era uma perseguição só...
SÓ fez perguntas complicadas. Como quase nada sabia da matéria, claro que minha nota não poderia passar de zero. Deu tal nota e abriu um sorriso maroto no canto da boca. Quase avancei no mestre. Percebendo, o Zé Teófilo fez um sinal animador com os olhos, demonstrando que iria “quebrar o meu galho”. Fiquei tranqüilo. Não deu outra: dez, dando a média cinco. O Bogliolo, quando soube da minha aprovação, ficou uma “fera” e tentou tirar satisfação com o professor assistente. Só que teve que sair correndo, já que o meu irmão, na época, era um jovem que dava dois dele. Tudo bem, o Zé Migué chegava ao antigo curso clássico. Mais três anos, pré-vestibular e curso de Direito. To be or not to be, that is the question (Ser ou não ser, eis a questão, como diria o imortal escritor Willian Shakespeare)...
SE JÁ não bastasse “encarar” o Bogliolo no ginásio, fui obrigado a suportar o professor José Gouvêa no clássico. Mamãe, o homem era “doido” de “jogar pedra”! Certa ocasião, irritado com alguns alunos, colocou um revólver sobre a mesa e disse: “quem mata aluno do Colégio Marconi não é assassino e, sim, caçador”. No dia seguinte, quando tentou repetir a “gracinha”, desistiu imediatamente (ainda bem), ao ver seis alunos com armas sobre a carteira. Por pouco o Marconi não se transformou em Colégio Iraque...
O MESTRE Gouvêa era amigo de meu saudoso genitor (foram colegas de trabalho na década de 20). Freqüentava sempre a nossa residência. Certa ocasião, conversava na sala com meu pai, quando foi obrigado a ouvir, de um de meus irmãos mais velhos, “uai, essa casa virou hospício?”. Meu irmão levou uma bronca de meu pai, que nem te conto, caro e atento leitor! Assim era o polêmico Gouvêa. Assim era o Colégio Marconi, na época chamado de “universidade da Barroca”. Bons tempos...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

DE LETRA

DE LETRA N 186 (SEGUNDA-FEIRA, 29-12-08)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Depois do Tigre/de/bengala, da pujante Ipatinga, agora é a vez do Galinho/sem/esporas, da “carioca” Juiz de Fora, o Carijó, falar em terceira força do futebol mineiro. Quanta ousadia! O dia que essa gente chegar perto dos 100 anos (está longe) poderia falar grosso. Mas, por enquanto, Minas Gerais só tem três clubes grandes: o trio CoelhoRapoGalo. Ponto final. O resto é pequeno, mesmo! Tem que crescer e aparecer...
A EXEMPLO de outros clubes brasileiros (a duplinha RapoGalo não está fora dessa), o meu querido e glorioso América está montando uma equipe Sub-35. Seria para disputar uma competição de veteranos? Veja bem, caro e atento leitor: o clube já contava com o goleirão Flávio e o atacante Euller. E acaba de contratar o lateral-direito Evanilson, o zagueiro Wellington Paulo, os meias Luiz Carlos Capixaba e Chico Marcelo e o atacante Bruno Mineiro. Todos, os sete, respeitáveis cidadãos que já ultrapassaram a barreira dos 30 anos. Se os sete forem titulares, restariam quatro atletas jovens que teriam que correr por eles. De se registrar que quatro dos veteranos começaram a carreira em nossas categorias de base (Euller, Evanilson, Wellington e Bruno). Resumindo: jogador jovem sai do clube “forçando a barra” e retorna envelhecido como “salvador da pátria”. Não demora e os “ingratos” Rui e Wagner voltam. Pior é saber que o júnior americano é o atual campeão estadual. Coisas que só acontecem com o meu América. Fazer o quê, se sempre foi assim? O jeito é torcer para que dê certo na próxima temporada, com Campeonato Mineiro, Série C do Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil. De qualquer maneira, dá-lhe, Coelho...
PS – Ao contrário da semana passada, quando ultrapassou seus limites fazendo quatro apresentações (sexta-feira, sábado, domingo e terça-feira), a nossa quase filarmônica do Gutierrez, sob o firme comando do grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, esteve devagar, quase parando, neste final de semana, deixando de tocar sábado, por falta de um bom violonista. Final de ano é assim mesmo (Natal e Ano Novo). A banda só tocou na noite de sexta-feira (Braúna e seus blues caps) e tarde de domingo. Ontem, um belo quinteto formado por Odilon Teixeira (violão e voz), Jânio, Alemão, Jésus Brito (percussão) e Délio das Graças Gandra (percussão, violão, banjo e voz). O Nortinho estava trabalhando (trabalhadores do Brasil!) e o Cadinho Faria, o “mago do violão”, estava na acolhedora Conceição do Mato Dentro, “paparicando” o mano cruzeirense Domingos Afonso Santiago. É para lá que deve ir amanhã o Délio Gandra, levando na bagagem muita música, casos, “causos” e mentiras. Deve ser uma passagem de ano daquelas na residência interiorana do Domingos. Dessa vez, infelizmente, estarei fora...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

DE LETRA N 185 (SEXTA-FEIRA, 26-12-08)

MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Foram bem de Natal? Espero que sim, com muita paz na alma e amor no coração. De minha parte, por não gostar da festa, que acho triste pelas gritantes diferenças sociais, passei o tempo todo tomando o velho “guaraná” com os amigos e familiares. Tempo integral! Dois dias! Ufa, que fôlego! Hoje volta tudo ao normal. Pessoas e carros na rua, tudo aberto, mormente os bares. Para se achar bar aberto nos dois dias, foi uma aventura daquelas. No meu Gutierrez, por exemplo, somente três. Mas, com criatividade, tudo fica bem menos complicado...
NA SEMANA passada, afirmei que continuava o desrespeito da mídia esportiva mineira para com o meu querido, glorioso e desprotegido América, citando um exemplar do jornal “Super Notícia”, que não deu uma linha sequer do clube. Pois bem! Hoje resolvi trocar de jornal, adquirindo o “Aqui”, que ficou com o espaço do extinto “Diário da Tarde”. E viva a diferença! Nada de Coelho! Apenas o noticiário da “fajuta”, “fuleira”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo, a coluna “Gandula” dos amigos AFO e Son Salvador, Palmeiras, a coluna “Boladas e Botinadas” do Son e a dos três grandes das Minas Gerais (do americano Otávio Di Toledo, do atleticano Dudu e do cruzeirense Bauxita). Não conheço o Dudu. Apenas o Otávio (filho do nosso ex-lateral Toledo) e o Bauxita (filho do conceituado advogado Carlos Esquerdo, meu amigo). Coelho desprestigiado! E não é por falta de notícias, vez que o clube já adquiriu quatro reforços para a próxima temporada (Campeonato Mineiro, Série C do Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil). É falta de vontade, mesmo...
PS – Exagerou a nossa quase filarmônica do Gutierrez, que, comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, brilhou na noite de sexta-feira, tarde/noite de sábado, tarde de domingo e noite da última terça-feira, véspera de Natal. Haja fôlego! Por lá desfilaram músicos talentosos como Nortinho, Cadinho Faria (o “mago do violão”), Antônio Orfeu Braúna, Délio das Graças Gandra, Odilon Teixeira, Átila e outros. Mas, o melhor, mesmo, foi a presença inesperada do talentoso músico Nema Antunes (casado com a Maria Alice, sobrinha da Rita Maria), baixista da banda do Ivan Lins, que deu um “show”. Só faltou dar autógrafos! Por sorte nossa, seu veículo “pifou” em Beagá (ele estava viajando do Rio de Janeiro, onde mora, para Brasília, onde passaria o Natal com os sogros Duílio e Clara Maria Lima Baroni, minha colega de turma em 1970 na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais). Prometeu voltar em maio do próximo ano, para abrilhantar meu aniversário. Tomara! Isso, é claro, dependendo da agenda, na ocasião, do Ivan Lins. Se houver “show” marcado, mando cancelar. A conferir...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

De Letra

DE LETRA N 184 (QUARTA-FEIRA, 24-12-08)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Como há milhares de anos, mais uma vez, é Natal, festa maior da cristandade. O mundo pára para comemorar o nascimento do Menino Jesus, filho do carpinteiro José e da Virgem Maria. Pobre e humilde, nasceu em uma manjedoura, cercado de animais. A humildade que pregou durante seus 33 anos de vida, de nada valeu para a maioria, que continua comemorando o evento com pompa e ostentação, enquanto milhares seguem abaixo da linha da pobreza, sem motivo e condição de comemorar nada. Assim caminha a espécie humana, para quem, o importante é ter e, não, ser...
DE QUANDO em vez, alguém me pergunta, por quê eu sou tão calado e triste no Natal. Acho que tenho motivos de sobra para ser assim, diante das enormes diferenças sociais. Meu trauma natalino começou no já distante início da década de 50, na acolhedora Visconde do Rio Branco. Criança de sete anos de idade, como todas as crianças, escrevi minha cartinha ao Papai Noel, colocando-a na janela de meu quarto, dentro de um surrado sapato, na esperança de que o Bom Velhinho a encontrasse e deixasse o presente que pedi, uma bola de futebol...
ACORDEI várias vezes de madrugada para conferir a árvore de Natal. Nada! De manhã fomos para a rua, eu, meus 11 irmãos e meus genitores. Meu pai, que era magistrado, não recebia seus vencimentos há sete meses. Sem dinheiro, como presentear uma prole tão grande? Ele nos reuniu e, imagino, com o coração sangrando, contou-nos que o trenó de Papai Noel havia se atolado na barrenta estrada que ligava Ubá a Visconde do Rio Branco, vez que chovia muito, como, aliás, é normal nessa época do ano...
SEM presentes, a frustração tomou conta dos 12 irmãos. De repente, nada mais do que de repente, percebi que todos os meus amigos brincavam com seus presentes, bolas e carrinhos, principalmente. Nada entendi. Só compreendi, muitos anos após, já adulto, que Natal é uma festa meramente comercial. Quem pode, pode, comemora, quem não pode, fica olhando, triste, na esperança de que Papai Noel, no próximo Natal, desça pela chaminé invisível do nosso coração, trazendo presentes de verdade, como amor, fraternidade e compreensão, que, naturalmente, não são vendidos em lojas...
ENTRETANTO, gostaria de deixar bem claro que não sou contra quem gosta e comemora. Mas, para mim, o Natal dos homens é um dia como outro qualquer. Nesta semana, já participei de duas festas de confraternização (a tradicional leitoa do mano Domingos Afonso no bar do Dalmir e a organizada pelos amigos Jésus Brito e Délio Gandra no restaurante “Sub Zero”) e devo participar de outra hoje, na casa de meu irmão mais velho, Sérgio, tomando o velho “guaraná”, jogando conversa fora e vendo a festa rolar do lado, deixando a “vida me levar”, como cantaria Zeca Pagodinho. E, lembrando o genial Raul Seixas, ouvindo baixinho “de quando em vez você me pergunta, por quê eu sou tão calado?”. E triste. É o Natal...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

DE LETRA

DE LETRA N 183 (SEGUNDA-FEIRA, 22-12-08)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! O desrespeito continua. Pobre América, que segue sendo desprestigiado pela mídia esportiva mineira, para desespero dos grandes americanos José Américo Campos (o do chapelão mexicano) e Joaquim Gonçalves Fonseca (o rei das damas do Gutierrez e exímio pandeirista nas horas vagas). Perdi meu tempo, na manhã de hoje, ao adquirir o jornal “Super Notícia” (é o que passei a ler diariamente depois que acabaram com o já saudoso “Diário da Tarde”). O matutino não deu uma linha sequer do meu querido e glorioso América. Nem a coluna do americano Mário Filho (“Américo Coelho”). Somente o noticiário da “fajuta”, “fuleira”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo (para variar), Campeonato Italiano, a chegada do ex-americano Fred ao Aeroporto Internacional de Confins, a apreciada coluna do amigo Chico Maia (deu uma notinha sobre o eleito Conselho Administrativo do América, que acha que não vai funcionar, a exemplo do desastroso Conselho Gestor), Mundial de Clubes, vôlei, Copa do Mundo, a coluna do Mário Brito e o Módulo II mineiro. Pobre América, o último a falar e o primeiro a apanhar nas Minas Gerais! Fazer o quê?
E NÃO é por estar o velho ludopédio parado, pois falam dos outros clubes. Que marcação é essa? Notícia do meu América tem. Basta procurar. O problema é a preguiça e a falta de interesse. Por exemplo, o clube já adquiriu três reforços mas ninguém divulgou absolutamente nadinha. Um deles, um ex-atacante americano (criado nas nossas categorias de base), que está sendo “repatriado”. Outros reforços virão, mas a diretoria só irá divulgar os nomes no próximo dia 2. O jeito é esperar e torcer para que sejam bons de verdade. O América tem que brilhar no Campeonato Mineiro, na Série C do Campeonato Brasileiro e na Copa do Brasil de 2009. Saravá e dedos cruzados...
PS – Enquanto isso, a nossa quase filarmônica do Gutierrez, sob o firme comando do grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o “polêmico” da timba afinada e barulhenta, voltou a abrilhantar o bairro, na noite de sexta-feira, tarde/noite de sábado e tarde de domingo. Mas, o melhor, mesmo, foi a tradicional leitoa de fim de ano do mano cruzeirense Domingos Afonso Santiago, no bar do Dalmir (Rua Ludgero Dolabela), com a quase filarmônica (Cadinho Faria, o “mago do violão”, Farjallo, Átila, Délio das Graças Gandra, Bizo, Roberval Rocha e outros) se juntando à banda dos amigos Lira, Camilo e Marquinhos. Um “show”! Até o maestro Dinho (leitor assíduo de meu modesto Blog internacional) esteve no logradouro. A Denise, também, dando seu espetáculo, no estilo Elza Soares. No ano que vem tem mais...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

DE LETRA

DE LETRA N 182 (SEXTA-FEIRA, 19-12-08)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Ninguém queria assumir sozinho o árduo cargo de presidente do meu querido e glorioso América. O ainda presidente (até o início de janeiro próximo) Antônio Manuel Baltazar, a quem o clube deve tanto, não aceitou a reeleição. Os dirigentes Francisco de Assis Santiago (ilibado promotor de Justiça do II Tribunal do Júri da Comarca de Belo Horizonte) e Alencar da Silveira Júnior (deputado estadual) não aceitaram o encargo. Sozinho, ninguém ousou disputar a eleição. “Está besta, homem!”, pensaram todos. Passar para a história do clube na Terceira Divisão Nacional e na Segundona Mineira? Estou fora...
TODO americano ficou apreensivo. Afinal, o prazo de apresentação das chapas estava terminando. Quem iria dirigir o clube mais importante das Minas Gerais? Mas, na undécima hora, de repente, nada mais do que de repente, “apareceu a margarida”, a “luz foi dada”, com a solução do problema. Sete americanos vão dirigir o destino do clube no próximo triênio, inicialmente, sob a presidência do notável Afonso Celso Raso, nosso eterno presidente. Já vi triunvirato. Mas, sete, nunca. Tomara que esse sete não seja conta de mentiroso. O torcedor espera por uma diretoria de verdade, para dar seqüência ao belo trabalho desenvolvido pelo dinâmico Antônio Baltazar. Sete reforços serão apresentados no próximo dia 2. Olha o sete aí de novo! Na próxima temporada é preciso brilhar, no Campeonato Mineiro, no Campeonato Brasileiro da Série C e na Copa do Brasil. Chega de vexame e de ser tratado como “coitadinho”. Dá-lhe, Coelho!
O TORCEDOR quer ver de novo um Coelho que faz tremer de medo a “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo. Um Coelho forte e destemido, como o que conheci no já distante 1955, quando comecei a torcer pelo clube mais glorioso das Montanhas. Um clube que disputava títulos e não apenas participava das competições. Um América respeitável, como aquele de 1973, sétimo colocado do Brasileirão que, por pouco, não disputou o título. Infelizmente, no meio do caminho estavam os talentosos Ademir da Guia (Palmeiras) e Roberto Rivelino (Corinthians)...
PS – No meio do caminho não há pedra que segure a nossa quase filarmônica do Gutierrez, sempre bem comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, que volta a nos encantar, na noite de hoje, tarde/noite de amanhã e tarde de domingo. A dúvida é se a banda vai tocar amanhã, data especial em que o mano cruzeirense Domingos Afonso Santiago oferece sua tradicional leitoa de fim de ano aos familiares e amigos, já que, no evento, está programado um “show” da banda do Marquinho, Lira, Camilo, Alemão (ex-ídolo americano) e outros. Tudo, a conferir...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

DE LETRA

DE LETRA N 181 (QUARTA-FEIRA, 17-12-08)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Quarta-feira é dia de amenidades, casos e “causos”, ficando o meu querido e glorioso América e a nossa quase filarmônica do Gutierrez para as colunas de segunda e sexta. Pois bem! No início da década de 80, convidado pela diretoria, por ser o cronista representante do Coelho na mídia escrita, sempre viajava com a delegação, por esse Brasil gigante, o que deixei de fazer, posteriormente, após ter sido desrespeitado por dois ex-presidentes do clube. Fazer o quê, se o velho ludopédio, infelizmente, é assim mesmo? O que eu não poderia fazer era continuar convivendo com esse tipo de gente...
OLHA, Luís Felipe Scolari, Vanderlei Luxemburgo e Emerson Leão são “fichinhas” perto do saudoso treinador Dorival Knippel, o temível Yustrich, chamado de “Homão”. O meu América foi enfrentar o Goiás, pelo Campeonato Brasileiro, no belo estádio Serra Dourada. No aeroporto de Goiânia, fumava ao lado do ônibus que levaria a delegação para o hotel. De repente, em voz alta, ele ordenou: “jogue esse cigarro fora”. Ainda não o conhecia pessoalmente. Sem perda de tempo, afirmei: “Yustrich, só acato ordens de duas pessoas, os meus queridos genitores. Não sou inconseqüente para fumar no ônibus ao lado dos jogadores do meu clube do coração”. O “Homão” nada falou (ainda bem). Terminei de fumar, joguei o cigarro na lixeira e entrei no ônibus...
ENQUANTO os atletas foram fazer um relaxamento em um centro de treinamentos, fui para o hotel “Samambaia” com o saudoso médico Aramys Silva, que, como um profissional cuidadoso, foi conferir o cardápio do almoço. Deixei a bagagem no apartamento e fui tomar o velho “guaraná” na calçada do hotel. Uma hora após, o ônibus estacionou. Todos foram para seus apartamentos esperar pelo almoço. Menos o Yustrich, que ocupou uma cadeira ao meu lado e pediu, em voz alta (deve ter nascido em alguma cachoeira, pois só falava alto), uma água mineral. Nunca o vi bebendo...
FIQUEI na minha! Afinal, na década de 60, ele já havia agredido um famoso radialista mineiro (na saudosa Alameda) e um jogador do América (no Mineirão). Quebrando o silêncio, o treinador disse: “Meu jovem, gostei de você. Enquanto todos me temem, você me “encarou”. Homem tem que ser “machão”, sem medo de quem quer que seja”. Ainda ousei dizer que não tinha medo de ninguém, de nada. Afinal, não sou filho de pai assustado. Tinha por ele apenas respeito...
O TEMPO passou e ficamos grandes amigos, nunca faltando o devido respeito mútuo. Mesmo após sua merecida aposentadoria, sempre que nos encontrávamos em algum logradouro, apertava minha mão e contava casos interessantes acontecidos em sua longa carreira de jogador (foi goleiro do Flamengo) e de treinador. E quando eu lembrava do cigarro no aeroporto de Goiânia, dava gargalhadas gostosas. Esse era o “Homão”, como uma formiga, que “mordia e beijava”. Grande Yustrich! Que o Criador o tenha em bom lugar...
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

DE LETRA

DE LETRA N 180 (SEGUNDA-FEIRA, 15-12-08)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Impressionante! Quando o meu querido e glorioso América estava naquela situação calamitosa, situação e oposição brigavam pelo poder. Os presidentes lutavam pela reeleição. Ao contrário do que pensa meu irmão cruzeirense Domingos Afonso (volta hoje da acolhedora Conceição do Mato Dentro para preparar a sua já tradicional leitoa de final de ano), a turma achava que dava para se administrar pobreza. Pois bem. A eleição presidencial do América será depois de amanhã.
AGORA, o América está em boa situação, graças ao árduo trabalho desenvolvido pelo dinâmico presidente Antônio Manuel Baltazar e pela sua igualmente dinâmica diretoria. Clube saneado e com bons projetos em andamento, como o “Planeta América” e a remodelação e modernização do nosso belo e confortável Independência, do Centro de Treinamento Lanna Drumond (profissional e júnior) e do Centro de Treinamento de Santa Luzia (juvenil e infantil). Mesmo assim, ninguém se aventurou a “descascar o abacaxi” individualmente. Todos “correram da raia”, com cada um apresentando seus motivos, o que deve ser respeitado.
O ÚLTIMO a desistir da missão foi meu irmão Francisco de Assis Santiago, alegando motivos familiares e profissionais (é promotor de Justiça do II Tribunal do Júri da Comarca de Belo Horizonte). Faltando poucas horas para o encerramento do prazo de inscrição de chapas, surgiu a idéia, na noite de ontem, na reunião dos “notáveis” do clube: um conselho de administração vai dirigir o América no próximo triênio, sob o comando do grande Afonso Celso Raso. Do conselho fazem parte ainda, entre outros, os igualmente grandes americanos como Francisco de Assis Santiago, Alencar da Silveira Júnior e Marcos Salum. Com eles, a responsabilidade da seqüência do belo trabalho desenvolvido pelo Antônio Baltazar. Depois da eleição e da posse, hora e vez de organizar a casa, montando um forte elenco para a próxima temporada, já que o Coelho terá pela frente o Campeonato Mineiro (começa na última semana de janeiro), a Série C do Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil. Como diziam os antigos, o “tempo urge”...
PS – Para variar, foi um sucesso a apresentação da nossa quase filarmônica do Gutierrez, sob o comando firme do grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, na noite de sexta-feira, tarde/noite de sábado e tarde de domingo. O sábado foi “quente”, com a invasão repentina e inesperada de um alegre e animado grupo de jovens, todos fantasiados de Papai Noel. Até o Délio das Graças Gandra, que estava meio desanimado, ficou animado e colocou a garotada “mandando ver”, sambando no pé. Foi sensacional...
ATÉ a próxima.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

DE LETRA

DE LETRA N 179 (SEXTA-FEIRA, 12-12-08)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Belo Horizonte, cidade que me adotou ainda criança, em outubro de 1955, está completando hoje 111 anos, 15 a mais do que o meu querido e glorioso América. Se Beagá cresceu vertiginosamente, o Coelho nem tanto, já que vive de altos e baixos, conquistando títulos de quando em vez, como 15 estaduais, a Copa Sul Minas, a Série B do Campeonato Brasileiro, a Copa São Paulo de Futebol Júnior e a Taça Beagá Júnior. Muito pouco em se tratando de um clube da grandeza do América. Melhorou muito, agora, com a administração do dinâmico presidente Antônio Manuel Baltazar, que, infelizmente, está relutando em aceitar sua reeleição. Quem dará seqüência ao seu belo trabalho? Afinal, breve o clube terá o seu “Planeta América” (na Avenida dos Andradas), um novo, moderno e remodelado Independência e dois reformados centros de treinamentos. E, no próximo ano, três importantes competições (Campeonato Mineiro, Série C do Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil).
ATÉ a manhã de hoje, por volta das 11 horas, quando comecei a redigir esta modesta coluna, último dia para a inscrição de candidatos, não havia ninguém disposto a “pegar o abacaxi” (ser presidente de clube de futebol profissional não é nada fácil). Isso, com tudo em dia no clube. Se fosse antes do período Baltazar daria para se entender. Mas, agora, com o crescimento do Coelho, fica complicado. Mas, de qualquer maneira, no momento certo, tudo voltará ao normal. O candidato de consenso que todos queriam, meu irmão Francisco de Assis Santiago, ilibado e combativo promotor de Justiça do II Tribunal do Júri da Comarca de Belo Horizonte, “jogou a toalha”, desistindo, alegando “pressão” de sua família, que, cá para nós, é bem mais importante do que um clube de futebol, ainda que seja o nosso América. O jeito é esperar...
PS – Na semana passada, por estar na acolhedora Conceição do Mato Dentro, com o amigo Délio das Graças Gandra, o irmão Domingos Afonso Santiago e a cunhada Consuelo Rajão Santiago, estive ausente. Agora, estarei firme que nem “prego em angu”, em mais um “show” da nossa brilhante quase filarmônica do Gutierrez, sempre bem comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, na noite de hoje, tarde/noite de amanhã e tarde de domingo. Hora e vez de “matar” a saudade dos talentosos músicos Cadinho Faria, o “mago do violão”, Délio Gandra, Antônio Orfeu Braúna, Odilon Teixeira, Jânio, Jaime, Farjallo, Roberto (e sua inseparável Dirce), Átila, Traul (a voz), Wagner, Adriano Soares, Bizo, Rosalvo Júnior, Davidson, Gustavo Barros, Nortinho e outros. Simplesmente imperdível!
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

DE LETRA

DE LETRA N 178 (QUARTA-FEIRA, 10-12-08)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Quarta-feira é dia de amenidades. Nada do meu querido e glorioso América e da nossa quase filarmônica do Gutierrez, assuntos obrigatórios das colunas de segunda e sexta. O amigo galista Cadinho Faria, o “mago do violão”, deve ser, seguramente, um dos maiores e assíduos leitores de meu modesto Blog internacional, cuja criação incentivou, juntamente com a talentosa jornalista Verônica Lima, da Anatel. Deu no que deu. Já recebi mensagens de vários países...
COM os votos de feliz Natal e próspero ano novo, o Cadinho enviou mensagem, com as “pérolas” do global Galvão Bueno. Selecionei algumas. Assim: “nesta tarde de Fla-Flu, Flamengo e Fluminense estarão entrando em campo...”. O porteiro disse ao amigo que pensou que o Fla-Flu era entre Santos e São Paulo. “O time catarinense tem que vencer, para lutar pela Sul-Americana, já que o jogo será em Figueirense”. Pensei que fosse em Florianópolis. “É, Brasil e Argentina é sempre Brasil e Argentina”. Não seria Brasil e França?
“O BRASIL está meio mal no jogo, mas jogando para fazer gol”. Não seria cesta? “Se o Brasil acertar todos os ataques e ficar bem na defesa, ganha o jogo”. Óbvio, Galvão! “O juiz vai dar três minutos mais de jogo. Vamos aos 49”. Fugiu da escola, da matemática e trocou árbitro por juiz. “Se a bola não entrar, não é gol”. Descobriu a pólvora! “O jogo só acaba quando termina”. Plagiando Chacrinha! “Não dá para fazer dois gols ao mesmo tempo”. Quem sabe, três?
VALEU, Cadinho! Somente quem nunca trabalhou em rádio e televisão não sabe como é difícil e complicado falar rápido e de improviso. Não seria diferente com o Galvão Bueno. Ele também é humano e está sujeito a erros (ou equívocos, sei lá) como todos nós. Sei disso por ter tido a amarga experiência de ter trabalhado dois anos no início da década de 80 na “Rádio Guarani” (cobertura forense, sob a chefia do saudoso companheiro Vitor Curi) e TV Alterosa (programa “Bola na área”, apresentado pelo saudoso amigo e americano Fernando Sasso). Quando era gravado, tudo bem. Mas, quando era ao vivo, transpirava, gaguejava e tremia. Fui obrigado a abandonar tudo e ficar apenas no extinto “Diário da Tarde”, onde trabalhei durante longo anos, de 1973 a junho de 2006 (cobertura forense e colunas “DT Justiça” e “De Letra”). Bons tempos! Tempos que não voltam mais, como diria o saudoso amigo Quinzinho (correto oficial de Justiça), no extinto bar “Mais barato”, do meu Gutierrez, o melhor bar que já existiu no bairro. Pérolas do Galvão. Pérola de bar...
ATÉ a próxima.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

DE LETRA

DE LETRA N 177 (TERÇA-FEIRA, 09-12-08)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Por ter chegado de viagem na tarde de ontem totalmente “arrebentado” (eta feriadão!), deixei para hoje a modesta coluna que sairia normalmente na segunda-feira. Estive na acolhedora e histórica Conceição do Mato Dentro (comemorou 306 anos ontem), com o amigo Délio das Graças Gandra, o irmão Domingos Afonso Santiago e a cunhada Consuelo Rajão Santiago. Foi uma farra só! Três dias. A melhor foi na residência do Domingos e da Consuelo, no domingo, com muita música, o velho “guaraná” e aquele tira-gosto. Quatro talentosos artistas: Paulinho “Grilo” (violão), seu irmão Renatinho (sax), Aiberê (percussão) e Délio Gandra (violão, voz. “causos” e mentiras). Que “show”! Só faltou o Cadinho Faria, o “mago do violão”, que deu um “show” em Beagá.
E O desrespeito para com o meu querido e glorioso América continua. Grande novidade! O jornal “Super Notícia” de hoje (é o que passei a ler após ser extinto o “Diário da Tarde”) não deu uma linha sequer do Coelho, a não ser a coluna do grande americano Mário Filho (“Américo Coelho”). O clube quase centenário tem eleição marcada para o próximo dia 17, para a eleição dos membros da diretoria executiva para o triênio 2009/2011. Quem será o novo presidente para substituir o dinâmico português Antônio Manuel dos Santos Baltazar? Eis a questão. Tomara que seja um que dê continuidade ao belo trabalho que vem sendo feito e monte um elenco forte para a temporada de 2009, que terá Campeonato Mineiro, Série C do Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil. Alguns jogadores já “tomaram rumo”. Outros virão. Tomara que sejam bons de verdade...
ACABOU o Brasileirão. São Paulo campeão e Grêmio/RS vice. A Raposinha/saltitante, que achou ter time (ah se não fosse o goleiro Fábio!), ficou em terceiro lugar, o Galinho/sem/esporas em décimo segundo e o Tigre/de/bengala na “lanterna” e rebaixado. Tudo quase normal...
PS – Por ter viajado, perdi o “show” da nossa quase filarmônica do Gutierrez, sempre bem comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, na noite de sexta-feira, tarde/noite de sábado e tarde de domingo. Fiquei sabendo dos detalhes via celular. Até o cruzeirense Nortinho voltou (voz, violão, animação e esculhambação). Acompanhei apenas a apresentação da tarde de ontem, com os talentosos músicos Jésus Brito, Délio Gandra, Cadinho Faria, Antônio Orfeu Braúna (bandolim), Jânio e Jaime (violão, voz e percussão). No próximo final de semana espero estar presente ao costumeiro “show” da banda que virou “coqueluche” no meu Gutierrez, já que o velho ludopédio, agora, somente no próximo ano.
ATÉ a próxima.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

DE LETRA

DE LETRA N 176 (QUINTA-FEIRA, 04-12-08)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Por ter que viajar amanhã com o amigo Délio das Graças Gandra para a acolhedora Conceição do Mato Dentro (aposentado também aproveita feriado prolongado), onde vou voltar a “curtir” bons momentos com o mano Domingos Afonso e amigos, fui obrigado a antecipar para hoje a coluna que normalmente sairia na sexta (segunda-feira e, excepcionalmente, na quarta, também). Será um final de semana de quatro dias (segunda é feriado) “curtindo” a boa música, a bela culinária, os “causos” e as mentiras do Délio. Segunda-feira conto tudo em detalhes, se chegar a tempo e com disposição. Caso contrário, fica para o dia seguinte. O bar da Lili nos espera. Outros, também...
O TORCEDOR americano vai fazer, no próximo domingo, um sacrifício danado, o de torcer para a Raposinha/saltitante se classificar para a Taça Libertadores da América, abrindo vaga, assim, para o meu querido e glorioso América na Copa do Brasil do próximo ano. E a rival azul terá uma tarefa bem fácil, a de derrotar a já rebaixada Portuguesa de Desportos, no Mineirão. Consolo para os dois clubes mineiros, já que o título do Brasileirão será decidido pelo paulista São Paulo e pelo gaúcho Grêmio.
TERCEIRA, quarta ou quinta colocação para a Raposinha, ao passo que o Galinho/sem/esporas deve permanecer mesmo na décima segunda, pois vai “encarar” o Grêmio no Olímpico, ainda sonhando com o titulo. Por outro lado, o Tigre/de/bengala, mesmo derrotando o também meu Fluminense no Maracanã, será o “lanterninha” da competição. Segundona nacional, segundona mineira. Que vexame, hein, falante presidente Itair Machado? Castigo merecido para quem tentou menosprezar o meu América, um clube quase centenário (30 de abril de 2012 tem festança), ao passo que o dele está longe de chegar aos 20 anos. Se é que vai chegar...
PS – Por causa da inesperada viagem (esse Délio Gandra inventa cada uma!), não poderei “curtir”, na noite de amanhã, tarde/noite de sábado e tarde de domingo, a nossa quase filarmônica do Gutierrez, sempre bem comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta. De quando em vez é bom mudar de ares. Vou sentir uma enorme falta dos talentosos músicos Antônio Orfeu Braúna (bandolim cearense), Roberto (e sua inseparável Dirce), Adriano, Farjallo, Átila, Cadinho Faria (o “mago do violão”), Jânio, Jaime, Odilon Teixeira, Traul (a voz), Wagner, Bizo, Rosalvo Júnior, Davidson, Gustavo Barros, Nortinho e outros. Só não vou sentir saudade daquela “loira gelada”, que tem, também (e como), em Conceição do Mato Dentro. A Lili capricha mais do que a Renilda e o Tiago “Mancini”. Pois é, companheiros, caprichem, também, para que o Jesinho não volte a reclamar...
ATÉ a próxima.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

DE LETRA

DE LETRA N 175 (QUARTA-FEIRA, 03-12-08)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Contei, na coluna anterior, ter ficado assustado, ao receber um cartão de Natal, depois de muitos anos. Para quem ficou no ar, sem nada entender, explico: quando eu era jornalista, de 1973 a junho de 2006, no extinto “Diário da Tarde”, recebia, todo final de ano, incontáveis cartões e cestas de Natal, garrafas de uísque, de cachaça, presentes e variadas lembranças. Dava para montar uma lojinha. Pois bem. Depois de minha merecida aposentadoria, tudo isso virou passado. Não recebi mais nadinha! Nem um único cartãozinho! Que coisa! Decepção? Não! Afinal, conheço bem a condição humana. O homem movido pelo interesse, que pouco se importa com seu semelhante. Importante, para ele, é o que a pessoa representa e, não, o que ela é...
É UM puxa-saquismo sem fim, dando razão ao hilariante Juca Chaves (“puxa, puxa, puxa para chuchu...”). Só que eu estava preparado para a aposentadoria, para o ostracismo, sabendo que iriam sobrar apenas os verdadeiros amigos, pois o jornalista “morreu” e não ficou sequer sua fama. Isso acontece com todos os que foram alguma coisa na vida, independente da profissão exercida. Lembro-me bem de meu saudoso pai, José de Assis Santiago, que, quando era desembargador, recebia incontáveis cartões de Natal. Tantos, que pedia para minhas irmãs Heloisa e Lúcia prepararem os agradecimentos, com ele só assinando os cartões.
POIS bem! Depois de sua aposentadoria (em outubro de 1976), cadê os cartões? Naturalmente, o “gato comeu”. Sobrou, pelo que fiquei sabendo, somente o do então juiz René Coulaud Costa Cruz, hoje, desembargador aposentado. Que personalidade! Meu pai, para o René, era o seu estimado amigo e colega de turma de seu também saudoso genitor. Vi, inúmeras vezes, advogados atravessando a Avenida Afonso Pena, quando percebiam a aproximação de um desembargador aposentado, só para não cumprimentá-lo, dizendo “lá vem aquele chato”. Tenho uma personalidade diferente: quando vejo um aposentado do outro lado da rua, atravesso-a para cumprimentá-lo. Importante, para mim, é o homem, o amigo, não o que ele representa ou representava na sociedade. Graças a Deu, nunca fui “puxa-saco”. Aliás, isso jamais existiu em meu dicionário. Sou amigo ou não sou...
PS – O caro leitor de meu modesto Blog internacional deve estar estranhando a ausência no espaço do meu querido e glorioso América e da nossa quase filarmônica do Gutierrez, que são assuntos obrigatórios das colunas de segunda e sexta. Agora, na de quarta-feira (quando der para escrever), apenas amenidades e “causos”.
ATÉ a próxima.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

DE LETRA

DE LETRA N 174 (SEGUNDA-FEIRA, 01-12-08)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Sem pressa, talentosa jornalista Bety Colares, do jornal “Estado de Minas”, estou me aproximando da coluna de número sete mil, por ser como a água do rio, que alcança seu objetivo por saber contornar os obstáculos do caminho. Faltam apenas 201. Escrevi 6.625 no extinto jornal “Diário da Tarde” e 174 no meu modesto Blog internacional. Ufa, que fôlego! Falar no “DT”, fiquei assustado quando recebi, na semana passada, um cartão de Natal (nem sabia o que era isso mais) do ex-companheiro Carlos Lúcio Gontijo, talentoso jornalista, escritor e presidente da Associação Mineira de Jornalista, a quem agradeço.
E OS cruzeirenses falavam no título do Brasileirão! Quanta arrogância e “cara de pau”! Com esse “timinho”, que já perdeu 13 vezes na competição e foi derrotado pelos reservas do Internacional/RS? Nem vice a Raposinha/saltitante pode ser mais. Será no máximo terceiro, podendo ser quarto ou quinto. Nem pênalti essa gente sabe cobrar (até tu, Fernandinho?). E ainda falam em colocar o meu querido e glorioso América na Copa do Brasil do próximo ano, restando somente uma rodada. A conferir! É só derrotar a já rebaixada Portuguesa de Desportos, no Mineirão. Enquanto isso, o Galinho/sem/esporas permanece na décima segunda colocação, com o consolo da Sul/Americana de 2009, ao passo que o Tigre/de/bengala já garantiu o rebaixamento e a “lanterna” da competição. Viu, falante presidente Itair Machado, como é bom falar da vida alheia? Terceira força do futebol mineiro, pois sim. Cresça e apareça...
PS – Como o meu querido e glorioso América só volta a jogar no próximo ano (Campeonato Mineiro, Série C do Campeonato Brasileiro e, provavelmente, Copa do Brasil, com um elenco forte prometido pela dinâmica diretoria e pelo próximo presidente a ser eleito em meados de dezembro), continuo “curtindo” a nossa quase filarmônica do Gutierrez, sempre bem comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta. Foi mais um “show”, na noite de sexta-feira, tarde/noite de sábado e tarde de domingo, com Odilon Teixeira, Jaime, Jânio, Délio Gandra, Orfeu Braúna, Cadinho Faria (o “mago do violão”), Átila, Farjallo, Bizo, Vaguinho e outros. Lamentável, apenas, a ausência do Nortinho (voz, violão, animação e esculhambação), que trabalha sábado sim, sábado não. No final de semana ele estará de volta, para alegria de todos nós. Outros “gazeteiros”, também, como Gustavo Barros, Adriano Vitor, Davidson, Roberto (e sua inseparável Dirce), Traul (a voz) e Rosalvo Júnior. Gente, cadê o compromisso da boa música? O “gato comeu”? E o “leão” no Mineirão e “gatinho” fora? Dessa vez, você acertou em cheio, presidente José de Oliveira Costa, o do sobrenome emprestado...
ATÉ a próxima.