DE LETRA N 1074 (SEGUNDA-FEIRA, 22-08-16)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! É muita esculhambação para o
meu gosto! Nem timinho de esquina faz coisa semelhante. O meu glorioso e
querido América contratou um zagueiro na quinta-feira e o treinador o escalou
no dia seguinte. Claro que ele iria demonstrar desentrosamento com seus novos
companheiros de defesa. E não deu outra. Nem poderia. De virada, o enjoado time
do Chapecoense, que está em décimo lugar no Brasileirão, derrotou o meu Coelho
(dois a um), com gols em falhas gritantes da nossa defesa. No segundo, então,
ao “apagar das luzes”, o erro compartilhado do goleiro João Ricardo e do
zagueiro Alisson foi de um primarismo intolerável. Eles disputaram a mesma
bola. Surrealismo total! Cada um teve a sua parcela no erro. O goleiro por ter
saído de sua meta quando o zagueiro tentava cortar o lance de cabeça. E o
zagueiro por não ter se entendido com o goleiro. Essas de gritar “é minha” só serve
para complicar ainda mais (eminha é filhote de ema). Ou é minha ou sua. O lance
foi tão confuso que até confundiu a cabeça do cronista. Assim, vamos nós
correndo de braços abertos de volta para a Segundona. Quanta monotonia! Fazer o
quê, se essa tem sido a sina do americano. E o que pesa, ainda, é a falta de
entrosamento de toda a equipe. A meu sentir, o Coelho só tem três titulares
absolutos: João Ricardo, Leandro Guerreiro e Osman. E, agora, o Matheusinho,
por exigência da torcida. Falta de entrosamento! Entrosamento, o que é isso
mesmo? Já sei: deve vender na lojinha da esquina...
ATÉ a próxima.
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