sexta-feira, 25 de abril de 2008

DE LETRA Nº 109

DE LETRA Nº 109 (SEXTA-FEIRA, 25-04-08)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Quase “caí preto e duro para trás”, quando tomei conhecimento de que o meu querido e glorioso América poderá perder seis pontos no Módulo II do Campeonato Mineiro, por ter escalado o zagueiro Fabrício Soares irregularmente, contra o Araxá (três a zero, no nosso belo e confortável Independência), já que ele teria levado o terceiro cartão amarelo na partida anterior (empate zerado com a URT, em Patos de Minas). Durma-se com um barulho desse e depois vem dizer que passou bem a noite. Um autêntico pesadelo! Não dá para acreditar. Isso é coisa inconcebível e intolerável até mesmo para o mais desorganizado time de bairro (na minha juventude chamava-se time de várzea). Pior seria tal acontecer em um clube profissional, mormente da grandeza do meu América...
ENQUANTO não acontece o julgamento do caso pelo Tribunal de Justiça Desportiva (será na próxima terça-feira), fica difícil tecer qualquer tipo de opinião. A Federação Mineira de Futebol levou o problema ao TJD, acusando a irregularidade, ao passo que o América se defende, afirmando que tudo não passou de um equívoco da entidade, na contagem dos cartões do Fabrício. O jeito é esperar por um final feliz dessa “novela” que chegou em péssimo momento na vida de meu clube, que luta, dentro das quatro linhas, para retornar à divisão principal do futebol mineiro, liderando a competição (três pontos a mais do que o segundo colocado, Araxá). Seria desastroso perder seis valiosos pontos nessa altura do Módulo II, que está chegando a seu final (faltam apenas sete rodadas). Seria apenas “mais uma coisa que só acontece com o meu América”. Seria lamentável. De machucar o coração do tão sofrido torcedor americano. Tomara que o meu clube esteja com a razão. Entretanto, se for confirmada tal irregularidade, adeus liderança e “tome sufoco” nas sete derradeiras rodadas da competição, a começar na manhã do próximo domingo, em Itaúna, contra o time do mesmo nome, que deu um “calor dos diabos” no Coelho, no primeiro turno da competição, no nosso Gigante do Horto (magra vitória pelo placar menor)...
PS – Meus queridos irmãos Maria Lúcia (dia 6), Maria Heloísa (dia 16) e Sérgio Lellis (dia 23) já comemoraram o aniversário, em abril. Hoje é a vez do José Marcos, a quem mando um especial abraço, de americano para americano. Para comemorar o evento, melhor é deixar de lado o caso Fabrício e “curtir” a nossa quase filarmônica do Gutierrez, na noite de hoje e na tarde/noite de amanhã, no bar do agitado galista Toninho (Rua Américo Macedo), uma banda muito bem dirigida pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito (o da timba afinada e barulhenta) e que conta com músicos talentosos como Antônio Orfeu Braúna (bandolim), Nortinho (violão e voz), Délio das Graças Gandra (músico polivalente), Traul (a voz), Átila, Roberto, Farjallo (percussionistas) e Cadinho Faria, o “mago do violão". Simplesmente imperdível. Quem já presenciou, ficou encantado. Da melhor qualidade...
ATÉ a próxima.

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