segunda-feira, 6 de outubro de 2008

DE LETRA

DE LETRA N 156 (SEGUNDA-FEIRA, 06-10-08)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Por quê o mineiro não pode beber no dia de eleição? Em todo o território nacional pode, menos nas Minas Gerais? Discriminação odiosa! É querer dar muita importância à política. Acho que tal proibição deveria ser repensada pelas autoridades responsáveis. Ora, a meu sentir, não tem nada a ver. Como milhares de mineiros fazem (sempre fizeram e vão continuar a fazer), cedo cumpri minha obrigação cívica, almocei e fui para um bar do meu Gutierrez, que estava lotado. Sobre as mesas apenas os copos, com o velho “guaraná” estrategicamente “escondido” no chão. Coisa ridícula! Cada viatura militar que passava na rua era um “Deus nos acuda”. Parecia filme de suspense. Todo mundo bebeu e ninguém “aprontou”. Tudo como gente civilizada. Pior é que teremos “segundo turno” em Beagá. Segundo e último capítulo de uma enfadonha “novela”. Fazer o quê? Os homens querem assim...
PARA A bebida, sempre existe um “jeitinho brasileiro”. No bar ou em casa. Mas, para o velho ludopédio, não tem jeito. Por causa da política (coisa mais chata), o domingo ficou muito sem graça. Pior é que não foi eleito o meu candidato a vereador, o talentoso jornalista Orlando Augusto. Futebol, apenas no sábado, com o meu querido e glorioso América melhorando sua situação na Taça Minas Gerais (subiu para a terceira colocação), derrotando o Uberlândia (dois a zero), em seu belo e confortável Independência. Domingo pega o “carioca” Tupi, em Juiz de Fora. Jogo duro! Bom é que o Galinho/sem/esporas e o Tigre/de/bengala não quiseram ajudar a Raposinha/saltitante, perdendo para o Porco e o São Paulo. Agora está assim : Palmeiras e Grêmio lideram o Brasileirão (53 pontos, cada), seguidos de Raposinha, Flamengo e São Paulo (49). Por outro lado, o Galinho segue a sete pontos da zona de rebaixamento e o Tigre continua nela. A competição está chegando ao fim, gente!
PS – O melhor do final de semana foi, para variar, a nossa quase filarmônica do Gutierrez, que, na tarde/noite de sábado, no Restaurante “Sub Zero” do nosso amigo Roncali (esquina de Avenidas André Cavalcante e Francisco Sá), virou uma bela dupla, formada pelo Darlan (violão e voz da melhor qualidade) e pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito (timba afinada e barulhenta). O resto da banda não compareceu (os talentosos músicos devem ter viajado para a interlândia para as eleições), a não ser o galista Cadinho Faria, o “mago do violão”, que, mesmo assim, chegou, viu e foi embora, sem dar sua costumeira “canja”. Quem nem chegou foi aquela “loira gelada”. E com aquele calorão todo! Renilda, que “papelão”! Ora, “cerveja quente e mulher da gente”, ninguém agüenta! Ninguém merece! Nem o Jesinho! Vamos caprichar para o próximo sábado? Então...
ATÉ a próxima.

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