quarta-feira, 20 de outubro de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 471 (QUARTA-FEIRA, 20-10-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira, dia reservado para casos, amenidades, “causos” e jogar conversa fora, ficando o meu querido e glorioso América para as colunas de segunda e sexta. Mas, diante do “pesadelo” da noite de ontem (foi a quarta derrota em casa), não dá para contar casos e fingir que nada aconteceu, escondendo o vexame sob o tapete. Foi duro. Estou com a cabeça doendo até agora. E ainda fui “recepcionado” por um vizinho galista, como se o “timinho” dele estivesse disputando o título do Brasileirão e, não, lutando para sair da Zona de Rebaixamento. O distinto sentou no seu “rabo” para falar no “rabicó” alheio...
FOI uma “zebra” de todo o tamanho! É por essas e outras que o futebol é o esporte mais popular e emocionante do planeta. Uma derrota inesperada e inexplicável, quando o América estava muito perto da volta à Série A. A sorte é que o Coelho tinha “gordura para queimar”. Mas, foi difícil aceitar a derrota contra o ASA de Arapiraca (três a um), que já havia nos tirado três pontos no turno (dois a um), o que é inaceitável, diante da brutal diferença entre os dois clubes. Seis pontos irrecuperáveis, que ficaram no meio do caminho. No meio do caminho havia uma pedra chamada ASA...
UM jogo atípico! A começar pelos dois pênaltis marcados contra o Coelho ainda no primeiro tempo, a meu sentir, inexistentes, mas não discuto, por ter sido interpretação do árbitro. O América sentiu o golpe, diminuiu, mas levou a “pá de cal”. Ainda bem que permaneceu no G4, faltando somente oito rodadas para o término da competição. Coelho, reabilitação já, a começar pelo jogo difícil de sexta-feira, contra o Duque de Caxias, no Estádio de São Januário, no Rio de Janeiro. Pois é, tropeços existem, mas é bom parar por aí. Ontem, três desfalques importantes, o armador Luciano (está voltando de contusão, para desespero do amigo americano/santista Jésus Brito), o lateral-direito Marcos Rocha e o meia Leandro Ferreira, que estavam suspensos. Foi uma noite a ser esquecida, em que ninguém jogou absolutamente nada, a não ser o goleiro Flávio, que não teve culpa nos três gols do adversário (dois pênaltis e um gol em que ficou sozinho diante de quatro rivais). Fazer o quê, se mágico ele não é? Apenas um grande goleiro. O melhor das Minas Gerais. O jeito é levantar a cabeça e dar a volta por cima...
ATÉ a próxima.

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