DE LETRA N 1139 (SEGUNDA-FEIRA, 19-02-18)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! “Gol irregular alvinegro foi
validado. Gol legal do América, anulado”. Chamada de capa do jornal “Aqui” de
hoje, que, no noticiário da partida (página 16), diz, textualmente: “Em um
campeonato embolado, o resultado evitou que o alvinegro despencasse na tabela
(iria ficar a 11 pontos da Raposinha), já que um triunfo do Coelho deixaria o
alvinegro fora dos oito primeiros que avançam às quartas de final”.
UM dirigente americano afirmou que é a volta do velho
futebol mineiro, onde, completo eu, manda quem pode e obedece quem tem juízo.
Resumindo: o Coelho é o último a falar nas Montanhas e o primeiro a apanhar.
Sempre foi assim, pelo menos desde 1955, quando vim com minha família de
Leopoldina (Zona da Mata) para Belo Horizonte. Ontem foi demais, com dois
lances semelhantes sendo interpretados de maneira diversa pelo mesmo árbitro
(Igor Júnio Benevenuto) e pelo assistente (Guilherme Dias Camilo). No mesmo
lado do campo, a bola do Coelho entrou e a do Galinho não. Mas, a turma do apito
viu tudo ao contrário, ou seja, validou o gol (?) do protegido Galinho e fingiu
não ter visto o do desprotegido Coelho. Durma-se com um barulho desse e depois
vem dizer que passou bem a noite. Que pesadelo! Se alguém no Brasil imaginava
que só havia dois clubes em Beagá, agora passou a ter certeza...
PS – E viva o imparcial (?) futebol mineiro...
ATÉ a próxima.
2 comentários:
Um assalto cometido por esse trio! Operaram nosso coelho! Uma vergonha!
Nosso América foi sacaneado ao estilo delação da Lava Jato: tomou um gol que não existiu e quando fez gol, não valeu. Tudo filme repetido, vi isso acontecer em 83, 84, 85, quando só ganhavam dos garotos do América no apito. Eraldo, João Batista, Ludo, Lucio, Mateus, Vagner, etc. Saudades dessa turma! Abraço Miguel!!!!
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