DE LETRA N 1.167 (SEGUNDA-FERIA, 05-11-18)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! A regra é clara, como diria o
ex-árbitro Arnaldo Cezar Coelho. Clara para os clubes protegidos. Menos para o
meu desprotegido, glorioso e querido América. Para ele, tudo é naquela base. A
meu sentir, o árbitro Héber Roberto Lopes (SC) somente não marcou o escandaloso
pênalti do Dedé no Matheusinho por ter marcado o anterior. Já imaginou, caro e
atento leitor de meu modesto Blog internacional, dois pênaltis para o Coelho no
mesmo jogo contra a protegida Raposinha/saltitante? Cadê a coragem? Marcar um
já é difícil, imaginem dois. Nunca vi e jamais verei coisa semelhante. Bizarra
mesmo! Isso, desde agosto de 1955, quando minha família se mudou para Beagá e
virei torcedor do mais querido das Minas Gerais. Em Leopoldina era torcedor do
Fluminense/RJ e do rubro-negro local Ribeiro Junqueira, melhor time da Zona da
Mata, na ocasião pentacampeão da região...
Arbitragem de lado, confesso que cheguei a imaginar que não
entendia nadinha do velho ludopédio, quando anunciaram a escalação do Coelho,
em mais uma invenção do “Professor Pardal”. Ora, bem mais do que uma simples
bizarria de fazer inveja ao amalucado pintor espanhol Salvador Dali. Acredite
quem quiser, o treinador Adilson Batista escalou dois laterais direitos
(Norberto e Aderlan) e dois esquerdos (Carlinhos e Giovanni). Uma confusão
geral! Autêntico samba do crioulo doido. Uma torre de babel dos tempos
modernos. Ninguém entendeu nada. Nem a Raposinha, que nem teve a competência de
aplicar uma sonora goleada ainda no primeiro tempo. O Coelho só virou time de
verdade quando fez três mudanças no segundo tempo, entrando Robinho, Rafael
Moura e Matheusinho. Esse último, então, quase “matou” o ala esquerdo azul
Egídio de tanto fintá-lo... Até a próxima.
Um comentário:
Realmente, tio. A situação não está fácil. Vamos acreditar que vai dar certo. Vamos vencer o parana e seguir em frente...
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