DE LETRA N 1.170 (SEGUNDA-FEIRA, 20-05-19)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Até quando, Cantilina, abusará
de nossa paciência? Caro e atento leitor, calma, vez que tal frase pertence a
uma catilinária famosa de tampos idos e vividos, em que sequer existia o velho
ludopédio para nos aborrecer e nos matar de raiva. É só trocar Cantilina por
Coelho. Escrevi esta modesta coluna pela derradeira vez em 03 de dezembro do
ano passado, prometendo não voltar mais a redigi-la tão cedo após aquela
“palhaçada” do Maracanã, quando bastaria ao Luan converter aquele fatídico
pênalti, classificando o meu glorioso e querido América e rebaixando o também
meu Fluminense. Foi um negócio surreal: nosso cobrador oficial naquela ocasião
era o Rafael Moura (nunca o vi perder um penal), que, na maior “cara de pau”,
entregou o esférico ao amigo Luan, que “atrasou” a bola ao goleiro e a isolou
no rebote. Era só o Rafael estufar as redes do Fluzão e eu não estaria aqui a
falar de Segundona...
ENTRETANTO, aqui estou eu para falar de nova “palhaçada”,
agora, no nosso belo e confortável Gigante do Horto, em mais uma “proeza” de um
clube que vive dando a impressão de que não tem uma diretoria atenta. Foi mais
um desrespeito ao glorioso passado do Coelho. Em pouco mais de dois minutos, o
Sport do Recife virou o placar para dois a um, na maior facilidade, com o Mecão
jogando três preciosos pontos fora, o que foi do agrado do clube pernambucano,
que agradeceu, pegou os três pontos e o avião para a feliz viagem de volta ao lindo
Recife, terra de mulheres bonitas e de muros baixos. Gente, cuidado com a
Terceirona! Outra vez, americano não agüentaria. Nem eu e o presidente Marcus
Salum...
ATÉ a próxima.
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