MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! O meu glorioso e querido
América não foi rebaixado ontem, mas quando perdeu para o Paraná, em pleno Estádio
Independência, num dos maiores vexames da nossa gloriosa existência. O Paraná
venceu apenas quatro jogos dos 38 que disputou, dois deles, contra o Coelho.
Seu ataque, de riso como o do Mecão, marcou somente 18 gols. Cá para nós, quem
perde duas vezes para o “lanterna” geral do campeonato, tem mais é que ser
rebaixado sem direito a choro ou velas. Para se ter uma ligeira idéia da
mediocridade do Coelho na Série A de 2018, basta conferir sua campanha que
beira o ridículo: dez vitórias, dez empates e 18 derrotas, marcando 30 gols e
sofrendo 47, com saldo negativo de 17. Com 40 pontos ganhos, o Coelho ficou na
antepenúltima colocação. Pior do que ele, somente o Vitória (37) e o Paraná
(23). Para tanto, gastou três treinadores: Enderson, Adilson e Givanildo. Sou mais
os “três patetas” ou os “três porquinhos”...
O PIOR é saber que o Coelho poderia ter vencido ontem no
Maracanã, se o sofrível atacante Luan não tivesse perdido o pênalti e o gol na
“cara” do goleiro do Fluzão. Tais gols perdidos ainda no primeiro tempo
ocorreram quando o placar estava zerado. Dois a zero naquele momento,
classificação garantida para a temporada do ano que vem. O mais vergonhoso é
que o Mecão deu uma de timinho amador, vez que ficou a impressão de que ninguém
sabia quem era o nosso cobrador oficial de pênalti. É o atacante Rafael Moura,
que, dizem, entregou o esférico para o Luan “fazer o nome” na última partida do
ano. Se o jogador tivesse marcado os dois gols que perdeu, sairia consagrado e
valorizado de campo. Mas, cadê a competência? Terrível! No ano que vem tem mais
Brasileirão. Da Segundona, bem entendido...
Até a próxima
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