terça-feira, 2 de julho de 2019

DE LETRA

DE LETRA 1.172 (SEGUNDA-FEIRA, 01-07-19)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! O meu Gutierrez ficou mais triste na manhã de hoje, quando a noticia da prematura morte do amigo Jésus Wagner Marques Brito correu os quatro cantos do melhor e mais charmoso bairro de Beagá, de rua em rua, de quarteirão em quarteirão e  de esquina em esquina. Não ficou ninguém sem tomar conhecimento da notícia. Silêncio total. A timba do Jésus, que outrora eu chamava de “barulhenta”, ficou silenciosa para sempre. E a cadeira que ele ocupava diariamente no Bar do Toninho (Rua Américo Macedo) ficou vazia para sempre. Agora, ninguém mais vai falar de sua timba bem afinada ou do seu grande amor pelo nosso Coelho e pela nossa Baleia...
AGORA, sim, chegou ao final a trajetória da nossa “quase filarmônica do Gutierrez” (a turma da “rola cansada”, como diria o amigo Toninho Afonso), já que, sem o amigo Jésus e sua mágica timba, a banda ficou sem condição de continuar, mormente com as sentidas mortes anteriores de freqüentadores como Domingos Santiago (meu saudoso irmão), Sérgio Brito Lucena (ambos médicos) e o ex-delegado e amigo Antônio Orfeu Braúna (o cavaquinho de ouro, digo, bandolim). Pois é, agora é cinza, tudo acabado e nunca mais...
PS – Mesmo sendo hoje um dia de luto para mim e para meus amigos do Gutierrez, sobrou tempo para enaltecer a inteligência do meu glorioso e querido América. Veja bem, caro leitor, qual é o time da atualidade que não vence ninguém nas Minas Gerais? Então, nada mais correto do que chamar a tal Raposinha/saltitante para um jogo-treino. Não deu outra: o meu Coelho sapecou uma sonora “tamancada” na inocente e outrora esperta Raposa: dois a um. Detalhe: o duelo foi no CT dos coirmãos..
ATÉ a próxima.

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