sexta-feira, 5 de setembro de 2008

DE LETRA

DE LETRA Nº 147 (SEXTA-FEIRA, 05-09-08)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Cair, qualquer um cai. Levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima é que são elas. É preciso muito esforço, sacrifício e competência, como já aconteceu com o Fluminense/RJ, um dos clubes mais tradicionais do país, que já visitou a Terceirona nacional e voltou no ano seguinte ao Brasileirão, ainda que pelas “portas do fundo”, já que não conheceu a Segundona, divisão que já foram experimentadas pelos tradicionais Grêmio/RS, Palmeiras, e o tal Galinho/sem/esporas. E está acontecendo, agora, com o poderoso Corinthians, que, pelo visto, não vai “esquentar lugar” na Série B. Mas, com o meu querido e glorioso América, tudo teria que ser diferente (“coisas que só acontecem com o América”). Toma jeito, Coelho...
POIS BEM. O Coelho caiu e está tentando se levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima. Está difícil. A dinâmica diretoria americana tem feito enorme esforço e sacrifício. Entretanto, está faltando competência para montar um elenco forte, capaz de devolver ao clube quase centenário o seu verdadeiro lugar no futebol brasileiro. Depois de conquistar o Módulo II do Campeonato Mineiro e retornar à divisão de elite das Minas Gerais, o hoje sofrido torcedor americano encheu-se de esperança. Mas, logo em seguida, novo vexame, bem maior do que os anteriores. Ora, o meu América está lutando para permanecer na difícil e complicada Série C do Campeonato Brasileiro, não estando tão longe assim da recém criada Série D. Quem diria, o América na Quarta Divisão...
UM ABSURDO! Tem que vencer o Boavista/RJ (na tarde de amanhã, em nosso belo e confortável Independência) e torcer por alguns resultados combinados e pouco prováveis. Que beleza! Que dureza, como diria o competente ex-companheiro do extinto Diário da Tarde, Son Salvador! Por não gostar de filme de terror, não irei ao jogo e nem vou ligar meu aparelho (de rádio, bem entendido), deixando para depois, com tudo já concretizado, tomar conhecimento de como ficou a coisa. C ou D, eis a questão. Melhor será ouvir um CD do Martinho da Vila. Madalena, Madalena...
PS – Ao meu América vai sobrar, em 2008, apenas a Taça Minas Gerais e a chance de disputar a Copa do Brasil do próximo ano, caso seja o campeão. Cá para nós, é muito pouco para um clube da dimensão do América. Se não bastasse o meu sofrimento, a nossa quase filarmônica do Gutierrez deu uma de Conceição do Caubi Peixoto (se sumiu, ninguém sabe, ninguém viu). Há três semanas ela “sumiu do mapa”. Com a palavra o seu comandante, o grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito. Cadê a banda, Jésus? Vamos “botar o bloco na rua” novamente? Sem futebol e música não dá para ser feliz...
ATÉ a próxima.

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