terça-feira, 23 de setembro de 2008

DE LETRA

DE LETRA 152 (TERÇA-FEIRA, 23-09-08)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! A modesta coluna não foi publicada na última sexta-feira e ontem, por estar na acolhedora e histórica Conceição do Mato Dentro, onde, infantilmente, tentei, na tarde de sábado, acompanhar o jogo do meu querido e glorioso América, uma retumbante goleada de “mão cheia” no Araxá pela Taça Minas Gerais (o amigo americano Joaquim Gonçalves Fonseca, o “rei das damas do Gutierrez”, contou-me ter sido a melhor apresentação da nossa equipe em 2008). Liguei o meu aparelho (de rádio, bem entendido), mas uma emissora de Beagá, que se diz a “rádio de Minas”, não mandou locutor e comentarista ao nosso belo e confortável Independência, somente uma repórter, que só informava, de quando em vez, o andamento do jogo. Pois é, estão tratando o meu desprotegido Coelho cada vez melhor. Essa gente só tem olhos para a “fuleira”, “fajuta”, protegida e famigerada duplinha RapoGalo. Fazer o quê? Vida que segue...
FOI EM Conceição do Mato Dentro que acompanhei, ao lado do mano cruzeirense Domingos Afonso, da cunhada Consuelo Rajão, do sobrinho Rodrigo Rajão e do amigo galista Cadinho Faria, o “mago do violão”, dois ótimos “shows”. Um do exímio violonista Yamandu Costa e outro da cantora Dona Jandira, uma grande intérprete da nossa música popular. O gaúcho Yamandu é muito bom, mas, a meu sentir, o nosso mineiro Cadinho Faria é igual ou melhor do que ele. Afinal, gosto não se discute. Entendeu, Cadinho?
VOLTANDO ao velho ludopédio. Depois de um péssimo início (empate com o Uberaba e derrota para o Tupi, no Gigante do Horto), o meu América venceu duas partidas seguidas na Taça Minas Gerais (Uberlândia no Parque do Sabiá e Araxá no Independência). Ao que parece, a mudança de treinador (saiu Alemão e entrou Flávio Lopes) foi fundamental, dando novo ânimo ao elenco. Tomara que seja assim até o final da competição. Afinal, o título vale uma vaga na Copa do Brasil do próximo ano. Saravá!
PS – Somente quando cheguei de viagem, na tarde de ontem, é que fiquei sabendo que a nossa quase filarmônica do Gutierrez, sob o firme comando do grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, voltou a encantar, na tarde/noite do último sábado, os freqüentadores do restaurante “Sub Zero”, do nosso amigo Roncali, na esquina de Avenidas André Cavalcante e Francisco Sá. Foi um belo sexteto, formado pelo Jésus Brito (o da timba afinada e barulhenta), Délio das Graças Gandra (o homem dos sete instrumentos), Adriano Vitor Soares (violão e voz), Antônio Orfeu Braúna (bandolim), Roberto e Farjallo (percussão). Ausências sentidas do Zé Migué (diretor/presidente da banda), Cadinho Faria, Átila, Rosalvo Junior e Davidson. Mas, no próximo sábado (se ninguém inventar viagem, bem entendido), todos nós estaremos juntos novamente.
ATÉ a próxima.

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