segunda-feira, 25 de maio de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 248 (SEGUNDA-FEIRA, 25-05-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Estive ontem no nosso belo e confortável Independência (breve, com as reformas, será um dos mais bonitos do País), para acompanhar a estréia do meu querido e glorioso América no Campeonato Brasileiro da Série C. Que bom, finalmente, o Coelho colocou em campo uma equipe organizada, com bom entrosamento entre defesa, meio-de-campo e ataque. Com um bom toque de bola, o time chegou fácil à área do Gama/DF. Mas, um defeito ainda não foi sanado: as múltiplas oportunidades perdidas. Os brasilienses “pegaram o boi com chifre e tudo” perdendo apenas de dois a zero, quando o placar moral foi de, no mínimo, cinco ou seis, sem qualquer exagero de minha parte.
NÃO foi a possível fraqueza do Gama que proporcionou o nosso sucesso inicial. Foi o América que tornou o jogo mais fácil, não permitindo que o goleirão Flávio fosse incomodado (não fez uma defesa sequer). Atrás, uma muralha formada pelos zagueiros Micão, Preto e Wellington Paulo (o melhor dos três). Até o lateral-direito Evanilson jogou bem, dessa vez apoiando mais e até marcando um gol. O meia Rodrigo também jogou bem, improvisado na lateral-esquerda.
UM meio-de-campo consistente, com destaque para o estreante Zé Eduardo, com bom domínio de bola e passes perfeitos. No ataque, o outrora lépido atacante Euller esteve bem, ao contrário de outras ocasiões. Mas, a meu sentir, faltou aquele atacante com presença de área, que sabe colocar a bola na “casinha”, já que Luciano é armador. Pode ser o Fábio Bala, que entrou aos 34 minutos do segundo tempo e mostrou que pode ser o companheiro ideal do Euller. Com a palavra o competente treinador Givanildo Oliveira, que deu outra “cara” ao Coelho. Agora, é esperar pela segunda partida, no próximo dia 14 de junho (tempo suficiente para o treinador poder escalar os demais contratados), ainda no Gigante do Horto, contra o Guaratinguetá/SP, que ontem levou uma “sapatada” do Ituiutaba, no Pontal do Triângulo Mineiro (três a zero).
PS – Na tarde de ontem, por causa do jogo do América, não teve música no restaurante “Sub Zero” do amigo cruzeirense Roncali. Afinal, a maioria do logradouro é americana! Música, apenas na noite de quinta-feira, noite de sexta-feira e tarde/noite de sábado, com mais um “show” da nossa quase filarmônica do Gutierrez, sempre bem comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta. “Show” de Cadinho Faria (o “mago do violão”), Nortinho (violão e voz), Délio Gandra, Átila, Pedrinho e outros. A ausência sentida foi a do “gazeteiro” Antônio Orfeu Braúna (bandolim), que sequer justificou a sua falta. Seu ponto foi devidamente cortado, por ordem de um tal Zé Migué, diretor-presidente da banda. No final de semana tem mais...
ATÉ a próxima.

Um comentário:

Anônimo disse...

Caro miguel
Fico feliz vendo o time do america de novo nos gramados,alimentando a sua obstinada torcida ,,de poucos mas apaixonados torcedores.
Melhor ainda vecendo e convencendo.
Sua coluna agora ganha o combustivel necessário pra impulcionar a sua máquina de escrever e colocar no papel,seus fartos conhecimentos futebolísticos .Sempre que posso eu estou de olho.Em frente!lá onde as vitórias desfilam na passarela dos nossos sonhos.