quarta-feira, 18 de novembro de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 324 (QUARTA-FEIRA, 18-11-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira, o dia é de amenidades, de “jogar conversa fora”, ficando o meu querido e glorioso América e a nossa sumida quase filarmônica do Gutierrez (a culpa é do agitado galista Toninho Afonso) para as modestas colunas de segunda e sexta. Pois bem! O Tribunal de Justiça de Minas Gerais está comemorando hoje os 60 anos da Revista Jurisprudência Mineira. Recebi (e agradeço) o honroso convite para a comemoração, de seu ilustre presidente, desembargador Sérgio Antônio de Resende, um botafoguense histórico, que conheci na década de 70, quando ainda juiz no Fórum Lafayette da comarca de Belo Horizonte. Eu jornalista e ele um ilibado magistrado. Bons tempos!
FUI, com muito orgulho, um dos redatores da Revista Jurisprudência Mineira, de 1971 a 1985 (salvo engano), quando fui nomeado redator de acórdão do Tribunal de Justiça. Antes, fui oficial judiciário, a partir de 1967. Depois e finalmente, assessor de desembargador, de 1995 a 2006, quando me aposentei. Ufa, é muito tempo trabalhando! Portanto, uma merecida aposentadoria. Hoje, fico por conta do velho “guaraná”. Nem relógio uso. Acordo quando os olhos abrem e durmo quando fecham. E está ruim? Nada, está é bom demais. Sobra tempo para tudo...
NA revista, trabalhei com grandes juristas. Se minha memória (ou vagas lembranças?) não falha, vamos lá: Mauro Thibau Silva Almeida (nosso diretor e conceituado advogado trabalhista), Murilo Conceição Barbosa da Silva (fanático atleticano), Nivaldo Antônio Braga Loureiro, Marly Corrêa Neto, Aloísio Gonzaga (foi diretor-geral do TJMG) e os saudosos José Cândido Diniz e Paulo Chaves Corrêa, pai de meu amigo Paulo Chaves Corrêa Filho, ilibado juiz do Trabalho de Pedro Leopoldo, grande americano e ex-jogador da Portuguesa de Desportos/SP. Pelo menos é o que ele contava nas nossas noitadas...
PS – Pronto, a memória sumiu! A vontade de escrever, também. É que, quando terminava o parágrafo anterior, fiquei sabendo que o querido irmão cruzeirense Domingos Afonso havia voltado para o Hospital das Clínicas, onde ficou internado durante três meses. Por ironia do destino, foi justamente em tal hospital que ele trabalhou e deu aula desde meados de 1964 (anestesia). É a vida! O mano está nas mãos de Deus. Só nos resta rezar...
ATÉ a próxima.

Nenhum comentário: