DE LETRA N 996 (QUARTA-FEIRA, 10-06-15)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira, dia de
amenidades e de jogar conversa fora, ficando o meu glorioso e querido América para
as colunas de segunda e sexta. O grande filósofo alemão Arthur Schopenhauer afirmou,
do alto de sua imensa sabedoria, que “raramente pensamos no que temos, mas
sempre no que nos falta”. É a situação de quase todos os clubes do futebol
brasileiro e, com o Coelho, não poderia ser diferente. Sempre, de longa data,
raramente nossas seguidas diretorias (exceções de lado) pensam (e pensaram) no
que o clube tem, passando o tempo falando sempre no que nos falta. Ninguém olha
para dentro de si mesmo, preferindo ficar de olho no galinheiro do vizinho. É
aquela estória da galinha do vizinho ser mais gordinha...
NO lugar de prestigiar a “prata da casa” (júnior campeão
estadual e nacional etecétera), o clube verde prefere trazer praticamente um
time quase todo de fora, a tal “legião estrangeira”. Enquanto isso, nossos
garotos, desprestigiados e “esmagados”, vão envelhecendo e viram “foguetes
molhados”. Hoje, no time titular, apenas o ala esquerdo Bryan tem sido escalado
de saída. No transcurso do jogo, o treinador costuma utilizar os atacantes Sávio
e Rubens. Assim, que estímulo eles poderiam ter de jogar?
EM tempo: Schopenhauer foi um filósofo que adorava (?) as
mulheres. É dele a lapidar frase “mulher é um animal de cabelos compridos e
inteligência curta”. Fico a pensar se o filósofo conhecesse algum dirigente
esportivo...
ATÉ a próxima.
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