segunda-feira, 22 de outubro de 2007

DE LETRA- Nº 59

DE LETRA Nº 59 (SEGUNDA-FEIRA, 22-10-07)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Meu final de semana foi salvo pela música (sábado) e pelo São Paulo (derrotou a Raposinha/infernal, ontem, no Morumbi, por um a zero), vez que o fraco, pobre e endividado Galinho/sem/esporas venceu o Vasco da Gama, também ontem (placar menor, no Mineirão), o também meu Santos foi derrotado pelo Figueirense (placar idêntico, em Florianópolis/SC) e o meu querido e glorioso América saiu em desvantagem na semifinal da Taça Minas Gerais, na “carioca” Juiz de Fora, perdendo, de virada, para o Galinho da interlândia (três a um), complicando sua situação na competição.
NÃO estive no estádio (meus corajosos irmão e sobrinhos José Marcos, José Neto e Felipe enfrentaram a estrada), não vi (que televisão passou o jogo?) e, como de costume, nem liguei o meu aparelho (de rádio, bem entendido). Vi apenas os quatro gols nos “piores momentos” da “telinha”. Que pavor! O meu Coelho deu dois gols de presente ao adversário, no pênalti “bobo” cometido pelo nosso afoito goleiro e na falha infantil do terceiro gol. Não se atrasa bola para o goleiro na direção de sua meta, mormente quando o distinto não sabe usar os pés. Afinal, nem todo goleiro chama-se Rogério Ceni. Agora, é correr atrás do lucro (tem gente que fala prejuízo). Caso contrário, no próximo ano o “bicho vai pegar”...
PARA dizer a verdade, entendo que a equipe do América não é lá uma “Brastemp”. É bem limitada. Tirando o volante Dudu e o ainda lépido atacante Euler (ao lado do atacante Daniel Morais o artilheiro do Mecão, com oito gols), os demais não passam de meros coadjuvantes. O setor defensivo, então, é de dar arrepios no torcedor. Para ilustrar minha modesta opinião, basta lembrar que o Coelho tem um zagueiro chamado Riso. Então, diria que é uma defesa de riso. Ora, o América tomou quatro gols do Ituiutaba, três do Tupi, dois do Democrata/SL, do Uberaba (duas vezes) e do Uberlândia. Conclusão (triste, por sinal): em seis jogos, sofreu 15 gols, quase dando uma média de três por partida. Que “dureza”, como diria o talentoso ex-companheiro Son Salvador! Uma “avenida bem iluminada”. Assim não dá. Isso, jogando contra modestas equipes da interlândia mineira. Acorda, Coelho! Caso contrário, apenas o Módulo II do Campeonato Mineiro no próximo ano, o que seria uma lástima para um clube quase centenário. Quem avisa...
O MELHOR do final de semana foi a extraordinária apresentação da quase filarmônica do Gutierrez, que contou com a ótima “canja” dos talentosos músicos da Banda Uns, Zeca Costa e Robertinho Nogueira, meu ex-companheiro no extinto “Diário da Tarde” (brilhante repórter policial e substituto eventual do Neuber Soares na enfadonha coluna cruzeirense do DT). Da nossa banda, brilharam o americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, Nardeli (do Hospital Luxemburgo), Átila e Farjalo. Teve, ainda, a “canja” dos músicos Catão, Camilo e Alex. Foi uma tarde de sábado inesquecível...
ATÉ a próxima.

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