segunda-feira, 15 de outubro de 2007

DE LETRA-Nº 57

DE LETRA Nº 57 (SEGUNDA-FEIRA, 15-10-07)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! “Yes, pronto e vamos andando”, como diria o sumido amigo galista Heleninho Leitão! A primeira missão do meu querido e glorioso América está cumprida, com a liderança da fase classificatória da Taça Minas Gerais. Agora, é “encarar” o Tupi (na carioca Juiz de Fora e no nosso belo e confortável Independência) e chegar à grande final da competição (Ituiutaba ou Uberaba podem esperar). E, se tudo der certo, o Coelho estará na Série C do Campeonato Brasileiro no próximo ano, no início da caminhada para o difícil retorno ao Brasileirão. Antes, tem a volta ao Campeonato Mineiro, com a conquista do Módulo II. A que ponto chegou o meu América...
FOI uma linda manhã, a de ontem, no Gigante do Horto, com uma estrondosa goleada no Uberlândia (seis a dois), com mais uma bela atuação do ainda lépido atacante Euler, que, mesmo próximo dos 40 anos de idade, está correndo mais do que um garoto de 18. Se ele tivesse 25 anos, iria dar o que falar. Seleção Brasileira, etecétera e tal. Mas, se tivesse tal idade, claro que não estaria mais no meu América, como, aliás, aconteceu no início da última década, quando foi brilhar no São Paulo do saudoso treinador Telê Santana, meu amigo particular. O volante Dudu também jogou muito. Pena ser ele um tanto ou quanto violento, o que faz com que receba cartão amarelo em quase todos os jogos. Quando não é “premiado” com o “vermelhinho”...
LINDA e comovente foi, também, a justa homenagem prestada, no intervalo do jogo, ao torcedor símbolo Milton “Tremendão” (um dos) e ao Juca Show, um dos três maiores jogadores da história do América que vi, desde 1955, quando passei a torcer para o clube (os outros dois foram Zuca e Jair Bala). Fiquei emocionado, ao lado de outros ídolos de sempre, como Ari, Toledo, Zé Horta, Amarelinho e Dirceu Pantera (meu ídolo de infância, desde que jogava, ao lado do goleiro Genivaldo e do atacante Elmo, pelo Ribeiro Junqueira, da acolhedora Leopoldina, no início da década de 50), que também merecem homenagem semelhante.
VALE a pena deixar registrada a boa campanha do América na fase classificatória da Taça Minas Gerais. Em dez jogos, seis vitórias, dois empates e duas derrotas, marcando 25 gols (média de 2,5 por partida) e sofrendo 14 (1,4), com saldo de 11. Com oito gols, o intrépido atacante Daniel Morais foi o artilheiro, seguido de Euler (sete), Luciano, Dudu (três, cada), Everton, Clodoaldo, Fabrício e Geovane (um, cada).
SEM a quase filarmônica do meu Gutierrez (os músicos sumiram no feriadão, deixando na mão o grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito), o final de semana teve, ainda, o “sufoco” do pobre fraco e endividado Galinho/sem/esporas (suou para vencer o já eliminado América dos pobres, em Natal/RN, pelo placar menor, com gol de pênalti no final do jogo) e o novo vexame da Raposinha/saltitante (após fazer dois a zero, cedeu o empate ao Náutico/PE, no Mineirão).
ATÉ a próxima.

Um comentário:

Unknown disse...

Caro Miguel,

Também cheguei aqui através do comentário na coluna do Chico Maia. Sempre gostei de ler suas colunas, mas havia ficado meio que órfào quando elas desapareceram do superesportes.com. Na verdade sou atleticano, mas sempre me divirto com as suas colunas, mesmo com a gozações sobre o Galo. Tbm morei no Gutierrez e meu avô foi cronista também, o pimenta Malagueta, Fortunato Pinto. E ainda estudei inglês com seu irmão, no escritório da Rua Araguari. Hoje estou morando no Canadá, onde faço doutorado. Um grande abraço e continue com o humor de sempre!
Abraços,

Lúcio Mesquita