quinta-feira, 25 de outubro de 2007

DE LETRA- Nº 60

DE LETRA Nº 60 (SEXTA-FEIRA, 26-10-07)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Pelo menos, a nossa quase filarmônica do Gutierrez poderá dar suas costumeiras belas apresentações (virou tradição nas tardes de sábado) até por volta das 18 horas de amanhã, pouco antes dos enfadonhos joguinhos da “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo. A Raposinha/saltitante, que sonhava (sonhar não custa nadinha e nem paga imposto) alcançar o São Paulo na busca do título do Campeonato Brasileiro (tirar 14 pontos de diferença em apenas seis jogos deve ser “mole”), agora está disputando vaga na Libertadores com o também meu Santos, Palmeiras, Grêmio e, até, quem diria, com o Flamengo. Recebe, no Mineirão, o Galinho dos ricos (o paranaense, bem entendido). Já o fraco, pobre e endividado Galinho/sem/esporas, enfrenta o também meu Fluminense, no Rio de Janeiro, tentando uma vaguinha na Copa Sul-Americana. Mais alegrias (para o torcedor americano, é claro). E o meu querido e glorioso América, tem jogo de vida e de morte na tarde de domingo, em seu belo e confortável Independência, com a obrigação de vencer o Tupi por dois gols de diferença. Vamos lá, Coelho!
O AMIGO galista Kadin Faria, o “mago do violão”, mandou mensagem para meu modesto Blog internacional, dizendo ter gostado da derradeira apresentação de nossa quase filarmônica, que ele chama de “Filarmônica Barafunda Musical”. Gostou do “couver” do Caetano Veloso (meu ex-companheiro no extinto “Diário da Tarde” Robertinho Nogueira), que “não canta como o original”, mas os “trejeitos parece vê-lo-so”. Para o Kadin, o violonista Zeca Costa, parceiro do Robertinho na “Banda Uns”, é um “profissional no assunto”. Entretanto, entende que a “Barafunda” foi “fundo nos tímpanos, com seus 200 decibéis”. Para o amigo, como tudo na vida fica bom na dose certa, a altura da música “pode fazer com que o bálsamo para o espírito se transforme em veneno”. Caso contrário, o novo nome da banda será “Gritos e porradas”. E explicou que o grande músico, em primeiro lugar, é aquele que “sabe ouvir música” e “surdez musical não tem cura”.
PARA o Kadin Faria, se a apresentação da filarmônica do último sábado fosse em outro bar, daria um “bode danado”. Mas, “tirando os gritos e porradas, a música foi de altíssimo nível”. A sua moral da história: “não é aumentando o nível do som que se consegue uma música de altíssimo nível”. Falou e disse quem conhece tudo de música...
RECADO dado. Agora, resta ao líder da banda, meu grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito (o da timba afinada e barulhenta), dosar o entusiasmo dos companheiros Átila, Farjalo, Nardeli, Traul, Roberval Rocha e outros. Gente, sem gritos e porradas...
PS – Para cumprimentar o cronista americano do jornal “Super Notícia”, “Américo Coelho” (Mário Filho), pela milésima coluna.
ATÉ a próxima.

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